Bolsonaro dá cargo a médica que quer liberar cloroquina precoce contra COVID-19

“Meu principal objetivo é que médico e paciente possam ter liberdade de prescrever e receber o medicamento”, afirmou ela

Jornal GGN – Jair Bolsonaro convidou nesta segunda (6), para integrar o gabinete de crise de coronavírus, a médica Nise Yamaguchi, que é a favor do uso da cloroquina no combate à pandemia. Na semana passada, Bolsonaro reuniu médicos para tratar do tema.

Segundo informações da CNN Brasil, o papel de Nise é levantar pesquisas sobre a cloroquina no Brasil e no mundo e verificar quais barreiras precisam ser derrubadas pelo governo federal para facilitar o uso do medicamento nos hospitais.

“Meu principal objetivo é que médico e paciente possam ter liberdade de prescrever e receber o medicamento”, afirmou ela.

Para a médica, a cloroquina pode ser uma cura se usada de maneira “precoce”.

Leia mais: As raízes do hype da cloroquina

Cloroquina: Interditem Bolsonaro, antes que ele arrebente de vez com a saúde nacional

 

Redação

35 Comentários

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    1. Ideologia da morte?
      Por anos sempre escutei que toda a doença, quanto mais cedo for diagnosticada e tratada mais chances o paciente tem de cura. Essa máxima médica mudou?
      Vamos esperar o paciente estar nas últimas para só então prescrever o remédio?
      Oras, se você é contra o uso do remédio, então assine uma declaração dizendo que em caso de cair doente, por livre e expontânea vontade, declara que não quer ser tratado com o coquetel de hidroxicloroquina, simples.
      A Prevent senior está prescrevendo, e seu medico chefe afirmou que o remedio, se for dado entre o 2 e o quarto dia do aparecimento dos primeiros sintomas tem uma efetividade de 100% de cura, e o que é melhor, tratado no ambulatório e não no hospital, muito menos na UTI entubado.
      Não se trata de molécula nova, já se conhece os efeitos colaterais porque existe há 70 anos.
      Ta,bém não se trata de lobby de farmaceuticas porque esse remédio não tem patente e qualquer laboratório pode produzir a vontade, inclusive os oficiais.
      Se alguém não quiser o remédio basta fazer a declaração e assinar.

      1. Remédios não testados para uma determinada doença (dosagem, efeitos, etc.) só são usados após testes que tragam a compreensão de todos os efeitos positivos e negativos para CADA doença onde for utilizado. Os efeitos colaterais ou mesmo sua eficácia para o Covid ainda estão sendo avaliados em todo o mundo (por gente certamente mais preparada que vc ou seu ensandecido presidente).
        Ou vc é crente da cura dos vícios de drogas em 3 minutos, nos palcos, digo altares das igrejas universais?
        Ou acha que o Prevent Senior, com 100% de sucesso (fonte?) não estaria no topo das notícias de um mundo com 1,4 milhões de casos e mais de 70 mil mortes.
        Ou vc acha que o jejum “essencial” que vc fez no domingo (fez não?) vai fazer alguma diferença objetiva na pandemia?
        Mesmo assim, há remédios que matam mais ou tem mais efeitos negativos do que curam, MESMO após passar por TODO o processo de certificação.
        Um exemplo histórico é a Talidomida, que era um “santo’ remédio para grávidas, mas que criou uma geração de mortos e deformados sem braços, pernas e outras mais.
        A medicina séria pode até usar remédios não tetados e aprovados para uma determinada doença, no que se chama de “uso de compaixão”, onde não há mais esperanças (“desenganados”) com os tratamentos normais.
        Já a medicina “curandeirista” é baseada em crenças (até politicas como sabe-se ser a sua), danças rituais, sacrifícios, xaropes milagrosos ou jejuns dominicais?
        Melhor do que tomar um remédio ainda não comprovado é não precisar tomá-lo.
        Se quiser, saia bastante e contamine-se à vontade (vc é “atleta”?).
        Aí abra sua candidatura para tomar o seu remédio politico.

        1. Remédios não testados, além do que você disse, só podem ser utilizados com o devido CONSENTIMENTO do paciente ou de quem por ele responda, bem como com o alerta sobre os riscos de sua utilização.

        2. Bo Sahl … Você matou de pau. Mandou bem… Lembramos ainda a esses alucinados por medicinas e curas miraculosas, que 3 coisas matam muito lá onde eles acham que a medicina é linda. Em primeiro doenças cardíacas, em segundo câncer e em terceiro a MORTE IATROGÊNICA (250.000 americanos/ano) morrem por erro médico, excesso ou erro de medicação, auto medicação, cirurgias e procedimentos desnecessários… etc…
          ESPANTO > Fui ver o protocolo da Prevent Senior: 800mg/no primeiro dia. Do segundo ao quinto 400mg/dia (+ Azitromicina 500mg/dia, 5 dias). Puta dose alta!! Para a malária usa-se apenas 310mg/por semana (e contra o Plasmódio, que é protozoário e não vírus, funciona bem.) (https://static.poder360.com.br/2020/04/protocolo-Prevent-Senior-tratamento-covid-19.pdf).
          Afasta de mim esse cálice !

      2. Oh céus! Mais uma vez o mundo vai ter que se curvar ao Brasil. Os médicos europeus, estas bestas quadradas, se recusam a salvar seus pacientes com um remédio barato que cura 100 por cento dos pacientes!!!!! Devem ser adeptos da ideologia da morte!!!! Vamos mandar que façam estágio urgente na Prevent Senior!!!! (modo ironia on)

    2. E o coiso utiliza a mídia para também prescrever. Exercício ilegal de medicina continua sendo crime…
      São SÁDICOS genocidas

  1. devemos nos lembrar que o bozo mandou o exército produzir ou compra grandes quantidades dm esse medicamento …. alguém vai ganhar um $$$ muito fácil….

  2. Estes caras estão levando grana do fabricante. Só pode.
    Vai funcionar com trump que disse possuir 29.000.000 de doses deste placebo. Este maluco enquanto desvia ventiladores para os eua e retem mascaras, num gesto de amizade vai vender umas 15.000.000 de doses para o brasil.
    Vai matar um ou outro mas todo mundo morre né mesmo? O q importa é que o placebo vai vender.

    1. Deus do céu.

      O remédio é uma molecula de 70 anos, não tem patente.

      Qualquer laboratório, inclusive os oficiais como o do exercito pode produzir a quantidade que quiser

  3. Vamos lembrar que o “mitosco adolinquente’ Bozo só aprovou 2 leis, em 28 anos como “pralamentar’:
    1) A liberação do uso da “pílula do câncer”, mesmo sem ter passado por todo o protocolo para tanto*.
    2) Uma extensão da validade de isenção do IPI para produtos de informática.
    Portanto, qual seria a surpresa, né?

    (*) Um dos ferozes defensores da “pílula” (compreensível) era o deputado Celso Russomano, deslumbrado com o uso da mesma no câncer de seu pai, com “evidentes” melhoras. Como se sabe, seu pai lamentavelmente morreu algum tempo depois. E não foi por atropelamento, mas … câncer.

  4. À primeira vista, toda pinta de ter saído dos porões de um laboratório de cobaias…
    só nos resta torcer para que as barreiras que desejam derrubar não sejam as que impedem o uso forçado dos pacientes como cobaias humanas

  5. À primeira vista, toda pinta de ter saído dos porões de um laboratório de cobaias…
    só nos resta torcer para que as barreiras que desejam derrubar não sejam as que impedem o uso forçado dos pacientes como cobaias humanas

  6. Parabéns a quem selecionou a foto. Muito parecida em expressão com o Bolso (olhar de doido). O fundo com a palavra “ASCO” é tão…Sem palavras…

  7. Estamos ideologizando essa discussão sobre os medicamentos. Porque Bolsonaro defendeu a Cloroquina (a partir de Trump) agora todos têm de ser contra o remédio.
    O combate à pandemia tem que ser em três pilares:
    1. DINHEIRO PARA AS PESSOAS POBRES PODEREM PERMANECER EM CASA. URGENTE.
    2. Isolamento.
    3. Fabricação em massa dos remédios que apresentam alguma indicação/suspeição de eficiência.

    Sou médico. Mas não precisava ser, para dizer o que eu vou falar: Se você decidir ir a uma pescaria no Amazonas, em uma área sabidamente com prevalência de malária, você pode procurar um médico para saber como evitar ficar doente.
    Entre algumas opções ele poderá passar para você um coquetel de Mefloquina ou de Cloroquina para você começar a tomar três semanas antes de viajar. É muito utilizado.
    Todo remédio pode apresentar efeitos colaterais. Mas diante de um risco maior usa-se o remédio mesmo assim. Ora, há pesquisadores que pesquisam os efeitos da cloroquina e mefloquina sobre as reações teciduais idiopáticas provocadas pelos vírus. A China sabia disso e usou. Agora a Rússia declarou que está usando com bons resultados.
    A indústria farmacêutica está em polvorosa desejando ganhar milhões com essa epidemia. A cloroquina e a mefloquina são remédios baratos.
    Médicos ficam gritando: e os efeitos colaterais? Não foram feitos testes conclusivos!! Ora, se os efeitos colaterais são tão ameaçadores, por que se prescreve eles para quem vai a uma simples pescaria no Amazonas? O risco da morte pelo vírus não é bem maior nesse momento? Por que eu posso prescrever cloroquina para um viajante se livrar de pegar malária, e não posso experimentar prescrever para pessoas que estão em risco de vida pelo covid 19, já que há um zumzumzum de que funcionou?
    Ah, mas não foram feitos testes conclusivos!! Meus amores, então está na hora de fazer os testes in loco, nos pacientes que estão adoecendo e em risco de morrer. Não são remédios desconhecidos, que pudessem envenenar as pessoas com qualquer dosagem. Se estivéssemos testando um remédio desconhecido, cujos efeitos colaterais desconhecêssemos, que pudesse ter um risco de matar as pessoas, tudo bem.
    Mas não, estamos falando de remédios muito usados e conhecidos no meio médico. já se conhecem os seus possíveis efeitos colaterais. Se for certo que tiveram algum efeito positivo no tratamento do corona, é óbvio que devem ser usados.
    Estão ideologizando uma coisa técnica. Bolsonaro, por influência de Trump, mandou os laboratórios das forças armadas produzirem cloroquina. Dessa vez esse deficiente mental está certíssimo. Tem que mandar produzir mesmo. Como não sabemos de nada com certeza, temos de nos valer dos murmúrios e das mínimas evidências, mas que ainda assim indicam algum caminho a seguir.
    Estranhamente, esses dias na França houve um roubo de toneladas de cloroquina, e a India, grande fabricante de medicamentos, a quem o Bozo foi pedir matéria prima da Cloroquina, trancou qualquer venda externa desse remédio.
    Alguma razão por nós desconhecida pode estar por trás desses fatos, não acham? Insistindo com esse deboche ideológico sobre uma coisa técnica, podemos estar dando ao Bolsonaro uma grande vitória, já que só ele aparentemente está apostando nisso. Se der certo, vai posar de bonzão.
    Estava agora há pouco vendo uma entrevista do David Uip àquela personagem chamado Datena. Como sabem o David Uip é um infectologista conhecido, acho que secretário de saúde de São Paulo, e pegou coronavírus, mas se recuperou recentemente. Datena perguntou para ele: o Sr. usou Cloroquina? Bem no momento da resposta o programa passou a ser local de Brasília (moro em Brasília) e não pude ouvir a resposta. Mas tenho certeza: Negou ter usado em público, mas usou na realidade. Alguém por acaso ouviu o que ele disse?

    1. Meu caro, não és médico coisa nenhuma. Primeiro a cloroquina não está sendo utilizada a muito tempo como antimalária. Outro problema a dosagem efetiva para o uso da Cloroquina é quatro a cinco vezes maior do que a dosagem para prevenção de malária e está muito próximo da dosagem tóxica, induzindo problemas cardíacos e até neurológicos. Tem mais outra o que o DR. Didier Raoul testou foi hidroxicloroquina combinado com azitromicina e simplesmente no grupo testado só houve redução da carga viral com esta combinação. Os chineses não utilizaram cloroquina mas sim fosfato de cloroquina para pacientes entre 18 e 65 anos, não aconselhando este tratamento para qualquer um fora deste limites de idade e com comorbidades.

    2. Zé Gomes, quem ideologizou a discussão foi Bolsonaro, que não é médico nem cientista, mas tá prescrevendo tratamento. Por que a cloroquina interessa a Bolsonaro, mas a maconha não? Se vc é médico mesmo deve ter visto muitos relatos de gente que foi tratado com a cloroquina e morreu do corona, independentemente da fase da doença. O que a gente exige é um governo que cumpra com sua obrigação, não um que faça o papel de camelô. Trump também defende a cloroquina, mas ele não ousa impor a discussão lá, onde já morreu muito maus gente do que no 11 de setembro.

  8. Fui ler o artigo do link acima mencionado “A origem do hype da cloroquina”. Totalmente ideológico. Há um comentário de um leitor que aparentemente mora na França e conhece o trabalho do pesquisador de Marselha que está no centro da polêmica. Vejam o que esse leitor diz, Pepe Escobar também manifestou algo semelhante recentemente, portanto, repito, CUIDADO COM IDEOLOGIZAÇÃO DE COISA QUE É TÉCNICA:

    Jo De Carvalho (França) 30/03/2020 at 17:27
    O Dr Didier Raoult é considerado o maior infectologista do mundo e é completamente anti-sistema. Por isso desagrada seus pares. Comprou muita briga com o INSERM, instituto oficial de pesquisas médicas aqui da França, do qual ele fazia parte. Ele foi posto pra fora quando começou a denunciar os esquemas políticos e econômicos do órgão. O INSERM è financiado pela Big Pharma, entendem agora? Raoult se opôs a tudo isso e trabalha do seu lado como chefe do hospital universitário de Marseille.
    O repórter foi muito tendencioso. Quando Raoult disse que estava se lichando para o que diziam dele, ele estava respondendo a uma jornalista daqui que perguntou sobre sua aparência ( ele tem o apelido de Gandalf por causa dos cabelos e barba longos e brancos).
    Outra coisa, para acusar Raoult de clima-cético citou artigos de Raoult de 2013 e 2014. Fui lê-los. Ele cita apenas dados e pesquisas científicas públicadas, na época, nas mais importantes revistas do mundo. Talvez fosse necessário procurar saber o que ele pensa hoje, não ?? Apesar de que, a meu ver, esse aspecto não tem nenhuma importância neste momento. E dizer que ele tem esse ponto em comum com Trump e Bolsonaro, dois completos idiotas ( que só questionam o aquecimento do clima por razões econômicas sem en tender nada do assunto) é de grande desonestidade intelectual. Estou desapontada de encontrar essa « opinião « num site que me inspirava respeito.
    Sugiro o vídeo seguinte para ver quem é Raoult
    https://m.youtube.com/watch?v=avSpnQcFGIM

  9. Didier Raoult,,,
    Microbiologista francês que deswcobriu os efeitos da cloroquina para tratamento dos enfermos pela Covid-19.

    Raoult tratou pacientes nos estágios iniciais, antes que o quadro se mostre muito severo.
    Mandetta que ouviu o galo cantar, mas não sabe onde, ordenou que fosse a cloroquina ministrada para pacientes em quadro severo, quando ela é quase inútil.

    Para quadros severos a droga utilizada foi o Interferon Alpha 2B…

    Por favor, pesquisem.

  10. A propaganda atrás dela é significativa ASCO.
    A cloroquina só é efetiva, segundo o próprio pesquisador francês Didier Raoult, nos estágios iniciais da doença, ou seja pra quem testou positivo.
    Minha filha é médica e está na linha de frente em SP e não existem testes nem para eles (?).
    Depois da doença instalada no pulmão a tal da cloroquina e um copo d’água com açúcar dá mesma. Irresponsabilidade total é a marca desse desgoverno.
    Que respeitem pelo menos quem está tentando trabalhar sério no meio desse caos.

  11. Sobre a tal cloroquina ser ou não eficaz ainda não foi definido, então se por um entendimento entre médico e paciente (ou alguem responsavel) se optar por administrar o medicamento, mesmo após o médico relatar os potenciais problemas, está dentro do horizonte de responsabilidade de cada um. Fosse eu sob risco de vida e sendo a opção do momento, a panacéia de todos os males, o crack, a maconha, a cocaina, a cerveja, etc, se oferecida pelo médico porque recusar se salvasse minha vida?
    O problema está nos chefes de governo que, sem nenhum respaldo técnico, incentivam o contágio enquanto acenam com uma droga que pode não passar de um placebo. Ai sim, a gente duvida de que se trate de uma oferta legitima.

  12. A foto carrega uma ironia (ou coincidência): atrás da dita dra está um painel da ASCO-TV! Realmente é asquerosa a intervenção de pessoas querendo usufruir dos “15 minutos de glória” em detrimento da ciência a favor de uma ideologia necro-fascista!

  13. A cloroquina está sendo usado como razão pra acabar com o isolamento social. A quebra do isolamento é visível em São Paulo e outras capitais.
    Se a cloroquina se mostrar ineficaz, a Dra. Nise Yamagushi e Bolsonaro devem ser denunciados como genocidas.

  14. Vários pacientes que foram tratados com cloroquina morreram, e outros não. Não é cura milagrosa pra nada, mas pode funcionar em alguns casos sem que se saiba o porquê. De todo modo, isso não é assunto do presidente, exceto quando ele é um delinquente e talvez tenha combinado como patrão Trump de substituir a Africa pelo Brasil no serviço de cobaias. A parte que cabe à presidência não é feita e é disso que se trata. Cloroquina, radiação, quimioterapia, vacina, maconha, o que vier a ser oficializado como tratamento e/ou cura do covid não será decidido no palácio do Planalto.

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