Enviado por Maria Carvalho
Gravações feitas em épocas distintas, e o mesmo sentimento emana nas belas interpretações, aqui (dentre outras):
do Museu da Canção
Ontem ao Luar (Choro e Poesia)
A primeira gravação de “Ontem ao Luar”, em 1918, é de Vicente Celestino. Devido à semelhança com a canção Love Story, retornou com mais de dez regravações durante a década de 70.
Curiosidades sobre Catulo: Era autodidata e aprendeu praticamente sozinho a tocar violão, os meandros da matemática, do português e do francês, chegando inclusive a fazer traduções de poetas franceses.
Apesar de muitos pensarem que Catulo é cearense, ele nasceu em São Luiz do Maranhão. Só aos 12 anos de idade mudou-se para o sertão do Ceará.
No bairro do Engenho de Dentro existe uma rua rebatizada em homenagem a Catulo. A antiga rua Francisco Méier (onde ele morou nos últimos anos de vida) passou a chamar-se Rua Catulo da Paixão Cearense. Em vários outros estados do país encontramos nomes de ruas em homenagem a Catulo.
A música durante vários anos trazia apenas Catulo como compositor. Em 1976, graças aos esforços de uma neta de Pedro de Alcântara, uma decisão judicial restabeleceu o nome de Pedro Alcântara como co-autor da composição.
“Ontem ao Luar” esteve presente nas trilhas das novelas “Nina” ( 1977-1978 / Altemar Dutra), “Senhora” (1975 / Paulo Tapajós), “A Sucessora” ( 1978-1979 / Fafá de Belém).
ONTEM AO LUAR
(Catullo da Paixão Cearense e Pedro Alcântara)
Ontem, ao luar,nós dois em plena solidão
Tu me perguntaste o que era a dor de uma paixão.
Nada respondi, calmo assim fiquei
Mas, fitando o azul do azul do céu
A lua azul eu te mostrei
Mostrando-a ti, dos olhos meus correr senti
Uma nívea lágrima e, assim, te respondi
Fiquei a sorrir por ter o prazer
De ver a lágrima nos olhos a sofrer
A dor da paixão não tem explicação
Como definir o que eu só sei sentir
É mister sofrer para se saber
O que no peito o coração não quer dizer
Pergunta ao luar, travesso e tão taful
De noite a chorar na onda toda azul
Pergunta, ao luar,do mar à canção
Qual o mistério que há na dor de uma paixão
Se tu desejas saber o que é o amor
E sentir o seu calor
O amaríssimo travor do seu dulçor
Sobe um monte á beira mar, ao luar
Ouve a onda sobre a arei-a a lacrimar
Ouve o silêncio a falar na solidão
De um calado coração
A penar, a derramar os prantos seus
Ouve o choro perenal
A dor silente, universal
E a dor maior, que é a dor de Deus
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Super Lua
http://www.boomsbeat.com/articles/185/20140207/50-amazing-photos-of-a-supermoon-get-ready-there-will-be-5-supermoon-events-in-2014.htm
Ontem ao luar
[video:https://www.youtube.com/watch?v=yM7tuyEocUw%5D
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Com o abraço fraterno do luciano