Gilmar vê esperança também no plenário: “Supremo está voltando a ser Supremo”

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Foto: Agência Brasil
 
Jornal GGN – O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, afirmou, segundo relatos do Estadão, que para além da segunda turma, o plenário da Corte também tem tomado “boas decisões” no últimos tempos e isso é um sinal de que o Supremo está “voltando para um plano de maior institucionalidade”.
 
Como exemplo, Gilmar citou o julgamento sobre “a questão das conduções coercitivas”, que “coloca bem claro qual é o padrão de estado de Direito que deve presidir o País.” Ele também mencionou a absolvição de Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo na segunda turma. “(…) acho que também aqui o tribunal afirmou o que é o significado das delações. Acho que estamos caminhando bem, o Supremo voltando a ser Supremo.”
 
Na terça (26), a segunda turma do STF impôs algumas derrotas ao relator da Lava Jato, Edson Fachin. Entre elas está a concessão de liminar em habeas corpus a José Dirceu, tirando o ex-ministro da prisão. Questionado sobre o julgamento, Gilmar disse apenas: “Sem nenhuma novidade”. Quando perguntado se a liberdade de Dirceu é precedente para Lula, o ministro disse: “Vamos aguardar”.
 
Depois de retirar o julgamento de uma medida cautelar que poderia suspender a pena de Lula e permitir que ele fosse colocado em liberdade, Fachin remeteu o recurso do petista ao plenário do Supremo. Analistas têm dito que, no plenário, a derrota de Lula é mais provável. Isso, claro, quando a presidente Cármen Lúcia tiver a boa vontade de colocar o julgamento em pauta.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Falta muito

    Ainda falta tudo. O stf está a mil kilômetros do seu rumo. Pode-se dizer que começou a virar na direção certa, mas falta muito, falta tudo.

    Listando:

    Anular o golpe e pedir desculpa (se tem);

    Voltar a legalidade;

    Ressuscitar a constituição;

    Atuar a lava jato.

    Há ainda um tremendo risco que será muito mais que indesculpavel: o stf não liberar LULA inocente e assim não permitir que 60 milhões de lulistas votem livremente em seu condidato.

  2. falta tudo mesmo…

    porque corrigir ilegalidades da casa é o mesmo que derrotar a si mesmo

    ou declarar uma negligência que, mesmo que temporária, mascara a volta ao normal, principalmente quando repetida várias vezes ou continuada

    retira as sujeiras do quintal mas não desentope o ralo

    e chamam esta bisonhice de volta ao normal…………………………….só no Brasil mesmo

  3. Vergonha

    Não é uma vergonha que depois de fugir de ser supremo por uma década, desde o vergonhoso mensalão, ele esteja comemorando a volta?  Longe, mas muito longe disso. Acho que ele nem tem mais condição de voltar a ser o que por obrigação deveria ser e deixou de sê-lo. E a dívida? E o horror que provocou? E o desastre econômico, moral e institucional que promoveu? O golpe comprometeu definitivamente o stf; alías nem este nome merece. No mínimo a revogação do golpe, a condenação do horroroso lava jato, a condenação da corrupta globo, um pedido de desculpas e uma demissão coletiva, para início de conversa para tentativa de minorar o desatre que trouxe ao país.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador