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Um dos autores de “Como as Democracias Morrem”, Steven Levitsky, professor da Universidade de Harvard, afirma que “o Brasil pode perder a democracia” se Jair Bolsonaro conseguir reverter e se reeleger. E recomendou a Lula acenar para a classe média, elite e setor privado.
“Acho que a democracia brasileira é robusta para sobreviver a isso que passou. Mas, oito anos, não sei. Acho que o Brasil pode perder a democracia”, disse o escritor norte-americano, em entrevista ao Valor Econômico.
Trechos da palestra de Levitsky sobre o livro foram usadas no documentário “Xadrez da ultradireita mundial à ameaça eleitoral” do GGN.
O livro “Como as Democracias Morrem” identifica como os governos autoritários chegam ao poder atualmente, os chamados autocratas, utilizando as próprias bases institucionais e aparentemente lícitas, mas que derrubam as democracias de seus respectivos países.
Ele aponta Jair Bolsonaro como um deles.
E sugere à campanha eleitoral de Lula que corra para obter o apoio “da classe média e do empresariado”.
“Sem dúvida, [Lula] precisa de acenos para obter o apoio da classe média e do empresariado de que ele precisa para vencer a eleição e para governar. Ele deveria ter feito todas essas coisas no primeiro turno”, opina.
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Infelizmente e tragicamente o Bolsonarismo vai continuar e a esquerda será diluída pelo Centrão e demais políticos com Moro, Dalagnol, pazzuelo e outros que “sapatearam” na cabeça dos Brasileiros e foram eleitos. A democracia está em perigo. A esperança é forte com o Fora Bolsonaro e que Lula consiga vencer apesar do que o espera!
A democracia é construída a cada dia, de preferência com a presença dos vários segmentos da sociedade na moldagem das estruturas de exercício de poder. O ESTADO/SOCIEDADE precisa representar a soma das parcelas de toda a sociedade. Construir uma ideia de democracia sem oferecer às pessoas fazer parte da organização do País e desejar que o valor dessa suposta dita democracia seja considerada. O que representa para os milhões de brasileiros entregues à fome e à miséria, continuar a viver com democracia. A luta pela própria sobrevivência, luta na qual não é lembrada pela democracia já que foi alienada de fazer parte e de integrar o Brasil. Vulnerabilidade é o estado condicionado a essa população, ela não possui ideia sobre os próprios direitos. Falar em não sobrevivência da democracia brasileira sem levar em consideração, mesmo para a classe média, o que de fato quer dizer isso. A democracia no País vai continuar existindo como sempre existiu, apenas para quem sempre ela existiu.