
Chega de loucura, o Brasil deve reconhecer que não tem presidente
por Fábio de Oliveira Ribeiro
Esta semana, o presidente brasileiro protagonizou mais um episódio grotesco. Ele imitou um gay ao ridicularizar o pavor causado pela pandemia e riu de 178 mil famílias cujos parentes morreram em virtude do COVID-19 https://www1.folha.uol.com.br/
Ele já tinha feito algo semelhante em abril de 2020 https://noticias.uol.com.br/
Sempre que abre a boca para ostentar uma suposta virilidade, Bolsonaro agride a dignidade humana. Ele sabota o combate à pandemia e facilita a importação de armas. O desprezo que ele nutre e demonstra pela vida e pelo direito à vida é evidenciado por algumas de suas frases mais famosas:
“O erro da ditadura foi torturar e não matar.”
“Policial que não mata não é policial.”
“Vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre.
“Minha especialidade é matar.”
“Quem tiver arma de fogo, é para usar.”
Antes de assumir a presidência, Bolsonaro já havia dado algumas demonstrações de que é inapto para exercer a presidência da república https://jornalggn.com.br/
Alguns meses depois da posse Estadão disse num editorial que o presidente não tinha condições psicológicas de governar
https://opiniao.estadao.com.
A Folha de São Paulo deu destaque ao seu comportamento paranoico
Dois grandes jornalistas e juristas de renome já cogitaram a necessidade de sua interdição do presidente brasileiro:
https://jornalggn.com.br/
https://jornalggn.com.br/a-
É evidente que a conduta de Jair Bolsonaro se tornou mais errática e bizarra depois que ele foi infectado pelo COVID-19. Portanto, é plausível a hipótese de uma sequela mental incapacitante decorrente da pandemia
Num regime monárquico, a questão da inaptidão mental é resolvida mediante a separação entre a pessoa do monarca e as funções governamentais que ele exerce. D. João foi regente de Portugal em virtude da mãe dele ter ficado louca. O transtorno mental do rei Jorge III da Inglaterra foi resolvido quando Jorge, o príncipe de Gales, assumiu as atividades políticas do pai. Luís II, rei da Baviera, também foi afastado das funções governamentais em virtude da insanidade mental.
O regime republicano não é imune a esse tipo de problema. Pode o presidente da república ser declarado mentalmente inapto para governar? A resposta é sim.
O que fazer quando um presidente começa a apresentar sinais evidentes de loucura?
Recentemente um Tribunal repeliu o pedido feito numa Ação Popular para que Jair Bolsonaro fosse submetido a um exame de sanidade mental https://politica.estadao.com.
O Brasil está totalmente desgovernado, diplomaticamente isolado e ruma para uma catástrofe sanitária e econômica. Não é mais possível tolerar o que está ocorrendo. Já que não existem condições parlamentares para o Impeachment (se houvessem Rodrigo Maia provavelmente teria iniciado o procedimento) e nenhum promotor tem coragem de ajuizar a Ação de Interdição do presidente enlouquecido, o Conselho Federal OAB deveria pedir ao STF que o declare Bolsonaro mentalmente inapto para exercer o cargo. Nesse caso, o vice assumiria a presidência com ou sem a aquiescência do Congresso e a crise seria politicamente contornada mediante o restabelecimento do presidencialismo de coalizão.
Não é golpe estado reconhecer que o país não pode mais continuar sendo golpeado por um mentecapto. Jair Bolsonaro deve ser removido da presidência de uma maneira ou de outra para que o Brasil não continue sendo removido do mapa. As necessidades humanitárias de 211 milhões de cidadãos são muito maiores do que as prerrogativas políticas de um só homem incapaz de governar.
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Fazer qualquer comentário sobre o sujeito que ocupa a presidência da República é chover no molhado.
Isso já mostrou-se sem nenhum resultado positivo.
O erro encontra-se em quere combater a figura sem perceber que ele é representante de uma parte significativa da sociedade que pensa e age exatamente igual a ele.
Ainda hoje uma pesquisa do Poder Data indicou que 43% da população veem o governo desse sujeito como bom ou ótimo.
É com essa gente,ainda que de nariz rapado,que devemos estabelecer contato.
Não é possível que alguém, exceto o 1% mais rico,consiga,dentro de um mínimo de lucidez,enxergar qualquer, qualquer mesmo,área deste governo que possa ser avaliada positivamente.
Qualquer indicador que se utilize mostrará o retrocesso e a selvageria em que estamos vivendo.
Essa gente precisa entender isso é,somente entenderá, se tivermos a capacidade de diálogo ou,em outra hipótese, deixar a destruição prosseguir para ,quem sabe,acabar o feitiço.