A licitação do INCRA

Tentativa de assassinato de reputacao ou verdade?  Ta no estadao:

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,empresa-sem-expertise-ganha-…

Dos dados que apresenta a reportagem, so o lado do governo de SP.

O site da empresa tem uma lista de 84 logos dos clientes e subitamente ja nao ta com cara de ter pouca expertise…  mas mesmo assim ta problematico pro governo:

“Além do preço, que é R$ 6 milhões mais elevado, o que chamou nossa atenção foi o fato de a empresa escolhida não ter experiência em assistência e extensão rural”, conta o diretor executivo do Itesp, Marco Pilla. “Ignoraram a expertise de quase 30 anos que temos nesta área”

(…)”exatamente vinte dias após o Incra ter publicado o edital com a chamada pública, seus diretores registraram na Junta Comercial do Estado uma alteração no seu objeto social. Incluíram a atividade de serviços de assistência e extensão rural”

Resta saber qual eh a area critica do trabalho que a empresa foi contratada pra fazer.  O que diz o contrato a respeito do trabalho na “assistencia e extensao rural”?

Comentário

Derrotado na licitação, O ITESP (Instituto de Terras do Estado), é uma instituição modelar.

Empresa sem expertise ganha contrato do Incra

BK Consultoria incluiu ‘serviços de assistência e extensão rural’ no objeto social pouco antes de fechar acordo de R$ 19,4 mi com instituto em SP

01 de março de 2011 | 23h 00
Roldão Arruda, de O Estado de S. Paulo

O governo de São Paulo decidiu contestar na Justiça o resultado de uma chamada pública realizada pela superintendência regional do Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra), órgão do governo federal. A chamada em questão tinha como objetivo selecionar uma empresa para prestar assistência técnica aos assentamentos da reforma agrária no Estado. Um dos principais critérios para a escolha seria a experiência no setor. Segundo o governo paulista, porém, a empresa escolhida não tem nenhuma experiência e cobra os preços mais elevados.

O governo paulista é representado na ação pelo Instituto de Terras do Estado (Itesp), que participou da chamada, anunciada oficialmente em setembro do ano passado. Com quase 600 técnicos e a experiência de assistência a 172 assentamentos no Estado, o Itesp apresentou ao Incra uma proposta no valor de R$ 13,4 milhões – para atender, durante um ano, um conjunto de 194 assentamentos espalhados pelo território paulista.

O Incra optou, porém, pela BK Consultoria e Serviços, que pediu R$ 19,4 milhões pelo mesmo serviço e foi contratada no mês passado. “Além do preço, que é R$ 6 milhões mais elevado, o que chamou nossa atenção foi o fato de a empresa escolhida não ter experiência em assistência e extensão rural”, conta o diretor executivo do Itesp, Marco Pilla. “Ignoraram a expertise de quase 30 anos que temos nesta área.”

A BK existe desde1998, oferecendo serviços de tecnologia da informação, apoio à gestão, engenharia e também serviços gerais. No dia 30 de setembro do ano passado, porém, exatamente vinte dias após o Incra ter publicado o edital com a chamada pública, seus diretores registraram na Junta Comercial do Estado uma alteração no seu objeto social. Incluíram a atividade de serviços de assistência e extensão rural.

 

Luis Nassif

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