Fotos históricas: a rendição do Japão na Segunda Guerra

Por Motta Araujo

FOTOS HISTÓRICAS – Rendição do Império do Japão – Baía de Tóquio, 9 horas da manhã do dia 2 de setembro de 1945, assinam pelos EUA General Douglas MacArhtur e Almirante Chester Nimitz, depois a  assinaturas do Reino Unido, Austrália, China e União Soviética, seguem-se assinaturas de representantes do Império do Japão, os instrumentos são lacrados com selo de ouro e encontram-se nos Arquivos Nacionais em Washington.

 

Redação

48 Comentários

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  1. o silêncio profundo.

    Não conheço a história do Japão e de seu povo, o que sei vem da TV e de filmes, muitas das veses, produzidas por americanos; parece que o silêncio é a arma maior desse povo, acorda em silêncio, trabalha em silêncio, come em silêncio, seu lazer é em silêncio, sofre em silêncio, e morre todos os dias em silêncio.

  2. Reforma agrária no Japão. Douglas MacArthur era um “subversivo”?

    Trecho do discurso do Presidente João Goulart, em 13 de março de 1964, no Comício da Central do Brasil:

     

    “(…) No Japão de pós-guerra, há quase 20 anos, ainda ocupado pelas forças aliadas vitoriosas, sob o patrocínio do comando vencedor, foram distribuídos dois milhões e meio de hectares das melhores terras do país, com indenizações pagas em bônus com 24 anos de prazo, juros de 3,65% ao ano. E quem é que se lembrou de chamar o General MacArthur de subversivo ou extremista?

    Na Itália, ocidental e democrática, foram distribuídos um milhão de hectares, em números redondos, na primeira fase de uma reforma agrária cristã e pacífica iniciada há quinze anos, 150 mil famílias foram beneficiadas.

    No México, durante os anos de 1932 a 1945, foram distribuídos trinta milhões de hectares, com pagamento das indenizações em títulos da dívida pública, 20 anos de prazo, juros de 5% ao ano, e desapropriação dos latifúndios com base no valor fiscal.

    Na índia foram promulgadas leis que determinam a abolição da grande propriedade mal aproveitada, transferindo as terras para os camponeses. 

    Essas leis abrangem cerca de 68 milhões de hectares, ou seja, a metade da área cultivada da Índia. Todas as nações do mundo, independentemente de seus regimes políticos, lutam contra a praga do latifúndio improdutivo. 

    Nações capitalistas, nações socialistas, nações do Ocidente, ou do Oriente, chegaram à conclusão de que não é possível progredir e conviver com o latifúndio.

    A reforma agrária não é capricho de um governo ou programa de um partido. É produto da inadiável necessidade de todos os povos do mundo. Aqui no Brasil, constitui a legenda mais viva da reinvindicação do nosso povo, sobretudo daqueles que lutaram no campo.

    A reforma agrária é também uma imposição progressista do mercado interno, que necessita aumentar a sua produção para sobreviver.

    Os tecidos e os sapatos sobram nas prateleiras das lojas e as nossas fábricas estão produzindo muito abaixo de sua capacidade. Ao mesmo tempo em que isso acontece, as nossas populações mais pobres vestem farrapos e andam descalças, porque não tem dinheiro para comprar.

    Assim, a reforma agrária é indispensável não só para aumentar o nível de vida do homem do campo, mas também para dar mais trabalho às industrias e melhor remuneração ao trabalhador urbano.

    Interessa, por isso, também a todos os industriais e aos comerciantes. A reforma agrária é necessária, enfim, à nossa vida social e econômica, para que o país possa progredir, em sua indústria e no bem-estar do seu povo.

    Como garantir o direito de propriedade autêntico, quando dos quinze milhões de brasileiros que trabalham a terra, no Brasil, apenas dois milhões e meio são proprietários?

    O que estamos pretendendo fazer no Brasil, pelo caminho da reforma agrária, não é diferente, pois, do que se fez em todos os países desenvolvidos do mundo. É uma etapa de progresso que precisamos conquistar e que haveremos de conquistar.

    Esta manifestação deslumbrante que presenciamos é um testemunho vivo de que a reforma agrária será conquistada para o povo brasileiro. O próprio custo daprodução, trabalhadores, o próprio custo dos gêneros alimentícios está diretamente subordinado às relações entre o homem e a terra. Num país em que se paga aluguéis da terra que sobem a mais de 50 por cento da produção obtida daquela terra, não pode haver gêneros baratos, não pode haver tranquilidade social. No meu Estado, por exemplo, o Estado do deputado Leonel Brizola, 65% da produção de arroz é obtida em terras alugadas e o arrendamento ascende a mais de 55% do valor da produção. O que ocorre no Rio Grande é que um arrendatário de terras para plantio de arroz paga, em cada ano, o valor total da terra que ele trabahou para o proprietário. Esse inquilinato rural desumano é medieval é o grande responsável pela produção insuficiente e cara que torna insuportável o custo de vida para as classes populares em nosso país.

    A reforma agrária só prejudica a uma minoria de insensíveis, que deseja manter o povo escravo e a Nação submetida a um miseravel padrão de vida. (…)”

    http://www.institutojoaogoulart.org.br/conteudo.php?id=31

    1.   Muito bem lembrado, Diogo.

        Muito bem lembrado, Diogo. A força do conservadorismo é tamanha em nosso país medieval que até hoje estamos por fazer uma reforma que é exigida ao menos desde os tempos da queda da Bastilha.

        Quanto a MacArthur, era mesmo uma espécie de general “comunizante” se comparado a um Patton – ambos generais muito competentes e admirados pelos subordinados, mas enquanto o primeiro sabia que fortalecer o povo era quebrar a espinha não só do militarismo mas do conservadorismo da sociedade japonesa, o segundo era um mal-disfarçado admirador da Alemanha nazista. Isso fica claro mesmo no hagiográfico filme “Patton: rebelde ou herói?”. 

      1. Mac Arthur e Patton são dois

        Mac Arthur e Patton são dois generais completamente diferentes em suas biografias e na amplitude de seus papeis historicos. MacArthur era alem de militar um estadista que governou o Japão, escreveu sua nova Constituição e foi pre-candidato à Presidencia. Bateu de frente com o Presidente Truman e foi demitido. Patton era apenas um general de comate, não tinha papel politico.

        1. Concordo, Motta Araújo. Não

          Concordo, Motta Araújo. Não escrevi nada que arroste essas diferenças. Em termos militares, por exemplo, MacArthur era um estrategista enquanto Patton era mais um tático. O que reafirmo é o anti-comunismo, o conservadorismo, a arrogância, a grandiloquência de ambos(Patton se achava a reencarnação de um general de Napoleão); McArthur por sua vez era um narcisista performático(o uso do cachimbo fazia parte dessa encenação). 

          O que discordo é quanto o general MacArthur ter sido um estadista. Primeiro ele não foi chefe de Estado. Governou, sim, o Japão com mão de ferro  fazendo uso de todas as ferramentas que esse Poder lhe concedia para mudar a face do Japão. Mudança essa que significava alinhá-lo de maneira irrestrita, como sói acontecer, a geopolítica americana para o mundo do pós-guerra. Nessa missão foi admirável. Tanto é que esse país passou a ser chamado do “porta-aviões insubmersível dos EUA”.

          O que sabe é que suas tentativas de entrar na política foram frustadas em função da sua inabilidade nessa área. Já esse “bater de frente com Truman” derivou exatamente dessa carência ao tentar pressionar Truman para fazer uso de armas atômicas na guerra da Coréia, bem como a invasão da China. 

          Convenhamos, um “estadista” desse estava mais para Hitler do que para Churchill. 

          1. Meu caro Costa, quando digo

            Meu caro Costa, quando digo estadista é por causa da sua inisitencia em manter Hirohito no trono, em Washington todos eram pela punição do Imperador, no minimo a extinção da Monarquia, foi ele quem fez ver que toda a estrutura social e politica do Japão dependia da manutenção do Imperador como simbolod do Estado, sem ele, dizia MacArthur, a sociedade japonesa se desintegraria e o Japão seria presa facil do comunismo. Ele SOZINHO lutou por essa linha contra o “establishment” militar e politico de Washington e ele estava certo, porisso digo que ele teve visão de estadista.

            No caso da Guerra da Coreia, errou mas todo estadista tambem erra, acerta algumas vezes e erra em outras, a qustão de sua candidatura fracassada deveu-se a natureza do processo de seleção dentro dos Partidos, muitos querem ser candidatos e só um consegue em cada partido, o melhor pode não ser o escolhido, a luta é , como aqui, um jogo interno.

          2. Realmente tu tens razão

            Realmente tu tens razão quanto a essa sensibilidade dele de buscar entender a alma japonesa. Na estrutura material e espiritual do Japão na época o Imperador detinha uma posição privilegiada e sem a manutenção da mesma a ocupação e transformação do país teria se tornado muito difícil.Nesse sentido, ele foi, sim, uma peça fundamental.

      2.  O general Patton era de

         O general Patton era de origerm aristocrática e casado com um mulher riquíssima. Tinha, sim, um caráter irascível, era destemperado e até mesmo indisciplinado. Protagonizou episódios deploráveis, a exemplo de desviar um batalhão(ou regimento, não lembro agora) integrante do seu III Exército só para capturar um campo de prisioneiros no qual seu filho(oficial) estava internado. Mas o mais famoso foi o episódio da bofetada quando  agrediu num hospital de campanha um soldado internado por grave traumas psicológicos em decorrência das batalhas,  taxando-o de covarde. Por ordem do general Eisenhower  teve que reunir a tropa e pedir desculpas em público. Não obstante, foi considerado um dos melhores cabos de guerra da campanha da Europa. Para muitos até o mais brilhante dentre todos os que comandaram exécitos na II Guerra. 

        Como qualquer outro hagiográfico, o dele poder ser discutido. Jamais, penso eu, ele admiraria uma ideologia como o nazismo. Creio que houve uma confusão entre seu não negado anti-comunismo viceral e uma suposta admiração para com a Alemanha Nazista. 

        O que se sabe é que derrotada esta quem se alçaria como protagonista numa Europa em escombros seria a URSS comunista. Eis porque a antes dita desnazificação se transformou numa contrafação já por conta da nova geopolítica que emergia. Patton, nesse sentido, não era uma voz isolada. 

        Deste modo, se há termos para comparações entre ele e o general Douglas McArthur era exatamente pelo conservadorismo político, a ideologia liberal e, dado o contexto, a total aversão ao comunismo. As reformas do comandante das forças terrestres americanas no Pacífico e depois plenipotenciário(em tom pejorativo dizia-se “vice-rei”) no Japão ocupado foram pensadas e implementadas menos por sentimentos “socialistas” e mais para modernizar a face de uma Japão em certos aspectos avançado, mas em outros ainda medieval.

          1. Meu barato:

            Os anticomunistas (anticomunistas, eu disse) quetais, que comentam por aqui, são a maioria neste blog… nestes quetais se incluem os trolls com 1 ou 2 neuronios e no fim do alfabeto, que nem sabem o que significa nazi-facismo.

      3. eu assisti ao filme e não

        eu assisti ao filme e não percebi onde Patton se mostra um simpatizante do nazismo, vc poderia esclarecer esse usa opinião?

         

         

      4. eu assisti ao filme e não

        eu assisti ao filme e não percebi onde Patton se mostra um simpatizante do nazismo, vc poderia esclarecer esse usa opinião?

         

         

    2. A questão Diogo e que a

      A questão Diogo e que a esquerda não quer a reforma agrária quer a estatização do campo.

      Faz parte do “plano” esquerdista substituir gradualmente a propriedade privada por propriedade estatal.

      Pode se ver claramente isso no nosso país , cada dia  fica mais dificil ter uma atividade produtiva, só grandes empresas conseguem obter uma boa lucratividade e ainda mediante subsidio  estatal, pequenas e médias trabalham por teimosia ou por falta de opção.

      Não deu certo pelas armas vai pela politica.

       

      1. Perigosos esquerdistas:

        “… é hora de varrer o pessimismo, diz diretor da Marcopolo.

         

        “Com o fato de o Brasil crescer muito pouco e a inflação ainda permanecer em alta, há uma chuva volumosa de críticas dos empresários à política econômica do governo federal. Nesta terça-feira, ao ler na coluna as ácidas observações de Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, contra o governo, José Antônio Martins, diretor da Marcopolo, pediu para respondê-las em encontro do Conselhão do governo gaúcho.

        – Não gostei da colocação do Franco no Fórum da Liberdade. Se o negócio fosse tão ruim, ele não teria a empresa boa que tem. O país não está na situação ideal, mas o governo segue a política de investimento, inclusive mudou a estratégia de privilegiar o consumo.

        Martins foi além. Está convicto de que as privatizações andaram, mas a infraestrutura não se faz em um dia ou um ano. Para ele, é hora de varrer o pessimismo: a produção industrial e a arrecadação cresceram e a taxa de desemprego é muito baixa. Isso sem falar que o crédito subiu 14,7%, o que exige “muita confiança” para liberar esse volume de recursos.”

        Chupa (no bom sentido, claro) que é tua Lib!

    3. Absolutamente nada a ver

      Absolutamente nada a ver reforma agraria no Japão com nossa realidade, o Japão tinha e tem pouqissimas terras agriculturaveis, alem disso o agricultor lá é JAPONES, não é preguiçoso e nem malando. Aqui, ninguem quer terra para começar do zero, querem fazendas prontas com churraqueira e piscina, terra arada e plantada, a maior porte dos “ditos” assentamentos são fracassos absolutos, é o zé do boteco que quer um lotinho para depois trocar com uma moto.

      O principal é que a reforma agraria no Japão NÃO FOI UMA OPERAÇÃO IDEOLOGICA como é aqui, onde a meta OFICIAL do MST é a implantação do socialismo, Mac Arthur era ultra conservador, aristocrata, o pai dele era Governador das Filipinas, sua reforma agraria tinha como objetivo quebrar a casta samurai que era a base do Exercito japonês, nada tinha a ver com esquerdismo.

      1. Estereotipo do Mario, do Monteiro…

        “o agricultor lá é JAPONES, não é preguiçoso e nem malando”…

        (o autoracismo impercebido do AA).

        Ia comentar sobre produtividade familiar, etc, mas nem dá, né?

        Disgusting!

         

      2. Tem comentários…

        … que deveriam vir acompanhados com um saco de vômito… tipo este do AA – que se pensa ser o Taylerand do Tiete:

        “…  alem disso o agricultor lá é JAPONES, não é preguiçoso e nem malando. Aqui…”

  3.   2 de setembro de 1945…

      2 de setembro de 1945… exatos seis anos e 1 dia após a invasão nazista à Polônia (01.09.1939) – e não sei a que horas foi assinada a rendição, mas se em Tóquio era dia, talvez na fronteira germano-polonesa ainda fosse dia 1. Exatos 6 anos de uma guerra tão horrenda que ainda falaremos nela daqui séculos e séculos.

  4. Até hoje há muita

    Até hoje há muita controversia a respeito  do imperador do Japão. Varias correntes dos aliados queriam enquadra-lo como criminoso de guerra. Motivos não faltavam.

  5. Bertrand Russel, décadas

    Bertrand Russel, décadas antes, já antevia o que aconteceu com Japão e Estados Unidos. O primeiro, retirado a força de décadas de isolacionismo, chegou a conclusão que deveria desenvolver-se militarmente e industrialmente para não ser achacado pelas potências pan-europeias.

    O problema é que o país não tinha recursos naturais o suficiente para tanto, e precisava da China para tornar este intento viável. Isto empurraria, segundo Russel, o país em um conflito com os Estados Unidos, que tentaria barrar o expansionismo nipônico.

    Como o intelectual britânico já sabia que os japoneses levariam a pior numa guerra (como de fato ocorreu), vaticinou que a única saída para o país seria o socialismo. Optaram por uma guerra contra os norte-americanos, e o resto é história.

    O irônico é que, após a guerra, os japoneses conseguiram sua industrialização graças aos estadunidenses, que garantiram ao país mercado e recursos naturais (e financeiros), desde que o Japão se tornasse um satélite, desmilitarizando-se e permitindo a instalação de bases militares em seu território. Tanto que hoje ele é um gigante econômico, mas com muito menos voz na geopolítica mundial do que no começo do século XX.

    Claro, o objetivo era tanto frear o militarismo japonês quanto estabelecer um contraponto a China e União Soviética no extremo-oriente, o que de fato conseguiram, com razoável sucesso.

    No filme “Madadayo”, do Kurosawa, o protagonista do filme, Professor de língua alemã muito querido pelos seus alunos, faz uma cantiga com eles sobre a incoerência das elite japonesa, que primeiro colocou o país sob o fascismo e sob uma guerra sangrenta, que vitimou centenas de milhares de pessoas, e depois se prostituiu para os estadunidenses em troca de manutenção de privilégios.

    1. Russell foi um lógico bem

      Russell foi um lógico bem promissor no início do Século XX. Principia e tudo mais…difícil… Como historiador, sociólogo, analista político, bem, na minha humilde opinião deveria ter tentado mais na lógica… mas parece que abandonou tudo. Acho que Wittgenstein o tirou do sério: enxuto, preciso, influente. E Russell? Para tecer considerações rasas sobre o mundo, sobre o japão, sobre o casamento, sobre sua performance na espanha…Não é o caso do jogador que vira comentarista. Mas do Físico que fala sobre o Estado opressor. Claro, todo mundo tem o direito…

  6. Kennedy com sua

    Kennedy com sua  ancestralidade mafiosa os meios justificavam os fins.Essa  era  a  exigência dos trustes que patrocinaram sua  ascensão   aliados  ao oligopólio financeiro nacional com o propósito de manter a dependência politico econômica do país aos EUA.

    MCArthur,distribuiu terras mas  preservou o latifúndio urbano  do imperador já destituído de poder  divino.

    Agora, Deus não  conchava com os japoneses,Sua preferência voltava-se  aos vencedores.

    O que parece  ser uma tendência divina…

     

    1. Rapaz, eu procurei o Kennedy

      Rapaz, eu procurei o Kennedy na foto e não encontrei…. Talvez porque ele fosse um tenente de lancha na época…

    1. Que Imperador? Imagine se o

      Que Imperador? Imagine se o Imperador do Japão iria estar presente numa cerimonia desse tipo.. Os civis eram diplomatas

      com a procuração do Governo para assinar o Instrumento de rendição.

      1. É’ ele sim!

        Motta, o personagem adiantado é realmente o Imperador.

        A cerimônia no navio era para humilhar o Imperador.

        MacArthur não se conformava ter fugido das Filipinas. “Eu voltarei”, clamou ele para os abandonados.

        Seis anos depois,  senhor da guerra da Coreia, pediu 11 bombas atômicas para o Trumann, com o objetivo de destruir a China que fornecia armas e rota de fuga para a Coreia do Norte. 

        1. Conejo 10,Numa boa: estais

          Conejo 10,

          Numa boa: estais brincando, né? Só pode. A figura a que aludes era o ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Mamoru Shigemitsu, chefe da delegação.

        2. Jamais um Chefe de Estado de

          Jamais um Chefe de Estado de qualquer Pais em qualquer guerra pessoalmente assina uma rendição. São representantes

          diplomaticos ou militares sempre. Imagine se o Imperador divido do Japão iria se prestar a isso, preferiria o hara-kiri.

          Os americanos NÃO humilharam o Japão, muito ao contrario, MANTIVERAM o Imperador, o mesmo que tinha iniciado a agressão contra os EUA, o comportamento dos EUA na ocupação do Japão foi exemplar, reconstruiram rapidamente a infra estrutura e a economia e deram uma nova e eficiente Constituição, que é a mesma em vigor hoje.

  7. Daquele dia até hoje, o mundo

    Daquele dia até hoje, o mundo só teve SEIS dias de paz absoluta. Isso é, nenhum conflito, nenhuma guerra. Apenas seis dias durante quase 69 anos.

  8. O que chama a atenção, além

    O que chama a atenção, além dos hoje anacrônicos flaques e cartolas, são as expressões de desânimo e tristeza estampadas nos rostos dos militares japoneses. Um deles, propositalmente, aparece não barbeado, numa demonstração, supõe-se, de protesto, de desgosto extremo.

    A cerimônia foi nesse encouraçado(“Missouri”)  porque, segundo alguns, haveria o risco de eventuais gestos de desespero de oficiais do exército japonês ainda não conformados com a derrota.

    Como o foco foi na delegação nipônica um detalhe que passa desapercebido foram os trajes nada de galas dos militares americanos. O Chefe da cerimônia, general Douglas McArthur, comandante das forças terrestres no teatro do pacífico e futuro plenipotenciário dos EUA no Japão, fez questão de se apresentar com um fardamento comum para transparecer, segundo alguns, seu desprezo pelos derrotados. 

    1. e vc queria que eles

      e vc queria que eles estivessem felizes e esperançosos ao assinarem a rendição incondicional, apos perderem todo o seu imperio e forças armadas numa guerra que para o Japão durou 3 anos e meio!

      as vestimentas dos digninatarios japoneses condizem com o protocolo da epoca!  

      sobre Mc Arthur, se notar as fotos dos oficiais aliados e sovieticos na rendição alemã seguem o mesmo padrão, são uniformes comuns do dia a dia! Pelo que fez depois, e obvio que o general americano jamais desrespeitou ou discriminou o Japão ou sua população! 

      1. Calma, Gilmar. Fiz apenas

        Calma, Gilmar. Fiz apenas observações circunstanciais. Não tive a intenção de valorizar além do que valem ou representam esses detalhes frente a uma cena histórica e rica de sentidos. Portanto, caro jovem, esse escriba não queria, nem quer nada. 

        O general americano se não desrespeitou pelo menos debochou na vestimenta, sim. Em solenidades não é comum militares se apresentarem com golas desabotoadas e fardas do dia-a-dia.  Infelizmente não aprendi a incluir fotos em comentários para ilustrar. Também lamento que não tenha agora a fonte que chamou a atenção para esse pormenor. 

        Outro gesto simbólico dele para causar espécie, tanto junto aos seus como aos nipônicos, foi presidir a solenidade ao lado do general Wainwright, comandante derrotado em Corregidor e feito prisioneiro pelos japoneses que o confinaram num campo por mais de trê anos em condição de penúria. 

        De resto, foi sim, eficaz no comando das forças de ocupação dos EUA e na sequência “vice-rei” de um Japão dilacerado. 

  9. Vimos uma então vemos a outra!

    Já que mostrou-se uma, mostro a outra!

     

    As duas caras de uma rendição

     

     

    As duas caras de uma rendição

     

    Não importa de que guerra falemos ou quando aconteceu. Quando falamos de rendição não existe nenhuma dúvida, basta olhar um par de imagens para atestar, sem medo de errar, quem são os vencedores e quem são os vencidos.

    As duas caras de uma rendição
    Cerimônia celebrada em Moscou onde são depostos os emblemas do Terceiro Reich.

    Vencidos

    A imagem foi feita em Reims (França) em 7 de Maio de 1945 e seus rostos abatidos, pensativos e tristes diz tudo. É a assinatura da rendição incondicional da Alemanha.

    As duas caras de uma rendição

    Primeiro parágrafo do documento de rendição:

    – “Nós, os assinantes, autorizados pelo alto comando Alemão, declaramos com este documento a rendição sem condições, ao comandante supremo de corpo de expedição aliado e, simultaneamente, ao alto comando soviético, de todas as forças terrestres, marítimas e aéreas que nesta data estão sob o comando Alemão”.

    As duas caras de uma rendição
    Documento da rendição. A assinatura do centro é a do general Jodl.

    Depois da assinatura, o general Jodl (centro), levantou-se, pediu permissão para falar e em alemão disse:

    – “Com esta assinatura o povo Alemão e as forças armadas alemãs entregam-se, para bem ou para mau, em mãos dos vencedores. Nesta guerra que durou mais de cinco anos, o povo e as forças armadas foram capazes de realizar gestos memoráveis, sofrendo talvez mais que qualquer outro povo no mundo. Nesta hora só posso expressar a esperança de que os vencedores lhes tratem com espírito generoso”.

    Ninguém contestou.

    Nenhum dos três que aparecem na foto teve um futuro muito feliz. O almirante von Friedeburg (direita) suicidou-se poucos dias depois. O general Jodl terminou no cadafalso de Nuremberg e Oxenius, ajudante de campo de Jodl (esquerda), passou três anos em um campo de prisioneiros.

    Vencedores

    As duas caras de uma rendição

    A fotografia é de instantes após a assinatura alemã e o sorriso é constante em todos os rostos. Também pode se ver Eisenhower que mostra orgulhoso as canetas usadas na rendição. Nenhum dos altos comandos aliados esteve presente ao momento da assinatura como representante aliado. Presente estava somente o general Smith (segundo a esquerda). Eisenhower negou-se a reunir com os alemães até que tivessem assinado. Tão logo o documento foi assinado, entrou na sala e sem cumprimentar nenhum dos presentes disse em um tom áspero:

    – “Vocês entenderam os termos da rendição incondicional e estão dispostos a cumpri-la?

    O general Jodl ficou de pé, prestou continência, bateu as botas e inclinou a cabeça em gesto afirmativo. Depois os alemães abandonaram a sala. A reunião entre os dois altos comandos durou menos de dois minutos.

    Nota curiosa: Apesar de estarem ali presentes e terem participado assim como todos os aliados na rendição, os soviéticos exigiram a assinatura de outra rendição em Berlim ante seus representantes. Por isso foi assinado outro documento exatamente igual em Berlim no dia seguinte, em 8 de Maio, data na qual desde então celebram o Dia da Vitória, festa nacional.

    As duas caras de uma rendição
    Eisenhower dá autógrafos entre seus soldados. Terminou convertendo-se no 34° presidente dos EUA.

    As duas caras de uma rendição
    Soldados alemães em Reims são encerrados nas jaulas dos leões do zoológico da cidade.

    As duas caras de uma rendição
    Tropas americanas e soviéticas tiram fotografias na rua de uma cidade alemã.
     http://www.mdig.com.br/?itemid=5430

    1. A segunda rendição em Berlim

      A segunda rendição em Berlim foi para fins de propaganda na URSS, não teve valor juridico porque a rendição de 7 de Maio já tinha a assinatura da União Sovietica., portanto a partir daquela momento já não havia o que render.

      1. Claro!

        “Coisas” da pré Guerra Fria caro André…

        Por outro lado, me preocupa o número de pessoas que ainda raciocina politicamente dentro daquela lógica. Geralmente são os piores “analistas” de conjuntura que temos/aparecem por aqui…

        Um abraço.

    1. E desde quando os Estados

      E desde quando os Estados Unidos se rendeu para algum Pais? Não dá para acreditar em tanta ignorancia.

      A Guerra do Vietnam foi entre dois regimes, o norte e o sul, os EUA entraram em apoio ao Sul e retiraram suas tropas em 1973, assinamdo com os dois Vietnans, Nort e Sul, oas Acordos de Paris em 27 de janeiro de 1973, a partir dai as tropas americanas deixam o Vietnam e a guerra continua entre o Norte e o Sul, terminando em 1975 com a entrada do exercito do Vietnam do Norte em Saigon.

      Os EUA jamais teriam alguma razão para se render a um exercito descalço, perderam 53 mil soldados e o Vietnam perdeu 1.O84.000 militares e 2 milhões de civis, pela desproporção e facil ver a situação no campo de batalha.

      Os EUA não perderam a guerra em campo de batalha, se retiraram pela intensa oposição interna à guerra, que estava causando um terremoto politico dentros dos EUA. No momento dos acordos de Paz de Paris os EUA tinham mais territorio sob controle do que dois anos antes.

      Hoje os EUA são de longe o maior investidor no Vietnam, a energia eletrica é produzida pela AES, a mesma que controla a Eletropaulo.

      1. EUA X Vietnam

        É dificil brigar com os fatos não é Motta?

         A oposição do povo americano à guerra dos EUA contra os Vietnamitas do Norte e do Sul (Vietcongs) cresceu porque viram que era uma guerra sem sentido e completamente perdida pelos americanos desde o início conforme testemunho de generais americanos e também da cúpula civil do governo. E principalmente quando o governo americano não conseguiu mais esconder do seu povo a mortandade de seus soldados e os milhares de feridos, mutilados e drogados.  Goste vc ou não, os americanos perderam feio para os vietnamitas assim como também antes os franceses e outros povos que tentam dominar os vietnamitas.

        De fato os americanos não se renderam como os franceses. Fugiram ou se vc preferir, bateram em retirada desonrosa.

        Há uma foto famosa dos últimos americanos fugindo de helicóptero  da embaixada americana em Saigon, pelo telhado.

        Vc escreve como se o genocídio que os norte americanos inflingiram aos vienamitas fosse uma coisa de se orgulhar: 1 milhão e tanto de militares e 2 milhões de civis, Só faltou jogarem uma bomba atômica para tentar derrotar os vietnamitas.

        Saudações vietnamitas para vc Motta.

        1. http://pt.wikipedia.org/wiki/

          http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Vietnamese_refugees_on_US_carrier,_Operation_Frequent_Wind.jpg

          Eu já publiqui posts aqui desde que existe o blog sobre esse assunto. É inutil. A lavagem cerebral que vem desde os tempos da UNE fez seu trabalho. Mas vou respirar fundo e repetir.

          1.A celebre foto da fuga de helicoptero do telhado da Embaixada americana em Saigon é de 29 de abril de 1975. Os Estados Unidos SAIRAM do Vietnam por força dos Acordos de Paris assinados em 27 de janeiro de 1973, portanto quando essa foto foi tirda, os EUA ja estavam fora do Vietnam há dois anos e 3 meses.

          2.Os fugitivos do telhado da Emabixada ERAM VIETNAMITAS do Sul, temendo ser assassinados plos comunistas do Norte, NÃO ERAM AMERICANOS, será que conseguem entender? Eles foram retirados por helicopteros da Air America, empresa civil e levados a porta aviões americanos na Baia de Saigon.

          POrtanto NÃO ERAM AMERICANOS EM FUGA, deu para entender?

          Sabe porque? Os EUA já estavam fora do Vietnam há 27 MESES.

          Eu sei que não adianta, vão repetir novamene, é como papagaio de realejo.

           

  10. Bombas atômicas no Japão

    O que me intriga sempre são as bombas atômicas lançadas no Japão, nas duas únicas cidades católicas de lá, quem mandou jogar estas bombas?

      1. E daí?…

        … se tinha ou não ascendência judia, qual a importância?…. a não ser que o amigo queira fazer algum comentário preconceituoso, filho-da-puta pra nascer não precissa de ascendéncia nenhuma.

        1. Calma!

          Não tenho nada contra os judeus. Foi só uma conjectura, distante confesso, mas ainda sim somente uma conjectura por terem jogado as bombas em cidades católicas.

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