Jornal GGN – O segmento de varejo ampliado, que inclui também as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, voltou a registrar variação positiva de 0,5% no volume de vendas na comparação com agosto, ajustado sazonalmente, depois de um mês de queda, segundo levantamento elaborado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em relação à receita nominal, a taxa manteve-se positiva, com variação de 0,8%. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o varejo ampliado registrou variação de -1,2% para o volume de vendas e de 4,5% na receita nominal de vendas. No que tange às taxas acumuladas, os resultados foram de -1,4% no ano e de -0,1% nos últimos 12 meses, para o volume de vendas, e de 4,2% e 5,6% para a receita nominal, respectivamente.
O comércio varejista ampliado registrou em relação ao mês anterior (com ajuste sazonal) aumento tanto para o volume de vendas (0,5%) quanto para a receita nominal (0,8%). Em comparação com o mesmo mês do ano anterior (sem ajuste sazonal), as variações foram de -1,2% para o volume de vendas e de 4,5% para a receita nominal. No volume de vendas, as taxas acumuladas foram de -1,4% no ano e de -0,1% nos últimos 12 meses, com a receita nominal registrando variações de 4,2% e 5,6%, respectivamente.
O desempenho deste setor reflete o comportamento das vendas de veículos, motos, partes e peças, que apresentou, para o volume de vendas, taxa de -0,6% sobre agosto de 2014 com ajuste sazonal, e queda de -4,5% em relação a setembro de 2013. Em termos acumulados, as variações foram de -9,2% em 2014 e -6,8%% nos últimos 12 meses. A redução das vendas no segmento foi influenciada pelo menor ritmo na oferta de crédito e pela restrição no orçamento das famílias, diante da desaceleração do crescimento real da massa de salários.
Quanto ao segmento de material de construção, as variações para o volume de vendas foram de 0,5% sobre o mês anterior, ajustadas sazonalmente, e de -0,1% em relação a setembro de 2013. Em termos acumulados, as variações foram de 0,2% nos nove primeiros meses e de 1,6% nos últimos 12 meses. O desempenho da atividade abaixo da média pode ser atribuído, especialmente, à menor disponibilidade de crédito.
Na avaliação, 24 estados apresentaram variações positivas na comparação com o mesmo período do ano anterior, em termos de volume de vendas, destacando-se Roraima (14,4), Rondônia (13,1%), Tocantins (10,6%), Ceará (7,9%) e Acre (7,4%). O estado com maior impacto negativo foi São Paulo, com taxa de -8,9%.
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