Para que servem os militares?

Chegou-me de um engenheiro mecanico, 1º Tenente do Exercito Braisleiro, de nome Danilo um email com seguinte contéudo:

Alocução de Barack Obama, há alguns, dias no “Memorial Day”( Dia do Veterano)

Dedicado àqueles que perguntam: Para que servem os militares?

“…É graças aos soldados, e não aos sacerdotes, que podemos ter a religião que desejamos. É graças aos soldados, e não aos jornalistas, que temos liberdade de imprensa. É graças aos soldados, e não aos poetas, que podemos falar em público. É graças aos soldados, e não aos professores, que existe liberdade de ensino. É graças aos soldados, e não aos advogados, que existe o direito a um julgamento justo. É graças aos soldados, e não aos políticos, que podemos votar…”

Primeiro, não sei se o Barak Obama disse mesmo isso. Alguém sabe pode indicar a fonte? Mas mesmo que tenha dito seria necessário saber o contexto para emitir uma opinião. Mas a partida discrodo fronalmente desse “endeusamento” da turma da caserna. Aliás, é do alto dessa presunção que em todos os cantos desse planeta os militares cometeram os mais diversos e horrendos crimes. Em nome da defesa da sua “democracia” invadiram, mataram, depuseram governos, torturam e continuam a cometer, mundo a fora, essas atrocidades. Quantas vezes, em nome de interesses escusos disfarçados de interesse da colectividade, a turma da farda e da baioneta usou e abusou das armas e de sua capacidade em instilar o ódio, de levantar os animos de irmãos contra irmãos e arrogaram a si o direito divino de decidir para onde todos devem ir, pensar e agir. Fui soldado e compreendo o papel que um exercito, como várias outras organizações, cumprem em varios cenáros. Mas daí a endeusar vai uma longa distância. Ademais é sempre é sempre bom lembrar que as maiores atrocidades da humanidade foram cometidas exercitos. Por isso meu caro Danilo, menos. Acho que falta-lhe muito cabedal para refletir sobre as supostas palavras do Obama e convinha, nesse sentido, ler e aprender um pouco mais sobre a hisitoria moderna com um pouco de filosofia à mistura.