O que Dilma e Angela Merkel sofreram foi voyeurismo, não espionagem.

dilma e angela

O que há de comum entre o Brasil e a Alemanha para “merecerem” ser espionados pelos norte-americanos?

A palavra “merecerem” está entre aspas, pois para um digníssimo professor da USP a presidenta deveria se sentir orgulhosa em vez de indignada por ter sido objeto da espreita.

Pois bem, agora se descobriu que Angla Merkel da Alemanha também foi vítima do mesmo proceder “yankee”. Fato que ocorre desde 2002. E agora como é que fica?

O Brasil não oferece perigo ao Tio Sam, em nenhum campo de atuação, e a Alemanha é unha-e-carne com eles. Então por que espioná-las?

Não encontrei uma resposta na área diplomática-econômica-cultural e de segurança.

Partir então para o absurdo. Voyeurismo. Pois, quem pode afirmar como toda certeza que não há entre os espiões da NSA pessoas com desvios sexuais, os tarados?

Cheguei a esta conclusão porque, até o momento, não li, vi ou ouvi algum chefe de estado masculino reclamar que seu aparelho celular foi grampeado. Portanto…

Elas devem se preocupar mesmo. Quais inconfidências esses agentes registraram? Quantas risadas deram? Quantas masturbações em noite gélidas e solitárias elas proporcionaram? E seus familiares? Suas paixões? E observações sobre aquele ministro de tal lugar?

O homem fala, pensa, olha e faz mais do que elas. No entanto, há um halo de sedução secular no comportamento feminino. Lembram-se da Zélia Cardoso trocando bilhetinho com o Bernardo Cabral? Sobrou pra quem? Pra ela, apesar do outro também ser autoridade do governo Collor. Imagina se houvesse celular na época e estivesse grampeado por norte-americanos. Daria um conto erótico.

E a vice-prefeita de uma cidade belga, filmada transando em cima do telhado com um homem desconhecido. Se tivesse suas comunicações vigiadas, o que não daria de fofoca, não é mesmo? No mínimo os espiões saberiam com antecedência e poderiam colocar câmeras profissionais. Chantagem seria o de menos.

Freud disse que: “Na vida sexual de cada um de nós, ora aqui, ora ali, todos transgredimos um pouquinho os estreitos limites do que se considera normal”.

Qual será esse pouquinho para Rousseff e Merkel. Bem, isso é lá problema delas. Ou, pode não ser a partir de agora.

Segundo autoridades americanas todos os países espionam uns aos outros. É fato corriqueiro neste meio. Hollande, da França, anda reclamando da espionagem porque, conforme esta mesma autoridade, está melindrado por não ter sido tão espionado quanto a Angela. Parece piada, digna de Danilo Gentili. Sem graça e inoportuna, mas agrada ao patrão.

Obama pra Dilma, não deu resposta, pra Merkel disse que não sabia e iria averiguar. Questão de autoridade e importância. Não que faça muita diferença.

O melhor disso, e apesar disso, é que agora a Alemanha irá apoiar o Brasil numa resolução contra este tipo de intrusão na ONU. Do jeito que Dilma Rousseff propôs.

Então, haverá limite e regras para espionar. Como na guerra. Pode matar, desde que seja com armar autorizadas.

Fica uma sugestão para o aprimoramento da civilização judaica-cristã-ocidental: item tal, parágrafo igual: é obrigatória a realização de testes psicológicos e psiquiátricos nos espiões e chefes. Os testes serão aplicados por uma junta internacional de profissionais anualmente. Só poderão exercer as funções aqueles aprovados nos mesmos.

Não serão aceitos pessoa com tendências à: zoofilia (ato sexual com animais); necrofilia (cadáveres); pedofilia; escatologia telefônica (telefonemas obscenos); parcialismo (foco exclusivo em uma parte do corpo); coprofilia ou excrementofília (obtenção de prazer durante a evacuação das fezes ou com a sua manipulação); dendrofília (relação sexual com plantas ou frutas); acrotomofilia (preferência sexual por pessoas que tenham alguma parte de seus corpos amputada); erotofonofilia (a excitação ocorre com a possibilidade de matar o companheiro, coincidindo essa morte com o próprio orgasmo); gerontofília (atração sexual por pessoas idosas).

Dessa forma pelo menos garantimos certa proteção ao gênero feminino, concordam?  E fica assim legalizado a sacanagem.

Redação

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