Nobel da Paz foi impedido pela Justiça de visitar Lula em Curitiba

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Do Brasil 247

A juíza federal Carolina Moura Lebbos, da 12ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, negou na tarde desta quarta-feira 18 um pedido feito pelo argentino Adolfo Pérez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz, para inspecionar as instalações dos presos na Polícia Federal em Curitiba, onde está o ex-presidente Lula. Esquivel fez o pedido na condição de presidente de Organismo de Tutela Internacional dos Direito Humanos (SERPAJ).

No documento assinado pelas advogadas Ivete Caribé da Rocha e Tânia Mara Mandarino, procuradoras de Pérez Esquivel, o argentino sustentou que a comunicação de inspeção tem amparo nas chamadas Regras de Mandela, ou Regras Mínimas da ONU para o Tratamento de Presos, que preveem a inspeção de prisões “por órgão independente da administração prisional, que pode incluir órgãos internacionais ou regionais competentes”.

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Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

8 Comentários

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  1. Afinal de contas

    Afinal de contas, o que é um mero detentor da láurea de nobel da paz diante das maravilhosas forças do mercado defendidas por nossa “justi$$$a isentona”?

    JUDICIÁRIO CALHORDA!

  2. Essa juíza tem a mente de uma

    Essa juíza tem a mente de uma rã, não faz a menor ideia do significado e da importância de um Prêmio Nobel. Esquivel, certamente, vai correr o mundo proferindo sobre a humilhação que sofreu por parte do Poder Judiciário brasileiro. Até quando o país irá suportar o entulho que abarrota a Justiça brasileira? É algo muito vergonhoso.

    E se Esquivel insistir em ir a Curitiba com a intenção de ver Lula a qualquer custo? Será que essa beócia mandará prendê-lo.

  3. Na Terra de Percival

    Nassif: com razão a Verduga da XII Vara de Suplicação. Não será um Nobelzinho qualquer que vai chegar no pedação botando banca. Pode ser importante prás negas dele, não na terra dos Gogoboys poderosos e avivados. Prá merda as regras da ONU. Em Curitiba, vale o que diz o Verdugo Mor, da XIII. E ele num tá de acordo que esse tal de Esquivel, torcedor do Boca Junior e amigo de Maradora, cante de galo naquele terreiro. E ela já mostrou que é dura na queda. Viu o que fez com os meninos do Congresso? Quem quizer visitar o Meliante-Operário (versão Judiciário-Elite) tem que pedir penico prá ela. Já te disse que a mulher tem pelos nas ventas.

  4. A Dra. Carolina acha que

    A Dra. Carolina acha que Mandela foi bem tratado demais…

     

    Do Tijolaço

    A juíza Carolina Lebbos, a quem Sérgio Moro passou a função de carcereira de Lula, negou o pedido de Adolfo Pérez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz, para visitar Lula em sua solitária em Curitiba.

    No seu despacho, a referida senhora recusa cumprimento às “Regras Mínimas das Nações Unidas para o Tratamento de Presos, conhecidas como Regras de Mandela, dizendo, segundo o G1, que elas “são recomendações, e não imposições.”

    Desconhece-se que tipo de perturbação Esquivel pudesse causar, já que é um homem de 86 anos e, como o prêmio que recebeu diz, de absoluta paz.

    Mas sabe-se que, no plano internacional, onde não há o ódio que campeia por aqui, a atitude de D. Lebbos será vista como o que é, um exercício de maldade e sadismo.

    Porque é absolutamente legal Lula receber visita de amigos, como é Esquivel, há mais de 30 anos.

    Inciso 10 do artigo 41 da Lei n° 7210/84, a Lei de Execuções Penais: é direito do preso a “visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados”.

    A lei é para todos, mas não para Lula.

    Para ele, só o ódio, o isolamento, a solitária “light”, quebrada no máximo por delegações parlamentares que a Sra. Lebbos ainda não proibiu, mas os promotores da Lava Jato já ensaiam querer bloquear.

    As Regras de Mandela, elaboradas em 1955 e atualizadas em 2015, que a juíza diz “não desprezar”, em tese, mas rejeita, na prática, não valem para Lula.

    Sobre isso, Nelson Mandela, que passou 27 anos encarcerado na África do Sul do apartheid, dizia:

    –“Dizem que não se conhece um país realmente até que se esteja em seus cárceres. Não se deve julgar uma nação por como trata seus cidadãos mais privilegiados, mas os mais desfavorecidos.”

    Com atos como o que se impediu a visita de Esquivel, um pequeno momento entre dois homens com quase quatro décadas de amizade e ambos acima dos 70 anos de idade, ficamos conhecendo melhor o Brasil da Lava Jato.

    http://www.tijolaco.com.br/blog/dra-carolina-acha-que-mandela-foi-bem-tratado-demais/

     

  5. Hà mais o que fazer

    Ficaria muito feliz se os deputados que solicitaram visita ao nobre ex-presidente Lula, que também fossem visitar presidios, escolas e hospitais, para acompanhar as condições precárias que doentes, crianças e detentos, se encontram. Nunca o fazem, Nenhum deles, de qual partido seja. Os politicos e a grande soberba de que estão acima de tudo e todos. AMO MEU PAÍS !! O Foro Privilegiado tem que acabar.

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