IGP-M sobe 0,65% na segunda prévia de setembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) atingiu 0,65% durante o segundo decêndio de setembro, ficando acima dos 0,17% contabilizados no mesmo período de agosto, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). 
 
Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou de 0,01% no segundo decêndio de agosto para 0,89% no segundo decêndio de setembro. A taxa de variação dos Bens Finais passou de -0,95% para 0,28%, influenciado pelo subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -8,16% para -1,04%.
 
A variação do grupo Bens Intermediários passou de 0,80%, em agosto, para 1,04% em setembro. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,85% para 1,33%.
 
No caso das matérias-primas brutas, a variação subiu de 0,22% em agosto para 1,47% em setembro. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram bovinos (de -2,76% para -0,06%), minério de ferro (de -3,63% para -0,18%) e cana-de-açúcar (de -1,29% para 0,14%). Em sentido oposto, destacam-se soja em grão (de 5,53% para 4,20%), algodão em caroço (de 0,48% para -2,80%) e aves (de 2,53% para 1,55%).
 
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou de 0,27% em agosto para 0,23%, no segundo decêndio de setembro, ante
0,27%, no mesmo período do mês anterior. Três das oito classes de despesa que formam o índice reduziram suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação, que passou de 0,19% para 0,01%, com destaque para o item hortaliças e legumes cuja taxa passou de -5,65% para -9,26%.
 
Outros grupos que perderam força no período foram Educação, Leitura e Recreação (de 0,43% para -0,09%) e Habitação (de 0,47% para 0,39%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens passagem aérea (de 6,36% para -4,22%) e tarifa de eletricidade residencial (de 1,10% para 0,16%), respectivamente.
 
Em contrapartida, os grupos que ampliaram suas taxas de variação foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,46% para 0,61%), Transportes (de 0,16% para 0,27%), Vestuário (de -0,27% para 0,06%), Despesas Diversas (de 0,01% para 0,21%) e Comunicação (de 0,12% para 0,31%). Nestas classes de despesa, vale mencionar os itens artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,60% para 0,89%), serviço de reparo em automóvel (de 0,26% para 1,30%), roupas (de -0,30% para 0,11%), alimentos para animais domésticos (de -1,06% para 1,30%) e mensalidade para TV por assinatura (de 0,98% para 1,79%), respectivamente.
 
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou variação de 0,11%. No mês anterior, a taxa foi de 0,87%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços atingiu 0,24%. No mês anterior, a taxa foi de 0,27%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou taxa de variação. No mês anterior, este índice variou 1,40%.
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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