A economia, vista da área econômica do governo

Na semana passada, durante a reunião de Davos, corriam soltos os boatos sobre a demissão do Ministro da Fazenda Guido Mantega. No mesmo momento, na reunião fechada com 70 dos maiores empresários globais, a presidente Dilma Rousseff se fazia acompanhar por ele, Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e Alexandre Tombini, do Banco Central.

A não-presença do presidente do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) Luciano Coutinho é sintomática. Há pelo menos sete meses Luciano não é recebido por Dilma. Provavelmente será a próxima grande dor-de-cabeça do governo.

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Pela repercussão dos correspondentes, a reunião foi bem sucedida.

Três horas antes, Dilma havia discursado para o plenário do World Economic Forum. Na reunião fechada, recusou-se a repetir o discurso e abriu para o diálogo, de uma forma descontraída que cativou seu público.

Houve perguntas específicas sobre etanol, petroleo, indústria farmacêutiva, algumas questões macroeconômicas e sobre segurança na Internet, com Dilma tomando a frente nas respostas, respondendo de improviso mas mostrando domínio sobre os temas.

O momento de maior entusiasmo foi quando Dilma anunciou a intenção de criar uma agenda para reduzir a burocracia e a cultura do selo.

Não se tem notícia de nenhuma iniciativa dessa ordem no governo, nem na Fazenda nem no Planejamento. Mas pela repercussão positiva junto aos empresários, acredita-se que em breve será criado um grupo de trabalho para tratar do assunto.

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Há alguns sinais ainda tênues de que talvez o governo flexibilize um pouco seu estilo de decidir tudo a portas fechadas, sem ouvir ninguém.

De alguns meses para cá, por exemplo, o Secretário de Política Econômica Márcio Holland foi incumbido de ascultar permanentemente o mercado e as empresas, para subsidiar as decisões de governo.

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Há a intenção, também, de mostrar que Mantega não é um mero “sim, senhora”, como o mercado supõe. Creditam-se a ele as mudanças na lei de concessões. Em vez de limitar a margem de lucro, flexibilizou-se e a competição entre as empresas se incumbiu de reduzi-la a níveis razoáveis.

Também teria sido dele a sugestão de, no episódio de redução das tarifas de energia,  modificar os cálculo de indenização das empresas do setor elétrico, vistos inicialmente como desastrosos para o setor.

Segundo essa visão, Guido teria coragem de discordar quando julga necessário e teria suficiente intimidade com a presidente para poder debater decisões, sabendo dos seus limites.

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Internamente, na Fazenda, há igualmente uma visão benevolente de Arno Augustin, o Secretário do Tesouro. Seria competente, mas não saberia se comunicar. Essa visão otimista não é unânime nem na Secretaria do Tesouro.

Em dezembro, quando foi comunicar a Dilma seu pedido de demissão, o presidente da EPL (Empresa de Projetos e Logística) Bernardo Figueiredo teria protagonizado uma cena hilária com Dilma. Disse-lhe: “Presidente, vou fazer como o Arno: concordo com tudo o que a senhora disse antes e, mais ainda, concordo integralmente com sua mudança de opinião”.

A reação de Dilma foi uma sonora gargalhada.

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Atualização: Luciano Coutinho em Davos

Do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) recebo as seguintes informações:

1.     Luciano Coutinho esteve presente na reunião de Davos, com os 70 mega-empresários. Apenas não participou da mesa principal por não ser Ministro.

2.     Quinze dias atrás conversou com a presidente Dilma Rousseff sobre questão ferroviária.

3.     Foi convidado para o Natal no Palácio.

Portanto, não estaria na geladeira, conforme noticiado na Coluna Econômica.

 

Luis Nassif

48 Comentários

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  1. Luis fiquei surpreso com essa parte do texto

    “Em dezembro, quando foi comunicar a Dilma seu pedido de demissão, o presidente da EPL (Empresa de Projetos e Logística) Bernardo Figueiredo “

    Não sabia que o B. Figueiredo tinha saído da EPL, e esta informação não consta no site da EPL…

    1. Time de primeira na EPL

      Diretoria Executiva

      Diretor-Presidente

      Diretor-PresidentePaulo Sérgio Passos

      Paulo Sérgio Passos tem 62 anos e é natural de Muritiba (BA). Graduou-se em Ciências Econômicas pela Universidade Federal da Bahia e habilitou-se como Técnico em Planejamento pelo II Curso de Formação de Técnicos para o Sistema Nacional de Planejamento pela Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo – SP.

       
      Iniciou sua extensa carreira pública no Ministério dos Transportes em 1973, na qualidade de Assessor e Coordenador de Acompanhamento e Avaliação da Programação. Ocupou cargos de relevância em diversas áreas do Ministério, com destaque para os cargos de Vice-Ministro nos períodos de dezembro de 2001 a janeiro de 2003; abril de 2004 a março de 2006; abril de 2007 a março de 2010; e fevereiro a julho de 2011 e de Ministro de Estado nos períodos de março de 2006 a março de 2007; março a dezembro de 2010, tornando a ser nomeado para o cargo em julho de 2011 no qual permaneceu até o início de abril de 2013.

       
      Sua experiência profissional inclui ainda atividades no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, onde ocupou o cargo de Secretário de Orçamento Federal Adjunto; na Câmara dos Deputados e no Ministério do Bem-Estar Social. Atuou também como membro do Conselho Nacional de Seguridade Social e membro dos Conselhos de Administração e Fiscal de diversas empresas do setor de transportes, tais como: Companhia Docas do Estado de São Paulo – CODESP, Companhia Docas do Rio de Janeiro – CDRJ, Companhia das Docas do Estado da Bahia – CODEBA, Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. e Rede Ferroviária Federal S.A., entre outras. 

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      DiretorHederverton Andrade Santos

      Advogado, formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), tendo cursado os créditos da Pós-Graduação em Direito Administrativo da COGEAE/PUC-SP e da Pós-Graduação em Direito Penal da Escola Superior do Ministério Público de São Paulo (ESMP). Anteriormente, ocupou cargos de Superintendente de Marcos Regulatórios da Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT); Assessor da Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República; Gerente Jurídico da Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A.

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      DiretorHélio Mauro França

      Formado em Direito pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal, com especialização na área de Negociações Internacionais, Comércio Exterior e Políticas Públicas de Desenvolvimento. Atuou como consultor no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) junto ao governo de Angola, na formulação e implantação de políticas de integração regional. Exerceu o cargo de diretor da Agência de Promoção de Exportações do Governo Brasileiro (APEX-Brasil) e foi secretário-adjunto da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, além de representar o País em missões de negociação na área de contencioso siderúrgico e serviços de engenharia para os mercados da Ásia, Leste Europeu e Japão.

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      [email protected]

       

       

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      Telefone: (61) 3426-3728

       

       

  2. Será que sóaqui no Brasil que a imprensa não vê?Ou finge…

    Financial Times: Brasil é visto como grande perdedor em Davos

    Publicação destaca que ““não foi fácil ouvir alguma notícia positiva sobre o País”

    Artigo publicado pelo jornal Financial Times nesta terça-feira afirma que o Brasil foi o grande perdedor do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Segundo a publicação, o País deixou uma percepção de falta de investimentos em infraestrutura e a sensação de que “muito do crescimento foi proveniente do consumo”. O artigo completa que “não foi fácil ouvir alguma notícia positiva sobre o País”.

    A publicação destaca uma frase do economista-chefe do Itaú-Unibanco, Ilan Goldfajn, que afirmou que “os investidores estão olhando para os países com uma economia sustentável e estável” e completou dizendo que “o Brasil não é”.

    O jornal ressalta que a presidente Dilma Rousseff foi para Davos logo após inaugurar um estádio para a Copa do Mundo e não vem fazendo nada para mudar o estado de espírito pessimista que envolve o Brasil.

    1. opinião do FT ou de um articulista seu…
      … ecoado pela Folha como se fosse editorial e ingenuamente lido, digerido e assimilado pelo pessoal que fez curso superior no Brasil?

      (e ecoando a opinião do lambe-botas do rentismo Ilan qualquer coisa? Faça-me o favor…)

  3. Harmonia

    Parece-me inverossímel tanta harmonia com os resultados que estão aí. De repente, não mais do que de repente, uma participação em Davos, muda humores que têm raízes muito mais profundas, pois fincadas em interesses financeiros vários.

    Pouco importa se Mantega não é um sabujo de Dilma. Menos ainda se Arno é um docinho de coco. Acontece que, depois de períodos muito longos, trocas de equipes governamentais são recomendáveis. Mesmo em empresas privadas com resultados questionáveis isso acontece.

    Nenhum discurso, reunião ou comprometimento, irá desfazer o clima de mudança que parte do empresariado influenciado pelo capital financeiro, as folhas e telas cotidianas, e uma eleição que se aproxima debaixo de um pensamento que qualquer opção é melhor do que a continuidade com o PT.

    Assim como a esperança do Nassif de civilização pela mídia oposicionista não veio, também não virá um clima ameno para o governo nos próximos meses.

    1. Balanços

      Começam a aparecer os resultados das empresas que “operam” no Brasil, os cartões de pagamentos esterelizaram em um imposto de captação sem contrapartida uns Dez Bilhões de Reais, é  mais grana do que o Bolsa Família.

    2. Rui, não sou banqueiro e

      Rui, não sou banqueiro e tampouco industrial. Mas, como vc mesmo diz, tenho interesse financeiro, ora bolas. Todos tem! Sou categórico em afirmar, a atuação DESSE governo tem sido desastrosa pros setores em que atuo. Minha voz é pequena, de baixo alcance mas, mesmo assim, grito, nem que seja aqui nesse blog.

      E, concordo contigo, nenhum discurso ou reunião na Suiça vai mudar essa percepção. O que adianta se reunir com os 70 maiores empresarios do mundo, como diz o Nassif, se os daqui estão sangrando?

        1. Agricultura, com cana de

          Agricultura, com cana de açucar, e energia renovável, através de uma Pequena Central Hidrelétrica.

          Ou seja, tô na contramão total do governo.

          1. Agora entendi!

            Realmente cana de açúcar e Pequena Central Hidrelétrica, você está no pior dos mundos.

            Agora pelo que eu conheço. o preço da cana tem muito a ver com o do açúcar, que está abaixo dos picos da década passada (efeito das quebras de produção da Índia), mas a desvalorização do real, que finalmente está acontecendo, e ainda não acabou, deve ter um efeito positivo na sua renda operacional. Ou não?

            Sobre o preço do etanol, entendo sua revolta quanto á política de preço da gasolina via Petrobras, mas me lembro que em 2007-8 os grandes consumidores de diesel (Júlio Simões logística etc…) estudavam a IMPORTAÇÃO DIRETA de óleo diesel que era bem mais barato nos USA que aqui. Isso provocava uma lucratividade artificial da Petrobras, seja no refino seja na importação de derivados. E como tudo o que é artificial, um dia acaba…

      1. Setores

        Sem dúvida, Fernando, todos nós temos interesses financeiros. É justo, porém uma questão de proporções. Os nossos interesses não têm dimensão para influenciar nos rumos gerais da economia, muito menos propiciar acordos por cimam lesivos ao País. Já concordei inúmeras vezes com você sobre os equívocos do governo com o setor sucroenergético. Pior, mantiveram isso por um período muito longo, o que faz a recuperação também longa. É pena. Abs

  4. Gostaria que as coisas fossem

    Gostaria que as coisas fossem muito diferentes, mas, sei que será um ano muito tumultuado. Existe muito interesse em derrubar o PT aqui no Brasil, como também varios lideres da America do SUL.

    Não existe novidade nenhuma. Será um ano de muita batalha!

  5. Todo ano se reunem nesse

    Todo ano se reunem nesse forum não sei pra que; é a mesma lenga lenga desses endinheirados e a procissão de politicos cachorrinhos que vão lhes beijar as mãos, fazem reunioes abertas, muitas fechadas e a economia continua ruim, principalmente pra quem vive do trabalho, pra especulador qualquer abalo é resolvido com aumento de juros contenção de gastos salarios e aposentadorias etc, dali só saem belos pacotes de maldades.

    1. Concordo, embora imagine que

      Concordo, embora imagine que o rumo que desejas possa ser mais intervencionista e errático ainda, como quer o PT.

      Todos, da população aos dilmistas, anseiam que a gerenta impacienta seja o oposto do que é a partir de agora, uma espécie de ex-Dilma.

      Por aí se vê o ânimo com seu jeito de ser….

      1. Vai ver que é por isso que a

        Vai ver que é por isso que a popularidade da Dilma está tão alta.

        Por que a oposição está se perdendo em delírios e acreditando em suas próprias mentiras.

        Só não combinaram com a realidade que continua teimando em desmentir essas afirmações mentirosas.

    2. ruumo

      Bem, o Norte é o Sul mesmo – agora no Celac tambem.

      quanto ao Rumo,  em agosto passado  ela propos 5 (cinco) dos quais  dois importantes.

      Um deles, plebiscito  e outro Reforma Politica pra valer. Alguem, muitos alguens e voce sabe quem… tirou o  rumo apontado…

      Voce achou esses dois desimportantes, alexandre?

      Bem, pra compensar encaixou +++ Médicos com uma determinaçao fulminante. E ELES tiveram que engolir.

       

  6. Aoo contrário do que muitos

    Aoo contrário do que muitos acham a Presidenta tem um  talento especial para detectar caminhos para surpreender seus adversários e expectadores. Esta tacada é surpreendente. Reduzir burocracia é algo que nos sensibiliza, pois somos dominados por uma série de preconceitos e exigências imobilizantes da atividade pública. Realmente, esta mulher me surpreende. Seus inimigos e detratores ficam, a cada dia, com menos temas para criticá-la. Claro que ela não vai resolver tudo, mas…

  7. Haverá coragem?

    “reduzir a burocracia e cultura do selo”

    SERIA A MAIOR REVOLUÇÃO.

    Mas duvido que haja coragem, e duvido até mesmo que haja compreensão do que isso significa no dia-a-dia dos cidadãos e principalmente das empresas.

    O governo que fizer 50% do que é preciso ficará na história, a coalização partidária garantirá pelo menos mais duas reeleições, se não fizer besteira grande em outras coisas.

    Eu não pago para ver.

     

     

     

  8. Um crédulo dedicado

    Faz-me lembrar os jornais do interior:

    “O momento de maior entusiasmo foi quando Dilma anunciou a intenção de criar uma agenda para reduzir a burocracia e a cultura do selo.

    Não se tem notícia de nenhuma iniciativa dessa ordem no governo, nem na Fazenda nem no Planejamento. Mas pela repercussão positiva junto aos empresários, acredita-se que em breve será criado um grupo de trabalho para tratar do assunto.”

    _________________________________________________________________________

    O PASSADO NOS CONDENA

    O Ministério da Desburocratização foi uma secretaria do poder executivo federal do Brasil que existiu de 1979 a 1986 com o objetivo de diminuir o impacto da estrutura burocrática naeconomia e vida social brasileiras. Os ministros foram Hélio Beltrão, João Geraldo Piquet Carneiro e Paulo Lustosa.

    Durante a existência do ministério foram criados os Juizados de Pequenas Causas e o Estatuto da Microempresa.

    Ao ser extinta, a pasta foi absorvida pelo Ministério da Administração.

     

    Em 1995 teve início no Brasil a Reforma da Gestão Pública ou reforma gerencial do Estado com a publicação, nesse ano, do Plano Diretor da Reforma do Estado e o envio para o Congresso Nacional da emenda da administração pública que se transformaria, em 1998, na Emenda 19. Nos primeiros quatro anos do governo Fernando Henrique, enquanto Luiz Carlos Bresser-Pereira foi o ministro, a reforma foi executada ao nível federal, no MARE – Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado. Com a extinção do MARE, por sugestão do próprio ministro no final desse período, a gestão passou para o Ministério do Planejamento e Gestão, ao mesmo tempo em que estados e municípios passavam também a fazer suas próprias reformas.

    HOJE:

    O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) é um Ministério do Poder Executivo do Brasil. Sua função é planejar a administração governamental, planejar custos, analisar a viabilidade de projetos, controlar orçamentos, liberar fundos para estados e projetos do governo.

  9. Politica Economica

    Nassif, correspondentes,  Quais???…… o mundo comenta o fracasso do Brasil nesta conferencia e o sucesso do Mexico, alguem ta na contra mao, sera que os correspondentes quase que do mundo todo teriam uma visao tao destorcida da realidade brasileira difrente daqueles que vc menciona acima???……a bola ta contigo.

    1. Não ví uma única repercussão

      Não ví uma única repercussão negativa do discurso nem da passagem de Dilma por Davos.

      Você poderia passar alguma referência apontando essa repercução negativa?

      Por que para mim quem está falando algo que não corresponde à realidade é você.

      Mas fique à vontade para mostrar referências demonstrando a veracidade de sua afirmação.

      1. esse rapaz parece ser um

        esse rapaz parece ser um petista lobotomizado… sou presidente lula na veia 4 vezes, mas não fico abanando o meu rabinho pra tudo que vem do pt.. saudações caninas…hehe

        1. Você não fica abanando o seu

          Você não fica abanando o seu rabinho porque tem uma trolha enfiada bem no meio dele.

          Você não se lembrou disso porque já está arrombado.

      2. Ainda estou esperando a

        Ainda estou esperando a referência.

        Não vale as notícias veiculadas no Brasil sobre a repercussão no exterior, me aponte um link original de um orgão da imprensa estrangeira que tenha feito essas afirmações.

        Vamos ver se a interpretação é essa mesma que você está falando.

        Ou você não tem nada para mostrar?

        Teve um FDP aí que inventou de me atacar só porque eu perguntei isso. Pois o palhaço poderia muito bem ter colcoado a referência em vez de me agredir.

        CONTINUO ESPERANDO A REFERÊNCIA PARA A REPERCUSSÃO NEGATIVA DA DILMA EM DAVOS

        Pela esperiência que eu tenho, tomo o cuidado de esperar em uma poltrona confortável proque sei que a espera vai ser muito longa…

  10. Itaú-Unibanco, é bom lembrar,

    Itaú-Unibanco, é bom lembrar, é um dos sustentáculos da campanha de Marina Silva,portanto opositor  ao  governo PT-Dilma. O negativismo,independe de forum ou  local,tem de ser  mantido e sustentado,seja lá por que meios forem.

    As publicações  oriundas de indefectíveis “praças internacionais”, tem um propósito mais do que  óbvio. A campanha para a sucessão  de Dilma ,internacionalizou-se. A ‘revolução social “,implementada por Lula e continuada por Dilma,

    mobiliza a banca internacional e seus  parceiros transcontinentais.O Brasil é  a última fronteira a ser explorada e com ele o  restante do continente. Depois, só outro planeta….

    1. Podem pesquisar e verão que o

      Podem pesquisar e verão que o país passou a ser uma droga depois depois da queda dos juros e  quando baixou a conta de luz.m. Por mais que a Dilma venha pedindo perdão devolvendo os juros aos patamares anteriores, querem o pescoço dela, ainda mais que mostrou fraqueza.

  11. Quanta demora!

    Esse tema já deveria ter sido abordado há anos!!!! A cultura cartorial, a burocracia pesada e lenta,.dificultam a criação de novas empresas e negócios, aumentando as barreiras à entrada de concorrentes no mercado brasileiro. Tudo bem que existem prioridades como o combate à pobreza e à desigualdade, isso nem se discute, mas proporcionar um ambiente de negócios saudável e competitivo é tarefa primordial, inclusive para a redução das desigualdades. Uma opção não deve excluir a outra, são complementares. Que não se fique apenas no discurso e se passe imediatamente à prática (criar grupo de estudos que façam criação de grupos de discussão que criam grupos de estudo não dá!), pois o problema é imenso e requer soluções urgentes.

    1. resposta

       

       

      Dilma está também ouvindo o PIG.

       

      Essa balela de que a abertura de uma firma demora….

       

      Alguem abre duas empresas na vida? Quantos?

       

      Se abrir só uma pode demorar até um ano que não fará diferença.

       

      O que o PIG quer é falta de licenças do IBAMA. Ora, isso é muito sério.

      Mais veneno nos rios?

      Mais mercúrio nos rios?

      Mais residuos sólidos sobre as estradas?

       

       

       

       

       

  12. Ma che!

    Ô Nassif, bem que pensei em começar uma campanha para você vir a ser Ministro da Fazenda, mas ai, acho que o Mercado iria pererecar (surtar) de vez. 🙂

    Mas e ai, quem para o lugar de Mantega ? Ele sai ou não sai, apos as eleições ? Eu até que gosto do manteiguinha, sempre achei um injustiçado pelo Nassif, que toda semana grelha ele um pouco aqui.

    E sobre o discurso de Madame Rousseff em Davos, pelo que li, ele foi bem- vindo. Mas como tem eleições à frente e o Roubini não parava de repetir isso em toda entrevista que dava para a imprensa estrangeira, ficam todos esperando para ver se Dilma é reeleita ou não, e ai vê como fica a “Fazendinha”. 

    1. Davos: les émergents et leurs problèmes, un des thèmes phares
      Le Parisien

       

      Publié le 25.01.2014, 17p3

       Eric Piermont

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      Les pays émergents, les prodiges économiques de ces dernières années, ont lutté à Davos pour tenter de convaincre de leur solidité un Forum économique mondial circonspect, un plaidoyer perturbé par les turbulences en Argentine et en Turquie.
      Plusieurs signaux inquiétants en provenance du monde émergent ont résonné dans les couloirs de Davos jeudi et vendredi. La chute du peso argentin, la glissade de la livre turque ou le recul de la production manufacturière chinoise ont renforcé le sentiment général de ces quelques jours de débat: la fête pour les émergents est bel et bien finie et ils font face à de multiples défis, internes ou internationaux.  
      “Quand vous investissez dans les pays émergents, il faut être prêt à des hauts et à des bas”, a tempéré le patron de , tempérant l’impact de ces données. “Ce qui est important n’est pas la volatilité des trois prochains mois, la crise d’hier ou la volatilité de la semaine prochaine”. “Il ne faut pas surréagir (à la volatilité des changes). Bien sûr, il y a peut-être des problèmes de balance des paiements mais cela reste des épiphénomènes”, a déclaré à l’AFP un dirigeant d’une banque européenne en marge du forum.
      Pour 2014, plusieurs nuages assombrissent tout de même leur horizon.
      “La Chine pourrait ralentir encore plus, la Fed américaine pourrait commettre une erreur et resserrer sa politique trop tôt, ou la correction sur le marché des matières premières pourrait être plus forte qu’attendu”, a égrené l’économiste Nouriel Roubini, résumant les facteurs exogènes pouvant affaiblir un peu plus les pays émergents, qui connaissent des difficultés (ralentissement, instabilité monétaire et financière) depuis plusieurs mois.Le ministre sud-africain des Finances Pravin Gordhan a déclaré mercredi que “s’il allait y avoir des changements” pour les émergents, il n’y aurait pas de chocs.Pour le directeur général adjoint du FMI, Min Zhu, “la première chose à faire, c’est de surveiller le +tapering+”, la fin de la politique monétaire ultra-généreuse de la Fed américaine.
      Dans un long discours à la tribune, la présidente brésilienne Dilma Rousseff a dit que “les retraits de capitaux” que cela provoquait “généraient de la volatilité”, tout en affirmant que son pays, assis sur un matelas de 376 milliards de dollars de devises, pouvait faire face.Le ministre indien des Finances avait aussi mercredi affirmé que son pays était prêt: “il y aura des conséquences dans les économies en développement et émergentes mais je pense que nous sommes mieux préparés”, a affirmé Palaniappan Chidambaram. Et d’ajouter “la consolidation budgétaire a eu lieu” ainsi qu’il “il y a plus d’investissements étrangers directs en Inde”.
      La présidente Rousseff a aussi appelé les investisseurs à affluer. “Le Brésil (en) veut et (en) a besoin”. Car c’est là un des autres défis pour les pays émergents, selon les participants au Forum: corriger les déséquilibres et réformer l’économie, soit pour en modifier le profil comme en Chine, soit pour la libéraliser et attirer les investisseurs, comme en Inde ou au Brésil.
      “Il va falloir lutter”Compte tenu de son poids et des débouchés qu’elle représente pour d’autres pays émergents exportateurs de matières premières, la Chine doit se réformer sans trop affaiblir sa croissance.
      Le Chinois Li Daokui, ancien banquier central, pense que “cette année et l’année prochaine, il va falloir lutter pour maintenir un taux de croissance de 7-7,5%, qui est le minimum pour créer chaque année les 7,5 millions d’emplois dont la Chine a besoin”.
      “Je ne pense pas qu’il y ait de gros risques pour l’économie chinoise à court terme, cette année ou la suivante, parce que le gouvernement a compris le besoin de réformer le système économique, y compris le financier, mais ils comprennent aussi le besoin de maintenir une croissance relativement élevée”, a déclaré le gouverneur de la banque centrale japonaise Harihuko Kuroda.Pour les autres, les défis sont multiformes.
      “Les cinq pays fragiles, Inde, Indonésie, Brésil, Turquie, Afrique du Sud, ont en commun des déficits des comptes courants, une croissance ralentie, une inflation croissante, mais aussi le fait qu’il va y avoir des élections”, a déclaré M. Roubini, ajoutant à la liste des risques “les incertitudes politiques”.

  13. Os jornais brasileiros

    Os jornais brasileiros repercutirajm a matéria do Financial Times , em que dava na manchete , ser o Brasil o maior perdedor em Davos. O representante econômico do Pig , inglês observa o governo Dilma como o Pig nacional , com uma lupa parcial e tendenciosa. Fica a impressão que a editoria do FT mudou-se para o Rio , para fugir do inverno rigoroso , hospedou-se na Casa das Garças …

  14. Achei tacanho o título deste post tendo em vista o conteúdo

     

    Luis Nassif,

    Você não pode escrever um post com a mesma pressa que nós comentaristas na maioria das vezes escrevemos e passamos impunes pelo conteúdo ou forma do que escrevemos. Não vejo razão para você, com o nome que tem, dar ao post com um tanto de observações suas, algumas mais parecendo o que se poderia chamar de mexerico da candinha, um título como este “A economia, vista da área econômica do governo” de quarta-feira, 29/01/2014 às 06:00.

    Então você começou pecando pelo título. Fez um bom primeiro parágrafo para deixar claro que a idéia de saída do Guido Mantega só pode existir na cabeça de quem não tem capacidade de acompanhar a realidade econômica. Uma avaliação da idéia de saída do Guido Mantega mostraria que para efeito externo o único nacional que poderia fazer diferença substituindo Guido Mantega seria Henrique Meirelles (Depois de ter sido presidente do Banco Central para inglês ver ele passaria a ser Ministro da Fazenda para inglês ver. Inglês e brasileiros que se tomam por ingleses). Para os cabeças pensantes de Davos muito provavelmente Henrique Meirelles mudaria completamente a economia brasileira e sinalizaria que o Brasil atravessaria com tranquilidade o tormentoso ano de 2014. Não creio que Dilma Rousseff jamais faria uma medida assim de fachada. E, portanto, Guido Mantega fica em 2014 e se Dilma Rousseff ganhar, como eu acredito, ele deve permanecer na pasta.

    O curioso foi que logo após aposentar a lenga-lenga contra Guido Mantega você trouxe uma nova discussão. A bola da vez agora é Luciano Coutinho. E para fazer de Luciano Coutinho o próximo bode expiatório você traz uma notícia que mais parece mexerico. Tudo se resume ao parágrafo transcrito a seguir:

    “A não-presença do presidente do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) Luciano Coutinho é sintomática. Há pelo menos sete meses Luciano não é recebido por Dilma. Provavelmente será a próxima grande dor-de-cabeça do governo”.

    Dito o que você diz sobre Luciano Coutinho no parágrafo que transcrevi acima, nada mais a respeito dele foi dito. Diga-se de passagem que Luciano Coutinho não tem nada a ver com a situação atual do Brasil. A situação atual é decorrente do grande esforço que se fez para eleger Dilma Rousseff em 2010, dentro de uma realidade de um país preso a uma dívida de curto prazo elevada e com as demais amarras do Plano Real (Câmbio Flutuante, livre fluxo de moedas, Regime de Meta de Inflação, Liberalidade no Comércio Exterior, etc. Sem contar que a própria dívida de curto prazo elevada foi decorrente do Plano Real).

    Se fosse José Serra quem tivesse ganhado a eleição, ele provavelmente poderia fazer uma grande desvalorização em 2011. Como foi Dilma Rousseff ela teve que fazer a desvalorização aos pedaços e o país amargou um grande déficit nas contas correntes.

    Há ainda mais desvalorização a ser feita e talvez o ano de 2014 dê conta disso. De todo modo, não há nenhum benefício que a saída de Luciano Coutinho possa trazer para o Brasil diante da dificuldade que será o ano de 2014.

    E, após o parágrafo para falar de Luciano Coutinho, seu post “A economia, vista da área econômica do governo” direciona-se para falar dos ecos da presença do governo brasileiro em Davos. Penso que seria mais adequado você ter dado uma continuidade no título do post utilizando o título do post publicado no domingo, 26/01/2014 às 06:00, “Os ecos de Dilma em Davos”, acrescentando um “zero” no endereço para diferenciar do anterior. O endereço do post “Os ecos de Dilma em Davos” de domingo, 26/01/2014 às 06:00, é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/os-ecos-de-dilma-em-davos

    E que se relembre que no post “Os ecos de Dilma em Davos” você se manifesta bem mais relativamente ao que se diz no Brasil sobre a economia brasileira. O título não ficou inapropriado porque os ecos podem bem chegar ao Brasil, mas ao dar o título ao presente post “A economia, vista da área econômica do governo” era de se esperar algum apanhado de observações emitidas por quem se encontrava do lado de dentro do governo. No entanto, o que se lê é você voltando-se para Davos. E voltando muito mal como se pode verificar nos seus dois curtos parágrafos transcritos a seguir:

    “O momento de maior entusiasmo foi quando Dilma anunciou a intenção de criar uma agenda para reduzir a burocracia e a cultura do selo.

    Não se tem notícia de nenhuma iniciativa dessa ordem no governo, nem na Fazenda nem no Planejamento. Mas pela repercussão positiva junto aos empresários, acredita-se que em breve será criado um grupo de trabalho para tratar do assunto”.

    O Hélio Beltrão deve ter pensado lá no túmulo dele: “mas não é que apesar de toda aquela besteira eu estava certo”. Não creio que ele estivesse certo. A desburocratização é um processo que evidentemente depende das condições culturais e materiais de um país. Com maior difusão de informática no país pode-se ganhar alguma coisa, mas não há como querer implantar um “laisser faire” em um país espacialmente gigante e espacial e socialmente desigual e com cultura do direito positivo. E que se diga, um “lasser faire” burocrático que geraria enormes problemas mais à frente em nada alteraria o ritmo atual da economia brasileira. Quando o país cresce ninguém deixa de vir para o Brasil em razão de entraves burocráticos. E quando a economia está estagnada não tem qualquer efeito relaxar os controles. A não ser se o controle for sobre o câmbio.

    A menos que tenha sido peça de humor, dizer que o maior entusiasmo gerado pelo discurso de Dilma Rousseff em Davos ocorreu quando da fala dela sobre reduzir a burocracia e a cultura do selo caracteriza-se mais como afirmação por demais tacanha. Como peça de humor pode tanto significar uma crítica a Dilma Rousseff, mostrando que ela se deslocou para Davos para não dizer nada importante ou para ridicularizar a audiência que se entusiasma por quinquilharia.

    No penúltimo parágrafo há algo que tenta dar um pouco de sentido ao título do post “A economia, vista da área econômica do governo”. Considero, entretanto, que o título do post não foi exatamente o que você diz no penúltimo parágrafo. Para mais bem espelhar este penúltimo parágrafo talvez o título do post devesse ser corrigido para “O secretário do Tesouro, visto de dentro da Secretaria do Tesouro”.

    Um parágrafo, entretanto, é pouco para justificar o título do post. É pouco, mas no parágrafo seguinte, o último, a se tomar a frase final como pertencente ao parágrafo, você mencione o nome do secretário do Tesouro, ainda que o conteúdo do parágrafo não tenha encadeamento com o parágrafo anterior.

    Tenho que reconhecer que o blog é seu, o post é seu e, portanto, o título do post é o que você bem entender e você publica nele o conteúdo que você desejar e na forma que o tempo lhe permitir.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 29/01/2014

    1. Amor e respeito bastariam.

      É bastante perigoso participar do governo apenas como leitor e por que não dizer um “filho de passarinho”-aquele que fica com seus olhos fechados no ninho e ao mais sensível toque em sua casa abre o bico e engole o que colocarem em seu bico, sendo seus pais, uma deliciosa minhoca que o manterá vivo. Sendo uma má pessoa, uma lasca de pau que o matará-. A intenção da mídia e a de muitos dos que “discutem” economia e política é levar os cidadão leigos a onde melhor convir aos formadores de opinião. 

      O que se pode perceber é uma guerra fria em tempos de democracia. Cada um com sua ideologia, seus interesses e suas dores, atacando as feridas alheias e defendendo as próprias! O povo? Boa pergunta, o povo vai para as ruas a mando (influenciados) desses anarquistas disfarçados de democratas! E enfim a grande guerra está formada, de um lado os que usufruem da situação, do outro lado os que querem usufruir e o campo de batalhas é o sangue dos inocentes leigos que votam e com as próprias mãos escolhem quem os levará a morte. 

      Não preciso posicionar-me politicamente, defendendo ou apedrejando o governo, para pedir humildemente que a sociedade tire a venda que cobre os olhos e vejam a desgraça que nos acomete! Parem de gritar por educação, saúde e segurança usando a violência como meio! Já vimos que brigar não resolve que matar também não, quem sabe bastaria usar amor e respeito ao próximo como neutralizadores dessa doença “política partidária”. 

      E antes de afirmar que amor só conserta erros em filmes e em conto de fadas tenha o mínimo de fé e de boa vontade para tentar, pois o impossível é o que ainda não foi alcançado (ora por dificuldade ora por covardia)!

      Esse comentário não é destinado a Fulaninho ou ao Senhor Fulano de Tal, é apenas um desabafo do que floresceu em meu coração após essa avalanche de acusações, mexericos, mentiras ou como prefiram intitular. É minha opinião e desejo, que o amor e o respeito ao próximo seria um belíssimo começo.

  15. de novo

     

    Antes q ele grite com a gente, quero saber de weber  qual o RUMO, um rumo basico que ele aponta, ja que faz tanta falta.

    O meu é simples, weber, esperar a eleiçao, eleger-se e a seguir  politizar a Agenda  inteira, começando por giro de 180º na

    comunicaçao , iniciando por investimento pesado em uma emissora publica de TV.

  16. Os franceses ainda não gostam de Davos

    Les Français n’aiment

    toujours pas Davos

    LE MONDE | 

     

    21.01.2014 à 11p6

     • Mis à jour le 

    22.01.2014 à 11p2

     |Par Cédric Pietralunga et Jean-Michel Bezat

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    Cette année, 2 500 participants se rendront dans la station des Grisons pour participer au Forum économique mondial.

     

    Tous ou presque seront là. Le 44e Forum économique mondial de Davos, qui se tiendra dans la très huppée station de ski suisse, du mercredi 22 au samedi 25 janvier, devrait de nouveau faire le plein de chefs d’Etat et de patrons.

     

    David Cameron, le premier ministre britannique, Dilma Rousseff, la présidente duBrésil, mais aussi Lakshmi Mittal, le PDG d’ArcelorMittal, ou Bill Gates, le fondateur de Microsoft, sont, entre autres, attendus pour discuter du « remodelage du monde », thème choisi cette année par Klaus Schwab, le professeur allemand d’économie qui a créé cet événement en 1971 et continue, à 75 ans, de leprésider.

     

    « TROP CHIC, TROP ANGLO-SAXON, TROP LIBÉRAL »

     

    En comparaison, les Français feront une nouvelle fois pâle figure. François Hollande n’ira pas à Davos ; il ne s’y est d’ailleurs jamais rendu. Officiellement pour cause d’agenda trop chargé : le président de la République est attendu cette semaine aux Pays-Bas et au Vatican. Son prédécesseur à l’Elysée, Nicolas Sarkozy, reste à ce jour le seul chef d’Etat français à avoir fait le déplacement, en 2010.

    Trois ministres feront néanmoins le déplacement : Pierre Moscovici (finances), Laurent Fabius (affaires étrangères) et Fleur Pellerin (économie numérique). Le premier veut d’ailleurs marquer le coup : M. Moscovici restera trois jours sur place (contre une demi-journée en 2013), et il compte adopter un discours offensif. « Il va rappeler un certain nombre de vérités sur l’attractivité de la France, notamment que nous sommes la première destination des investissements américains enEurope », explique son entourage.

    Il n’empêche, les chiffres sont têtus. Sur les 2 500 participants au Forum, dont seulement 15 % de femmes, il ne devrait y avoir que 74 Français, selon les statistiques livrées par l’organisateur. Les Américains seront neuf fois plus nombreux (670 accrédités), devant les Britanniques (282), les Suisses (202), les Indiens et les Allemands (124). « Les Français n’ont jamais été à l’aise à Davos, dit un conseiller du Tout-Paris des affaires. Trop chic, trop anglo-saxon, trop libéral, cela ne correspond pas à la mentalité des patrons tricolores. »

     

    DÉDAIN

     

    A l’exception du président de Renault-Nissan, Carlos Ghosn, qui ne rate jamais une session, rares sont les PDG français à se passionner pour Davos. Bien sûr, il y aura cette année quelques têtes d’affiche, comme Christophe de Margerie (Total), Frédéric Oudéa (Société générale) ou Luc Oursel (Areva). Sans parler de Maurice Lévy, l’inamovible patron de Publicis, dont la filiale Publicis Live gère la logistique de l’événement depuis 1995. Mais la tendance générale du CAC 40 est plutôt à l’indifférence.

     

     

    Pour expliquer ce dédain, nombre de patrons avancent le coût d’une participation, difficile à justifier en temps de crise. Le droit d’entrée pour les chefs d’entreprise est de 27 000 francs suisses (21 900 euros), sans compter l’adhésion annuelle (jusqu’à 400 000 euros pour les « strategic partners ») et les frais de transport et de séjour. « La moindre pension de famille revient à 400 euros la nuit minimum », se plaint un habitué de l’événement.

    Le 15 janvier, estimant que les commerçants de Davos avaient la facture un peu lourde, M. Schwab a d’ailleurs tapé du poing sur la table. « Certains abusent et essaient de tirer un maximum de profit de la situation », a déclaré le big boss, en présentant le programme.

     

    « ON PERD DU TEMPS »

     

    Des chefs d’entreprise se disent aussi exaspérés par le « french bashing » qui règne durant quatre jours dans les hôtels de luxe de la station. Dans cet exercice, les Français ne seraient d’ailleurs pas les derniers. « Davos, c’est le lieu où on adore critiquer notre pays et où les élites mondialisées sont ravies de l’entendre »,maugrée le patron d’une grande banque parisienne. Plus prosaïquement, la maîtrise obligatoire de l’anglais – seules les réunions les plus importantes sont traduites – rebute certains.

    D’autres patrons tricolores jugent inégal l’intérêt des conférences et des tables rondes. « Les discussions sont trop générales, on perd du temps », estime l’un d’eux. « Mieux vaut un salon professionnel si on veut faire du business », ajoute le bras droit d’un autre.

    Antoine Frérot, le PDG de Veolia, qui se rend dans la station des Grisons pour la première fois cette année, a rempli son agenda. « Je dois rencontrer les patrons d’ExxonMobil, d’Aramco, de Nestlé, de Coca-Cola, le maire de Shanghaï ou la ministre de l’environnement du Brésil, détaille-t-il. Davos va me permettre de voiren une seule fois des personnes que je mettrais des mois à rencontrer une par une. »

     

    « MICROCOSME GLOBAL »

     

    Pour les entreprises travaillant sur des marchés régulés ou qui ont un Etat pour client, Davos reste un must vu la qualité et le nombre de chefs de gouvernement présents. Passant quatre jours à Davos, Luc Oursel, président du directoire d’Areva, disait à la presse, en 2013, « économiser cinquante jours de voyage à travers le monde ».

    « Dans l’énergie, les relations avec les hommes politiques et les responsables gouvernementaux sont importantes », rappelle Gérard Mestrallet, le PDG de GDF Suez, qui compte notamment rencontrer cette année Ilham Aliyev, le président de l’Azerbaïdjan, où son groupe a des intérêts.

    « A Davos, on prend la température du monde, au-delà du monde des affaires, poursuit le PDG du gazier. On a là la pensée unique mondiale, on apprend quelles sont les préoccupations du moment dans ce microcosme global. » Et ça, cela n’a sans doute pas de prix.

     

  17. Carlos Lessa nunca deveria

    Carlos Lessa nunca deveria ter saído do BNDES, saiu por culpa dos queridinhos do mercado (Meirelles e Palocci).

    Lula deixou Lessa no rio sendo comido pelas piranhas (tudo bem foi antes do mensalão e o PT achava que a mídia era isenta), isso custou caro para o país que deixou de ter um crescimento econômico mais qualificado.

    Luciano Coutinho pensou que o empresariado nacional ia comprar briga com o mercado, o que queriam era os mesmos privilégios do mercado, Coutinho errou ao financiar os grandes.

    1. Financiar os “grandes”? #SQN

      O financiamento para as micro, pequenas e médias empresas cresceu incomensuráveis e magníficos 10.000% nos últimos dez anos! E, melhor ainda, a atual taxa de juros do BNDES (TJLP) é negativa (abaixo do patamar de inflação):

       

      Cartão BNDES atingiu o marco de R$ 10 bilhões em desembolso em 2013  

      Apenas nesse ano de 2013 os desembolsos superaram a marca de R$ 10,0 bilhões, contra pouco mais de R$ 1 milhão de desembolso no ano de 2003, beneficiando mais de 200 mil micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) com cerca de 760 mil operações.

      Apenas em outubro essa linha de financiamento atingiu a cifra de R$ 1 bilhão em operações realizadas em um único mês. Nesses 11 anos, o Cartão BNDES já realizou mais de 2,6 milhões de operações, no valor total de R$ 38,1 bilhões, com tíquete médio de R$ 14,3 mil, atendendo empreendimentos de menor porte em 97,3 % dos municípios brasileiros.

      O Cartão BNDES consiste em uma linha de crédito rotativo e pré-aprovada exclusiva para MPMEs, com limite de até R$ 1 milhão por banco emissor (Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banrisul, Itaú, Sicoob e BRDE), taxa de juros atrativa (de 0,97% ao mês em Jan/2014) e pagamento em até 48 prestações mensais fixas.

      Com o Cartão BNDES, as MPMEs podem adquirir bens e serviços necessários aos seus negócios. Existem mais de 236 mil itens disponíveis para compra no site do Cartão. São computadores, softwares, móveis para escritório, veículos utilitários, motocicletas, materiais de construção, máquinas e equipamentos, entre outros itens. 

      Caso a empresa ainda não tenha o Cartão BNDES, é muito simples solicitá-lo. Basta acessar o site http://www.cartaobndes.gov.br, clicar no menu “Solicite seu Cartão BNDES”, preencher a proposta de solicitação e encaminhá-la ao banco emissor, junto aos documentos necessários. 

      Caso a empresa deseje se credenciar como fabricante ou como distribuidor para vender, ela deverá acessar o mesmo site, clicar no menu “Seja Um Fornecedor Credenciado” e preencher a proposta de credenciamento. No caso do distribuidor, a empresa deverá ser indicada por um fabricante previamente credenciado.

      https://www.cartaobndes.gov.br/cartaobndes/PaginasCartao/Noticia.Asp?Acao=CV&Cod=125

       

  18. O título do post é:
    “A

    O título do post é:

    “A economia vista da parea econômica do governo”

    Mas ele fala da área econômica do governo, vista do aspecto político.

  19. Definitivamente o governo

    Definitivamente o governo esta perdido.

    Primeiro afugentou os investimentos externos, como se não precisassemos deles.

    Mudou a taxa de juros a forceps, para não resisitir sequer um ano à pressão do Sr. Mercado.

    Sortudo foi o empresário que não caiu no canto da sereia e investiu. Quem fez isto, acreditando que o governo iria ser firme com a taxa abusiva de juros, se deu mal, muito mal.

    Agora o governo corre atrás dos investidores externos como um cachorrinho sem dono.

    Quando foi combater a “espiral de preços”, o descontrole inflacionário, podia ter aumentado o depósito compulsório, sem eleva a selic. Preferiu subir a Selic em doses homeopáticas, que só forneceu combustível para o mercado pedir mais e mais e mais … Com isto não controlou a inflação coisa nenhuma, mesmo porque juros altos não combatem a inflação combatem sim o crescimento e o emprego, e ainda deu combustível para o câmbio subir e realimentar a inflação que o juros alto tentaria combater.

    Se queriam realmente combater a inflação com aumento de juros, deveriam ter subido de uma única tacada  3%, lá atrás. Isto talvez quebrasse as expectativas inflacionárias e controlaria o câmbio.

    Mas governo fraco e covarde só sabe fazer trapalhada.

     

     

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