Rui Daher
Rui Daher - administrador, consultor em desenvolvimento agrícola e escritor
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Luciano Huck, eu não disse?, por Rui Daher

Luciano Huck

Luciano Huck, eu não disse?, por Rui Daher

Diante dos cataclismos de opiniões que nos deixaram, por alguns momentos, fora da discussão sobre as política e economia brasileiras, incluído o caolho Poder Judiciário em atuações pândegas e, fatalmente, entregues às opiniões do acordo secular de elites, cabe-me voltar às discussões sobre a magnitude do Carnaval 2018.

Mais uma vez, folhas, telas cotidianas e populações de alta renda, reclamam da incivilidade do populacho durante os festejos. Receito: juntem cinco rolos de serpentinas, oito quilos de confetes, embebam-nos em um engradado de cerveja barata e cachaça apropriada a seu bolso, ponham os ingredientes em fogo brando por 20 minutos, deixem-nos esfriar até 22 graus, e o resultado enfiem onde acharem melhor.

O que tinha a escrever sobre as características antropológicas do Carnaval, o fiz ontem.

Hoje, o assunto é Luciano “Boquita Júnior” Huck. Parece que tirou o time, no que acertei ao me contrapor a Luís Nassif, quando ele disse que o acordo secular de elites, para isso, o preparava desde antes do impeachment de Dilma Rousseff. Como sempre, não sou muito levado em consideração. Mas achava a hipótese impossível.

Sou claro: Luciano Huck é o garoto-propaganda, o ponta de lança, o aríete popularesco daquele que será o candidato das Organizações Globo. Quem? Não sei. Meirelles, Barbosa, Alckmin, Maia, Moro, Dória? Não sei. Quem sabe Wesley Safadão ou Anitta? Suzana Vieira? Esta tem experiência.

O candidato da Globo, como todos os demais, terá marqueteiro. Um no planejamento – não sei quem -, outro na exposição popularesca, este sim Luciano Huck, sua mulher e acólitos dependentes do salário que as Organizações os pagam. Vejam Lima Duarte, um ator digno.

Um grupo forte que será montado como contraponto a Lula, ou em caso de sua inelegibilidade (90% prováveis), a quem ele apoiar. Daí a necessidade de se pensar em um nome de centro-esquerda, com ótima capacidade de argumentação, conhecimento crítico da atual condução da economia e propostas para soluções que insiram a distribuição de renda e o respeito aos direitos dos trabalhadores e democracia. Isto, será decisivo nos debates.

Quem? Mais uma vez, não sei, mas tenho certeza de que vocês e o Nassif têm algumas ideias.

Só lembro que aqui escrevi: Huck não será mais do que um aríete das elites, por suas exposições e benemerências na TV.

Vixe, editore(a)s, escrever este texto sem nenhuma galhofa. Seriedade doeu, mas eu vou com o Zeca

https://www.youtube.com/watch?v=uFzsfe5EEaE.

 

   

Rui Daher

Rui Daher - administrador, consultor em desenvolvimento agrícola e escritor

14 Comentários

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  1. Caro Rui, você sempre é

    Caro Rui, você sempre é levado em consideração. No início do governo temeroso o Nassif o chamava, o temeroso, de o “Breve”.  Para mim, muito mais “entendido”, o certo seria o “Brevíssimo”. Cheguei a afirmar isso num de seus sempre ótimos posts e sua resposta curta e fina: “Será ?”. Quem estava com a razão ?  Mesmo assim ouso, talvez,  discordar de um ponto, não de maior importância: “Lima Duarte, um ator digno”. Só concordo se o digno estiver adjetivando ator, não o Lima Duarte.

    1. Outra coisa Duduoutro,quem

      Outra coisa Duduoutro,quem disse que Luciano Huck não seria candidato a porra nenhuma,fui eu,seu guru.Rui Daher veio bem depois.Aqui o que não falta é engenheiro das minhas obras prontas.

      1. Juninho, Juninho, guru sempre

        Juninho, Juninho, guru sempre tem a precedência, isso está implícito, não precisa ser dito. Eu apenas dei uma colher de chá ao Rui, mero engenheiro de obras prontas, fique brabo não.

      2. Ah, só você?

        Se é questão de primazia, entrego-lhe. Não a li, mas a sua engenharia deve ser parecida com a ciclovia do Rio de Janeiro. Quando Nassif, disse ser a candidatura Huck de teor conspiratório pré-impeachment, apenas escrevi um comentário no próprio texto dele. Agora que aconteceu, resolvi aprofundar-me um pouco mais, o que não causou nenhuma estranheza ao Nassif, mas apenas a você. Não sou guru de ninguém, muito menos de alguém equilibrado como o Eduardo.

        Nunca seria “engenheiro de obras prontas” de um ego desregulado.

        1. Caro Rui, tenho certeza que

          Caro Rui, tenho certeza que você entendeu mas faço questão de deixar claro o que na internet nem sempre é. O “mero (ou melro) engenheiro de obras prontas” que escrevi foi só a galhofa que faltou em seu post. Então trate de não deixá-la mais de fora. A galhofa sempre enriqueceu, e muito, a seriedade de seus escritos. “Ridendo castigat mores”. E ridendo talvez possa também castigar Moro. Grande abraço.

    2. Eduardo, caro

      Do LIma: apenas como ator. Como posição política, sociológica, nunca passou de zero estrelas, mas também, acho, nunca se pretendeu 5. Abraços

  2. Quer dizer que eu lhe ensino

    Quer dizer que eu lhe ensino o caminho das pedras e nem de Juninho você me chama mais.Triste Brasil,oh quão,dessemelhante,como diz um certo cretino.

    1. 5 Estrelas

      o que é isso, quais pedras, que caminho? Chamar Juninho? Ensinou o quê? A que se encaminhou a tal destino? Antigamento, somente eu possuía AK-47. Agora armei também Nestor e Pestana, muito mais celerados do que eu. Cuidado. Nuntendi.

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