Bradesco lucra R$ 3,064 bi no trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Por conta da redução da inadimplência e dos juros menores, o banco Bradesco encerrou o terceiro trimestre do ano com um lucro líquido de R$ 3,064 bilhões no terceiro trimestre, 7,1% superior ao registrado no mesmo período de 2012.
 
Para os analistas da Ativa Corretora, o resultado apurado pelo Bradesco foi “marginalmente” positivo. “Apesar do lucro ter ficado em linha com as estimativas, o Bradesco segue melhorando a qualidade de crédito, com destaque para a queda do índice de PF, e expansão da carteira de crédito em linha com a base do guidance (11% a 15%)”.

Segundo os dados divulgados, a base recorrente do banco (valor que exclui ganhos e perdas extraordinárias) mostra que a lucratividade atingiu R$ 3,082 bilhões entre julho e setembro deste ano. Depois de reduzir as previsões para avanço do crédito no resultado do segundo trimestre (de 13% a 17% para algo entre  11% a 15%), o banco revisou sua expectativa para a margem financeira de juros, que passou de 4% a 8% para 1% a 3% neste ano.

 
A inadimplência superior a 90 dias caiu de 3,7% em junho para 3,6% em setembro, atingindo seu menor nível desde março de 2011. Em doze meses, a redução foi de 0,5 ponto percentual. Essa redulão também afetou as depesas 
 
A redução da inadimplência também afetou as despesas de provisões para calotes, que caíram 12,8% na comparação com o terceiro trimestre de 2012, totalizando R$ 2,881 bilhões entre julho e setembro deste ano. Foi o quinto trimestre consecutivo de queda nas despesas de provisões para calotes do Bradesco.
 
Já o O Retorno Anualizado sobre Patrimônio Líquido (ROE) recuou de 19,9% no terceiro trimestre de 2012 para 18,4% no mesmo período deste ano. No segundo trimestre, o ROE havia sido de 18,8%.
 
No crédito, o banco teve expansão de 11% em relação ao terceiro trimestre de 2012, totalizando R$ 412,56 bilhões. O melhor desempenho veio dos empréstimos às pessoas jurídicas (empresas), cuja expansão foi de 11% em relação ao terceiro trimestre de 2012, totalizando R$ 285,49 bilhões. O segmento de pessoas físicas avançou 10,9%, para R$ 127,07 bilhões.
 
As receitas de prestação de serviços avançaram 12,1% no terceiro trimestre sobre um ano antes, para cerca de R$ 4,98 bilhões.
 
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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