Sequestradores pedem R$ 10 mil por ovelha, no interior paulista

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Sugestão de Anarquista Sério

Bandidos sequestram ovelha e pedem R$ 10 mil de resgate

Da Folha

Ela é filha de Leci Brandão e irmã gêmea de John Lennon. Usa óculos de sol, carrega um celular a tiracolo e passa até perfume. Tem seis anos e traumas de infância –foi abandonada pela mãe.

No último sábado (31), a ovelha Madonna viveu outro acontecimento triste: foi sequestrada. Agora, os autores do crime pedem R$ 10 mil para libertá-la.

O pedido de resgate foi escrito num pedaço de papelão, com local e hora para o pagamento. Madonna é dócil e conhecida na área rural de Jundiaí (a 58 km de São Paulo).

O prazo venceu e o dono, um cuidador de animais que diz não ter o dinheiro do resgate, acionou a polícia. Ainda não há pistas dos suspeitos.

Osvaldo Nelson Ignácio Matioli, 59, se diz “despedaçado” com o desaparecimento de sua ovelha.

“Ela foi arrastada. Arrombaram a cocheira onde ela estava e levaram a Madonna. Todo mundo a conhece porque vou para a cidade com ela. Ela virou uma popstar.”

O sumiço foi notado na manhã de sábado por um primo do cuidador. Ele chegou para tratar do animal, que estava numa chácara próxima à de Matioli, mas não o encontrou.

Mais tarde, Matioli achou o bilhete, que levou à polícia.

O dinheiro, dizia o cartaz, deveria ser colocado debaixo da ponte do rio Jundiaí até o fim de domingo (1º). O cuidador afirmou que foi até o local, mas não encontrou ninguém. “Não tenho dinheiro. Só tenho uma Parati 68 que está muito velha”, disse.

O delegado Daniel Juns, do 3º DP de Jundiaí, informou por meio de assessoria que o caso de Madonna será encaminhado para investigação na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) da cidade.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1. .

    É fundamental isolar a cocheira e recolher impressões digitais.

    Cães farejadores também podem ser muito úteis. 

    Por fim, na falta de resultados, estabelecer prêmio para delação premiada.

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