Luciano Hortencio
Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.
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Um Hino ao Amor para Wilma Bentivegna

A cantora Wilma Bentivegna partiu ontem, dois de julho de 2015, aos 86 anos de idade. Foi ao encontro de Deus como sempre viveu, discretamente. Wilma teve seu apogeu nos anos 1950 e 1960, quando teve muito sucesso com HINO AO AMOR, MARCELINO PÃO E VINHO, AS FLORES VERDES DO VERÃO e várias outras canções, sobretudo canções de amor.

Através desse post prestamos nossa homenagem à cantora Wilma Bentivegna. Que descanse em paz!

Nota do Jornal GGN

A cantora Wilma Bentivegna morreu nesta quinta-feira, dia 2, em decorrência de insuficiência respiratória aguda. No próximo dia 17, Wilma completaria 86 anos. Ela foi a primeira cantora a se apresentar na extinta TV Tupi e tornou-se nacionalmente conhecida ao gravar “Hino ao amor”, em 1959. Wilma Bentivegna residia na cidade de Suzano, interior de São Paulo. 

 

Luciano Hortencio

Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.

36 Comentários

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  1. Na Rádio Luciano Hortencio:

    No Programa de hoje … ofereço a alguém e esse alguém sabe a quem.

    Músicas na voz feminina tão conhecida, quase familiar.

    Simples assim.

      1. É isso Hortencio.
        História

        É isso Hortencio.

        História muito interessente, dela com o Cassio Gabus Mendes. Eu não conechia.

        Agora, você é o responsável, estou ouvindo aquelas músicas da época, Silvio Caldas, Aracy, Nelson Gonçalves, Elizeth…

         

      2. Luciano, quando era menina, no Rio, gostava de ouvir a rádio JB,

        Jornal do Brasil, não havia FM ainda no país. Através dela conheci muito de música clássica popular e erudita e também um pouco da carreira artística de muitos compositores e cantores que eram sucesso nos programas da Rádio Nacional ou em outras.

        Ocorre que todas as vezes que você, a Laura Macedo, o Jair postam essas belezas, me acomete uma sensação de meninice, oriunda de minha memória afetiva.

        É como se estivesse ao pé do rádio, ou deitada, já adolescente, ouvindo Sérgio Chapellin apresentar os programas da JB.

        Daí minha consideração a respeito do “seu programa de rádio’, talvez.

        Interessante a invocação.

        1. Por isso fui relembrar em que época fez grande sucesso.

           

          DISCOGRAFIA:

           

          (1962) Canção de um triste/Preciso de alguém • Odeon • 78(1961) As folhas verdes de verão/Canção do amor que eu lhe dou • Odeon • 78(1961) Canção do amor que eu lhe dou • Odeon • LP(1960) Minha devoção/Vontade de enlouquecer • Odeon • 78(1959) Hino ao amor/Só tristeza • Odeon • 78(1957) Pollyana/Marcelino, pão e vinho • Odeon • 78(1956) Rififi/Ama-me amor • Odeon • 78

           

          POR QUE GRAVOU DURANTE SEIS ANOS APENAS ?

           

          Embora de popularidade discreta, foi um nome significativo na radiofonia paulista. Em 1954, foi contratada pela gravadora Sinter e gravou com acompanhamento de Zezinho e sua orquestra TV, a guaracha “Me “vo” a morir”, de F. Cabrera, e com acompanhamento de Luis Arruda Paes e sua orquestra o samba-canção “Chove”, de Geraldo Vietri, mais tarde célebre novelista de Tve roteirista de filmes.

           

          Em 1955, foi contratada pela Rádio Nacional de São Paulo e pela TV Paulista. Em 1956, assinou contrato com a Odeon e gravou com acompanhamento de Luiz Arruda Paes e sua orquestra o fox “Rififi”, de Gerard e Rue, com versão de Haroldo Barbosa, o bolero “Ama-me amor”, de Panzeri e Mascheroni, com versão de Valdir Cardoso. Em 1957, gravou com acompanhamento da orquestra de Luis Arruda Paes, as canções “Pollyana”, de N. Schultze e B. Balzo, e “Marcelino, pão e vinho”, da trilha sonora de filme homônimo, composição de P. Sorozobal e P. Sorozobal Jr, versões de Ribeiro Filho, que obtiveram boa repercussão nacional. Gravou em 1959, com acompanhamento de Waldomiro Lemke e sua orquestra, a clássica canção francesa “Hino ao amor”, de Edith Piaf e Monnot, com versão de Odair Marzano, além do samba “Só tristeza”, de Paulo Rogério e Odair Marzano.

           

          Em 1960, gravou com a orquestra de Waldomiro Lemke a fantasia “Minha devoção”, de O. Cesana, e o samba-canção “Vontade de enlouquecer”, composição do maestro Guerra Peixe em parceria com Odair Marzano. No ano seguinte, gravou, ainda com a orquestra de Waldomiro Lemke, as canções “As folhas verdes de verão”, de D. Tiomkin e P. F. Webster, com versão de Paulo Rogério, e “Canção do amor que eu lhe dou”, de Lourival Faissal. Ainda em 1961, lançou pela gravadora Odeon, o LP “Canção do amor que eu lhe dou” no qual interpretou as músicas “Canção do amor que eu lhe dou”, de Lourival Faissal; “Hino ao amor”, de Edith Piaff e Marguerite Monnot, em versão de Odair Marsano; “Graças a Deus você voltou”, de Tito Madi; “Minha devoção”, de Oto Cesana, em versão de Odair Marsano; “Sonata da despedida”, de Wilma Camargo e Élcio Álvarez; “Alvorada de amor”, de Almeida Rego; “As folhas verdes do verão”, de D. Tiokim e Paul Francis Webster, em versão de Paulo Rogério; “Eu sem você”, de Jair Amorim e Evaldo Gouveia; “És meu amor”, de S. Weyne e A. Silver, e versão de Teixeira Filho; “Sonata de esquecer saudade”, de Geraldo Cunha e Pery Ribeiro, e “Eu, a tristeza e você” e “Canção de quem espera”, de Sebastião Silva. Em 1962, registrou as canções “Canção de um triste”, de Paulo Rogério e Oldair Marzano, e “Preciso de alguém”, de Paulo Rogério

           

           

          Em 2005, o selo Revivendo lançou o CD “Vilma Bentivegna – Hino ao amor” com 18 interpretações suas, entre as quais, a música título, de Edith Piaf e Margueritte Monnot, com versão de Odayr Marzano, “Canção de um triste”, de Paulo Rogério e Odayr Marzano, “Sonata de esquecer saudade”, de Geraldo Cunha e Pery Ribeiro, “Vontade de enlouquecer”, de Guerra Peixe e Odayr Marzano, “Minha tristeza e o mar”, de sua autoria, “Graças a Deus você voltou”, de Tito Madi, “As folhas verdes de verão”, de Dimitri Tiomkin e Paul Francis Webster, com versão de Paulo Rogério, “Canção do amor que eu lhe dou”, de Lourival Faissal, “Rififi”, de M. Philippe-Gerard e Jaques Larue, em versão de Haroldo Barbosa, “Eu, a tristeza e você”, de Sebastião Silva, “Preciso de alguém”, de Paulo Rogério, “Noite de amor”, de Tchaikovsky com adaptação de Fred Jorge, e “Marcelino pão e vinho”, de Pablo Sorozobal em versão de Ribeiro Filho

           

           

           

          http://www.dicionariompb.com.br/vilma-bentivegna/discografia

           

           

          [video:https://www.youtube.com/watch?v=JuQ3vaaJcx0%5D

  2. Doce

    Nas atividades voluntárias de que participo utilizamos o canto como um auxiliar no relaxamento e na acomodação e imersão das emoções; esta canção é cantada, geralmente à capela, ou acompanhada de um fundo baixinho, tão bela é e tão emocionante.

    Singela e tocante, é possível encontrá-la na rede na voz de Maysa e da Estrela Dalva de Oliveira.

    Canção de Piaf, Hymne à l’mour.

    Aqui vamos com o Altemar Dutra, para gáudio do meu Guru!

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=qAxsOMDVnBI%5D

     

    E Piaf!

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=g0BhwCk0y3A%5D

    1. Sempre achei o timbre de ambas muito parecido.

      No programa do Silvio S. ,postado por mim, há um pequeno resumo da carreira de W. B. e a valorização de sua voz feita por ele. Importante por se tratar de um apresentador bastante popular emitindo opinião e levando a cantora ao conhecimento dos mais jovens, por exemplo. 

  3. Mau dia

                       Neste Mortimídia do Dia

                       Não há muito espaço pra troça tardia

                       Só tem pra pé de pato e mangalô sem ironia

    [video:https://youtu.be/mrpOWDpFEmQ width:600]

    “Pé-de-pato” é uma forma popular que antigos usavam para se referir ao capeta que, por superstição, não gostavam de pronunciar o nome do diabo. Outros nomes que se usavam: pé-cascudo, pai-do-mal, pé-de-cabra, pé-de-gancho, pé-de-peia etc. “Mangalô” é o nome Quicongo de uma planta, MA’NGOLO’NGOLO, usada em rituais de umbanda que deve ser usada para limpar o ambiente. Nesse caso, se quer dizer “vai de retro” ou “fique longe daqui”. “Treis veis” nada mais é que a distância a ser percorrida ou o número de vezes que se quer limpar o lugar. Portanto, “pé de pato mangalô treis veis” é “vai de retro satanás, para bem longe”. Assim, espantamos qualquer azar…

    https://matracacultural.wordpress.com/2011/04/10/pe-de-pato-mangalo-treis-veis/

     

    1. Sol !!

      Ontem foi um dia tão feliz!   Hoje, essa tristeza, essa chuva que não pára de bater na janela, essa sensação de que nada está no lugar.

      Preciso pegar rápido um trem para a “loira desposada do sol” guardada pela Virgem!

      Sol: o mais poderoso solvente!

       

        1. Muito bonita

          Porém triste por demais.

          Hoje o blog está inteiramente fúnebre, desde a política, a falta de dosagem nos temas dos posts e aqui também.

          Vamos colorir a tal morte.

          Morremos um pouco a cada dia.

          E até mesmo fisicamente, é um dia a menos a cada manhã.

          1. sem maquiagem

                               Siga em frente

                               Você pode derramar muitas lágrimas porque ela partiu 
                               ou pode sorrir, porque viveu com ela.

                               Você pode fechar os olhos e rezar para ela voltar 
                               ou pode abrir seus olhos e ver tudo o que restou.

                               Seu coração pode estar vazio, porque você não pode vê-la 
                               ou pode ficar cheio do amor que você compartilhou.

                               Você pode virar as costas para o amanhã e o ontem vivido 
                               ou pode ser feliz amanhã por causa do ontem.

                               Você pode se lembrar dela e apenas que ela se foi 
                               ou pode estimá-la e deixá-la viver na sua memória.

                               Você pode chorar e fechar a sua mente, 
                               estar vazio e virar as costas 
                               ou pode fazer o que ela quer: 
                               abra seus olhos, sorria, ame e vá em frente.

                               David Harkins

      1. Quando eu chegar ao fim da estrada

        Ninguém parece saber a verdadeira origem deste poema e nomes de muitos autores diferentes são atribuídos a esse poema profundamento belo. 

        Acredita-se, de acordo com algumas fontes, que ele teria sido encontrado no bolso de um soldado britânico desconhecido na Primeira Guerra Mundial.

        Permanece o mistério se ele escreveu ou se o poema foi colocado no seu bolso por um de seus brothers na frente de batalha.

        [video:https://youtu.be/Zterpi0puf8 width:600]

        [video:https://youtu.be/FO5kSjX_gXw width:600]

         

         

  4. Deixe-me ir

                        kus_yagmur.jpg

                       Quando eu chegar ao final da minha estrada 
                       e o sol se pôr em mim, 
                       não quero nenhum rito de melancolia ecoando no meu quarto. 
                       Para que chorar por uma alma livre? 
                       Sentirás saudade minha – mas não por muito tempo.

                      

                       Levante sua cabeça!
                       Lembre-se do amor que compartilhamos uma vez. 
                       Terás saudade – mas deixe-me ir. 

                      

                       Esta é uma jornada que devemos cumprir
                       e cada um deve ir sozinho. 
                       É tudo parte do plano do Mestre; 
                       um passo a caminho de casa.
                       Quando você se sentir só e a do invadir o seu coração, 
                       busque os amigos que conhecemos
                       e enterre suas mágoas em boas ações. 
                       Vais sentir a minha falta – mas deixe-me ir.

                       Interpretação livre do poema de Edgar A. Guest transformado em canto fúnebre

                       Imagens da Internet

    1. Vagalumes são também conhecidos como estraga-prazeres

      no cinema.

      Imagine que no único lugarzinho em que a brotolândia podia namorar, lá vinha o vagalume lanterninha de qualquer campeonato estragar a “festa”, digamos assim.

      Tudo isso era porque escondia uma grande mágoa que transformara em um grande segredo; 

       

      Mas o Pato Fu descobriu:

       

      VAGALUME

      Quando anoiteceu
      Acreditei que não veria mais
      Nenhum luar
      Nem o sol se levantar enfim

      Mas na escuridão eu te encontrei 
      A noite agora vem pra me dizer
      Que o luar vai me trazer você

      Uma vida brilhava ali
      Peguei você
      Com cuidado em minhas mãos eu quero te guardar
      Só pra te ver piscar pra mim
      Pois minha casa tão vazia quer se iluminar
      Nem preciso te contar eu sei

      Vem acende a sua luz perto de mim
      Estrelinha do meu jardim 
      Me deixa ser teu céu pra sempre

      Vem acende a sua luz perto de mim
      Estrelinha do meu quintal 
      Na madrugada vagalume.

       

  5. Amigo Luciano!

    Lindo post!

    Este convite ao cinema é tentador.  Adoro cinema e, particularmente, de todo o ritual (sou das antigas mesmo): chegar, comprar o ingresso, a pipoca, sentar toda tortinha ao lado do chamego, prestar atenção nenhuma ao filme, como este casal aí encima, etc., etc.

    Infelizmente, hoje, é cada vez mais difícil conseguir esta conjugação de fatores: temos que achar a vaga no estacionamento – um stress -, compramos o ingresso pela internet, a pipoca engorda, as poltronas inviabilizam o contato, se você faz um barulhinho é expulso, e por aí vai …  Acabamos assistindo em casa. É bom, mas não é a mesma coisa não …

    Hoje tenho obrigações e vou precisar declinar o convite. Finalizei a “boneca”. Te envio em breve para aprovação. Quem sabe antes do trem partir …

    Um Abraço da Anna para você e para todos os demais que aqui compareceram.

    Amanhã quem sabe nos encontramos de novo e num mood melhor!

  6. Bela homenagem!

    Amigo Luciano,

    Bela homenagem a cantora Wilma Bentivegna, bem como a participação dos comentáristas.

    Que descanse em PAZ.

    Deixo pra você e seus comentaristas as músicas do disco “As mais belas canções de amor”.

    Grande abraço da amiga de sempre.

     

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