Luciano Hortencio
Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.
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A cantora pernambucana Onilda Figueiredo

 A cantora pernambucana ONILDA FIGUEIREDO, em 1956,  teve a primazia de gravar em primeiro lugar o bolero NUNCA JAMÁS, de Lalo Guerrero, na versão de Nelson Ferreira.  Gravou ainda um compacto duplo e o LP A VOZ DE ONILDA FIGUEIRÊDO.

A História de Onilda Figueiredo pode ser ouvida, narrada por ela mesma, clicando aqui.

Luciano Hortencio

Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.

23 Comentários

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  1. Vovó

     

    Ah vovó, quem teria esse rostinho carinhoso, esse olhar seguro,
    e tantas histórias bonitas escritas no coração?

    Tem coisas na vida que só a experiência é capaz de criar.
    Quando vejo sua forma serena de encarar o mundo, eu aprendo muito.

    Nada me faz mais feliz do que conhecer a vida através dos seus
    exemplos. Quando eu erro, tem a vovó que me compreende.
    Quando eu acerto, tem a vovó que aplaude.

    [IMG]

    Quando eu descubro a pólvora, tem a vovó que acredita, e quando
    estou feliz, tem a vovó que está muito mais ainda.

    ( autor desconhecido )

    1. Vó Maria

       

      Balança a rede aos 92 minutos do segundo tempo.

      Viúva de Donga, autor do primeiro samba gravado, é a mais antiga cantora do mundo a lançar um disco

      – gravou seu primeiro CD aos 92 anos.

      Após ficar viúva duas vezes, Vó Maria casou-se na década de 1960 com Donga. Foi a segunda esposa do compositor, autor do clássico Pelo telefone (com Mauro de Almeida), o primeiro samba gravado, em 1917. Viu nascer boa parte dos clássicos da MPB nas reuniões em sua casa, às quais compareciam Pixinguinha, Xangô da Mangueira, Aniceto do Império, Walter Rosa, Jacob do Bandolim e os iniciantes Martinho da Vila, Clara Nunes, João Nogueira, entre outros.

      Foi freqüentadora assídua das rodas de samba do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, nas quais fez apresentações de sambas antológicos (inéditos e já gravados), sendo invariavelmente ovacionada pelo público. Fez diversos shows ao lado de Dona Ivone Lara e Tia Eulália. Em 2001 apresentou-se no festival Chorando no Rio. Dois anos depois, lançou o CD Maxixe não é samba, produzido por Marília Barbosa, com arranjos e direção musical de João de Aquino e composições de Wilson Moreira e Nei Lopes, Noel Rosa, Sinhô, Heitor dos Prazeres e Donga. Faz shows ao lado de nomes consagrados, participa de eventos e recebe homenagens como a Ordem do Mérito Cultural, em 2004, das mãos do ministro Gilberto Gil, em Brasília.

      Segundo o pesquisador Ricardo Cravo Albim, Vó Maria representa “inestimável referência cultural para um país por vezes ingrato com a memória, especialmente dos artistas do povo e dos negros. Não só porque é viúva do Donga, mas porque viu, participou e cantou (nunca profissionalmente, contudo) quase de tudo de lá pra cá”.

      https://www.ufmg.br/online/arquivos/008591.shtml

       

  2. As Imagens do Velho Oeste

     

    O faroeste americano através do olhar de Frederic Remington (04/10/186–26/12/1909)

    Escritor, escultor, pintor e ilustrador, que, através dos seus desenhos e esculturas, foi um dos maiores cronistas da conquista do faroete americano.

    Não causa estranhamento o paradoxo do nosso tempo que muitos povos, conhecem melhor a história dos Estados Unidos, do século XIX, na fase da épica conquista do oeste, do que a história dos seus próprios países. 

    Mas, muito antes do cinema, cujas obras beneficiaram a expansão do conhecimento sobre a história da América, através dos grandes filmes do faroeste, os grandes cronistas gráficos eram contemporâneos que conheciam e capturaram, da mesma maneira bonita e grandiosa, esta aventura épica americana.

    Muitas ilustrações maravilhosas foram produzidas por precursores como George Catlin (1.796-1872), Alfred Jacob Miller (1810-1874), Thomas Moran (1837- 1927), Thomas Hill (1829- 1908), e outros grandes ilustradores do Oeste Selvagem, com destaque para Oscar Berninghaus (1874-1952), Newell Convers Wyeth (1882-1945), Charles Schreyvogel (1861-1912) e Georgia O’Keeffe (1887-1986).

    A lista continua com outros craques, mas convido a apreciar a arte de Frederic Sackrider Ramington, um amante da natureza que passou sua infância exercitando a caça e a equitação.

    Ele logo descobriu a sua inclinação para desenho artístico e foi fazer o curso na Students League de Nova York Art. Em 1886, como cronista da revista semanal Weekly Harper, cobriu a Guerra do Exército dos Estados Unidos contra a revolta indígena do chefe Apache Geronimo, tendo produzidos muitas fotos e desenhos que inauguraram o seu trabalho de criação de obras imortais. Anos mais tarde, em 1898, Ramington também cobriu, para a imprensa, a guerra de Cuba contra a Espanha, imortalizando a carga de cavalaria que o futuro presidente da nação, Theodore Roosevelt, comandou na caminhada para tomar a famosa colina de San Juan.

    Os americanos ampliam as manchetes de qualquer evento e não contam que, nas posições defensivas do topo da colina, teria cerca de 300 espanhóis, mal entrincheirados, usando o apoio de artilharia de dois equipamentos Krupp, mal conservados, para conter o fogo rápido, que eles sofreram durante um dia inteiro em várias frentes, a serem cercados por mais de 15.000 soldados norte-americanos, com cerca de 12 peças de apoio de artilharia Hotchkiss (de disparo rápido). Os espanhóis perderam o controle da colina à tarde, depois de acabar a munição e quase ficar sem nenhum combatente. Ao final do dia, contabilizou-se um banho de sangue no dois lados e os defensores espanhóis, depois de uma retirada organizada, só conseguiram salvar oito soldados.

    Enfim, configura-se uma história, menos conhecida e menos cinegrafada, similar à de Álamo, pois as forças americanas estavam do lado errado – como de costume -, na ordenança, absurda de sacrifício inútil, em um confronto tão desigual, que os oficiais regulares e os seus homens alimentaram a glória militar, vã, em ambos os lados da batalha.

    Crédito: https://scriptoriumav.wordpress.com/

  3. Quem não é?

     

    Je suis Don LuCabra da Peste

    O Azeitado Lobo do Mar e Mestre Litorâneo do Majestoso Estado do Ceará

    http://www.advivo.com.br/index.php?q=wp-content/uploads/imagecache/imagens-mutirao/imagens/cimg1918.jpg

    O ‘Hômi’ e o amigo do ‘Hômi’.

    Bença!

    1. Dom Luc cabra da peste!

      E é poderoso esse cabra! Amigo do homi, cheio de moral aqui. Todo dia nos aaqui enchendo a paciência dele e de seu Nassif. Fui!

       

      1. SURPRESA!!!

         

        SEGURA O GATO JEJÊ

        O Maluquinho acabou de enviar, via WhatsApp, a própria gravação de “Segura o Gato” que o meu Comandante desafiou, para ele cantar, em um post recente.

        Não sei explicar:

        – ele usou no seu fraseado ARANHA para ARRANHA;

        – cantou MÔRO ao invés de MORRO, e

        – adotou, curiosamente, um acento paulista (?)

        Ele cantou a música, incluindo o refrão, em 1 minutos e 24 segundos e incorreu em apenas um errinho em

        “depois bebinho perguntar cuspindo brasa…”

        Segura o gato que este gato me mordeu
        Olha o gato pega o gato que esse gato arranha o meu

        Mané bichano lá na mata da baixada
        Se escondeu com a namorada sem querer vir mais embora
        E o povo sabe onde o bichano tá metido e diz
        Assim gato escondido que tá com o rabo de fora

        Já vi um rato na tenda do Clemente
        Se encher de aguardente e pegar um bom pifão
        Depois bebinho perguntar cuspindo brasa
        Cadê os gato dessa casa que eu quero meter-lhe a mão

        A véia Zéfa tava na roça abaixada
        E por trás foi arranhada por um gato lá do morro
        Se levantando disse a véia esse fato
        Prova mesmo que os gato não se une com cachorro

        Achei muito bacana e altamente louvável a atitude, persistência, inteligência e a capacidade dele em mentalizar uma letra, apresentada em um tipo de registro que, pelas vias normais, não despertaria o interesse de um moleque na mesma idade dele.

        Acabei de convidá-lo pra bebemorarmos o feito na churrascaria que ele adora, que fica a 35 km daquí.

        Salve Jejê!

        Ele retornou, agora, a minha mensagem gravada com outra:

        – Tio… que horas?

        – Às 8:00…

        Fui!

        ….daqui há pouco, vou mostrar este comentário prá ele (depois eu conto a reação da Fera).

           Dra. Angela Hausman sobre as Redes Sociais:

        “O segredo passa, ao invés de interromper, em participar da conversa. Torne-se parte integrante da comunidade; alguém que as pessoas reconhecem e congratulam-se porque você compartilha informações divertidas e interessantes com eles.”

        [video:http://youtu.be/eZ2wudokYds width:600 height:480]

        Abraço!

        1. Dom Jejê!

          Quero o vídeo gravado com aquela cara de anjo papudo, pendendo pra curumim!

          Quero também saber um modo de mandar a grana pra ele. Ele tem que saber que negócio é negócio. Trato é trato! Se ele cumpriu a parte dele, quero que ele saiba que eu também cumpri a minha. Eu adicionei teu canal ao google+. Tu podes mandar mensagem através do google + e eu deposito os 100 paus pra ele. Só tem graça e sentido se for assim, pois isso servirá de incentivo e aprendizado pra ele…

          Abração pros dois!

          [video:https://www.youtube.com/watch?v=jiEJXBapDbA%5D

          Depois eu mando o vídeo com o CAPIM BHAÍ!

          1. jejelento
            outras historias
            (depois eu conto)
            Don Luc, dei 100 paus pra ele.
            Contei que voce quer depositar mais 100 na conta dele.
            A resposta:
            – Na minha conta? quero, aqui, na minha carteira.

      2. PÓ DE MICO

         

        Palmeiroso Parceiro Rabo de Peixe

        Muito bacana o compartilhamento do seu cantinho gostoso com a gente: eu góstio mutio!

        Um deslize: você não focou o suficiente nas suas palmeiras, para que possamos conhecê-las melhor e nos atrevermos a dar pitacos alucinógenos sobre os nomes delas.

        A que você falou que é tóxica, eu conheço, porque plantei seis pés (três de cada lado) imediatamente, após a entrada da porteira do meu sítio.

        Elas alcançam altura elevada – depende de condições favoráveis do terreno – e, por isso, desconfio que não seja uma boa idéia, plantá-las em áreas domésticas urbanas.

        Você também pode ter problemas com a intensificação da queda de folhas secas e a produção excessiva de sementes que são lançadas ao solo pela árvore-mãe – todas as plantas trazem este tipo de transtorno, que é natural.

        Tive uma experiência horrível com uma variedade desta espécie – a palmeira Caryota – ao ser acometido por uma violenta urticária, após colher as sementes que pendiam dos extra longos cachos produzidos pelas palmeiras plantadas ao longo do muro do cemitério de uma das cidades vizinhas.

        A minha atenção, naquele fatídico momento, foi despertada pelo porte reduzido delas, em relação ao das minhas palmeiras, que estavam vicejando em um terreno muito fértil, e pelos longuíssimos cachos, que atingiam quase o dobro do tamanho dos cachos que pendiam das minhas palmeiras.

        Mi Compadre, nem Deus me salvou daquela maldição – nada, nada, nada; não encontrei nenhum antídoto contra a coceira intensa, e bota intensa nisso, que espalhou por todo o meu corpo – e digo contristado, como os joelhos plantados aos pés de qualquer altar santificado:

        – Eu nunca mais eu chego perto desta desgraçada palmeira RABO-DE-PEIXE.

        Lembro, por outro lado, que nunca fui molestado pelas palmeiras da minha chácara – eram minhas amiguinhas(?).

        Confira alguns perrengues provocados pelo contato com as sementes desta mardita arve:

        1 – Travessura leva 80 ao Hran

        http://www.unb.br/noticias/unbagencia/cpmod.php?id=28111

        2 – Alunos de duas escolas da rede estadual sofrem intoxicação

        http://m.jornalfolhadoestado.com/noticias.php?id=4663

        3 – Plantas que produzem o ‘pó de mico’ são podadas, após incidente em escola

        http://maisregiao.com.br/plantas-que-produzem-o-po-de-mico-sao-podadas-apos-incidente-em-escola/

        4 – Pó de mico leva quase 30 estudantes para hospital em Brasília

        http://oglobo.globo.com/brasil/po-de-mico-leva-quase-30-estudantes-para-hospital-em-brasilia-3033452#ixzz3P4gS8b1r

        1. O Podador de Palmeiras

           

          Tenho um Caba bom que faz as podas a cada três meses… Olha ele aí dentro de um “pequeno” talo da palmeira que aqui chamamos molambo…

           

  4. Vovoh, uma ova !

    Essa foto de Onilda Figueiredo me fez pensar nas musas dos anos 40/50. Adoro o estilo. Envio algumas para “El Matador” de Minas 😉

    Nunca houve uma mulher como Rita…

     

    1. Baker

       

      “Tenho pecados, mas não sou o diabo. Sou boa, mas não um anjo” – Marilyn Monroe

      Tenho um quadro idêntico ao da fotografia abaixo, medindo 60 cm de largura por 90 cm de altura, que está pendurado na parede da minha sala de som, tv, pc e outros teretetês.

      A lado do quadro da Deusa, vem uma foto do jnsbaby vestindo macacão, dando um largo sorriso safadinho – sim, já era assim naquela idade.

      Ao lado do meu retrato, há um desenho da Torre Eifell, incluindo 5 torres, erguidas sobre um tabuleiro, transformando-se  em uma Torre de Xadrez – o desenho é um cópia da ilustração mostrada acima, descartando as áreas sem informação da figura.

      Acima do quadro das torres, com 45 cm de largura por 20 cm de altura, que a minha sobrinha trouxe de Paris, em 2010, e da minha própria foto, está pendurada a réplica de uma fotografia do Sebastião Salgado, medindo 60 cm de largura por 40 cm de altura.

      Encabulado o Jejê sempre perguntava e ainda pergunta, matreiramente:

      – “Aquela é a sua namorada? Você vai casar com ela?”

      Eu dizia que não, mas agora, só digo sim:

      – “Ela é a minha namorada!”

      E zéfiní!

  5. Anos 20/30

    E a beleza estética do ultimo filme de Woddy ? Magic in the moonlight se passa na Provence, em 1928. Tudo é lindo nesse filme. Caberia bem um fox-trot brasileiro.

     

  6. Segura o Calango

     

    Jejê, contabilizando 300 reais no seu cofrinho, sofreu para gravar a canção “Segura o Gato” que você propôs, em desafio, para ele cantar.

    Na semana passada, informei que você havia feito uma proposta de dar 100 reais se ele gravasse um vídeo cantando a música que você incluiu em um post do LNO.

    Também contei que fiz outro desafio, dizendo que apostaria 200 reais com o Capitão Potêncio, porque acreditava que a proposta dele era fichinha perto das letras extensas das músicas que eu já o vi cantar.

    Como já havia informado, para você, o moleque fez algumas tentativas e fracassou.

    A vó dele, que estava, ontem, no jantar, falou que ele assistiu o vídeo no YouTube, por várias vezes – o vídeo está com 119 visualizações, agora – e chegou a chorar por não estar conseguindo cantá-la integralmente.

    – A primeira e a última parte são fáceis, mas a parte do meio é muito difícil Tio!

    A vovó dele, penalizada com o sofrimento, mas acreditando que ele iria ganhar os polpudos 300 reais, disse:

    – Não desanime Jejê, porque você é muito inteligente e vai conseguir… Deus vai ajudar você.

    Ele continuou insistindo e a mãe dele também incentivou, até ele apresentar a própria gravação.

    Quando encontrei com ele, ao entrar no carro, eu disse:

    – Pô Jejê! você é Foda, Malandro!

    Envaidecido ele me cumprimentar com o tradicional “fist bump”.

    No momento de dar o terceiro toque ele desviou o punho e estendeu a mão aberta:

    – Quando é que o dinheiro vem: é hoje, vai ser amanhã, no dia 30 ou vai ser no dia 1º?

    – Não entendi porque você usou “aranha” e não “arranha” e “môro” e não “morro”…

    – … eu também não…

    Acomodado no carro, cheio de si e todo prosa, por ter ganhou 300 reais, ele começou a cantar:

    – Segura o gato que este gato me mordeu. Olha o gato, pega o gato, que esse gato arranha o meu. Mané bichano lá na mata da baixada. Se escondeu…

    O avô dele, com 79 anos, ex-sanfoneiro profissional disse:

    – É… ele sofreu pra gravar esse “calanguinho”… ficou o dia todo tentando gravar…

    Aproveitei o momento para dizer pra ele que não eram 300 reais, porque 200 reais são referentes a uma disputa entre eu e o valente Capitão Potêncio.

    Perguntei se ele se lembrava que havia pedido um adiantamento de 160 reais e ele acenou afirmativamente.

    – Então? já passei 200 reais pra sua mãe… ela não falou nada pra você?

    – Nããão! tá vendo… nem fala com gente…

    – Jejê, esta brincadeira tá me dando prejuizo, porque já te dei 200 reais e você ainda tá querendo mais…

    Ele ficou mais contido até chegar na churrascaria, que não fica perto daqui.

    Estacionei e ele saiu, solícito, para ajudar a abrir a porta da frente onde o seu avô estava sentado:

    – É por aquí vovô!

    Observei aquela significativa ação espontânea e comentei:

    – Parabéns Jejê!, ninguém te orientou para ajudar o seu avô e você foi ajudá-lo sem ninguém pedir…

    Demorei a chegar à mesa que eles tinham escolhido, para sentar, por ter aguardado, na portaria, um responsável pela área financeira da churrascaria, que, aparentemente, cobrou uma conta duas vezes na semana passada, com desconto no meu cartão bancário (este fato já ocorreu, no mesmo local, no ano passado, e eles devolveram o dinheiro).

    Em torno da mesa, voltei a comentar o fato e enchi a bola dele, mais uma vez:

    – Gostei de ver Jejê… você foi ajudar o seu vovô, porque ele tem dificuldade com a muleta e precisa da ajuda de todos.

    – Jones, no meio da semana, o papai estava lá em casa e eu convidei a mãe e o Jejê para darmos uma “saidinha, alí por perto”. Pensando que poderíamos demorar, ele me respondeu:

    – Não posso não! Vai sair todo mundo e quem vai dar comida e água pro vovô?

    Conversa vai, conversa vem e vem o Jejê:

    – Tio, chega pra cá e deixa eu “falar um negócio no seu ouvido”. Tio, aquele “gordinho” só tá me olhando com um olhar meio atravessado…

    – ?

    – Quando nós passamos perto da mesa dele, ele ficou olhando muito pras pernas da minha mãe e eu olhei prá ele e falei: “Aí mãe, você está arassando hoje, hein?” Os colegas dele riram demais e ele ficou todo sem jeito; com vergonha…

    – Jones, já falei para ele parar com isso… não pode ser assim… agora o pessoal da mesa só fica olhando prá cá.

    – Jejê, não pode ficar provocando as pessoas… isto pode dar confusão… você não pode crescer e ser abusado com as pessoas…

    – Abusado é ele… olhando as penas da minha mãe? Aí Tio, me empresta o seu celular?

    – Não! Você vai fuçar tudo! Você acha que eu sou bobo?

    – Eu acho, mas você não está facilitando!

    O invocado Jejê esqueceu do meu celular, que eu tirei de perto dele, e vibrou muito quando soltei duas “onças” na sua mão.

    Continuei tomando o meu chopinho sossegado, aguardando a picanha assada na brasa que, pelos meus cálculos, já estava “quase no ponto”.

    Segura o gato Comandante!

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