A nacionalização dos bancos nos EUA

Por Marcos Doniseti

Nassif, o ‘The New York Times’ mostra que existe uma grande chance do governo Obama estatizar o sistema financeiro norte-americano, pois se for cobrir o rombo do mesmo a conta vai para a estratosfera.

Clique aqui.

Por José Oswaldo Conti-Bosso

Caro Nassif,

Gostaria de fazer uma observação do ponto de vista de quem vem acompanhando os artigos e criticas do Nobel Paul Krugman, que vinha vinha batendo forte no esboço do projeto de estimulus fiscal do futuro governo Obama.

No início de janeiro houve um episódio de um jornalista perguntar para o Presidente eleito e ainda não empossado, sobre as críticas de Krugman, e Obama respondeu que estar aberto para ouvir quem tem idéias. Se falava então em plano de estimulus de 400 bi a 600 bi.

Em 13-01-09, Krugman foi entrevistado pela 92Y:
Paul Krugman, Toward a Great Society.
Vídeo colocado no ar no dia 16-01-09,

Ele admitiu que na campanha teve algumas conversas com o time de Obama, interrompida por um periodo, mas que agora estavam sendo reabertas.

No dia 14-01-09 Krugamn publicou na Revista RollingStone:
Carta de Paul Krugman ao Presidente: O Que Obama Deve Fazer
http://blogln.ning.com/profiles/blogs/carta-de-paul-krugman-ao

Acima tem links para outros dois artigos dele no NYT, posterior:
Wall Street Voodoo de 18-01-09
e
Stuck in the Muddle de 22-01-09

Esse artigo de hoje, junto com os movimentos de posts no blog dele vem mais uma vez sinalizar que sua idéias foram ouvidas por Larry Summers, Tim Geithner e Paul Volcker.

O que ainda não está claro é se Obama vai nacionalizar os grandes bancos, como Krugman defende acima, mas já se tem noticias de que isso também pode acontecer.

Luis Nassif

35 Comentários

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  1. Nassif, se o governo Obama
    Nassif, se o governo Obama nacionalizar o sistema bancário, ele não vai ter que arcar com o rombo estratosférico de qualquer jeito? Qual a diferença entre uma situação e outra?

  2. Este é o caminho natural, mas
    Este é o caminho natural, mas os barões do mercado financeiro não deixarão barato e irão, como sempre, querer retomar os bancos a preço de moeda podre, pois as bananas estão caras.

  3. Ivan Moraes,

    Creio que a
    Ivan Moraes,

    Creio que a novidade está no fato de que o governo Obama já está admitindo a possibilidade de ter que nacionalizar o sistema financeiro norte-americano, algo que, até pouco tempo atrás, ainda não era cogitado.

    A própria Nancy Pelosi disse isso na matéria do NYT.. ela falou que a palavra nacionalização não estava no vocabulário de ninguém tempos atrás e, agora, isso mudou.

    Ah, Nassif, o NYT também publicou mais 4 artigos que analisam essa possibilidade da nacionalização do sistema financeiro norte-americano pelo governo Obama.

    Link:

    http://roomfordebate.blogs.nytimes.com/2009/01/22/nationalizing-the-bank-problem/

  4. Em teoria, o governo dos EUA
    Em teoria, o governo dos EUA poderia continuar comprando o “lixo tóxico” dos bancos e evitar a nacionalização enquanto ainda existam credores externos que adquiram os títulos do tesouro do país.

    Acho estranho que Obama não tenha anúnciado pelo menos um pequeno corte nas despesas militares, posando de “bom moço” para a opinião publica local e internacional e diminuindo a pressão pela emissão de títulos, o que reduziria o endividamento.

    Como essa pressão não cessa, há o risco dos credores começarem a se desfazer dos títulos e, se esse movimento se intensificar, não haveria mercado para eles. Antecipando essa ameaça, o governo dos EUA partiria para a nacionalização.

  5. http://roomfordebate.blogs.ny
    http://roomfordebate.blogs.nytimes.com/2009/01/22/nationalizing-the-bank-problem/
    “By any measure, nationalizing all or most of the banking system is a dreadful idea. But until someone comes up with something better, and workable, it will keep gathering momentum.”

    Dinheiro eletronico, virtual, fora do controle dos bancos AGORA E JA!

    Pode nao ser bala de prata para os problemas presentes mas definitivamente quebra o monopolio dos bcs para sempre. Exatamente como o monopolio da industria da informacoes se quebrou para sempre.

  6. Parece que eh facil ser um
    Parece que eh facil ser um bom presidente depois do Bush… eh soh ir desfazendo tudo que o outro fez e pronto! Alias… muita coisa não tem como fazer pior.

  7. Detalhe que ainda nao fiz
    Detalhe que ainda nao fiz claro o bastante: o novo dinheiro eletronico, virtual, tem que estar permanentemente sob o controle do estado. Os bancos saem fora do caminho permanentemente.

  8. Nassif

    Olha só:

    Park City
    Nassif

    Olha só:

    Park City (E U A)é um complexo hoteleiro com estação de esqui, sua previsão antes da tempordada era atender 7.000 hospedes do mundo inteiro. Refeito os cálculos, contentan-se com 5.000 (queda de 40% que para eles é uma catastrofe) e com direito aos nativos tomarem os empregos temporários de lavador de pratos, camareiras, ajudantes de cozinha, lavar latrinas etc, que antes era exclusivo dos latinos. Fazendo uma analogia ao titanic, diria que por enquanto a água atingiu somente os camarotes de 3 classe.

  9. Não postei sobre a idéia do
    Não postei sobre a idéia do Sr. Belluzo de estatizar o crédito, mas o Bill Bonner do DR escreveu sobre isto e a estatização dos bancos e acompanho o seu pensamento, apesar de acreditar como o Sr. Belluzo que uma concentração em mãos honestas poderia aumentar a velocidade da recuperação , o argumento para colocar todo o poder discricionário nas mãos de polílitcos é fraco, o histórico depõe contra a classe, aqui vai o comentário :

    “”Don’t insure the banks – nationalize,” writes James Saft in the International Herald Tribune. He believes nationalization – complete government takeover – is the cheapest and most efficient way to bring the banks back to life.

    Just a few months ago, ‘nationalization’ was practically a dirty word. No one – except a brain-dead Bolshevik – would have thought it desirable for a government bureaucracy to manage capitalism’s money. Now, few people can think of anything better.

    The idea is typically simple-minded. When the bankers saw high earnings and no risk, the last thing they wanted was interference. Like gangsters, they would fight to keep rivals from muscling into their territory. But now, the wages of sin are going down…and the risks seem too high. They’re facing bankruptcy and they’re discouraged.

    Everyone wants to offload the risks of the financial sector onto the taxpayer.

    But wait…how can capitalism work without capitalists running its most important industry? And of course, there’s the additional cost. In private hands, the financial sector allocates capital and takes risks. The bankers make mistakes…but are least their intentions are pure; they are motivated by greed. In the fat hands of the government, on the other hand, decisions will be more political – they will be made to appease pressure groups, to favor trendy causes, to pay-off supporters or punish opponents. From an economic standpoint, these will slow down real growth…and cause strange misallocations of capital and financial distortions. Instead of being driven by naked, honest greed, in other words…the economy will be whipped forward by corruption, favoritism, and hidden political agendas.

    Here at The Daily Reckoning, however, we are squarely against nationalizing the banks. Not that we think bureaucrats won’t do as good a job; how could they do worse? We just don’t think they’ll be as much fun to watch.”

    Mais aqui
    http://blogln.ning.com/profiles/blogs/estatizacao-dos-bancos-no

  10. Me corrijam se eu estiver
    Me corrijam se eu estiver errado, mas seria uma boa idéia nacionalizar os bancos. Porquê cá entre nós, se digamos que o governo dos eua consiga cobrir o rombo dos bancos privados, o que os bancos privados vão fazer? Vão continuar fazendo o que fizeram até hoje e logo estão em outro buraco (e provavelmente pior que o último, dado que são incapazes de aprender com os erros). É basicamente o velho “buraco sem fundo”, e para consertar só colocando gente com mais responsabilidade no lugar.

  11. Não é nada disso. O que está
    Não é nada disso. O que está sendo discutido é uma forma pela qual o Tesouro capture o upside patrimonial dos acionistas que virá quando os bancos se recuperarem com o dinheiro publico. O que esses politicos Democratas estão dizendo é que se o dinheiro do Tesouro vai ajudar a salvar esses bancos então a valorização de suas ações deve caber em parte ao Tesouro. Não se trta do “”sistema bancario americano” que é constituido de 8.600 bancos e sim de alguns grandes banco. Hoje o Tesouro já é o maior acionista do Citi e do Bank of America, com cerca de 7% do capital, mas a participação do Tesouro é temporária e será vendida quando as ações se recuperarem.

  12. Andre Araujo, o termo usado
    Andre Araujo, o termo usado pelo ‘NYT’ é nacionalização, mesmo. E a Nancy Pelosi confirmou que é exatamente isso que está sendo discutido dentro do governo Obama.

    E se for para devolver os bancos para os acionistas privados depois que eles forem saneados, isso não irá resolver nada, pois os banqueiros voltarão a agir da mesma maneira de antes, quando especularam como nunca, o que provocou a crise atual. Além de nacionalizar, será necessários punir os atuais dirigentes destes bancos quebrados e criar uma regulamentação que impeça que novas bolhas especulativas sejam criadas.

    E o Nouriel Roubini deixou bem claro que o sistema bancário norte-americano está quebrado, sim, com um rombo que chega a US$ 3,6 Trilhões. Não se trata de apenas alguns bancos, mas de uma crise sistêmica.

  13. Alexandre Weber- Santos/S.P.,
    Alexandre Weber- Santos/S.P., eu não quero lhe ofender… Mas me aponte um único banqueiro honesto e acima de qualquer suspeita que eu apóio o seu argumento sem questionar.

    Banqueiros só enxergam uma única coisa: lucro. E eles passam por cima de pessoas, moral, leis, vidas, qualquer coisa para conseguir cada vez mais lucros. Ainda acha que um banco está mais seguro na mão de um banqueiro? Depende seguro para quem.

  14. Ôba, eu dou todo o
    Ôba, eu dou todo o apoio!!
    Estatização dos bancos, para que o sistema financeiro nunca mais volte para as mãos daqueles que produziram a crise!
    Caso contrário, nada garante que as medidas anti-crise funcionarão, pois poderão esbarrar na contracorrente dos bancos privados, que continuarão a buscar o lucro acima de tudo, mesmo se isso significar a miséria para milhões de estadunidenses.

  15. Prezado Marcos Doniseti :
    Prezado Marcos Doniseti : Leia a entrevista, Pelosi diz que essa é uma ideia, de participação parcial do Tesouro e não total, ela diz isso rextualmente e é a isso que ela se refere quando diz nacionalização.. Essa participação já existe nos bancos que foram apoiados, o Tesouro já tem ações. Ela todavia não faz parte da equipe economica de Obama. Nesta não se fala em nacionalização mas em participação parcial. Tudo gira em torno dos bancos com problemas, não todo o sistema bancario. Roubini não é fonte sempre, é como o vidente que todo dia diz que vai cair um avião, até o dia que cai e ele diz, está vendo como acertei? Ele é pessimista profissional há 15 anos, errou nos 14 anos em que todo mundo ganhou dinheiro e acertou no ultimo. Isso não faz dele um sábio, com propostas e soluções. Se fosse, seria o Secretario do Tesouro que rodo mundo iria querer..

  16. Caro Nassif
    Nacionalização
    Caro Nassif
    Nacionalização não é coisa de Hugo Chávez, Evo Morales, do PT? O que se passa, afinal?Nacionalização dos EUA é diferente de outros países?
    Saudações
    Avelino

  17. Penso que o caminho é esse
    Penso que o caminho é esse mesmo.

    E nós? Tamo esperando o que?
    O sistema ruiu.

    Já foi a época de assistir passivamente… agora vai ganhar quem sair na frente.

  18. Caro Daniel,

    Discutir idéias
    Caro Daniel,

    Discutir idéias não ofendem, perceba que eu não afirmei, muito menos o Bonner, que os banqueiros seriam altruístas, muito pelo contrário, a afirmação é de que eles são genuinamente movidos pela ambição e esta é clara.

    Já o problema do lucro sobre o capital é antigo, na verdade é a única passagem na Bíblia em que Jesus pega um bastão para bater em alguém é para dispersar os mercadores do templo, ou seja combater a usura.

    O comércio de dinheiro é uma coisa complicada, principalmente pelo que o dinheiro é => nosso verdadeiro amor.

    http://blogln.ning.com/forum/topics/2189391:Topic:43934

  19. Prezado Avelino :
    Prezado Avelino : Nacionalização nos EUA é completamente diferente porque é feita para salvar a empresa e não para executar um programa ideológico. Quanto ao PT, ao que me consta, nestes seis anos de Governo Lula, não nacionalizou empresa alguma, é um governo privatista assumido, tanto que outorgou concessões em rodovias federais, coisa que o governo FHC não conseguiu fazer.

  20. Caro Andre Araujo

    Não creio
    Caro Andre Araujo

    Não creio que seja necessário proceder a uma compra total do controle acionário dos bancos para se promover uma nacionalização.

    No Reino Unido, por exemplo, o Royal Bank of Scotland tem, agora, 70% das suas ações nas mãos do governo britânico. O controle é total? Mas, o governo tornou-se o acionista majoritário. Logo, o Banco foi nacionalizado. E creio que é isso que a Nancy Pelosi quis dizer em sua entrevista. E ela é a presidente da Câmara dos Representantes e, portanto, tem muita influência no governo Obama, sim, pois ela é que determinará a ordem de votação dos projetos de Lei que são do interesse de Obama.

    Além disso, se não tiver ajuda do Estado, como é que o Citigroup e outros bancos irão sobreviver? de onde sairá o dinheiro para sanear o sistema financeiro norte-americano? do Estado, é claro.

    Quanto ao Roubini, o fato é que ele acertou quando todos os outros erraram.

    Além disso, durante os ’14 anos’ em que ele teria errado, estavam se criando as condições para que acontecesse exatamente a crise que ele previu. Portanto, é bom prestar atenção no que ele diz, sim.

    Quem não deve ser ouvido, agora, são aqueles que diziam que a crise não iria ocorrer e que tudo ia às ‘mil maravilhas’ nos EUA e na economia global.

  21. Andre Araujo, o governo Lula
    Andre Araujo, o governo Lula promoveu várias compras de empresas privadas por estatais.

    Veja o caso do Grupo Ipiranga que foi comprado pela Petrobras. Esta, também ampliou bastante a sua participação no setor petroquímico, tornando-se uma importante acionista da Braskem e da Unipar. E os investimentos da Petrobras, hoje, são muito maiores do que eram antes do governo Lula.

    No setor financeiro, o BB acabou de comprar quase metade do Banco Votorantim. A participação do BNDES na oferta de crédito na economia disparou no governo Lula (era de pouco mais de R$ 20 Bilhões no começo do governo Lula e, agora, o mesmo terá um orçamento de R$ 166 Bilhões em 2009). A CEF e o BB também ampliaram muito as suas linhas de crédito na economia, para segmentos como a agricultura e setor imobiliário, por exemplo.

    Os programas sociais foram bastante ampliados, e novos programas foram criados (como o ProUni, o Farmácia Popular, etc), investindo-se muito mais do que antes e beneficiando um número muito maior de pessoas do que no governo FHC.

    E a BrOi tem 49% do seu capital nas mãos do Estado (via BB, BNDES, Fundos de pensão dos funcionários das estatais). Com a formação da empresa o governo Lula reestatizou boa parte do setor de telefonia do país.

    Com relação às concessões de rodovias federais, elas são uma forma de se ampliar os investimentos num setor em que as carências do país são muito grandes e necessita-se do capital privado para melhorar e ampliar as rodovias do país. Não é uma questão ideológica, mas de necessidade do país. E sem falar que os pedágios das rodovias transferidas pelo governo Lula são muito menores do que aqueles que vigoram nas rodovias transferidas para o setor privado pelo governo FHC ou pelo governo tucano do estado de SP.

    Lula não faz tanto barulho quanto um Hugo Chávez, mas o fato é que o seu governo está recuperando a capacidade de investimento do Estado e transformando-o novamente num agente promotor do desenvolvimento econômico e social. E isso não pode ser definido como sendo uma política neoliberal, não.

    Que raio de governo neoliberal é esse que promove o aumento da participação do Estado na economia e na área social? Os neoliberais defendem exatamente o contrário disso.

  22. Meu caro Marcos Doniseti : A
    Meu caro Marcos Doniseti : A compra da Ipiranga, a compra de 49% do Banco Votorantim, nada disso foi por ideologia, foram transações de mercado. Quem definiu a participação da Petrobras na petroquimica foi o General Geisel lá no longinquo plano tripartite dos anos 70.
    O envolvimento da Petrobras sempre foi crucial na petroquimica, não é de agora,
    o que houve no caso Braskem e Quattor foi a reorganização societária, onde o controle é privado. Quanto a BrOi, nada de novo, as duas tinham a maioria do capital em maos de fundos de pensão MAS O CONTROLE É PRIVADO, era e continua sendo, como na Vale, por acordos de acionistas os fundos que participam da Valepar e das teles não nomeam a diretoria. Foi um arranjo que veio do Governo FHC. Tudo isso nada tem a ver com estatização. Chavez realmente estatizou a Electricidad de Caracas, a Cemex, a Sidor, essa foi estatização clássica, de cartilha. Petrobrás comprando a Ipiranga foi negócio bem proveitoso para os vendedores, assessoradas as duas partes por bancos de investimentos internacionais. Grandes empresas estatais fiazem negocios de mercado e nessa condição estão operando como privadas, não usam decretos para comprarem participações e sim a Bolsa, como no caso Petrobras-Ipiranga. É completamente diferente de estatização como programa politico.

  23. “Ôba, eu dou todo o apoio!!”:
    “Ôba, eu dou todo o apoio!!”: voces nao teem a menor sombra de ideia de que tipo de radical oposicao PARTIDARIA Obama tem pela frente!

    Locatelli, eu tambem dou todo apoio se for esse o consensus, mas vai ser uma bagunca medonha por aqui. Vou ficar beeeeeeeeem longe do assunto. As pessoas foram tao intencionalmente radicalizadas por aqui que a palavra “liberal” ja foi criminalizada, ok?

  24. O sistema ruiu… caiu de
    O sistema ruiu… caiu de podre.

    Entregar uma bolada sem contrapartidas é um absurdo.
    E a banca só quer saber de salvar o próprio rabo.

    Entregar uma bolada com contrapartidas… ainda é um privilégio indevido.

    Quem entrega uma bolada… assume o controle!

    Pô!

    É o correto… é justo. É o que o Brasil precisa fazer.

    O dinheiro é nosso! Qualé?
    O brasileiro pobre virou filantropo e tem de salvar um sistema gerido por golpistas e incompetentes?

  25. Pelo que se lê na Europa, não
    Pelo que se lê na Europa, não se acredita mais em socorro temporário ao sistema bancário. Como disseram alguns comentaristas, seria um paliativo, sejam quantos forem os bilhões. Busca-se mudar as regras do jogo, com forte presença estatal nos negócios mesmo e em sua regulamentação. A expressão “pós-capitalismo” é usada livremente por governantes (Angela Merkel e Sarkozy, entre eles) e economistas.
    Estamos longe do consenso, mas a realidade e seu agravamento a cada dia forçam medidas cada vez mais profundas. Já passou a fase do mero “socorro”, até porque o dinheiro liberado para bancos e empresas se se esvaiu e os problemas não foram sanados. Se os governos dobrarem as verbas, ou triplicarem, qual a garantia de que isso traria a normalidade e evitar outra crise daqui a alguns anos? Há algo de podre no sistema, e é nesta correção que todos investem agora: não haverá mais sistema de crédito ou de poupança como antes. Ainda que nossas mentes ( e interesses) relutem em aceitar novos paradigmas.

  26. Pessoal, o q o André Araújo
    Pessoal, o q o André Araújo está tentando esclarecer é q os gringos estão pensando seriamente em continuar capitalizando os bancos, mas assumindo o seu controle e comando, e não apenas injetando capital: Lá, a discussão sobre gestão estatal é tão polêmica quanto aqui. Os caras lá sabem q deverão continuar injetando fundos públicos nos balanços dos bancos para tentar reconstituir a base de capital deles – até aí tudo bem. ninguém discorda. Porém, o que se discute é se as novas injeções de recursos devem vir acompanhadas do controle da administração dos bancos pelo governo, de modo a proteger melhor o recurso do contribuinte lá aplicado. Pessoalmente, acho essa discussão de controle irrelevante, pois o dinheiro público continuará sendo largamente utilizado nesse socorro para não deixar os bancos quebrarem a cada fechamento de resultado. Aí é que mora o perigo: Até quando o Tesouro dos EUA vai continuar oxigenando os grandes bancos comerciais americanos? E em que limite? Será que nos próximos balanços, o Citi e o BofA vão se equilibrar??? Pouco provável…

  27. BOM DIA NASSIF, vamos por
    BOM DIA NASSIF, vamos por partes como diria ‘JACK’,primeiro minha modesta opinião,não é crise é ajuste de contas.segundo mhito poder a quem não tem nenhuma responsabilidade as burocraasias estatais,que explicam tudo só não contibuem com algo concreto para a solução,a história é a mesma os outros(nós) é que devemos fazer isso fazer aquilo etc,ex. o nosso ministro do ‘trabalho’,ele ja fez a sua parte as empresas não devem demitir pois assim não havera desempro,por ai vai,por isso mais liberalismo economico,até todos aprenderem . Viva Hayec

  28. O sistema financeiro
    O sistema financeiro capitalista não ruiu de podre, mas por suas próprias contradições essenciais. Será que somente eu consigo enxergar os paradoxos lógicos evidentes das relações sociais de produção capitalistas? Será que nenhum lógico ou matemático renomado nunca conseguiu formalizar? Ah, esqueci-me, eles só se precupam com o mundo das abstrações simbólicas.

    A meu ver, a própria teoria dos jogos, uma ferramenta recorrentemente utilizada para estruturar os processos decisórios em economia, deve partir de pressupostos sem respaldo concreto algum; resume-se apenas a uma mera representação abstrata em que os aspectos contingentes do mundo produtivo não são levados em consideração devidamente.

    O processo de decisão centralizado vai ser necessário sempre. A questão é que esse não pode ser alvo de manobra política, como ocorria na URSS, mas de um mero ato técnico, em que a automação computadorizada dos sistemas de informação dos sistemas produtivos (na substituição acelerada da mão de obra por sistemas robóticos e por máquinas automáticas) é condição sine qua non. Mas isso jamais se dará no CAPITALISMO, pois esse depende essencialmente da alienação do trabalho humano produtivo.

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