Jornal GGN – O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, disse nesta quarta (2) que desde o início da pandemia do novo coronavírus, o governo brasileiro tinha ciência de que o País atravessará quatro ondas da crise sanitária e que, atualmente, só pode contar com cerca de três vacinas em desenvolvimento. Ele não citou o nome das fabricantes. Além disso, insistiu que a estratégia do Ministério será a de desobrigar a vacinação.
Segundo Pazuello, o problema na compra de vacinas estaria no fato de que nem todos os laboratórios consegue produzir a quantidade que o Ministério considera satisfatória para as necessidades do Brasil, no cronograma esperado e por um preço agradável. Ele não citou o nome das empresas que preenchem esses requisitos. Até agora, o País manifestou intenção de comprar 142 milhões de doses de vacina contra Covid, sendo cerca de 100 milhões da Astrazeneca (Oxford) e o restante pelo consórcio Covax Facility.
Ontem, a Pasta anunciou um plano provisório de vacinação, que deve começar em março de 2021. Enquanto isso, países da Europa devem começar a campanha de imunização em massa ainda em dezembro de 2020.
Pazuello ainda tratou as quatro ondas da pandemia como algo conhecido e inevitável. Ele disse que a primeira, que provocou grande volume de mortes, diz respeito à própria doença em si. A segunda seria inflada pelo represamento de casos que deixaram de ser tratados em virtude da pandemia. “As terceira e quarta ondas precisam ser compreendidas como resultado já da crise econômica que vem daí, com a crise doméstica, com o feminicídio, estupros domésticos, saúde mental, chegando ao suicídio e à automutilação. Isso está acontecendo no nosso país. São as quatro ondas da pandemia, nós estamos combatendo quatro ondas”, declarou ao Congresso.
Para o ministro, não será necessário obrigar a vacinação porque o imunizante a ser aprovado terá de ter “excelência” comprovada e quando a população verificar sua eficácia e inexistência de efeitos colaterais graves, a demanda se fará presente.
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3ª e 4ª onda da pandemia, tendinada.
Uma pessoa que entrou em pânico em função da pandemia e se matou, embora sem ter sido contagiado, morreu de coronavirus, é isso?
Foi o que entendi.
Esse Senhor entende tanto de saúde quanto o Sarkozy entende de agricultura. Patavina. Porém, quanto menos ignora um assunto, mais deita falação.
Brazil, quatro ondas de pandemia, três opções de vacinas e nenhum ministro da saúde.
Caso tipico de um burro com iniciativa e uma caneta.