Fora de Pauta

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Redação

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  1. BANCOS HISTORICOS – BANQUE DE

    BANCOS HISTORICOS – BANQUE DE PARIS ET DES PAYS BAS – As raizes longinquas são a casa bancaria Bischoffsheim, Goldsmith & Cie., fundada em Antuerpia em 1825, que se expandiu em 1846 para Paris e em 1860 para Londres, depois transformada na Banque de Credit et Depot des Pays Bas, fundiu-se em 1869 com a Banque de Paris, que tinha como fundador Adolphe Ernst Fould, de celebre familia de banqueiros judeus alemães de Fulda, operando no ramo bancario desde 1715. Os Fould são parentes dos Rothschild em varias gerações, Liliane Fould foi casada com Elie de Rothschild, do ramo francês da familia, falecido em 2006, mas antes houve varios casamentos entre as duas familias e os Ephrussi, que eram em 1900 os maiores comerciantes de grãos do mundo, judeus de Odessa e tambem banqueiros importantes com palacios em Viena, Paris e Londres, enobrecidos (assim como os Rothschild) ainda no Seculo XIX, uma das familias mais ricas da Europa.

    http://en.wikipedia.org/wiki/File:Villa_Ephrussi_de_Rothschild_BW_2011-06-10_11-42-29a.jpg

    Acima a Villa Ephrussi na Riviera francesa

    A fusão da Banque de Credit et Depot, de Antuerpia e Amsterdam e da Banque de Paris em 1872 criou a Banque de Paris et des Pays Bas, que teve imediato sucesso ao emitir 3 bilhões de francos em bonus para a França pagar as indenizações ao recem nascido Imperio Alemão por conta da Guerra Franco Prussiana de 1870.

    A partir da decada de sua fundação o Paribas foi forte emissor de bonus para a Russia Imperial, e na decada seguinte para os novos paises da America Espanhola.

    O Parisbas voltou-se para a industria do petroleo na Russia Imperial através de seus acionistas Ephrussi, maiores empresarios do oleo de Baku, no Mar Negro.

    Ligou-se tambem a um novo grande cliente, a Standard Oil, do grupo Rockefeller.

    Na Primeira Guerra Mundial o Paribas ajudou a França a financiar seu orçamento bélico, lançando os Bons de Defense Nationale, financiou tambem empresas industrias como a Thomson, raiz da Alsthom, que nasceu por sua vez do ventre da Gneral Electric.

    Na Segunda Guerra o Paribas perdeu muitos ativos mas conseguiu se safar bem em 1946, escapou da nacionalização geral dos bancos comerciais franceses ao se apresentar como banco de investimento.

    Em 1960 abriu sua filial americana em Nova York, onde desde o inicio foi forte competidor.

    Na decada de 1970 apareceu em alguns escandalos, como o financiamento da exportação de armas da URSS para Angola, uma operação de US$576 milhõs, que gerou inqueritos nos EUA e na Europa.

    Na decada de 1990 tambem apareceu em novo escandalo, operações de troca Oil for Food com o Iraque, financiando o especulador Marc Rich, que mereceu inquerito da ONU.

    Mas não escapou da nacionalização dos 39 maiores bancos franceses pelo Governo Mitterand em 1982, sendo reprivatizado em 1987 no Governo Chirac.

    Em 1999 o Paribas participou de batalhas por controle entre uma troica, Paribas, Societé Generale e Banque Nationale de Paris, queriam compra-lo mas o Paribas terminou como comprador e fundiu-se com o BNP, a ele agregando seu ja famoso acronimo, sendo hoje o BNP Paribas, banco de dimensão mundial e com banco comercial no Brasil.

    Paribas, uma instituição francesa com raizes de 200 anos, um banco historico.

  2. A morte de Ambrósio

    A morte de Ambrósio Kaiowá

      

    Liderança Guarani Kaiowá do acampamento Guyraroká foi assassinado a facadas em sua própria aldeia, a caminho de casa

    03/12/2013

    Ruy Sposati

    do Cimi

    Ambrósio Vilhalva foi assassinado a facadas às 20p0 da noite de 1º dezembro, em sua própria aldeia, a caminho de casa. Sua morte é triste e complexa. Propomos aqui três apontamentos para refl etir e para tentar compreender a morte de Ambrósio – e seus últimos anos de vida. O primeiro está relacionado à terra.

    Guyraroká é um território retomado pelos Kaiowá. Em 1990, um grupo de 30 famílias que viviam confi nadas na reserva Tey’kue, em Caarapó, conseguiu ocupar 60 hectares de uma das fazendas. Dali foram expulsos e permaneceram por quatro anos na beira da estrada, até que conseguiram voltar para a área.

    Estudos antropológicos confi rmaram a tradicionalidade do Guyraroká: 12 mil hectares foram identifi cados como terras originariamente ocupadas por aquelas famílias. Em 2009, o Ministério da Justiça publicou uma portaria declaratória, reconhecendo a área como efetivamente indígena.

    O segundo apontamento está relacionado aos impactos do processo histórico imposto aos Guarani Kaiowá de perda de território e do confi namento nas reservas. Estas experiências foram traumáticas, transformaram abruptamente seus modos de viver. Diminuíram e alteraram profundamente a qualidade e o sentido da vida destas pessoas.

    Nesse contexto, bem como o aumento da taxa de suicídios, o uso compulsivo de bebidas alcoólicas proliferou com bastante força, atingindo centenas de Kaiowá desde então. Para suportar as tentativas de disciplinamento por parte do Estado e do capital, embriagar-se ou se matar transformaram-se em saídas. E Ambrósio bebia muito.

    O terceiro apontamento tenta dar cabo do elemento mais trágico e grotesco da história: Ambrósio, segundo informações preliminares, teria sido assassinado por indígenas – e não por pis toleiros. No último período, a liderança vinha sendo alertada pela comunidade sobre os problemas que o uso compulsivo de bebidas alcoólicas traziam. Ambrósio vinha se tornando cada vez mais hostil com os indígenas da aldeia. As memórias dão conta de que antes ele não era assim. Ambrósio era um bom yvyra’ja (aprendiz e auxiliar) do pai, seu Papito, tekoa’ruvixa (ou ñanderu, o rezador tradicional Kaiowá) da comunidade.

    Em 2008, Ambrósio foi um dos protagonistas do longa de fi cção Terra Vermelha, co-produção italiana e brasileira sobre a tragédia Kaiowá. Bastante elogiado, o fi lme teve cinco nominações (entre elas, para o Festival de Veneza) e duas premiações. Ambrósio viajou bastante em função das agendas extensas de divulgação do fi lme.

    Após a exposição e a circulação do Kaiowá em festivais, espaços políticos e outras esferas, em diversos países, ele teria fi cado assim, avesso, conforme indígenas que conviveram com Vilhalva.

    Sob severas privações em seu tekoha (terra) diminuto, a circulação de Ambrósio pelas extensas arenas por onde Terra Vermelha o levou teria acentuado as dissociações causadas pela invasão das terras Guarani Kaiowá, alçando Vilhalva a uma imagem difusa de si próprio.

    Outros atores do fi lme também têm sofrido problemas semelhantes. Os produtores de Terra Vermelha possivelmente desconhecem esse fato, e muito menos anteviram os efeitos que a velocidade estonteante com que Ambrósio foi solapado provisoriamente de seu universo social causariam.

    http://www.brasildefato.com.br/node/26771

     

  3. Ex-jogador da seleção volta ao Brasil após ser mendigo em Portug

    Ex-jogador da seleção volta ao Brasil após ser mendigo em Portugal

    Em Lisboa, solitário, Perivaldo assume os erros: ‘Foi a morte do artista’

    Ex-jogador do Botafogo, Palmeiras, Bahia e Seleção vende roupas usadas em feira e diz ter perdido dinheiro com uma mulher, carros e maus investimentos: ‘Fiz tudo errado’
     

    Bob Marley pelo visual, Peri pelo nome. E brasuca pela origem. É assim que Perivaldo Lúcio Dantas, 60 anos, é conhecido pelos vendedores da Feira da Ladra, em Lisboa. É no tradicional mercado da capital portuguesa que o ex-jogador da Seleção, do Botafogo, Bahia, Palmeiras e Bangu vende roupas e objetos usados para se sustentar. Perivaldo vive em Lisboa há 23 anos e perdeu o contato com quase toda a família no Brasil. Só não perdeu a boa disposição e a alegria de viver. Como lateral-direito, para ele, só Carlos Alberto Torres e Toninho Baiano foram superiores. Mas, se em campo, era capaz de acertar cruzamentos na medida, como o para Mendonça em vitória sobre o Fla por 3 a 1 nas semifinais do Brasileiro de 1981 (assista ao vídeo acima), na vida disse ter cometido erros capitais. Desde os amigos aos conselhos ruins responsáveis pela mudança do rumo da sua vida. Uma mulher, carros e maus investimentos foram os grandes problemas, segundo o baiano, que afirmou não ser alcoólatra mas parou para beber uma cachaça. E ele se assumiu como grande culpado pela situação difícil em que se encontra.

    – O erro foi meu. Vim para cá, fiz tudo errado, foi a morte do artista. Eu tinha um Rolex de ouro que valia 50 mil dólares e tinha diamante. Vendi, gastei tudo. Comprei carros, vendi também, fui gastando tudo o que tinha e depois não consegui recuperar. Emprestei dinheiro a amigos, dei dólares a um cara para comprar umas ações para mim e ele desapareceu com o dinheiro. Se eu tivesse juízo, até tive um bom trabalho quando cheguei em Portugal. Em 1992, trabalhava como cozinheiro em Porto Santo (Madeira), ganhava um dinheiro bom naquela época, uns 4 mil dólares por mês. Mas conheci uma pessoa em Lisboa, uma portuguesa, que nem vale a pena falar, dos olivais sul, larguei tudo por ela… As melhores mulheres da minha vida foram a sul-coreana, que me ajudou muito, e a minha esposa, que está em São Paulo e ainda me ajuda – revelou em tom emocionado o Rei da Pituba, que não quis se alongar sobre seu passado e família
     

    Perivaldo considera a forma como chegou a Lisboa outro erro capital para a situação em que se encontra – o ex-jogador disse no último sábado à reportagem do GloboEsporte.com que aluga vaga em quarto de albergue, graças ao faturamento na feira e à ajuda mensal dada pela ex-esposa, que confirmou a informação, apesar de as câmeras do “Fantástico” o terem flagrado como morador de rua.  E foi, segundo ele, na saída da Coreia do Sul, onde atuou por três anos, que sua vida começou a mudar para pior. Antes de terminar o contrato, disse ter resolvido voltar ao Rio para tentar a sorte e depois ter ido para Lisboa sem qualquer garantia, aconselhado por alguns amigos.

    – Foi uma das maiores besteiras da minha vida. Eu tinha um contrato de 100 mil dólares lá em Seul. Ganhava bem, uns 9 mil dólares por mês, era muito dinheiro. Mas rescindi o meu contrato, voltei para o Rio e me disseram para vir para cá, para Lisboa, que ia aparecer um clube. Nunca apareceu nenhuma proposta boa e eu fui ficando, fui me acomodando e trabalhando aqui e ali.

    O ex-jogador disse que jamais usou drogas nem foi alcoólatra. Mas parou durante a reportagem para beber uma cachaça e disse que a mulher, por telefone. reconhece quando bebeu.

    – Bom, eu não tenho vícios, não uso droga. Eu tomo assim uma bebidazinha ou outra, mas não tomo muito, porque a minha mulher não gosta e ela diz que sente o cheiro da bebida por telefone. você não sabe o que significa sentir o cheiro da bebida por telefone, significa que a voz, que a língua, já não é igual.
     

    Camisas, camisetas, casacos, celulares e fones são alguns dos objetos que ele vende, mas sem muito sucesso com a clientela. A feira da Ladra é a mais antiga de Lisboa e é conhecida por vender todo tipo de produtos e de todas as qualidades. Todas as terças-feiras e sábados de manhã, Perivaldo chega na área carregando uma mala com tudo aquilo que reuniu durante a semana para ganhar uma grana. Mas, às vezes, sai de bolso vazio.

    – O Perivaldo? O ex-jogador de futebol? Ele está por aí, deve estar na praça central porque ele nunca falha numa feira – comentava um vendedor de discos do mercado indicando para o largo principal, onde se encontrava o Peri da Pituba, como era chamado carinhosamente nos clubes por onde atuou no futebol brasileiro.

    O vendedor

    Já passava das 11p0m da manhã de sábado quando a reportagem do GloboEsporte.com encontrou Perivaldo chegando à feira.

    – Você sabe que acordar cedo para mim é um problema – disse, brincando.

    Depois, sempre se desculpava com um sorriso nos lábios enquanto arrumava suas coisas em cima de um plástico no chão.

    – Eu vendo aquilo que pinta, roupa minha, coisas que me deram, celular, é isso aí. Às vezes venho para cá e ganho uns 300 euros, outras vezes não dá nem para ganhar um – explicou.

    Enquanto negociava um casaco com um senhor que reclamava da sujeira do tecido, Peri da Pituba tentava ganhar o cliente.

     

    – É só limpar, é só limpar – dizia Perivaldo, tentando convencê-lo, sem sucesso.

    Sem contato com filhos e netos

    Longe da família, o baiano diz ter mais amigos do que dinheiro e por isso escolheu vender na feira, para passar o tempo e jogar conversa fora.

    – Vim aqui fazer compras uma vez e fui gostando, isso é mais uma ‘higiene mental’, serve para passar o tempo. Eu gosto de estar aqui. Todo mundo me conhece. Perivaldo daqui e brasuca dali, e o cara vai curtindo, sem chatice, fujo do estresse e é isso. Pronto! Eu gosto disso! Mas eu agora queria ver se voltava para o Brasil, queria muito assistir à Copa do Mundo, tenho lá os meus netos que nunca vi – relatou o baiano, que vive em Lisboa há 23 anos e diz nunca ter retornado à sua terra nesse período.

    Convocado para a Seleção por Telê Santana em 1981, Perivaldo disse que vive em um quarto alugado no Centro da cidade e que paga o aluguel com algum dinheiro recebido da primeira esposa, que vive no interior de São Paulo e com quem retomou contato há 12 anos. Para o resto, afirma que se arranja como pode com algum dinheiro que vai ganhando na feira e também recebe um salário da Coreia do Sul, onde jogou futebol no fim da carreira, conheceu sua segunda esposa e teve um filho.

    – Tenho 12 filhos. Tenho filho em Seul, em El Salvador, em São Paulo, na Bahia, no Rio de Janeiro, no Ceará. Em todo o mundo. Eu não tenho filho, eu fiz filho – contou, sorrindo.
     

    Botafogo no coração

    Dentro de campo, a maior saudade é da camisa alvinegra. Peri da Pituba foi revelado pelo Bahia nos anos 70 e estourou no Botafogo no início dos 80, indo depois em 1983 para o Palmeiras e, no ano seguinte, para o Bangu, antes de partir para o exterior.

    – O Botafogo fez tudo por mim. A torcida me adorava porque eu marcava muitos gols. Era da defesa mas era artilheiro também. Tinha raça, treinava de manhã, à tarde e à noite. Disposição nunca me faltou. A torcida sabia que eu tinha raça e era lindo ouvir 70 mil pessoas gritando 1,2,3,4, 5 mil, quem não gostar do Perivaldo vai na Polícia do Rio, recordou Rei da Pirituba animando a feira.

    Como jogador, as melhores recordações que Perivaldo guarda, além dos gols, foi a vitória do Botafogo sobre o Flamengo por 3 a 1 nas semifinais do Campeonato Brasileiro de 1981 – ele centrou na medida para Mendonça marcar o primeiro -, as vitórias no Campeonato Baiano com o Bahia em 1975 e 1976 e um amistoso com a seleção brasileira contra a antiga Tchecoslováquia no Morumbi, quando o então lateral-direito salvou um gol certo numa espetacular puxeta. Uma acrobacia que lhe rendeu a admiração de meio mundo e também o aproximou dos colegas Zico e Junior, que passaram a respeitá-lo, mesmo depois de ter provocado a expulsão do Galinho num clássico Botafogo x Flamengo.

    – O Zico? Foi ele que esquentou a cabeça. Foi ele que se expulsou, o lance foi indiscreto, não dá para falar aqui não. Mas na Seleção os que mais me ajudaram foram ele e o Junior. E eram eles os que mais me detestavam em campo. Eles falavam que eu era chato, mas me ajudaram muito depois – continuou.

    Do passado de jogador, Perivaldo não se importa de falar. Ri quando lembram dos momentos em que irritava a torcida com os centros por trás do gol. Fala também com alegria da boa disposição nos treinos aos gritos da torcida até a comparação com outros da posição. E o ex-lateral cita o capitão do tri mundial da Seleção Carlos Alberto Torres e Toninho Baiano, ex-Fla e Flu, na “eleição” do melhor brasileiro da posição. 

    – Só esses dois jogaram mais bola do que eu.

    Hoje, o Rei da Pituba acompanha pouco o futebol e a seleção brasileira, mas sonha em assistir a um jogo da Copa no Brasil. Baiano de nascença e carioca de adoção, leva as duas cidades no coração e até no sotaque em que mistura as duas cadências ao sotaque luso. Mas é no Rio de Janeiro, onde a torcida mais o emocionou e onde disse ter vivido os melhores momentos de sua vida, que Perivaldo quer fazer sua última boa jogada.

    – Rio de Janeiro é a minha terra, é lá que eu vou encerrar a minha vida. E não é um sonho, é realidade mesmo. 

    http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2013/11/em-lisboa-solitario-perivaldo-assume-os-erros-foi-morte-do-artista.html

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=evWTIUQgEN8%5D

    1. A formação é tudo.

      Ví toda a matéria do Fantástico, e a reportagem completa, que não foi colocada integralmente no ar, e dela extraí o seguinte: Assim como a grande maioria dos “boleiros” brasileiros, que vêem das classes baixas e deseducadas formalmente, a chegada do sucesso profissional e o consequente padrão de vida de ostentação, que o dinheiro fácil dá, aliado a maus amigos e à falta de um consultor financeiro de confiança, e ao assédio das “Marias-chuteiras” da vida, fazem este estrago, em 1 a cada 4 “stars” da bola.

      O caso do Perivaldo, não foi o primeiro, nem será o último, em que um atleta mal assessorado e descabeçado, da mesma maneira que alça na carreira e sobe rapida e meteoricamente, quando caem, caem na mesma proporção da subida, e aí, as consequencias não são apenas para eles e seus fracassos, elas afetam tambem, a estrutura familiar, geralmente torpedeadas pelos atos descontrolados destas pessoas.

      Esta provavelmente, seja a carreira na qual os seus atores tem mais facilidade de enriquecer-se divertindo-se, porem o esquecimento de alguns deles, de que a carreira é curta e ingrata, faz com que alguns acabem na miséria, no fim da vida, e sem nenhum amparo sindical, nem do Estado, para o qual às veses nem contribuiram enquanto profissionais, por causa dos arranjos que fizeram(ou deixaram que fossem feitos) pelos clubes pelos quais passaram, e pelos seus empresários. 

  4. Aldeia Maracanâ

    Viva os índios

     

    Os índios da aldeia Maracanã merecem todo nosso aplauso! A mídia diz que eles ocuparam um terreno ao lado do museu, e foram violentamente retirados pela PM. Mas não disse qual a importância desse terreno. Explicando, nesse terreno funcionava o Lanagro. O laboratório Lanagro e o Laboratório de Classificação Vegetal , situados no Maracanã, ao lado do Museu do Índio, onde atualmente se encontra a aldeia Maracanã, são órgãos vinculados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), cuja finalidade seria fazer exames laboratoriais nos alimentos de origem vegetal e animal , nas bebidas e na água, que serão consumidos pelos habitantes do estado do Rio de Janeiro e Espírito Santo, funcionando assim desde 1938, sendo portanto um serviço de utilidade pública e, acima de tudo, um serviço essencial à população. O laboratório Lanagro além de detectar a presença de contaminação dos alimentos, inclusive bebidas alcoólicas e refrigerantes, é quem fiscaliza o cumprimento das leis sanitárias.

     

    Estranho o silencio do governador do Rio do prefeito da Agencia reguladora do Ministério e do governo federal. Será que só o índio percebe a importância do Lanagro para a sociedade?

     

  5. o Julgamento do mensalão do DEM

    16/12/2013- 22h02

    Arruda e deputada são condenados a pagar R$ 1,1 mi por mensalão do DEM

    O ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF) e outros dois foram condenados nesta segunda-feira (16) pelo envolvimento no esquema conhecido como mensalão do DEM.

    A decisão é da primeira instância e não torna os dois ficha-suja. Eles foram condenados a pagar R$ 1,1 milhão de multa, entre ressarcimento e danos morais. Também estão impedidos de concorrer a eleições por oito anos. Apesar disso, cabe recurso da decisão e a pena pode ser suspensa.

    Foram ainda condenados o marido de Jaqueline Roriz, Manoel Neto, e o delator do esquema, Durval Barbosa, que foi beneficiado por ter colaborado com a investigação e não foi punido. Todos foram condenados por improbidade administrativa, na 2ª Vara da Fazenda Pública do DF, e cabe recurso.

     

     
    Alan Marques – 6.mai.10/Folhapress
     

    O ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda é condenado a pagar R$ 1,1 mi por mensalão do DEM

    O ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda é condenado a pagar R$ 1,1 mi por mensalão do DEM

    Jaqueline Roriz foi flagrada em vídeo recebendo dinheiro de Durval Barbosa. Na ação, o Ministério Público acusa os réus Jaqueline Roriz e o marido dela de receberem propina das mãos de Durval Barbosa para apoiar a candidatura de José Roberto Arruda ao cargo de governador do Distrito Federal. Em depoimento prestado na 2ª Vara da Fazenda Pública, Durval Barbosa confirmou todas as acusações constantes da inicial.

    A Folha não conseguiu entrar em contato com a defesa dos acusados na noite desta segunda-feira.

  6. ‘Não assino mais O Globo’

    DEU PRA TI, O GLOBO. TCHAU.

    Comunico a quem interessar possa que sou agora um feliz ex-assinante do Globo.

    Confesso que não foi uma decisão fácil. Foi tomada aos poucos, ao longo dos últimos anos. Afinal, sou assinante de jornais desde que entrei na vida adulta, até porque sempre achei que, como jornalista, precisava lê-los (muitas vezes por trabalhar neles). Em outras épocas, tinha assinatura do JB, que foi abandonada quando perdi uma reunião de trabalho devido ao engarrafamento por  o jornal não ter noticiado uma obra na Linha Vermelha.

    Ou seja, nunca fui um fã de coração do Globo. Assinava-o por necessidade e pela convicção de que falei acima. Esta foi sendo abalada, pouco a pouco, ao longo dos anos, pela crescente atividade manipuladora do jornal da Irineu Marinho. Não que ela não existisse antes – desde sempre, O Globo é assim (inclusive, como repórter e redator de lá, durante um ou dois anos, lá nos anos 80, dei minha cota para que assim fosse), mas sempre foi algo que dava para contornar. Era só ler nas entrelinhas, um treinamento pelo qual passou, durante a ditadura, todo brasileiro interessado no que ia pelo país, e cavar, nas matérias, as informações fundamentais, que se encontravam, jogadas displicentemente, lá pelo quinto ou sexto parágrafo, em vez de constarem do lide.

    Nos últimos tempos, porém, um pouco pelo cansaço natural da idade, muito pela emergência da internet, passei a ter menos tolerância com O Globo. Ainda assim, o hábito é poderoso e fui ficando com a assinatura. Na semana passada, porém, o quadro alterou-se. A cobertura tendenciosa, manipuladora ao nível do desrespeito, do chamado Caso Héverton – o qual, se você estava no Brasil nos últimos dias, sabe qual é – fez com que minha paciência se esgotasse. Ainda assim, até hoje de manhã, tinha dúvidas se iria mesmo fazer o que me propus no fim de semana: cancelar a assinatura.

    Aí veio a manchete da edição de hoje: “Lei de Acesso teve só um recurso atendido”.

    Na chamada, dizia-se que dos 267 recursos interpostos contra decisões de órgãos federais que não concederam informações segundo a Lei de Acesso à Informação, apenas um fora atendido. Logo adiante, o texto informa, porém, que foram 139 mil os pedidos registrados – ou seja, apenas em 0,2% houve recursos. Mais: nada menos do que 102 mil (73,3%) foram atendidos sem problemas.

    Como diz Chico Buarque, foi a gota d’água.

    O diálogo com a moça que me atendeu gentilmente na Central do Assinante me confirmou que não só estava certo em minha decisão, como – agora citando Francis Hime, – já estava indo tarde. Diante de minha hesitação em dizer qual fora o motivo do cancelamento, completou por mim: “Foi a linha editorial?” Confirmei. “Alguma editoria específica?”. Esporte, respondi. “Ah, sim…”, disse ela, que, pelo tom de voz, mostrou-me que não era o primeiro a dar essa resposta (algo corroborado minutos depois por um colega de trabalho, também tricolor, com quem comentei o cancelamento: “Fiz isso semana passada”, disse).

    Por pagar em débito automático no cartão, até o dia 8 ainda continuarei a aturar O Globo, mas, desde já, me sinto mais feliz por estar próximo a me livrar de um jornal que, ao que parece, dedica-se com todo o afinco a passar para trás os seus leitores.

    http://coleguinhas.wordpress.com/2013/12/16/deu-pra-ti-o-globo-tchau/

     

     

  7. GVT

    Caos total na GVT em Belo Horizonte. Estou desde quarta-feira da semana passada sem internet e sem TV a cabo.

    Não adianta ligar para a empresa pois a área técnica também entrou em colapso. Sucessivas “visitas” técnicas foram marcadas mas os “distintos” não comparecem.

    Esse caos só é possível em decorrência da total inoperância da “Agência reguladora”. Bem sei que tudo isso é uma herança das privatarias do tucanato mas em dez anos aparentemente o PT nada fez para minorar o problema dos serviços públicos de telecomunicações e as empresas estão abusando.

    Alguém sabe se a NET poderia ser uma alternativa menos desastrosa?

  8. O livre mercado como comunismo pleno

    Por Kevin Carson

    Existe uma frase magnífica sobre como o capitalismo funciona no mundo real (eu não estou certo de quem a criou, mas eu associo a Noam Chomsky): “A socialização do risco e do custo, e a privatização do lucro”.

    Essa é uma descrição muito interessante sob qual é a função do estado no capitalismo atual, em oposição ao livre mercado. Praticamente tudo que identificamos como problemático em relação ao capitalismo corporativista – a exploração do trabalho, poluição, desperdício e a obsolescência planejada, a devastação ambiental, a extração de recursos naturais – resultam da socialização do custo e do risco e da privatização do lucro.

    Por que a revolução cibernética e os grandes aumentos de produtividade oriundos do progresso tecnológico não resultaram em semanas de trabalho de 15 horas, ou no barateamento de muitos itens básicos para a vida? A resposta é que o progresso econômico é mantido como uma fonte de renda e lucro.

    O efeito natural da concorrência de mercado livre é, surpreendentemente, o socialismo. Explico: por um curto período, o inovador recebe um grande lucro, como recompensa por ser o pioneiro no mercado. Então, com a adoção da inovação por parte dos concorrentes, a concorrência/competição leva tais lucros a zero e o preço gravita em torno do novo e menor custo de produção tornado possível por essa inovação (aquele preço incluindo, é claro, o custo de manutenção e de amortização dos bens de capital do produtor). Assim, no livre mercado, a redução de custos do trabalho requeridos para produzir qualquer produto iria rapidamente ser socializado na forma de redução dos custos trabalhistas para adquiri-los. 

    Somente quando o estado cria escassez artificial, direitos de propriedade artificiais e barreiras à competição/concorrência, é possível ao capitalista apropriar alguma parte da redução de custos como renda permanente. O capitalista, sob tais condições, é capaz de optar por preços monopolísticos. Isto é, em vez de ser forçado pela concorrência a precificar seus produtos no custo atual de produção (incluindo sua própria sobrevivência), ela pode estabelecer o preço de acordo à capacidade de pagar do consumidor.

    Essa forma de proteção, por meio da “propriedade intelectual”, é a razão pela qual a Nike pode pagar ao dono da “fábrica de suor” (empresas que exploram a mão de obra barata em países subdesenvolvidos) alguns trocados por um par de tênis e então adicionar um “mark-up” de US$ 200. Grande parte do que você paga não se refere aos custos do trabalho e dos materiais, mas sim à marca.

    O mesmo se aplica à escassez artificial de terra e capital. Como David Ricardo e Henry George observaram, existe algum ganho de renda oriundo da escassez natural da terra como um bem não reproduzível. Existe considerável discordância entre os Georgistas, defensores do mutualismo de ocupação e uso, e outros libertários sobre se e como recuperar tais rendas advindas da escassez natural. Contudo, a escassez artificial, baseada na proteção e uso da terra livre e não cultivada, ou nos direitos quase feudais de extração de renda dos proprietários legítimos que verdadeiramente cultivam a terra arável, é uma enorme fonte de renda ilegítima – indiscutivelmente a maior fatia da renda total da terra. Não obstante outros passos que possamos defender, os libertários de princípio são todos a favor da abolição dessa escassez artificial e – pelo menos – permitir que a concorrência de mercado pela terra livre diminua o valor da renda da terra ao seu valor de escassez natural.

    Da mesma forma, nós favorecemos a abertura da oferta de crédito à concorrência de mercado livre, abolindo as barreiras de entrada à criação de cooperativas de empréstimo, e abolindo as leis de moeda corrente de todos os tipos, de forma que a concorrência de mercado elimine grande parte do juro total sobre a moeda.

    Mesmo que demandar a socialização da renda e do lucro pode ser desaprovado pelos capitalistas como “guerra de classes”, eles concordam 100% com a socialização dos custos operacionais. A principal razão pela qual a produção moderna é tão centralizadas e ambas as firmas e as áreas de atuação são tão grandes, é que o estado tem subsidiado a infraestrutura de transporte à custa do público em geral, tornando artificialmente barato o transporte de bens por longas distâncias. Tal sistema torna produtores de grande escala, ineficientes artificialmente competitivos contra produtores de baixa escala nos mercados locais que invadem com a ajuda estatal. É por isso que grandes redes varejistas estão levando os pequenos varejistas locais à falência, usando seus próprios e internalizados “armazéns sobre rodas” em operações de atacado para distribuir bens manufaturas por “fábricas de suor” na China.

    A perda de biodiversidade nos últimos 40 anos, o desmatamento, a poluição pelo gás carbônico ocorreram porque o ecossistema como um todo é um depósito de lixo sem dono, em vez de ser propriedade de todos. O estado tipicamente se apropria antecipadamente da “propriedade” de florestas, depósitos minerais, etc. – com frequência em detrimento dos povos indígenas já habitando tais áreas – dando acesso privilegiado a indústrias extrativas que são capazes de minerar os recursos sem internalizar os reais custos envolvidos.

    Tão surpreendente quanto possa parecer, existe um forte paralelo entre essa visão de livre mercado de abundância e a visão marxista de comunismo pleno. Carl Menger escreveu sobre os bens econômicos (isto é, bens sujeitos ao calculo econômico devido a sua escassez). Tornando-se bens não-econômicos (isto é, que sua abundância e custo quase zero de produção faria os custos contábeis maior do que os custos de produção, se existissem). Tal posição assemelha-se a uma importante vertente entre os socialistas da cultura livre/código aberto/movimento P2P. Eles consideram o modo de produção comunista praticado pelo Linux e outros desenvolvedores de código fonte aberto como o núcleo de uma nova formação social pós-capitalista, pós-escassez. Assim como a produção capitalista iniciou em pequenas ilhas dentro de uma grande economia feudal, posteriormente se tornando o centro de uma nova e dominante formação social, a produção baseada nos comuns é o centro sobre o qual a economia pós-capitalista irá eventualmente se cristalizar.

    E nós, defensores do livre mercado, também somos “comunistas” no que se refere à informação. Nós queremos que os benefícios oriundos do conhecimento e da técnica sejam socializados. A maior porção do lucro sob o atual modelo de capitalismo corporativo está incrustado de rendas advindas diretamente da escassez artificial de conhecimento e técnica.

    Numa sociedade onde o desperdício e a obsolescência programada não forem mais subsidiadas, e não existirem mais barreiras à concorrência que socializa todos os benefícios do progresso tecnológico, nós poderíamos provavelmente disfrutar de nossa atual qualidade de vida com uma semana de trabalho de quinze horas. E numa sociedade onde o modelo de produção dominante era profissional, com ferramentas e máquinas CNC básicas (como Piotr Kropotkin antecipou há um século em Fields, Factories and Workshops), a divisão do trabalho e a dicotomia entre o trabalho físico e mental seria muito menos pronunciada.

    Como um todo, esses dois resultados da concorrência de livre mercado na socialização do progresso resultariam numa sociedade assemelhando-se não a uma visão anarcocapitalista do mundo dominado pelos irmãos Koch e Halliburton, tanto quanto a visão marxista da sociedade comunista da abundância na qual o individuo pode “fazer uma coisa hoje e outra amanhã, caçando de manhã, pescar na parte da tarde, cuidar do gado no final da tarde, discutir no jantar, assim como eu desejar, sem me tornar um caçador, pescador, pastor ou crítico”.

    // Tradução Matheus Pacini. Revisão de Adriel Santana. | Artigo original

     

     

  9. A Monsanto e a Parceria Trans-Pacífico

    A dominação mundial através do monopólio e expansão do uso de alimentos transgênicos.

    Henry Kissinger, Secretário de Estado dos EUA, declarou solenemente:

    http://maurilioferreiralima.com.br/wp-content/uploads/2012/01/kissinger.jpg

    ‘ Se você controla o petróleo, controla as nações. Se você controla os alimentos, controla o povo.’

    A Parceria Trans-Pacífico  (TPP) é um pacto de segredo comercial que está sendo negociado fora do alcance da lei, com o objetivo de forçar as nações a proibir a rotulagem de sementes geneticamente modificadas (GMO) e adotar as culturas da Monsanto, bem como, manter os preços de produtos farmacêuticos, artificialmente, elevados para enriquecer os setores monopolistas de medicamentos do mundo.

    Depois da vitória obtida nos tribunais, a empresa de biotecnologia Monsanto Company, praticamente, solidificou o seu controle sobre a oferta de alimentos nos EUA. 

    As sementes transgênicas (GM), patenteadas da Monsanto, compreendem cerca de 90% do mercado de sementes dos EUA, provocando a quase extinção das sementes convencionais. 

    Agora, a empresa está voltando as suas atenções para o resto do mundo.

    O relatório  do Food and Water Watch detalha como o Departamento de Estado reforçou a indústria de biotecnologia na sua tentativa de dominar o mercado de sementes global. 

    O relatório revelou que, em 926 telegramas diplomáticos entre o Departamento e as embaixadas do Estado, funcionários forçaram as embaixadas exercer pressão sobre os legisladores estrangeiros para aceitar sementes americanas e intervir na ‘legislação problemática’ que possa proibir ou restringir os transgênicos. 

    Mesmo depois da Monsanto ter sido flagrada violando a Lei de Práticas de Corrupção no Exterior e subornando um funcionário na Indonésia, diplomatas dos EUA continuaram a promover agressivamente os interesses da empresa.

    Comunicações a cabo mostram que as embaixadas na África do Sul, Hong Kong, Malásia e Vietnã fizeram lobby contra iniciativas de rotulagem de OGM, enquanto a embaixada da Espanha pediu ‘alto nível de intervenção do governo dos EUA’ para, no ‘pedido urgente’, combater a oposição às sementes transgênicas da Monsanto. 

    Outros setores trabalham, regularmente, para bloquear as leis destinadas a dar, aos agricultores nativos, uma chance de lutar contra o rápido domínio do mercado internacional de sementes pela indústria de biotecnologia.

    Em 2008, o Departamento de Estado juntou a defesa o gado e os interesses da Associação Americana de Soja para derrotar uma proposta de proibição de alimentos GE para animais na Polônia. 

    A embaixada polonesa promoveu regras e legislação pró-biotecnologia, mas reconheceu que ‘é preciso tomar cuidado para permitir e proteger o uso opcional, sem obrigar o uso.’

    Em 2007, o Departamento de Estado e o USDA atuaram, com os defensores da biotecnologia turca, para derrotar a legislação proposta que ameaçava mais de US $ 1 bilhão em exportações de culturas transgênicas dos EUA . 

    Em 2005, o USDA lançou uma campanha de lobby e relações públicas para descaracterizar, com sucesso, a legislação anti-biotecnologia proposta na Nicarágua. 

    A embaixada da Tailândia fez lobby para levantar a proibição de ensaios de campo do cultivo do mamão GM em 2006. 

    A embaixada no Egito tentou quebrar ‘o impasse regulatório’ que estava protelando a aprovação de novas variedades transgênicas. 

    Na Europa, o Departamento de Estado busca enfraquecer as salvaguardas regulatórias que têm atrasado a aprovação de transgênicos e forçar a UE a aceitar a importação de biotecnologia.

    Embora líderes estrangeiros permaneçam desconfiados das corporações de biotecnologia, a mídia, entusiasticamente e sem bases científicas, tem reivindicado o uso de sementes geneticamente modificadas como a solução para a crise global de alimentos. 

    Uma análise de artigos de divulgação dos transgênicos, nos meios de comunicação, revelou que, praticamente, nenhum deles identificou novas tecnologias ou culturas opcionais que ajudariam, especificamente, a resolver o problema da escassez de alimentos, destacando, apenas, chamadas gerais para uma maior produtividade agrícola. 

    Enquanto isso, a influente International Assessment of Agricultural Knowledge, Science and Technology for Development recomendou que as nações em desenvolvimento evitassem as sementes geneticamente modificadas devido ao seu alto custo, rendimentos incertos e a ameaça irreversível para a agricultura local. 

    As sementes geneticamente modificadas, que, inicialmente, prometiam maior rendimento e níveis de uso de herbicidas mais baixos, provou o contrário, nos EUA, ao exigir a aplicação de doses mais elevadas de herbicidas, para combater as ‘super ervas daninhas’, que evoluíram, superando as defesas das culturas geneticamente modificadas da Monsanto.

    Além do mais, as sementes resistentes à seca, na Índia e na África, de várias cepas de geneticamente não modificadas, na verdade, aumentaram o rendimento e estão se espalhando rapidamente. 

    Essas conquistas, de melhoramento de sementes convencionais, foi, largamente, ignorada pelos meios de comunicação.

    Apesar da insistência dos defensores que a biotecnologia vai alimentar o mundo, grande parte, aparentemente, não quer ser salvo pelos transgênicos da Monsanto. 

    A reação contra a líder Monsanto e a indústria de biotecnologia tem crescido nos últimos anos e a empresa tem pressionado os legisladores estrangeiros para forçar os agricultores a pagar por suas sementes. 

    A Hungria, recentemente, destruiu 1.000 hectares de milho Monsanto, enquanto centenas de agricultores na Índia estão se mobilizando contra a crescente presença da empresa no país. 

    A maioria das nações africanas, temendo a ruína da agricultura nativa, também está fortalecendo as leis para a proibição do cultivo e importação de transgênicos.

    O México, que está gradualmente abrindo as suas fronteiras para as culturas GM, é um estudo de caso nos confrontos entre os agricultores indígenas e os gigantes da biotecnologia.

    Os agricultores mexicanos estão protestando contra a erosão das leis de proteção da diversidade do milho nativo, abrindo or caminho para o milho transgênico da Monsanto. 

    Em 2007, os legisladores aprovaram uma lei inédita de proibição de negociação ou doação das próprias sementes dos agricultores mexicanos, dificultando a compra e venda de sementes por entidades não comerciais.

    Felipe Calderón, ex-presidente do México, após reunião com o presidente da Monsanto, levantou a moratória de milho GM.

    Os agricultores mexicanos conseguiram bloquear uma lei, no início deste ano, que iria deixar as empresas possuirem apenas determinados tipos de culturas e sementes, como é feito nos EUA.

    No entanto, a Monsanto e a sua concorrente, a DuPont, estão prestes a plantar 2,5 milhões de hectares de milho transgênico no México, o que poderia acabar com várias diversidade do milho cultivado livremente. 

    Se a indústria de biotecnologia, com a ajuda do Departamento de Estado, forçar a abertura de outras nações resistentes aos transgênicos, a diversidade alimentar global poderá, em breve, se tornar uma coisa do passado.

    Stephen Harper, Primeiro Ministro do Canadá, solenemente, declarou:

    Stephen Harper

    ‘Este é mais um exemplo da nossa determinação para diversificar as nossas exportações e criar empregos, crescimento e prosperidade, a longo prazo, para as famílias canadenses.’

    VÍDEO

    O Acordo de Parceria Trans-Pacífico (TPP) está sendo negociado em segredo entre mais de 12 países ao redor da região do Pacífico. Descubra por que ela representa uma enorme ameaça para suas liberdades digitais. 

    Dirigido e animado por Santiago Rocha, publicado em 05/06/2013

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=p3KlrfjcjV4%5D

    INFORMAÇÕES

    1 – Transpacífico e os interesses do Brasil  [ José Dirceu | 28/03/2013 ]

     http://brasileconomico.ig.com.br/noticias/transpacifico-e-os-interesses-do-brasil_130302.html

    2 – Monsanto, the TPP, and Global Food Dominance  [ Ellen Brown | 26th November 2013 ]

    http://aidnews.org/monsanto-the-tpp-and-global-food-dominance/

    3 – How One 75-Year-Old Soybean Farmer Could Deal A Blow To Monsanto’s Empire Today  [ AVIVA SHEN | FEBRUARY 19, 2013 ]

    http://thinkprogress.org/health/2013/02/19/1607161/monsanto-supreme-court-hearing/

    4 – How the U.S. State Department Promotes the Seed Industry’s Global Agenda  [ AVIVA SHEN | MAY 15, 2013 ]

    http://documents.foodandwaterwatch.org/doc/Biotech_Report_US.pdf

    5 – Monsanto fined $1.5m for bribery

    http://news.bbc.co.uk/2/hi/business/4153635.stm

    6 – Monsanto to out law GMO labeling world wide through TPP  [ CLARK KENT | 09 Sep 2013 ]

    http://www.hangthebankers.com/monsanto-to-outlaw-gmo-labeling-worldwide-through-tpp/

    7 – International Assessment of Agricultural Knowledge, Science and Technology for Development

    http://www.unep.org/dewa/agassessment/docs/IAASTD_EXEC_SUMMARY_JAN_2008.pdf

    8 – Do GMO Crops Really Have Higher Yields?  [  Tom Philpott  | Feb  13  2013 ]

    http://www.motherjones.com/tom-philpott/2013/02/do-gmo-crops-have-lower-yields

    9 – Superweeds Lead To Heavier Pesticide  Use nos Crops  [  AVIVA SHEN | OCT 3, 2012 ]

    http://thinkprogress.org/health/2012/10/03/946801/superweeds-pesticides/

    10 – Hungary Destroys All Monsanto GMO Corn Fields  [ Anthony Gucciardi |Sep Updated 11/01/2012 ]
    http://naturalsociety.com/hungary-destroys-all-monsanto-gmo-corn-fields/#ixzz2nWjFgUtB

    11 – Indian farmers protest Monsanto GM corn field trial in Haryana  [ Anne Sewell Oct 23, 2012  ]

    http://www.digitaljournal.com/article/335327#ixzz2nWjgQIgx

    12 – Monsanto Dramatically Increasing Pressure on Mexico – Wins Permits to Plant GMO Corn  [ Jul 16 2012 ]

    http://www.theyucatantimes.com/2012/07/monsanto-dramatically-increasing-pressure-on-mexico-wins-permits-to-plant-gmo-corn/

     13 – Laws for killing off independent agriculture  [ GRAIN | Feb 23 2009 ]

    http://www.grain.org/article/entries/4412-laws-for-killing-off-independent-agriculture#sdfootnote1sym

    14 – Mexican Farmers Block New Law to Privatize Plants  [ Alfredo Acedo  |  May 19 2012 ]

    http://www.cipamericas.org/archives/6840

    15 –  Will Monsanto destroy Mexico’s corn?  [ Charlotte Silver |  Dec 14 2012 ]

    http://www.aljazeera.com/indepth/opinion/2012/12/20121213111851423855.html

    1. O TPP e o Futuro Global

      Os documentos secretos, revelados pelo Wikileaks, reforçaram as suspeitas sobre a legitimidade do processo.

      O TPP é o maior tratado econômico de todos os tempos, abrangendo nações que representam mais de 40 por cento do PIB do mundo.

      As negociações comerciais da Parceria Trans-Pacífico são parte de uma estratégia dirigida para consagrar os direitos das grandes corporações para estabelecer monopólios intelectuais inatacáveis, independentemente do custo em vidas, dignidade e liberdade humana que são colocadas em ricos, a nível mundial.

      O vazamento do Wikileaks, divulgado no dia 13 de novembro de 2013, foi decisivo para questionar a razão da manutenção dos documentos secretos sobre a TPP.

      O texto divulgado inclui as posições de negociação e os desentendimentos entre todos os 12 potenciais países membros da TPP.

      O capítulo publicado pelo WikiLeaks é, talvez, o mais polêmico, ao escancarar os efeitos abrangentes da TPP  sobre as patentes biológicas, os medicamentos, as editoras, os serviços de Internet e as liberdades civis. 

      O TPP é o precursor do, igualmente, secreto TIPT – pacto EUA-UE (Transatlantic Trade and Investment Partnership) –  sobre o qual o presidente Barack Obama iniciou as negociações entre os EUA e a UE em janeiro de 2013. 

      Juntos, o TPP e o TIPT irão abranger mais de 60 por cento do PIB global.

      “… a assinatura de um acordo vinculado ao comércio internacional, sem um texto aberto e o voto dos representantes bem informados, não é uma democracia. Eu não digo isso como uma posição retórica (..). é uma declaração sobre a definição básica de democracia”, afirmou Eleanor Saitt, ao OpenITP, em resposta ao mais recente vazamento.

      Fontes

      http://storify.com/dymaxion/the-tpp-and-the-fight-for-our-global-future

      http://wikileaks.org/tpp/ [ cópia integral das propostas de Parcerias Trans-Pacífico ]

  10. O sim a Snowden?

    Vai ser interessante saber como todas as peças irão se mover nesse tabuleiro.

    Existem razões de sobra para que o Brasil dê asilo a Snowden.

    Vamos ver se conseguimos superar o complexo de vira-latas, ou se nossa soberania é mesmo para valer.

     

    7/12/2013 – 03h01

     

    Por asilo, Snowden promete ajudar Brasil

     

    FÁBIO ZANINI
    EDITOR DE “MUNDO”

     

    O delator do esquema de espionagem do governo americano, Edward Snowden, promete colaborar com a investigação sobre as ações da NSA (Agência de Segurança Nacional) no Brasil. Para que possa fazer isso, em troca, quer asilo político do governo Dilma Rousseff.

    Leia íntegra da carta escrita por delator ‘ao povo brasileiro’
     

    A promessa de ajuda está em uma “carta aberta ao povo do Brasil”, obtida pela Folha, que será enviada a autoridades e fará parte de uma campanha on-line, hospedada no site da ONG Avaaz, especializada em petições.

    A campanha, em nome de Snowden, será liderada pelo brasileiro David Miranda, namorado de Glenn Greenwald, o jornalista que revelou o esquema. A ideia é sensibilizar Dilma a conceder abrigo a Snowden, ex-agente de inteligência do governo americano.

    “Muitos senadores brasileiros pediram minha ajuda com suas investigações sobre suspeita de crimes contra cidadãos brasileiros. Expressei minha disposição de auxiliar, quando isso for apropriado e legal, mas infelizmente o governo dos EUA vem trabalhando muito arduamente para limitar minha capacidade de fazê-lo”, declara na carta, originalmente em inglês.

    Snowden se refere à CPI aberta no Senado para investigar as atividades da NSA no Brasil, que incluíram monitoramento de telefonemas e de emails de Dilma e da Petrobras.

     editoria de arte/editoria de arte Crimes pelos quais Snowden é acusado -- O ex-técnico da NSA pode ser processado e preso se voltar aos Estados UnidosCrimes pelos quais Snowden é acusado — O ex-técnico da NSA pode ser processado e preso se voltar aos Estados Unidos

    Segundo ele, não é possível colaborar diante da precária situação jurídica em que se encontra, com apenas asilo temporário, concedido pela Rússia até o meio de 2014.

    “Até que um país conceda asilo permanente, o governo dos EUA vai continuar a interferir em minha capacidade de falar”, afirma Snowden, na carta.

    O ex-prestador de serviços para a NSA, que está na Rússia desde junho, reclama de lá ter seus movimentos muito limitados, sem condições de fazer um verdadeiro debate sobre o escândalo, de acordo com Glenn Greenwald, o jornalista para quem ele vazou os dados.

    No Brasil, com status de asilado permanente, teria mais liberdade para isso.

    Snowden toma cuidado, na carta, de não se dirigir diretamente a Dilma. A razão é não melindrar o governo russo, que o hospeda. Mas, ainda de acordo com Greenwald, ele quer vir para o Brasil.

    Em junho, Snowden revelou ao jornalista, à época trabalhando para o diário inglês “Guardian”, documentos que mostram a capacidade do governo americano de espionar cidadãos e empresas em vários países.

    “Hoje, se você carrega um celular em São Paulo, a NSA pode rastrear onde você se encontra, e o faz. […] Quando uma pessoa em Florianópolis visita um site na internet, a NSA mantém um registro de quando isso aconteceu e do que você fez naquele site. Se uma mãe em Porto Alegre telefona a seu filho para lhe desejar sorte no vestibular, a NSA pode guardar o registro da ligação por cinco anos ou mais tempo”, afirma, na carta.

    Segundo Snowden, a vigilância sem critério “ameaça tornar-se o maior desafio aos direitos humanos de nossos tempos”.

    “A NSA e outras agências de espionagem aliadas nos dizem que, pelo bem da nossa própria ‘segurança’ –em nome da ‘segurança’ de Dilma, em nome da ‘segurança’ da Petrobras–, revogaram nosso direito à privacidade e invadiram nossas vidas. E o fizeram sem pedir a permissão da população de qualquer país, nem mesmo do deles”, afirma, em outro trecho.

    APÁTRIDA

    Após chegar à Rússia, Snowden enviou pedido a vários países, Brasil inclusive. Mas não obteve resposta. Quem respondeu favoravelmente foram Bolívia, Venezuela e Nicarágua, mas Snowden prefere o Brasil.

    “O Brasil é o lugar ideal por ser um país forte politicamente, onde as revelações tiveram um impacto real”, afirma Miranda. O argumento jurídico para convencer as autoridades brasileiras é o de que os direitos humanos de Snowden estão ameaçados.

    “Se o governo brasileiro agradece a ele pelas revelações, é lógico protegê-lo”, declara Greenwald.

    O Brasil, lembra Snowden na carta, foi coautor, ao lado da Alemanha, do texto da resolução aprovada por uma comissão da Assembleia Geral da ONU, em que se associava o impacto da espionagem a violações aos direitos humanos.

    “Nossos direitos não podem ser limitados por uma organização secreta, e autoridades americanas nunca deveriam decidir sobre as liberdades de cidadãos brasileiros”, afirma ele.

    Snowden recorda que a decisão de revelar ao mundo o esquema de espionagem custou sua família, sua casa e pôs sua vida em risco.

    “O preço do meu discurso foi meu passaporte, mas eu o pagaria novamente. Prefiro virar apátrida a perder minha voz”, declara.

    ENTENDA O CASO

    maio
    Snowden, que trabalhava no escritório da NSA no Havaí, copia documentos da agência

    20 de maio
    Vai a Hong Kong para conceder entrevistas a Glenn Greenwald, do jornal “Guardian”

    9 de junho
    Após jornal publicar reportagens, ex-técnico da NSA revela ser responsável por vazar dados sobre espionagem dos EUA

    22 de junho
    EUA acusam Snowden, cancelam seu passaporte e pedem a Hong Kong que o extradite

    23 de junho
    Snowden sai de Hong Kong rumo a Moscou; fica na área de trânsito do aeroporto Sheremetyevo, sem entrar oficialmente no país por cerca de um mês

    2 a 7 de julho
    Snowden pede asilo a 21 nações, inclusive Brasil, que nega

    7 de julho
    “O Globo” informa que cidadãos e empresas no Brasil foram espionados pela NSA

    16 de julho
    Snowden pede asilo temporário à Rússia

    1º de agosto
    Snowden obtém asilo da Rússia

    18 de agosto
    David Miranda, namorado de Greenwald, que publicou os casos de espionagem, é detido no aeroporto de Londres

    1º de setembro
    TV Globo revela que Dilma teve comunicação com seus assessores interceptada

    8 de setembro
    TV Globo informa que Petrobras foi alvo de espionagem

    17 de setembro
    Dilma cancela ida aos EUA

    11 de dezembro
    Atrás apenas do papa, Snowden é eleito a segunda personalidade mais importante do mundo pela revista “Time”

    16 de dezembro
    Corte dos EUA decide que monitoramento de cidadãos americanos é ilegal

  11. NO TAPETÃO

    Fluminense escapa da Série B, mas sofre com piadas na Internet

    Torcedores rivais não perdoaram decisão do STJD

    O DIA

    Rio – Os rivais do Fluminense não perdoaram a “vitória” do clube no STJD. O Tribunal votou por unanimidade contra a Portuguesa, punida com a perda de quatro pontos por ter escalado o meia Heverton irregularmente. Diante dessa decisão, o clube paulista acabou rebaixado. 

    >>> GALERIA: Torcida do Flu comemora na porta do STJD

    Logo depois do resultado, diversas montagens tirando sarro da salvação do Fluminense surgiram na Internet. A maioria faz alusão à terceira vez que o time carioca consegue escapar de um rebaixamento via “tapetão”.

    Torcedores brincam com os dias da semana para tirar sarro dos tricoloresFoto:  Reprodução InternetTorcedores brincam com o ‘tapetão’ do FluFoto:  Reprodução InternetRivais alegam que tricolores não terão mais argumentos para discutir futebolFoto:  Reprodução InternetEscudo do Fluminense ganha as iniciais do STJDFoto:  Reprodução InternetTorcedores usam mesas ao invés de estrelas para brincar com o FluminenseFoto:  Reprodução Internet

     

     

     

     

  12. Helicoptero do Pó

    Caro Luis,como carinhosamente a você se refere sua irmã Maria Inês,uma das  melhores articulista de política dessa mídia de meu deus.Participei ontem   pela primeira vez do seu Jornal, com um comentário sobre o   caso que se convencionou chamar-se de Helicoptero do Pó.Para minha surpresa e tristeza,o comentário foi censurado.Ali citei fatos de ampla repercurssão na velha mídia,inclusive com editorial do jornal Estado de São Paulo,sobre a conduta do Senador Aecio Neves com relação a drogas.Estou sempre a trabalho no Norte de Minas,e os comentários a esse respeito entre os mineiros são voz corrente.Se há provas não saberia lhe dizer.E aí Luís é que a porca torce o rabo.O que fiz no meu comentário foi cobrar a quem de direito,no caso a Polícia Federal, o escarecimento do caso, e vamos ser claros,acho não,tenho certeza,partiu de cima a ordem para abafar o rolo.Acha justo isto?.Um Helicoptero de propriedade de um Senador da República e de um Deputado seu filho,abarrotado de cocaína caí e fica tudo por isso mesmo,por acertos ou conviniência política.É inadimissivel este tipo de conduta Luis,parta de onde partir.Não querendo polemizar,mas com certeza se no lugar Aécio estivesse o nome de Serra,que antes de mais nada considero um verdadeiro mau carater e o mais inescrupuloso politico em atividade,talvez assim meu comentário não fosse censurado.Lamentável.

  13. Noite de chorinho.

    Nassif, ontem à noite, foi com grande satisfação, que estando em companhia dos meus amigos Lacyr Svernuck, e de seu “companheiro de lutas” André, de Sertão zinho, no Bar do Alemão, fomos surpreendidos com as rodas de choro, alí ocorridas, e com a grata surpreza, da sua presença. Pena que nós tínhamos outros compromissos, e tivemos que sair cedo demais.

    O Alemão continua sendo o “point” !

  14. Marco Feliciano – De novo!!
    O problema maior é que a Internet aceita de tudo. Abrir espaço para este cara é duro de engolir. Haja sal de frutas!!
     
    ‘Nelson Mandela implantou a cultura da morte’, diz Marco Feliciano

    Por Marcel Frota e Nivaldo Souza – iG Brasília |

    16/12/2013 13:08- Atualizada às 16/12/2013 14:58

     
    Ao iG, deputado critica líder sul-africano por aprovação de lei que autoriza aborto, revela sonhar com Senado e afirma que em hipótese alguma apoiará reeleição de Dilma

    O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) polemiza ao falar sobre o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, morto no último dia 5 de dezembro. Apesar de homenagear Mandela com um minuto de silêncio durante a última sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, Feliciano dispara contra o líder negro por causa da aprovação de lei de aborto na África do Sul.

    “Quem mata uma criança, para mim, não é meu amigo. Então Mandela implantou a cultura que chamamos de cultura da morte dentro da África do Sul”, diz Feliciano, em entrevista ao iG. “E até hoje os índices de aborto na África do Sul são dos maiores do mundo. Então, nesse quesito, Mandela não foi feliz”, criticou o deputado. Em 1996, a legalização do aborto foi tomada por Mandela com base no alto índice de violência sexual contra a mulher. Segundo autoridades sul-africanas, cerca de 60 mil estupros são denunciados todos os anos no país.

     

    Apesar da crítica, Feliciano elogia a atuação de Mandela na questão da igualdade racial e promete uma homenagem ao líder da luta contra a segregação racial do apartheid. O deputado é relator do projeto de lei que pode destinar 20% das vagas em concursos público para negros. Ele antecipa que dará parecer favorável às cotas. “Meu voto vai ser uma homenagem a Mandela”, indica.

    O parlamentar avalia que deixou de ser um político somente identificado com a corrente evangélica para ocupar um espaço vago na preferência de eleitores conservadores, independentemente da orientação religiosa. “Talvez eu revelei ao país uma espécie de político que parece que está em extinção: o político com posicionamento”, afirma, ressaltando acreditar ser hoje no cenário político “uma pessoa firme que suporta pressão”.

    Isso alimenta o sonho de Feliciano em disputar uma vaga no Senado por São Paulo em 2014. O pastor diz que a decisão não depende apenas dele. É preciso avaliar a postulação ensaiada também por Eduardo Suplicy (PT), Gilberto Kassab (PSD), José Serra (PSDB). Em um cenário apenas com ele e Suplicy, o deputado diz que haveria uma “luta bonita”. “Se fosse só ele (o candidato no estado), entraria na disputa sem medo nenhum. Seria uma luta bonita, porque o sobrenome Suplicy está atrelado a tudo o que contraria a nós (evangélicos)”, diz.

    Os protestos continuaram e Feliciano manda deter manifestante que o chamou de racista. Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABrFeliciano sofreu rejeição na Câmara. Ele diz que antes comissão era dominada por satanás. Foto: Alan Sampaio / iG BrasíliaEm vídeo, Feliciano aparece criticando John Lennon, Mamonas e Caetano. Foto: Agência CâmaraComissão de Feliciano aprova cura gay e ele vira alvo dos protestos de junho. Foto: Futura PressManifestantes realizaram 'beijaço' em protesto contra o pastor Marco Feliciano. Foto: J. Duran Machfee/Futura PressEm avião, passageiros cantam ‘Robocop gay’ para Feliciano. Foto: ReproduçãoPor ordem de Feliciano, apenas grupo favorável ao deputado pôde entrar na reunião da Comissão de Direitos Humanos. Foto: Agência CâmaraComissão de Feliciano, da qual Bolsonaro também faz parte, veta resolução sobre casamento gay . Foto: Agência BrasilFeliciano compara a briga com Suplicy às históricas lutas entre os ex-boxeadores Mike Tyson e Evander Holyfield, em meados dos anos 1990. “Seria a luta do século (pelo Senado)”, diz, avaliando que uma candidatura a senador pode enfrentar dificuldades na hora de encontrar um candidato ao governo paulista disposto a tê-lo em seu palanque. “Não sei qual governador seria capaz de comprar essa briga”.

    Cabo eleitoral

    O presidente da Comissão de Direitos Humanos será cabo eleitoral do candidato do PSC à Presidência da República. Ele diz que já gostou de Eduardo Campos (PSB-PE), mas teve de desistir do presidenciável pernambucano depois de ler declarações dele sobre cobrança de impostos das igrejas. “Tinha simpatia (por Campos), já estive com ele”, conta. “Mas para que ferir um povo que tem peso de voto?”, questiona, emendando que Campos “é mal assessorado”.

    Críticas mais duras são dirigidas a ex-senadora Marina Silva (PSB-AC), que Feliciano considera que poderia ter sido sua “mentora” política por também ser evangélica. Ele se diz desencantado com Marina depois de declarações nas quais ela sinalizou ser favorável à união civil (material) entre pessoas do mesmo sexo e contrária ao casamento homossexual, o que implicaria em reconhecimento religioso. “Por que negar sua fé? Só para inglês ver?”, critica Feliciano. “O meu problema com o casamento gay não é um papel, um documento. É o que o documento vai dar a eles (homossexuais), como a adoção. A Marina sabendo do nosso posicionamento se não se posicionou”.

    O tom sobe mais quando questionado sobre apoiar a presidente Dilma Rousseff, a quem acusa de não cumprir um acordo com correntes religiosas em relação à não aprovar leis favoráveis ao aborto. Em julho, Dilma sancionou lei estabelecendo direitos a mulheres vítimas de estupro – entre eles: oferta da pílula de emergência conhecidas como ‘pílula do dia seguinte’, que pode evitar a gravidez em até 72 horas após o ato sexual. “Quando a presidente assinou um documento dizendo que no mandato dela o aborto não seria votado, eu acreditei”, diz.

    Em 2010, a então candidata Dilma divulgou carta afirmando que não tomaria “a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família e à livre expressão de qualquer religião no país”. A mudança foi decisiva para não apoiar a reeleição de Dilma. “Eu não posso caminhar ao lado dela”, afirma Feliciano.

    Direitos Humanos

    Feliciano fez um apanhado de sua atuação à frente da Comissão de Direitos Humanos e disse que o projeto de decreto legislativo 234/2011, conhecido como “projeto da cura gay”, pode voltar à pauta da comissão em 2014. A proposta tenta suspender resolução do Conselho Federal de Psicologia que proíbe o tratamento da homossexualidade como doença. Feliciano diz que o texto pode ser colocado em votação pelo próximo presidente da comissão – o pastor deixará o cargo em fevereiro, quando o Congresso voltar do recesso. “O projeto não morreu, ele foi retirado de pauta. O autor do projeto, deputado João Campos (PSDB-GO), pode voltar (a colocá-lo em discussão) a qualquer momento no próximo pleito”, diz.

    O deputado avalia que houve excessos na discussão do projeto que, segundo ele, suspendia uma “resolução criminosa” do Conselho de Psicologia. “A maldita cura gay, que de cura não tem nada, é um projeto que sustava uma resolução que para mim é criminosa”, afirma. “Conheço pessoas que querem ajuda. A homossexualidade não é um assunto esgotado, não é científico, não existe um gene gay”, diz.

    A resposta ao ativismo gay tem sido trabalhada pela frente parlamentar evangélica na Comissão de Direitos Humanos do Senado, onde tramita o projeto de lei complementar (PLC 122/2006) que pretende colocar no mesmo patamar do racismo a discriminação ou o preconceito pela orientação sexual e identidade de gênero.

    A oposição do pastor e outros religiosos levou o senador Paulo Paim (PT-RS), relator do PLC 122, a retirar do texto a palavra homofobia e colocar um trecho dando liberdade aos templos de recusar pessoas que demonstrem afetividade diferente da sua orientação religiosa. Apesar das mudanças, a frente evangélica tentará obstruir a votação do PLC 122 na comissão do Senado. “Esse projeto é um projeto natimorto, demonizado como o da cura gay”, diz Feliciano. “Por mais que se tente melhorá-lo, já ficou uma marca de que ele é um projeto de gay contra evangélico.”

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  15.  
    Na Alemanha a luta

     

    Na Alemanha a luta continua, o empresariado está na rua.

     

    As novidades na composição do governo alemão (coalizão com os social-democratas) podem abrir caminho para mudanças políticas significativas.

     

    Flávio Aguiar

    Arquivo

     

    Berlim – Hoje, terça-feira, 17 de dezembro, o novo governo alemão será oficialmente nomeado pela votação do Bundestag. Angela Merkel continua à sua testa, e Wolfgang Schäuble no Ministério das Finanças. Mas há algumas mudanças na sua composição que podem abrir caminho para mudanças políticas significativas.

    O governo anterior erea composto pela CDU/CSU e o FDP, partido sempre descrito na mídia como “business friendly”, o que pode pode ser traduzido livremente por “amigo dos mercados”. Agora a composição foi feita com o SPD.

    As diferenças começam aí: o SPD, agora sob a liderança de Sigmar Gabriel, que se tornou o vice-chanceler e o ministro de Energia e Economia, adernou um pouco para a esquerda. Com isto ele recupera a imagem de ser um partido social-democrata, ao invés de uma cópia descorada do conservadorismo imperial do estilo herdeiro de Margaret Tatcher.

    Esta inflexão foi suficiente para colocar o governo inteiro mais um pouco à esquerda, fazendo diminuir a presença  e influência tanto do lado mais conservador da CDU quanto da CSU bávara, decidamente o braço e o pulso direitos da coalizão.

    Estes tênues movimentos foram suficientes para levantar o sobrolho – senão a ira – dos sacerdotes do catecismo econômico ortodoxo, alertando que a Alemanha está se pondo à beira do abismo (v., por exemplo, o comentário de Olaf Storbeck em site da Reuters). A latitude e os números mudam, mas a estrutura da ladainha e os adjetivos têm a mesma estrutura e o mesmo cheiro. Traduzindo literal ou livremente os termos, encontramos “descalabro”, “irresponsabilidade”, “desastre”, “desestímulo ao investimento privado”, etc.

    Motivos para tal alarme, que mobiliza banqueiros, comentaristas, uma tal de Associação dos Engenheiros, o Conselho dos Assessores Econômicos (espécie de Clube dos Reis Magos), que deve zelar pela ortodoxia dos governos?

    Ora, o salário mínimo em dose dupla: em primeiro lugar, sua simples adoção em nível nacional; em segundo lugar a quantia de 8,50 euros a hora. Isto “elevará os custos” no Oeste alemão, mais próspero, e “provocará o desemprego” no Leste, mais pobre. Mais: a redução da idade de aposentadoria de 65 para 63 anos, para quem trabalhou já 45 anos, beneficiando milhões de trabalhadores das camadas mais pobres, que começam a trabalhar mais cedo. Para os trabalhadores que estão entrando hoje no mercado de trabalho a idade é de 67 anos. Também conta-se na lista destas benesses “insuportáveis” o favorecimento dos que ganham menos, a proteção de mães trabalhadoras e outras medidas que só poderiam partir de uma súbita admiração por Hugo Chavez, Maduro, Lula, Dilma, Correa, Morales, Mujica, Bachelet, Kirchner e quejandos e quejandas todos e todas juntos e juntas.

    Todas estas medidas  farão as novas gerações pagarem o pato sob a forma de novos impostos, aumento dos antigos, etc. – embora adotadas com extrema cautela e ajustado comedimento. O mínimo, por exemplo, só entrará em vigor a partir de  2015 e só será universalmente adotado a partir do final de 2017.

    Mas o mau exemplo está dado: estes passos do Sacro Império Germânico, onde antes só se adorava o Moloch Mercado, certamente farão retardar, senão regredir as necessárias machadadas em direitos da cidadania nos perdulários países da Europa-Sul, embora Schäuble nas Finanças seja uma garantia de que a política alemã para o continente não mudará muito.

    Em outras frentes o novo desenho do governo alemão também provoca preocupações empresariais. Von der Leyen no Ministério da Defesa não é juma boa notícia para a indústria armamentista alemã, que tenciona ampliar seus mercados junto às monarquias e emirados árabes. Dentro do espectro da CDU, ela pertenca mais ao lado esquerdo, do que ao direito, tendo se destacado no Ministério do Trabalho, onde atuou no governo passado de Merkel no sentido de preservar direitos e ampliá-los no caso das mulheres. Tampouco a disposição anunciada pelo último Congresso do SPD, abrindo a possibilidade de uma coalizão nacional com a Linke traz tranquilidade para os súditos do catecismo ortodoxo.

    Além disto neste novo governo será rfeforçada a posição alemã a favor de soluções negociadas no caso do Irã – com ressonâncias no caso sírio. E certamente se consolidará o apoio à luta do Brasil por uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU, dentro de um quadro de reforma da instituição. Talvez seja até apressada a saída das tropas alemães no Afeganistão, embora o SPD seja um partidário conspícuo da permanência do país dentro de uma linha definida pela OTAN. Haverá, com Franz-Walter Steinmeier no Ministério de Relações Exteriores, uma linha de maior cobrança no caso da espionagem norte-americana, pelo menos no continente europeu.

    Não demorará muito e haverá quem queira, nas margens do Reno, do Elba e do Oder, repetir a lição da Tailândia, onde uma elite irritada está nas ruas para derrubar o governo da primeira-ministra Yingluck Shinawatra e suas iniciativas “populistas”.

    Da fronteira com a Dinamarca ao norte,  à com a Áustria ao sul, ainda ressoará o brado de ira: Basta, camarada Merkel!

     

    http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/Na-Alemanha-a-luta-continua-o-empresariado-esta-na-rua-/6/29832

     

  16. O dia D do F-X2 ?

    Amanhã é o dia ‘D’ do F-X2

    Fonte: Blog do Poder Aéreo, 17/12/2013

    http://www.aereo.jor.br/2013/12/17/e-amanha/

     

    REUNIÃO PODERÁ DEFINIR FUTURO DO PROGRAMA DE RENOVAÇÃO DE CAÇAS DA FAB

    Parte da imprensa nacional está afirmando que amanhã, dia 18 de dezembro, ocorrerá um encontro que reunirá a presidente Dilma Rousseff, os comandantes militares e o Ministro da Defesa. A pauta central seria o programa F-X2, com a definição da aeronave vencedora.

    O programa F-X2 entrou numa encruzilhada. Ou se toma uma decisão agora ou o tema terá que ser adiado para depois das eleições de 2014. Caso se decida pela segunda opção, é provável que o mesmo seja extinto.

    Arrastando-se desde a administração passada, o Programa F-X2 completou cinco anos em maio passado. Mas a origem da sua história pode ser traçada em meados da década de 1990, quando foram traçadas as diretrizes básicas para a renovação da frota de caças da FAB (Força Aérea Brasileira).

    Durante todo este período de indecisão, a FAB aposentou seus Mirage III, modernizou a frota de 46 caças F-5, comprou mais onze F-5 usados da Jordânia para modernizar (trabalho em andamento), adquiriu o Mirage 2000 como caça tampão e além disso está modernizando 43  jatos de ataque AMX / A-1 para o padrão A-1M.

    Mesmo com todo este esforço para manter uma capacidade dissuasão mínima, não há como fazer milagres. Os 12 caças Mirage 2000, que deveriam ter sido aposentados dois anos atrás, tiveram seu período de operacionalidade esticado ao máximo (muito em função da canibalização de peças provenientes de metade da frota que foi encostada).

     

    Já a versão modernizada do F-5, atualmente o principal vetor de alta performance da FAB, deverá iniciar o processo de baixa a partir de 2017, caso não se possa estender a vida útil das aeronaves mais desgastadas da frota, que começaram a voar há mais de 40 anos. Uma parte da frota atual ainda deverá operar no início da próxima década, mas o fato é que, gradativamente, os números de F-5M em serviço vão diminuir e, provavelmente, daqui a dez anos só restarão em serviço os 11 jatos comprados da Jordânia ou pouco mais.

    Por fim, o A-1M, versão modernizada cujas entregas já começaram, tem todas as condições (faltando a aquisição de mais armas modernas) para se estabelecer como um excelente avião de ataque. Mas o fato é que se trata de um jato subsônico, sem desempenho compatível com missões de superioridade aérea. Por isso, não pode ocupar eficazmente este papel, apesar da multifuncionalidade trazida pelos novos sistemas.

     

    LUZ NO FIM DO TÚNEL

    Em maio desse ano, tudo convergia para uma definição do programa em favor do caça norte-americano F/A-18E/F Super Hornet, fabricado pela Boeing em associação com a Northrop (originalmente, também a fabricante do F-5). Esta posição foi reforçada pela visita do vice-presidente dos EUA, John Biden, ao Brasil, que convenceu a presidente Dilma de que as exigências brasileiras em relação ao programa seriam atendidas. Então vieram as manifestações públicas de junho, sinais de fraqueza na economia nacional e as denúncias de espionagem.

    Tudo indica que este último episódio foi definitivo para que o governo, em especial a presidente, voltasse atrás e desistisse de anunciar o vencedor do programa F-X2. Depois de muita retórica, a principal vítima do episódio foi o Super Hornet, que poderia ter sido anunciado durante (ou, mais provavelmente, imediatamente antes ou após) a visita de Estado que a presidente Dilma tinha marcada para aos EUA em outubro, também cancelada.

    Após um período em que o assunto foi deixado de lado pelos holofotes da imprensa, o F-X2 voltou à carga na última semana, com a visita que o presidente francês, François Hollande, ao Brasil. Hollande trouxe o presidente da Dassault, Eric Trappier, na esperança de que o Rafale marcasse pontos. No entanto, segundo a imprensa nacional, o governo deixou claro que o caça da Dassault estaria fora da disputa em função do valor elevado. Não há nada oficial que confirme esta posição do governo e a disputa permanece entre o Rafale, o Super Hornet e o Gripen.

    Será que a reunião deste dia 18 acenderá uma luz no fim do longo túnel do F-X2?

     

  17. Um Alerta aos assinantes “pré-pago” da Claro

     

    Uma nova investida das operadoras de telefonia móvel em direção ao bolso do assinante e de forma sorrateira, tipo apropriação indébita mediante confiança está em pleno andamento.

    A CLARO, por exemplo, está alterando unilateralmente e sem qualquer aviso prévio o tal plano promocional que cobra R$0,21 por ligação entre telefones CLARO de todo o Brasil. “O tal Fale Mais Brasil”, usando o 21, lógico.

    A pegadinha, digo, a apropriação indébita mediante confiança se dá da seguinte forma: quando expira o prazo para utilização dos créditos do pré-pago, normalmente a operadora bloqueia a ligação, mas teu saldo permanece lá “dormindo”, até que você faça nova recarga.

    Agora a coisa mudou para melhor, mas para as operadoras. Findo o período para utilização do crédito o assinante não será mais bloqueado, passa a pagar a tarifa cheia, segundo a operadora. O valor vai à quase R$2,00 por ligação. Imagina o valor cobrado para outras operadoras. Teus créditos vão sumindo sem aviso prévio e sem dó. Ou seja, a promoção “Fale Mais Brasil” é suspensa para encher os bolsos já abarrotados das operadoras. “Na maior”.

    Tudo isso sem qualquer informação prévia e em plena luz da Anatel.

    “Legal” ganhar dinheiro assim, não? Com a conivência da Agência Reguladora e sem ser incomodado por ninguém. Nem por qualquer funcionário público incumbido no Ministério das Comunicações de verificar os crimes praticados contra os assinantes.

     

  18. Máfia da mídia atua a mando da irmã de Aécio Neves

    A mando de Andréa, Leonardo Attuch subornou diretor da revista IstoÉ

     

    Financiado por Andréa Neves, “Gangster da Imprensa” plantou notícia na Istoé, instaurando crise ao enganar Delmo Moreira, redator chefe da revista.

    Por Marco Aurélio Carone

     As atividades criminosas de Leonardo Attuch a serviço de Daniel Dantas junto a revista “IstoÉ”, não merecem uma linha sequer, pois é de amplo conhecimento da categoria profissional que seu nome é sinônimo de desonestidade. Suas principais vítimas são Mino Carta e Paulo Henrique Amorim, conforme comprovado pela Polícia Federal que, através de interceptação telefônica, o flagrou negociando com Daniel Dantas e Naji Nahas a traição de seus colegas.

    Há duas semanas, jornalistas do portal “247” alertaram o Novojornal sobre o encontro e a “encomenda” feita por Andréa Neves a Attuch. Em função desta advertência, o Novojornal denunciou: “Gângster da imprensa é contratado por Andréa Neves contra o Novojornal”.

     

    Não deu outra, na edição desta semana da “IstoÉ”, foi acrescentada, após o fechamento da revista e sem que o redator chefe  tivesse conhecimento, a matéria: O Falsário. Tal publicação, além de ter sido veiculada no apagar das luzes, foge das normas da publicação, pois foi divulgada sem autoria. O pior, repetindo a matéria que havia sido noticiada em 19 de Novembro no portal jornalístico “247”, pertencente à Attuch: “MP Denuncia “Novo Jornal e lobista Nilton Monteiro”.

     

    O objetivo principal da matéria foi levar descrédito sobre a autenticidade da “Lista de Furnas”, documento que a própria revista “IstoÉ” já noticiara como verdadeiro. Em forma de entrevista com o promotor André Luiz Garcia de Pinho, sobre quem pesa diversas práticas delituosas, sendo a menor das acusações a falsificação de provas para condenar seu irmão, conforme a matéria publicada por Novojornal, “Promotor que acusou irmão transforma-se em principal suspeito” envolveu e atacou o diretor responsável do Novojornal, tudo devido ao ódio que Andréa Neves nutre por não ter conseguido intervir e controlar a linha editorial adotada pelo portal. 

     

    Fica evidente que Attuch não agiu sozinho, pois, sabidamente tem por trás de si o apoio da alta direção da revista, que nas últimas décadas são figuras conhecidas no submundo do jornalismo. Em 2005, o então lobista Marcos Valério, hoje condenado e cumprindo pena de prisão em função da Ação Penal do Mensalão, revelou diante da CPI e das câmeras de televisão que a reportagem de capa da “IstoÉ Dinheiro” com a entrevista-bomba de Fernanda Karina, programada para sair em setembro do ano anterior foi engavetada depois de sua visita a Domingo Alzugaray, dono da Editora Três e responsável pela publicação da “Istoé Dinheiro”. O lobista revelou ainda que pagou R$ 300 mil ao jornalista Gilberto Mansur, funcionário da editora e seu consultor.

     

    Menos de 24 horas antes, no programa “Observatório da Imprensa na TV”, o repórter Leonardo Attuch, autor da matéria com Fernanda Karina, declarava peremptoriamente que a matéria não foi publicada em setembro de 2004 por falta de provas; negando, também, qualquer encontro com Marcos Valério. 

     

    O depoimento no dia seguinte de Marcos Valério mostrou que o jornalista mentiu duas vezes: esteve com Marcos Valério e a razão que impediu a publicação daquela bomba não foi a falta de provas, mas o peso dos R$ 300 mil pagos à Editora Três.

     

    Na edição da “IstoÉ”, com data de 14/7/2005, na página 29, numa pequena e ardilosa nota, tenta-se defender Gilberto Mansur (que não precisa ser defendido, pois foi apenas intermediário de uma operação de compra e venda) e tira-se de cena Domingo Alzugaray, editor e diretor responsável da editora. 

     

    Delmo Moreira, redator chefe da revista, ao ser procurado por Novojornal deixou claro o descontentamento seu e de seus colegas da redação com o ocorrido, informando que nada sabia sobre a matéria, e que quem talvez pudesse dar explicações sobre a mesma era o diretor de núcleo Mario Simas Filho, que também foi procurado por Novojornal em busca da origem e autoria da matéria. 

     

    Durante toda esta segunda-feira (16), o Novojornal tentou falar com Mario Simas Filho, acusado por seus colegas de ter sido subornado por Leonardo Attuch. Através de sua secretária, ele informou que retornaria o que não ocorreu até o fechamento desta matéria. 

     

    No intuito de não deixar pairar dúvidas sobre a autenticidade da Lista de Furnas, Novojornal a publica, acompanhada da perícia realizada pela Polícia Federal, assim como a denúncia do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro.

     

    Documentos que fundamentam a matéria:

     

    Auto de apreensão, a Lista de Furnas, acompanhada da perícia executada pela Polícia Federal  atestando sua autenticidade.

     

    Denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro no processo nº 2005.51.01.517099-4 em função do inquérito nº 1835/2005 que apurou a prática criminosa ocorrida em Furnas.

     

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