Não foi um debate, mas uma briga de rua no gueto mais pobre da cidade. Os contendores não usaram argumentos e sim golpes baixos e armas improvisadas como aquelas que são manufaturas nos presídios dos Estados Unidos. O colapso de uma civilização, transmitido pela televisão para bilhões de pessoas em todo o planeta.
Realmente importa quem será o César a peidar no Salão Oval? O império norte-americano continuará a criar inimigos para poder disparar mísseis Hellfire em qualquer lugar do planeta rico em matéria-prima e indefeso.
Mas agora há uma diferença: o debate destruiu a aura civilizada do imperador. O próximo presidente dos EUA será visto apenas um ladrão bárbaro, violento e sanguinário, com um sorriso de prisioneiro no rosto e vários “shanks” nos bolsos.
De maneira geral podemos dizer que o debate presidencial norte-americano seguiu o roteiro da primeira luta do filme Spiderman.
Cheio de testosterona, Trump se posicionou no centro do ringue e distribuiu porradas sem parar. Biden tentou se esquivar, mas a verdade é que ele não conseguiu alterar as regras da rinha escolhidas pelo opositor.
Trump venceu Biden, mas quem ficou seriamente machucada foi a imagem dos EUA. Nos próximos dias os encontros causais ou programados entre os apoiadores dos dois candidatos ficarão mais intensos e violentos. Os tubarões já estão sentindo o cheio de sangue gringo na água.
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