Como tratar de forma derrotista os números do Pronatec

A INDECÊNCIA DA DESFAÇATEZ DA CRÍTICA DA FOLHA

Parece que a Folha conta com a ignorância do povo para fazer comparações do Pronatec com o ensino médio, afirmando:

“O MEC diz que a taxa de abandono dos cursos do programa é de 13%”. E ainda assevera:” taxa de reprovação é de 7,5% para formação inicial e continuada e de 2,8% para técnicos”.

Daí culmina com a pérola:”no ensino médio, por exemplo, a média de reprovação é de 12,2%, e a de abandono, de 9,1%”

Quem conhece mais profundamente o ensino médio, principalmente praticado aqui no estado de São Paulo, o que deveria ser o mais adiantado do País, líder de contribuição do PIB brasileiro,  temos uma educação muito ruim praticada pelo governo tucano. O fracasso é visível, quando vemos que muitos alunos de 7ª, 8ª e até 9ª séries do fundamental ainda não são alfabetizados. Alguns, vi um caderno deles outro dia, faz garranchos, próprios de crianças de 5 anos de idade. Ao terminar o fundamental serão analfabetos diplomados. É evidente que essa assertiva não é abrangente, mas, com certeza, há milhares e milhares de crianças e adolescentes que estão em situação de péssima educação.

Ora, neste caso, a Folha não toca. Não diz nada.

E por que o índice de abandono é menor? Porque inventaram uma aprovação automática, uma forma tucana de entender a progressão continuada, esta que, no exterior, tem feito muito sucesso. Não vou entrar em detalhes, o fato é que,  com a desculpa de não excluir alunos de escolas, acabam fazendo todos serem aprovados “na marra”. O resultado é que os, alunos não se interessam em aprender e chegam até a desafiar os professores, quando estes, para manter a disciplina – que quase nunca existe – falam em reprovação. Os alunos dão risadas e caçoam, pois sabem que irão ser aprovados, chova ou faça sol.

Resultado é uma educação fracassada, com muito maior exclusão, pois, como acima comentei, a escola média aqui em S.Paulo está produzindo, ao final do ensino básico, milhares de analfabetos e, ainda, outros milhares de analfabetos funcionais. Não há nenhuma espectativa de melhoria deles em prosseguir nas universidades. É evidente que isto acontece nas escolas públicas, embora haja exceções louváveis, mas é a regra. O grande celeiro, hoje, está na educação particular, onde os pais pagam para que recebam um ensino mais decente. E há, aí, a reprovação. E ela custa caro. Daí os alunos se empenharem mais, os pais cobrarem mais. 

A Pronatec é outro panaroma. São milhares de jovens que se preparam para a vida profissional. Vão à escola para buscarem conhecimento. Nele, na Pronatec, há muita contribuição do sistema S, de forma que o ensino é muito mais eficaz e está trazendo grandes melhorias para a qualidade de profissionais em todos os ramos ligados a indústrias, ao comércio, ao turismo, à segurança, ao ramo de alimentação,.

Os alunos do Pronatec, e a folha não informa, saem do curso praticamente com emprego garantido, pois estão preparados para exercerem melhor a profissão do aqueles que não possuem conhecimentos técnicos, essenciais para o melhor desempenho de suas funções. Serão, no futuro, profissionais mais preparados, muito mais do que hoje temos. O Pronatec foi criado recentemente, em 2011, e será, com certeza, fundamental para o enfrentamento do crescimento do País.

O sucesso do Pronatec está, no apoio dos empresários do sistema S, que criaram, na necessidade, vários cursos profissionalizantes e agora estão sendo apoiados pelo governo federal com este maravilhoso programa.

A Folha querer se desfazer da Pronatec é tentar indecentemente desfazer do sucesso deste programa governamental, que, insista-se, nasceu no sistema S e é uma das melhores coisas que aconteceram na educação em nosso País.