
Jornal GGN – A Câmara dos Deputados não desistiu de estabelecer o regime de semipresidencialismo no país, e a proposta para mudança da forma de governo do país já está em andamento.
A fórmula que busca transferir parte do poder do Executivo ao Parlamento, criando assim o cargo de primeiro-ministro e um conselho ministerial nomeado pelo presidente, foi alterada em reunião de líderes partidários com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), e o relator do texto, deputado Samuel Moreira (PSDB).
Em linhas gerais, o objetivo do encontro foi aparar arestas e ajustar o texto de forma e evitar acusações de “casuísmo” e “golpe” para que ele seja votado em 2022 e adotado apenas em 2030.
Entretanto, a bancada do PT já se mostre integralmente contra a proposta, querendo debate-la apenas na próxima legislatura.
Outra mudança colocada pelo texto é o fim da transição que seria adotada se o semipresidencialismo fosse adotado em 2022: agora, a proposta considera a nomeação de um ministro coordenador até o fim do mandato de Bolsonaro.
Em 2023, o primeiro-ministro e o Conselho de Ministros seriam nomeados pelo presidente eleito e aprovados pelo Congresso.
Contudo, existem outros pontos que geram resistência entre os parlamentares, como a limitação de vezes que alguém pode ocupar a Presidência do país em duas vezes, sejam elas consecutivas ou não.
Essa medida impediria que um ex-presidente, como Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pudesse ser novamente eleito. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Leia Também
Lula: “vocês não imaginam o tesão que eu tô pra consertar esse país”, por Ricardo Mezavila
Veja porque o Senado Federal aprovou a PEC dos Precatórios
Lula pode vencer eleição já no primeiro turno, segundo Sensus
Deixe um comentário
Edivaldo Dias de Oliveira
- 2021-12-05 10:40:04É o Vale Tudo para tirar Lula do comando.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Miteiro
- 2021-12-06 05:09:20Se isso não levar à invasão do Congresso, então será o fim. Onde já se viu 500 bandidos mudarem o sistema de um país sem consulta popular.