Manchas de óleo: a mancha bomba, por Gustavo Gollo

O petróleo que está chegando às praias constitui apenas uma parte ínfima do que está sendo jorrado em alguma plataforma de extração. A sugestão de que tamanha quantidade de petróleo tenha sido originada de um navio é ridícula

Manchas de óleo: a mancha bomba, por Gustavo Gollo

O Globo informa que nova mancha monstro, essa com 200 km², foi detectada a 50 km da costa baiana. Quando avistada, a mancha bomba encontrava-se com aproximadamente 20 milhões de toneladas de óleo, embora desintegrando a uma taxa bem alta, sendo reduzida a menos de um décimo de seu tamanho a cada 5 dias. Mesmo assim, uma quantidade imensa de óleo deve voltar a emporcalhar as praias na próxima semana, quando a mancha bomba estourará em praias do extremo sul da Bahia,  Espírito Santo e, provavelmente, Rio de Janeiro.

O petróleo que está chegando às praias constitui apenas uma parte ínfima do que está sendo jorrado em alguma plataforma de extração. A sugestão de que tamanha quantidade de petróleo tenha sido originada de um navio é ridícula; milhares de navios seriam necessários para acumular tanto óleo. É provável que esse seja o maior vazamento de petróleo já ocorrido no mundo, constituindo um desastre ambiental de proporções imensuráveis – os danos costeiros – as manchas que chegam às praias –, são apenas a ponta visível da tragédia avassaladora que está a poluir vastíssima extensão do Atlântico Sul já há mais de 2 meses e cujas consequências perdurarão por várias décadas. A localização do vazamento é imprescindível para uma avaliação do tamanho do monstro.

No início do mês, o presidente decretou sigilo sobre relatório da Petrobrás que esclarece a origem do vazamento. A cumplicidade do governo brasileiro para com crime ambiental de tal monta é escandalosa.

Anteriores sobre o tema:

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Manchas de óleo: por que estão ocultando o gigantesco crime ambiental?, por Gustavo Gollo

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Crime ambiental em andamento no Atlântico Sul, por Gustavo Gollo

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Redação

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