Corregedor Luís Felipe Salomão pede explicações sobre conduta de juiz Malucelli em caso Tacla Duran

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Corregedor nacional de Justiça estabelece prazo de cinco dias para desembargador prestar informações sobre caso Tacla Duran

O ministro Luís Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça, estabeleceu um prazo de cinco dias para o desembargador Marcelo Malucelli, que atua no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, a explicar sua conduta em torno do caso envolvendo o advogado Rodrigo Tacla Duran.

O pedido tem por base despacho feito por Malucelli recentemente, onde manteve decisão tomada pelo juiz Luiz Antonio Bonat, da 13ª Vara Federal de Curitiba, que entre outras colocações manteve o pedido de prisão preventiva do advogado.

Contudo, o despacho do desembargador criou uma situação de impasse, uma vez que estava em vigor uma decisão tomada pelo juiz Eduardo Appio, atual responsável pela Operação Lava Jato, que revogou a prisão preventiva do advogado, que atualmente está na Espanha.

Tacla Duran está na Espanha e atende o protocolo de condição de testemunha protegida pelo programa federal de testemunhas.

Em sua decisão, Salomão afirma que o cenário em torno de Malucelli ‘pode sugerir, em linha de principio, alguma falta funcional com repercussão disciplinar’ por parte do desembargador, o que levou o CNJ a intervir.

O caso também ganhou outras perspectivas diante das diversas ligações entre o desembargador e Sergio Moro, tanto em termos profissionais como pessoais – o filho de Malucelli, João Eduardo Barreto Malucelli, é namorado da filha do senador e sócio de Moro e de Rosangela Moro em um escritório de advocacia.

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4 Comentários

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  1. dr felipe presta um inestimável serviço ao Pais. Frear uma “inocente” tentativa de desrespeitar as cortes superiores; Moro usou e abusou desse expediente, quem nao lembra os audios vazados da Presidenta Dilma. Parabéns Ministro.

  2. Este é mais um exemplo do poderio desmedido da gang curitibana.
    O sujeito que ocupa a toga como desembargador,agora,como já vem dizendo,informará que não disse o que disse.
    É importante avaliar que esse sujeito,ao ameaçar de prisão uma testemunha, retardou propositalmente o andamento do processo judicial e,portanto, deverá ter a punição máxima.
    Quem sabe,até a perda do cargo,já que não se pode esperar este tipo de ação de quem está investido em um cargo de tamanha envergadura.

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