Alvo da Lava Jato, OAS divulga plano de reestruturação a tribunal paulista

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Construtora OAS divulga plano de reestruturação antes do prazo

Da Reuters

O conglomerado de construção e engenharia OAS divulgou na noite de sexta-feira seu plano de reestruturação para um tribunal de São Paulo, o mais novo passo para evitar a falência em meio ao escândalo de corrupção na Petrobras.

O plano, que ainda precisa de aprovação do tribunal, estabeleceu dois cenários para a reestruturação de cerca de 8 bilhões de reais em dívidas, ambos contando com a venda de ativos e um empréstimo extraconcursal. A OAS tinha até 22 de junho para apresentar o plano.

Em comunicado, a OAS também disse que buscará um acordo com alguns detentores de notas sênior com vencimento em 2019 e 2021, e bônus perpétuos, em um total de 1,77 bilhão de dólares em principal. A OAS assinou acordos de confidencialidade com os detentores de bônus para facilitar as discussões.

A empresa também busca um empréstimo extraconcursal para continuar operando em meio ao plano de recuperação judicial, disse a companhia em comunicado.

Depois de a OAS se reunir com credores, o juiz responsável pelo processo de recuperação deve liberar o empréstimo de 800 milhões de reais em 26 de junho, de acordo com uma fonte com conhecimento do tema.

A OAS entrou em recuperação judicial em março após os financiamentos terem secado, interrompendo o acesso aos mercados de capitais depois de procuradores acusarem a companhia de participar do esquema de corrupção na Petrobras. A OAS negou as acusações.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

1 Comentário

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  1. Notas e bonus

     Estas notas e bonus foram lançadas na NYSE, portanto papéis de risco, submetidos, caso os detentores queiram, o que seria burrice e prática não usual de mercado, serem passiveis de judicialização na corte federal de Nova York , não tendo nada a ver com a recuperação judicial da OAS no Brasil, tratando-se apenas de um custo de balanço – obrigações futuras no exterior.

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