
O ex-procurador Deltan Dallagnol disse em interrogatório que embasa a correição extraordinária na Lava Jato, promovida pela Corregedoria Nacional de Justiça, que “não se recorda” de ter pressionado a juíza federal Gabriela Hardt para acelerar a homologação do acordo entre Ministério Público Federal e Petrobras que desviaria mais de R$ 2 bilhões para a famigerada fundação privada que, na mídia, ficou conhecida como Fundação Lava Jato.
A correição extraordinária na 13ª Vara Federal de Curitiba, promovida pelo time do ministro Luís Felipe Salomão, descobriu, a partir de depoimento da própria juíza Gabriela Hardt, que houve pressão sobre a magistrada e tratativas informais junto aos procuradores de Curitiba para homologar o acordo, que foi feito às “pressas” e faltando documentos básicos, na visão da Corregedoria. Os procuradores teriam, inclusive, antecipado, via WhatsApp, a minuta do termo de poucas páginas que Hardt veio a homologar em 2019. Questionado sobre os fatos, Deltan disse não se recordar de nada.
“QUE indagado se integrantes da força-tarefa trataram previamente dos termos do acordo de assunção de compromissos com a juíza GABRIELA HARDT, [Deltan Dallagnol] respondeu que não se recorda; QUE deseja esclarecer que, até assinava em conjunto algumas petições, mas não estava ‘na parte operacional’; QUE não sabe dizer o prazo entre a protocolização do acordo e a decisão de homologação; QUE, em geral, as decisões de homologação ocorriam rapidamente; QUE indagado especificamente se tem conhecimento de algum integrante da força-tarefa ter discutido os termos do acordo, inclusive com apresentação de minuta, com a juíza GABRIELA HARDT, respondeu que não se recorda.”
[Trecho do depoimento de Deltan Dallagnol na correição extraordinária]
Na semana passada, por 9 votos a 5, o CNJ decidiu abrir procedimento administrativo disciplinar (PAD) contra Gabriela Hardt justamente por causa da Fundação Lava Jato, entre outros pontos. Além disso, Salomão sugeriu o encaminhamento de cópia dos autos à Procuradoria-Geral da República, para que se verifique a possibilidade de apuração também na esfera criminal.
O PAD vai se restringir a investigar a conduta de Hardt na homologação do acordo que só não se tornou realidade por decisão do Supremo Tribunal Federal. O ministro Alexandre de Moraes entendeu que a fundação privada com dinheiro público era uma empreitada inconstitucional e homologada por juízo incompetente, e anulou os efeitos do acordo.
O termo previa a criação da Fundação Lava Jato com dinheiro de multa paga pela Petrobras nos Estados Unidos, com parte considerável do montante (80%) retornando ao Brasil sob a influência de Dallagnol. Com a fundação privada, a força-tarefa pretendia investir em “projetos sociais” e formação de lideranças políticas.
No relatório da correição, consta que o contexto em que a fundação surgiu pode configurar possível crime de desvio na modalidade peculato. O relatório da correição – que não pôde se aprofundar sobre o papel dos procuradores na trama – afirma ainda que é preciso investigar a quem interessava a criação da fundação privada, e indica que, no âmbito pessoal, aparentemente contemplava as aspirações de Deltan Dallagnol e Sergio Moro pela carreira política.
Embora Dallagnol afirme que não se recorda de nada, a correição revelou que o ex-procurador esteve envolvido até o pescoço com o processo que a Petrobras enfrentou nos EUA por causa da Lava Jato. Além de ajudar os americanos a fabricar as denúncias que culminaram em acordo com multa bilionária, Dallagnol teria negociado o retorno de parte da multa ao Brasil.
Em paralelo, Moro abriu o procedimento secreto que foi usado para administrar as contas judiciais de ondem partiram bilhões de reais, sem transparência ou critério, aos cofres da Petrobras. A verba era fruto de acordos de delação e leniência fechados pela Lava Jato em Curitiba, e destinados à Petrobras antes mesmo do trânsito em julgado. Com isso, a Petrobras conseguiu fazer frente à multa nos EUA, e a Lava Jato planejou se beneficiar adiante com o retorno da multa para a fundação privada. Salomão chamou o esquema de “cash back”.
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Essa lavajato escancarou o desrespeito pelo dinheiro público por parte dos membros que nela atuavam como o deltan ao marreco Moro.
Todos que atuaram pra essa farsa usando a justiça pra roubar o erário público terão que pagar na justiça por seus atos ilícitos.
Parabéns 👏👏👏 ao Ministro Salomão por estar tomando as devidas providências.
Nassif, que tal uma enquete sobre os “n” (10, 20, 50, 100?) brasileiros mais nefastos per seus prejuízos à nação brasileira e outros que mais contribuiram para a mesma, não como pessoas, mas por seus RESULTADOS. Por ex:
Mais NEFASTOS:
Marinho/Frias/Mesquita/Civita/Chateubriand
Lacerda, Jânio Quadros, Mourão (64), Costa & Silva, Médici
Collor, Fernando Henrique, José Serra, Temer, Bolsonaro
Joaquim Barbosa, Moro, Dallagnol
A.Moura Andrade, Eduardo Cunha, Arthur Lira
Parente, C.Branco
Mais BENEMÉRITOS:
Leopoldina
Mauá
Vargas, JK, Lula
Tom Jobim, C.Miranda, Ary Barroso, Villa Lobos, O.Niemeyer, M.Assis, P.Freire, Darcy Ribeiro, A.Teixeira
Desculpem, certamente esqueco muitos nomes, é só pra iniciar. Que tal?
Nassif, que tal uma enquete sobre os “n” (10, 20, 50, 100?) brasileiros mais nefastos per seus prejuízos à nação brasileira e outros que mais contribuiram para a mesma, não como pessoas, mas por seus RESULTADOS. Por ex:
Mais NEFASTOS:
Marinho/Frias/Mesquita/Civita/Chateaubriand
Lacerda, Jânio Quadros, Mourão (64), Costa & Silva, Médici
Collor, Fernando Henrique, José Serra, Temer, Bolsonaro
Joaquim Barbosa, Moro, Dallagnol
A.Moura Andrade, Eduardo Cunha, Arthur Lira
Parente, C.Branco
Mais BENEMÉRITOS:
Leopoldina
Mauá
Vargas, JK, Lula
Tom Jobim, C.Miranda, Ary Barroso, Villa Lobos, O.Niemeyer, M.Assis, P.Freire, Darcy Ribeiro, A.Teixeira
Desculpem, certamente esqueco muitos nomes, é só pra iniciar. Que tal?
Ina boa ideia para refrescar a memória da população
Inclua a Maria da Conceição Tavares, a Erundina…. Entre os nefastos dê um desconto para o Serra, que trouxe os genéricos e nos livrou do cigarro, do Jânio Quadros que foi um bom prefeito para São Paulo, por suas frases célebres, uma das quais o Lula poderia aproveitar em sua defesa : ” bebo porque é líquido, se fora sólido, come-lo-ia” e
A inflação dissolve o dinheiro, avilta os tesouros, compromete o crédito, perturba a produção, paralisa as obras, dessora os governos, depaupera os particulares, fermenta as revoluções.”
ah! e por ter sido em dado momento a única alternativa ao corrupto Adhemar de Barros.
Faz sentido. Como todo vagabundo, Deltan Dellagnol precisa desesperadamente simular lapsos de memória para não se auto incriminar.
Coitado do Dalanhinho, está com a memória fraca, precisa tomar vitamina B12 e talvez um pouco de cálcio. Que tal um calço e um Bifa, pra se lembrar rapidinho das coisas, hein Dalanhol?