Clipping do dia

As matérias para serem lidas e comentadas.

Redação

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  1. Exportações de veículos seguem em expansão

    Acordos comerciais e desvalorização do real impulsionam resultado
    06/07/2015 | 17p1—GIOVANNA RIATO, AB-AUTOMOTIVE BUSINESS

    As exportações de veículos permaneceram em junho como o único índice positivo registrado pelas montadoras, que enfrentam queda na produção e nas vendas ao mercado interno. Os negócios com outros países cresceram 17,9% na comparação com maio e expressivos 96,8% sobre junho de 2014, para 48 mil veículos exportados. Os dados foram divulgados pela Anfavea, associação dos fabricantes do setor.
    -Veja aqui os dados da Anfavea

    No acumulado dos seis primeiros meses do ano as vendas a outros mercados somaram 197,3 mil unidades, com alta de 16,6%. A entidade credita a boa performance aos acordos comerciais estabelecidos ou revisados recentemente. Como exemplo, Luiz Moan, presidente da associação, cita o crescimento de 70% nas vendas ao México. Além disso ele garante que a indústria local tem obtido bons resultados com a Argentina e com o Peru. “Em breve devemos fechar outros acordos importantes”, destaca sem dar detalhes.
    Outro fator que impulsionou as exportações de veículos brasileiros é a desvalorização do real, que torna os carros nacionais mais baratos em outros países. “Essa nova relação cambial nos devolve alguma condição de competir no mercado internacional”, aponta Moan.
    O resultado, no entanto, foi negativo em valor, com US$ 5,54 bilhões em faturamento com exportações de janeiro a junho, montante 7,4% inferior ao do mesmo período do ano passado. Em junho as receitas obtidas com vendas internacionais chegaram a 1,01 bilhão, 19,7% menor do que o resultado de maio e 20,1% superior do de junho do ano anterior. A Anfavea explica que a diferença é reflexo do mix de produtos, com volume menor de itens com maior valor unitário, como caminhões e máquinas agrícolas.

    PROGRAMA NACIONAL DE EXPORTAÇÕES
    Moan comemorou a definição do Plano Nacional de Exportações, anunciado no fim de junho (leia aqui). “O projeto está correto e mostra um bom caminho, Cabe a nós trabalhar dentro deste cenário”, aponta. Segundo ele, o setor automotivo já tem feito esforço grande para elevar o patamar de exportações ao buscar novos acordos comerciais. Há necessidade de estabelecer novas parcerias além das já estruturadas com México e Argentina. Entre os alvos estão a União Europeia e até mesmo os Estados Unidos.

    Assista à entrevista exclusiva com Luiz Moan, presidente da Anfavea:

    URL:

    http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/22276/exportacoes-de-veiculos-seguem-em-expansao

  2. O Globo avisa a Eduardo Cunha para não se meter a besta

    O Globo começa a “apertar” Cunha. E a lembrar que seu papel é de coadjuvante, não de líder

    7 de julho de 2015 | 23:55 Autor: Fernando BritoCopiado do Tijolaço

    cochichocunha

    O grupo Schahin não parece ser, empresarialmente, flor que se cheire.

    Vem de ter rompidos, pela Petrobras, contratos de operação de sondas, por incapacidade operacional e queda na qualidade dos serviços.

    Só que a história da Schahin se mistura a de Eduardo Cunha, que não é, propriamente perfumada.

    E que, agora, azedou e exala um odor fétido.

    Schahin chama os repórteres de O Globo para acusar Eduardo Cunha de estar acumpliciado ao empresário ( ou doleiro) Lúcio Bolonha Funaro para destruí-lo.

    Funaro é homem de ligações antigas com Cunha, embora O Globo, ao que parece, não tenha consultado seus próprios arquivos e o dos outros jornais  para dar a conhecer esta ligação.

    Funaro era chamado de doleiro pela PF na CPI dos Correios, época em que  Eduardo Cunha  morava, de graça, numa apartamento do hotel Blue Tree em Brasília e sua propriedade.

    Pedpois, surgiram comentários sobre uma sociedade de Cunha e Funaro, através do grupo Cebel, com a Schahin na fracassada central hidrelétrica do Rio Apertadinho, que se rompeu.

    Foi uma guerra de morte entre ambos.

    Depois, em 2011, o próprio O Globo, diz:

    “Após abrir mão do direito de preferência na compra de um lote de ações da empresa Oliveira Trust Servicer, Furnas Centrais Elétricas pagou pelos mesmos papéis, menos de oito meses depois, R$ 73 milhões acima do valor original. O negócio, ocorrido entre dezembro de 2007 e julho de 2008, favoreceu a Companhia Energética Serra da Carioca II, que pertence ao grupo Gallway. Um dos seus diretores, na época, era o ex­presidente da Cedae e exfuncionário da Telerj Lutero de Castro Cardoso. Outro nome conhecido no grupo é o do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, que se apresenta em negócios como representante da Gallway. Lutero e Funaro têm ligações com o deputado federal Eduardo Cunha (PMDBRJ), a quem é atribuída a indicação do então presidente de Furnas, o ex­-prefeito Luiz Paulo Conde , no período da transação.”

    Cunha está recbendo os “lembretes amigos” de que não se inebrie no papel de domo do Congresso.

    O papel em que o querem é o  de enfant terrible contra o governo Dilma.

    Mas vai ser difícil para a mente de Cunha, transtornada pelo poder que lhe caiu às mãos na Câmara, contentar-se com isso.

  3. Grécia – Parlamento Europeu –

    Grécia – Parlamento Europeu – discurso de Tsipras:

    “VOSSO DINHEIRO TEM SERVIDO PARA SALVAR OS BANCOS, NÃO TEM CHEGADO AO POVO. O PROBLEMA NÃO SÃO OS ÚLTIMOS 5 MESES, MAS ESTES ÚLTIMOS 5 ANOS: A GRÉCIA FOI  COBÁIA DE UM ESPERIMENTO DE AUSTERIDADE QUE NÃO É SUCESSO, ISTO DEVEMOS DIZER-LO”

    Para recordar assista ao video em que o ex-presidente do Governo Italiano (Massimo D’Alema) que esteve no BCE em companhia dos Prêmios Nobel Stiglitz e Krugman para interceder a favor da Grécia:”NÓS DEMOS 250 BILHÕES DE EUROS PARA A GRÉCIA. MAS NÃO PARA A PENSÃO DOS GREGOS, MAS PARA PAGAR AOS BANCOS ALEMANHÃES”.

     

    http://video.repubblica.it/economia-e-finanza/d-alema-gli-aiuti-alla-grecia-sono-andati-alle-banche-tedesche-e-il-video-diventa-virale/206213/205319Grécia – Parlamento Europeu – discurso de Tsipras:

    “VOSSO DINHEIRO TEM SERVIDO PARA SALVAR OS BANCOS, NÃO TEM CHEGADO AO POVO. O PROBLEMA NÃO SÃO OS ÚLTIMOS 5 MESES, MAS ESTES ÚLTIMOS 5 ANOS: A GRÉCIA FOI  COBÁIA DE UM ESPERIMENTO DE AUSTERIDADE QUE NÃO É SUCESSO, ISTO DEVEMOS DIZER-LO”

    Para recordar assista ao video em que o ex-presidente do Governo Italiano (Massimo D’Alema) que esteve no BCE em companhia dos Prêmios Nobel Stiglitz e Krugman para interceder a favor da Grécia:”NÓS DEMOS 250 BILHÕES DE EUROS PARA A GRÉCIA. MAS NÃO PARA A PENSÃO DOS GREGOS, MAS PARA PAGAR AOS BANCOS ALEMANHÃES”.

     

    http://video.repubblica.it/economia-e-finanza/d-alema-gli-aiuti-alla-grecia-sono-andati-alle-banche-tedesche-e-il-video-diventa-virale/206213/205319

  4. Sardenberg culpa Lula e Dilma pela crise na Grécia. Não é piada

    Lula faz piada, mas comentário de Sardenberg sobre a Grécia mais parece terrorismo midiático

    publicado em 07 de julho de 2015 às 23:39 no Vi o Mundo

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    O ex-presidente Lula brincou publicando a montagem ao lado, mas Sardenberg usou uma concessão pública para tocar terror

    por Luiz Carlos Azenha

    Carlos Alberto Sardenberg tem acesso diário a milhões de ouvintes e telespectadores brasileiros. É economista e, apresentado como tal, ganha automaticamente a chancela que o título lhe confere entre os leigos. Como disse o perfil do ex-presidente Lula no Facebook, é um homem de seis empregos.

    Preso no trânsito, eu mesmo já ouvi dezenas de bobagens ditas por Sardenberg na CBN. Suas análises são rasas, formulaicas e basicamente repetem o que lhe diz o pessoal daquela entidade que paira sobre todas as outras, um ente quase religioso, “o mercado”.

    “O mercado”, no mundo de Sardenberg, não representa interesses. Se os bancos têm lucros gigantescos mesmo numa economia desacelerada, não há nada de errado com isso. Sardenberg, se tocar no assunto, vai atribuir o fato à eficiência do setor, aos “ganhos de produtividade” — ainda que eles sejam obtidos com demissões em massa, alta dos juros e superexploração da mão-de-obra.

    Em outras palavras, Sardenberg tem lado — o dos banqueiros.

    Como crítico do governo, o ápice de sua carreira foi em um comentário no Jornal da Globo, quando previu o caos quando o crescimento econômico do Brasil entrou no ritmo dos 9%. Seria, disse ele então, o terror, por causa dos gargalos da infraestrutura.

    Mas, agora, Sardenberg se superou. Em artigo no jornal O Globo e em comentário na rádio CBN, Sardenberg tentou responsabilizar o ex-presidente Lula e a presidenta Dilma pela situação econômica calamitosa da Grécia.

    Segundo Sardenberg, Lula e Dilma deram conselhos ao jovem “que nem usa gravata”, Alexis Tsipras, em dezembro de 2012, quando o líder grego visitou o Brasil: “Ouviu que políticas de austeridade só levam ao desastre e que era preciso, ao contrário, aumentar o gasto público e o consumo”.

    O artigo e o comentário sugerem que Tsipras teria adotado políticas equivocadas e afundado a Grécia. Na visão de Sardenberg, seria irônico Tsipras ter feito isso justamente quando Dilma Rousseff, reeleita, adotou no Brasil a austeridade que não recomendou ao colega grego.

    No Facebook, o perfil do ex-presidente Lula fez piada:

    Carlos Alberto Sardenberg, analista de economia de Rede Globo, Globonews, Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e CBN desenvolveu uma explicação original para a crise econômica da Grécia. Diferente de economistas de renome internacional, como Paul Krugman e Joseph Stiglitz, para ele a culpa da crise grega é de Lula e Dilma.

    Ele leu no site do Instituto Lula os registros de um encontro do atual primeiro-ministro, Alex Tsipras, com o ex-presidente Lula em 2012, e concluiu que a situação no país europeu piorou graças ao “aconselhamento” do ex-presidente e da presidenta. Já Krugman e Stiglitz acham que Tsipras está no rumo certo.

    A imagem é uma brincadeira, mas a análise de Sardenberg sobre a Grécia foi real. Será que ele não está exagerando?

    Por mais que o ex-presidente Lula pretenda não levar a sério o que diz Sardenberg, o fato é que, repetimos, ele fala e escreve para milhões de brasileiros, todos os dias.

    Portanto, deveria ser desmascarado.

    Para isso, basta citar um fato que Sardenberg sonegou em seu artigo e comentário radiofônico.

    Alexis Tsipras tornou-se primeiro-ministro da Grécia em janeiro de 2015, quando o país JÁ enfrentava profunda crise econômica. Aliás, Tsipras só se tornou primeiro-ministro pelo fracasso de seus antecessores em enfrentar as consequências da crise para o povo grego. Uma crise que dura pelo menos cinco anos.

    Ou seja, nem que quisesse seguir supostos conselhos de Lula e Dilma para gastar à vontade o primeiro ministro grego teria condições de fazê-lo. Ele já estava amarrado na camisa-de-forças dos credores e tudo o que fez desde então foi tentar aliviar, aqui e ali, as condições impostas pela política de austeridade exigida em troca de socorro financeiro.

    Para além disso, por força da submissão ao euro Tsipras nem teria como imprimir dinheiro e sair torrando, para atender aos desígnios de seus — segundo Sardenberg — “mentores” brasileiros.

    Ou seja, para cumprir seu objetivo político, que é atacar o governo, Sardenberg distorce, omite, descontextualiza.

    Além de queimar Lula e Dilma, é óbvia a intenção dele de colocar no mesmo prato a Grécia, uma economia falida e completamente dependente de negociações com agentes externos — a troika formada pelo FMI, BCE e Comissão Europeia — e o Brasil, que enfrenta uma crise infinitamente mais amena, com amplo acesso aos mercados financeiros internacionais, menor desemprego e reservas de mais de U$ 350 bilhões.

    Há quem prefira ver como piada o que, na verdade, é mais um caso grosseiro de terrorismo midiático.

    1. Realidade

      Nassif,

      concordo em gênero, número e grau com a lei do menor esforço, quando apenas ridicularizamos ou procuramos fazê-lo mediante uma análise absurda como a apresentada por esse vassalo e não jornalista, pelo simples fato da mesma ser ou parecer absurda.

      Porém da mesma maneira achamos absurdamente ridícula a postura de energumeros, que fazem apologias facistas, tanto em palavras quanto em gestos e ações (revoltado, o que xingou a Dilma no EUA, os que atacaram nos restaurantes ex-ministros, etc…). Perguntamos por diversas formas como tais pessoas podem ter essas posturas acreditando no chamado PIG e suas pregações deturpadas.

      Vejamos então que essa pseudo-análise do vassalo é justamente o que atende aos desmiolados e sem poder de cr[itica, seja pela desinformação, seja pela péssima índole pessoal que têm. Portanto será que o vassalo se emburreceu ao simplesmente apontar essa absurda responsabilização de |Lula e Dilma, ou ele simplesmente fez o papel bem calculado de municiar esses idiotas de mais idiotices a serem reverberadas nas redes sociais, o que se refletiriam em milhares de frases envolvendo Lula e Dilma com o caso grego, apesar de nenhuma relação de verdade.

      Aí então, você vai numa fila da padaria e lá está um sinhôzinho falando que a Dilma e o Lula ferraram os gregos, ou seja, o propósito da pseud o análise tão criticada por nós, está lá, causando estragos e sendo mais ainda repercutida ainda.

      E vai se saber quando esse nó dado nas cabeças de muitos será desatado.

      De Burro o vassalo não tem nada.

  5. *

    Mais Médicos: mortalidade infantil é a menor em dez anos em bairro da periferia de SP

    Saúde Popular

    https://brasil-saudepopular.rhcloud.com/?p=425

    Nas regiões afastadas dos grandes centros ou nos municípios do interior do país, a situação da saúde é diferente com a chegada do Mais Médicos há dois anos

    Da Redação

    O posto médico está cheio e muitas pessoas aguardam atendimento. No bairro de Cidade Tiradentes, a 40 quilômetros do centro da capital paulista, o cenário pode ser praticamente o mesmo em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS) da periferia de grandes cidades ou dos municípios do interior do país,mas a situação agora é diferente das encontradas em anos anteriores. Desta vez, tem médico.

    Com o lançamento do Programa Mais Médicos, em 2013, o número de profissionais na região aumentou e essa medida já apresenta resultados importantes. A mortalidade infantil no bairro em 2014 foi a menor dos últimos 10 anos, com índice de 14,4 para cada mil nascidos vivos, de acordo com dados da Supervisão Técnica de Saúde de Cidade Tiradentes.

    O bairro, que abriga o maior complexo de conjuntos habitacionais da América Latina, tem 220 mil habitantes, dos quais cerca de 80% dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS). Até pouco tempo, Cidade Tiradentes tinha dificuldades para atrair ou manter médicos nos postos de saúde.Algumas unidades ficavam até quatro meses sem receber um profissional, o que prejudicava o atendimento à população e colocava o bairro entre os piores distritos nos rankings de pesquisa sobre saúde no município.

    Diante desta situação, Cidade Tiradentes entrou para a lista de prioridades do Mais Médicos, do Ministério da Saúde, que enviou profissionais à região já no lançamento do projeto, em 2013. Hoje, atuam no bairro 15 médicos cubanos, que vieram trabalhar no Brasil após acordo do governo federal com a Organização Pan-Americana da Saúde, da Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS), que trouxe ao país mais de 11 mil profissionais da ilha caribenha.

    A agente comunitária Simone Pestana acompanhou de perto as transformações no território. Ela é moradora do bairro desde 1984, no início da construção dos primeiros conjuntos habitacionais. Simonelembra que, na década de 1980, não havia infraestrutura para atender os novos moradores, que tinham que percorrer longos trajetos para chegar a algum hospital. Ela aponta que a construção das UBSs não supriu por completo as necessidades dos moradores, pois não havia médicos para atendê-los.

    Mas, hoje, ela vê mudanças significativas nessa condição. Grávida de oito meses, apesar de ter plano de saúde particular, Simone optou por fazer todo o pré-natal no SUS depois que seu primeiro filho foiatendido por um médico cubano. “Eu tenho segurança neste médico. Ele tratou meu filho que tem umas questões alérgicas e hoje está 99% bem. Eu gostei da segurança que ele me transmitiu no atendimento e por isso optei por fazer meu pré-natal aqui. No convênio, eu só vou mesmo pra fazer meus exames por uma questão pontual. Minhas consultas são todas na UBS”, disse.

    Médicos cubanos no Brasil

    Simone é paciente do médico Reynaldo Villaron Nuevo, que trabalha na UBS Carlos Gentile de Melo. Nascido e formado em Havana, capital de Cuba, ele já trabalhou em outros países, como Bolívia e Venezuela e lembra com precisão a data de desembarque no Brasil: “Seis de outubro de 2013”. Ele destaca que o princípio da sua atuação como médico é ajudar quem precisa no lugar que for necessário.

    A lógica de uma medicina humanizada, voltada à atenção primária de saúde e prevenção de doenças, tem sido disseminada por ele e pelos colegas cubanos. Segundo o médico, o retorno dos brasileirostem sido positivo. “O posto funciona como uma grande família e me sinto muito bem acolhido”,declarou.

    O médico brasileiro Rodrigo Cesar Pournour Veríssimo trabalha no mesmo posto que Reynaldo desde 2012. Na contramão da maioria dos profissionais de São Paulo – que preferem trabalhar no centro –, a opção pelo trabalho na periferia foi considerada um desafio por ele e um modo de ter contato direto com a realidade. “Trabalhar na periferia faz o médico enxergar o outro lado da medicina”, avaliou.

    Veríssimo observa mudanças importantes no cotidiano do atendimento. “O médico cubano tem uma formação acadêmica diferente do médico brasileiro. Por exemplo, falar, orientar o paciente para evitar o desenvolvimento de uma doença. Há também diferenças na indicação de um ou outro medicamento para tratamento e acompanhamento ao paciente. Aprendemos bastante no convívio com os médicos cubanos. É uma visão mais precisa do que imediatista”, avaliou.

    Tais transformações também tem sido percebidas nas periferias de outros municípios brasileiros, como as de Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana de Recife, capital pernambucana. A cidade, com aproximadamente 650 mil habitantes, possui um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) considerado alto (0,717), mas, assim como São Paulo, sofre com a desigualdade no atendimento entre as periferias e as regiões mais centrais.

    O relato da dona de casa Ivonete Fernandes Pimenta da Cruz, 53 anos, e moradora do bairro do Socorro, expõe bem esta situação. Sintomas de fraqueza e mal estar a fazem procurar rotineiramente o atendimento médico público há pelo menos quatro anos. Antes, as consultas eram feitas no Hospital das Clínicas, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A distância e as dezenas de exames sem descobrir a doença a fizeram com que ela desistisse de ir ao hospital. “Tinha que acordar cedinho. Metrô muito cheio, ônibus muito cheio. Passava a manhã todinha lá e nada resolvido”, conta.

    Ela aponta que o problema de baixo número de leucócitos e plaquetas no sangue, que atuam na defesa do organismo, somente foi descoberto por uma médica cubana, que atende no posto mais próximo da sua residência, a UBS Lote 19/31 Maria da Luz.

    “Da última vez agora, eu estava muito doente, eu não podia nem ir ao posto. Depois que a doutora terminou os pacientes dela, ela veio aqui na minha casa. [Depois dos exames,] ela ficou me acompanhando. Deu umas dicas, remédios para eu tomar vitamina C, complexo B. Graças a Deus estou bem. As plaquetas aumentaram e eu estou bem depois que me consultei com a doutora Nures”, comemorou.

    Estratégia da família

    A visita à casa de dona Ivonete e a de milhares de brasileiros dos 3.785 municípios atendidos pelo Mais Médicos está previsto no plano de trabalho das equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF). Entre 2010 e 2014, houve um crescimento de 19,8% dessas equipes, passando de 31.660 para 37.944 no período, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada em junho pelo Ministério da Saúde.

    Geralmente formadas por um médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e até seis agentes de saúde, muitas dessas equipes estavam desfalcadas pela ausência do médico. Em Cidade Tiradentes, por exemplo, há 32 equipes de Saúde da Família que, agora com os médicos cubanos, têm conseguido aperfeiçoar a estrutura e fazer um acompanhamento mais permanente no bairro.

    “Tem os enfermeiros que são importantes, que fazem o acompanhamento, mas a saúde se faz em uma equipe intersetorial e o médico é fundamental”, enfatizou a supervisora do Mais Médicos no bairro, Marta Pozzani.

    A supervisora explica que as equipes precisam se inserir e ter domínio sobre o território em que atuam.Ela explica que é necessário fazer um diagnóstico do perfil epidemiológico, saber como os moradores vivem, qual tipo de moradia habitam, qual a situação do saneamento básico, ou seja, tudo que abrange as condições de vida das pessoas atendidas.

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  6. PML: TSE mostra que Dilma foi até generosa com PSDB

    Brasil 247

    PML: TSE mostra que Dilma foi até generosa com PSDB

    :

    Jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília, lembra que a presidente usou a expressão “quase igual” para comparar as doações de campanha que recebeu de empreiteiras com as de seu então adversário, Aécio Neves, durante entrevista à Folha publicada nesta terça-feira; “Os dados do TSE mostram que, em sua crítica, Dilma foi até generosa com o PSDB (…). As doações não foram ‘quase iguais’. Quando se avalia as contribuições dos maiores fornecedores da Petrobras, a vantagem foi de 26% a mais para Aécio Neves”, escreve PML; segundo ele, “a presidente também prestou um serviço inestimável à defesa dos direitos fundamentais dos brasileiros (…) quando mencionou as prisões preventivas, usadas para arrancar confissões e delações de suspeitos” na Operação Lava Jato, numa crítica indireta ao juiz Sergio Moro

    7 de Julho de 2015 às 12:21

     

    Por Paulo Moreira Leite

     

    Lembrando as contribuições financeiras para a campanha de 2014 na entrevista publicada hoje pela Folha, a presidente Dilma fez um questionamento essencial:

    — No mesmo dia em que eu recebo doação, em quase igual valor o candidato adversário recebe também. O meu é propina e o dele não?

    Os dados do TSE mostram que, em sua crítica, Dilma foi até generosa com o PSDB. A comparação entre as listas oficiais de contribuição da campanha de 2014 mostra uma situação muito interessante. As doações não foram “quase iguais” entre as duas campanhas. Quando se avalia as contribuições dos maiores fornecedores da Petrobras, a vantagem foi de 26% a mais para Aécio Neves.

    Os números estão lá no TSE, mostrando que a soma de duas dezenas de empresas que tinham interesses na Petrobras — relação que inclui gigantes como Odebrecht, UTC, Queiroz e outros — e, ao mesmo tempo, fizeram doações às campanhas eleitorais, chega-se a um dado demolidor: Dilma recebeu R$ 29.990.852, enquanto a campanha de Aécio Neves embolsou R$ 38.550.000. É isso aí: R$ 8,5 milhões a menos para Dilma. Quantas escolas, quantos hospitais se poderia construir com isso, perguntaria o Ministério Público. Perguntaria, neste caso?

    Imaginando que o candidato tucano jogava com esperança de ganhar, com um auxílio financeiro generoso nos meses iniciais da campanha, quando precisava deslanchar para pegar embalo junto ao eleitorado — como mostram os registros do TSE — ninguém vai dizer que era uma diferença estabelecida no amorzinho, certo?

    A presidente também prestou um serviço inestimável à defesa dos direitos fundamentais dos brasileiros e ao esclarecimento da atual situação política do país quando mencionou as prisões preventivas, usadas para arrancar confissões e delações de suspeitos levados para cela sem sequer saberem de todas as acusações que existem contra eles. Dilma disse:

    — Olha, não costumo analisar ação do Judiciário. Agora, acho estranho. Eu gostaria de maior fundamento para a prisão preventiva de pessoas conhecidas. Acho estranho só.
    Referindo-se à prisão de Marcelo Odebrecht e outros dirigentes do grupo, a presidente observou:
    — Não gostei daquela parte [da decisão do juiz Sergio Moro] que dizia que eles deveriam ser presos porque iriam participar no futuro do programa de investimento e logística e, portanto, iriam praticar crime continuado. Ora, o programa não tinha licitação. Não tinha nada.
    O esclarecimento da presidente ajuda a lembrar o seguinte.
    É pela Lava Jato, pelas prisões e pelas delações premiadas que a Operação garante sua estatura política e ajuda a oposição a colocar o governo contra a parede. Sergio Moro diz quem é suspeito, quem é criminoso — e quem pode andar na rua sem ser incomodado. A Lava Jato diz quem recebeu contribuição e quem recebeu propina — ainda que o dinheiro venha das mesmas fontes, em datas muito aproximadas, envolvendo interesses idênticos.

    Foram estes movimentos que ajudaram a colocar a corrupção no centro da agenda. Conforme o Ibope, em maio ela já era a segunda maior preocupação da população brasileira, e só perdia para a inflação. O tratamento seletivo das denúncias — e dos números oficiais do TSE — ajuda a construir um cordão sanitário em torno do alvo que se pretende atingir, o governo Dilma e o PT. Ao produzir acusações dirigidas ao PT e seus aliados, o que se busca criar um fato político.
    Os governos não costumam ser derrubados por causa de uma inflação fora de controle — o que nem é o caso no Brasil. Mas pode ser processado para responder um crime, real ou não.

    Em 2004, quando escreveu o hoje célebre texto sobre a Mãos Limpas, Moro referiu-se às prolongadas prisões preventivas feitas na Itália nos seguintes termos:
    — A estratégia de ação adotada pelos magistrados incentiva os investigados a colaborar com a Justiça.
    Colaboração voluntária, espontânea, como recomenda uma sentença histórica da Suprema Corte dos Estados Unidos e define a legislação brasileira?
    Nada disso.
    — A estratégia da investigação desde o início do inquérito submetia os suspeitos à PRESSÃO (maiúsculas minhas) de tomar a decisão quanto a confessar.
    Referindo-se a ensinamentos contidos numa técnica de manipulação de pessoas detidas conhecida como “Dilema do Prisioneiro”, Moro fala da importância de se “levantar a perspectiva de permanência na prisão pelo menos no período de custódia preventiva no caso da manutenção do silêncio ou, vice-versa, de soltura imediata no caso de uma confissão.” Ou seja: ou fala, ou apodrece.

    Na prática, os acusados são detidos sem saber sequer as acusações que pesam contra eles. Acabam jogados numa cela até que se disponham falar para se auto criminar e delatar — mas não tem os dados necessários para se defender. Cria-se, assim, uma desigualdade absoluta entre a posição da polícia e a posição do acusado, o que só facilita a “pressão.”
    Os interrogadores têm toda condição de conduzir as perguntas para onde desejam, sem que os interrogados façam a menor ideia para onde estão sendo conduzidos.
    É a “coerção psicológica”, um fenômeno que o próprio Moro já reconheceu que existe — e acreditava que precisa ser combatido, assim como a “coerção física”. Em outro texto, quando analisa uma deliberação histórica da Suprema Corte dos Estados Unidos sobre garantias individuais, Sérgio Moro elogia a preocupação de proteger um acusado contra “pressões que operam para minar a vontade individual de resistir para que não seja compelido a falar quando não o faria em outra circunstância.”

    Ninguém pode alegar, portanto, que não sabe o que se passa nas celas de Curitiba. Até porque a mesma resolução diz que cabe à Justiça assegurar que “os direitos do prisioneiro sejam completamente honrados.” Bonito: “completamente honrados.”

    Essa questão tornou-se especialmente dramática para o ex-ministro José Dirceu, que acaba de ser negada por Sergio Moro. Depois que os jornais noticiaram que o lobista Milton Pascowitch declarou que lhe pagava propinas, e não uma remuneração de mercado usual por esse tipo de serviço, Dirceu entrou com um pedido de habeas corpus justíssimo. Queria saber o teor das acusações feitas contra ele. Entre seus argumentos, a defesa recorda a postura de Dirceu, que não deixou de responder a nenhum dos pedidos de informação solicitados, inclusive em prazos bastante curtos. Também menciona uma advertência de Marco Aurélio Mello, de que as regras do Direito são o preço a pagar “e é módico, estando ao alcance de todos, de viver num Estado Democrático de Direito.”

    A defesa ainda argumenta, com o pensamento do mestre italiano Luigi Ferragioli, um dos mestres na defesa dos direitos e garantias individuais:
    “Se é verdade que os direitos dos cidadãos estão ameaçados não só pelos delitos, mas também pelas penas arbitrárias – a presunção de inocência não é só uma garantia de liberdade e de verdade, mas também uma garantia de segurança, ou se se quer, de defesa social: dessa segurança específica oferecida pela estado de Direito e que se expressa na confiança dos cidadãos na justiça”.

    Alegando que “o acordo e os termos dos depoimentos ainda estão sob sigilo, indispensável no momento para a eficácia das diligências investigativas em curso”, Sergio Moro negou o pedido. A consequência é clara.
    Dirceu deverá ser mantido ao longo das acusações que podem ser lançadas contra ele, quando e se ele tiver sua prisão preventiva decretada — hipótese vista como uma possibilidade tão concreta que seu advogado já entrou com um Habeas Corpus preventivo, para impedir que ocorresse, também negado.

    Na verdade, o que está em jogo reivindica um direito fundamental num Estado onde as garantias individuais estão no centro da Constituição. Se há uma denúncia contra um cidadão, reconhecida pela Justiça, ele tem o direito de saber do que se trata. Para desmentir, se for mentira. Para se defender, se for o caso. A Constituição nasceu, ao longo da história, para proteger o cidadão da força do Estado absolutista.

    “O absolutismo de Luís XIV já foi erradicado da civilização moderna, faz muito tempo”, recorda o advogado Nelio Machado.

    http://www.brasil247.com/pt/247/poder/187916/PML-TSE-mostra-que-Dilma-foi-at%C3%A9-generosa-com-PSDB.htm

     

  7. ‘O Brasil não é um Paraguai e Dilma é uma guerreira’

    Brasil 247

    ‘O Brasil não é um Paraguai e Dilma é uma guerreira’

     

    :

    Em artigo especial para o 247, o ex-deputado Haroldo Lima, do PCdoB, que foi diretor da Agência Nacional do Petróleo e um dos responsáveis pelo atual modelo do pré-sal, afirma que o golpe paraguaio tramado pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) não passará; “Para os que testemunharam o golpe de 1964, como eu, e resistiram à ditadura na clandestinidade, na cadeia e na tortura, os inconformados de hoje procedem irresponsavelmente, como se estivessem fazendo piquenique na cratera de um vulcão”, diz ele; “O golpe ousadamente tramado não passará. O povo que se levantou no Araguaia, que derrotou a ditadura, que fez as ‘Diretas Já’ não aceitará golpe algum. O Brasil é muito, mas muito mais complexo que o Paraguai. E a presidenta Dilma, uma guerreira”; leia a íntegra

    8 de Julho de 2015 às 07:13

     

     Tramam um golpe. Ele não passará    Por Haroldo Lima, especial para o 247   A situação política brasileira evolui por caminhos inesperados, tortuosos e preocupantes. Núcleos em posições de Poder confrontam-se com o Governo e planejam desbancá-lo. O afastamento da presidenta da República é objeto de especulação, colunas de jornais tratam do tema abertamente, nomes de políticos são citados para sucedê-la. Como não há fatos jurídicos para permitir o afastamento da presidenta dentro da lei, procura-se produzir feitos que justifiquem um “impeachment”. É um ardil torpe. É a “direita” na ofensiva. Esse quadro vem se formando do início do ano para cá, incentivado pela inconformidade dos que perderam a eleição presidencial, pelas dificuldades advindas da crise internacional do capitalismo, pelos erros do Governo e pela gravidade da corrupção descoberta. Não há sombra de dúvida que problemas subsistem. Mas o dramático é pretender enfrentá-los rompendo com a democracia, a duras penas conquistada.   Percebe-se que um golpe vem sendo urdido pacientemente por setores oposicionistas-judiciais-midiáticos, passo a passo, para asfixiar a democracia e varrer a Constituição que chamávamos de “cidadã”. Para os que testemunharam o golpe de 1964, como eu, e resistiram à ditadura na clandestinidade, na cadeia e na tortura, os inconformados de hoje procedem irresponsavelmente, como se estivessem fazendo piquenique na cratera de um vulcão. O golpe de 1964 foi rude com a democracia e a Nação brasileiras, mas tragou também os que o apoiaram de início. Hoje, não se vê militares na trama que se gesta. Por enquanto. O golpe seria “moderno”, no estilo do ocorrido no Paraguai, em 2012: sem canhões, com juízes; sem tropa, com delegados, tribunais de contas, apoio midiático e “representante do povo”, temerariamente dispostos a afastar governo legal com pretextos vis.  Nesse período recente, a Nação teve seu tecido social esgarçado por contínua, longa, unilateral e exacerbada exposição de problemas e defeitos. Tudo era creditado a uma só corrente política e a alguns líderes. Resultou no despertar do rancor, do desrespeito e do ódio. Os preconceitos foram sublimados, sendo deprimente a estupidez com que se tem investido contra a presidenta por ser mulher. Uma vergonha.     O golpe ousadamente tramado não passará. O povo que se levantou no Araguaia, que derrotou a ditadura, que fez as “Diretas Já” não aceitará golpe algum.    O Brasil é muito, mas muito mais complexo que o Paraguai. E a presidenta Dilma, uma guerreira.                                                                                                                    Todo um corpo de ideias atrasadas brota, como ervas daninhas, especialmente na Câmara dos Deputados. Um conservadorismo raivoso ali avança. Estava certo o Departamento Intersindical de Assistência Parlamentar, o DIAP, quando disse que “esse Congresso é o mais conservador desde 1964”.   Embalado em tanto reacionarismo, a Câmara vem impondo à Nação uma agressiva pauta retrógrada, em que estão: a terceirização de atividades-fim; o financiamento empresarial das campanhas eleitorais; uma legislação repressora para a comunidade LGBT; restrições aos direitos dos homossexuais; redução da maioridade penal. De passagem, o Estado laico é desrespeitado, a intolerância religiosa é fomentada.  A redução da maioridade penal pode desorganizar nossa legislação. Atualmente, jovens com 16 anos não podem consumir bebida alcoólica, comprar cigarro, dirigir carro ou ônibus, ser submetido a atividades insalubres ou noturnas.  Se esses menores já são maiores para efeito da lei penal, como seriam menores para outros fins? Juridicamente isto não se sustenta, já dizem especialistas. A marcha ascensional dos povos não é retilínea, nem irreversível, tem altos e baixos, comporta recuos. Mas o grave, o perigoso, é quando maiorias ocasionais comportam-se como predestinadas e enchem-se da pretensão de moldar a sociedade à sua imagem e semelhança. Aí os recuos vão se repetindo, se generalizando e se consolidando. As posições contrárias vão sendo reprimidas. Na história recente da humanidade isto deu no fascismo. Protestar é preciso, denunciar os golpistas é imperioso, desmascará-los é vencê-los. O grande dramaturgo alemão Bertolt Brecht e antes dele o poeta russo Maiakovski, em famosos poemas, mostraram o risco que as sociedades correm quando, ante o avanço do obscurantismo, não protestam desde o início. Quando resolvem protestar, já é tarde.        Haroldo Lima – foi representante da Bahia na Assembleia Nacional Constituinte, de 1987/88.  http://www.brasil247.com/pt/247/poder/188033/'O-Brasil-não-é-um-Paraguai-e-Dilma-é-uma-guerreira‘.htm

     

  8. O deputado Hildo Rocha denunciou: campanhas de Flávio Dino foram

    Que venha à tona as “doações” pra lá de esquisitinhas da AOS para Flávio Dino e que a PGR pare de tentar retirar do rol!!!

    Publicado em 08/07/2015 por Caio Hostilio

    hildoO deputado Hildo Rocha denunciou: campanhas de Flávio Dino foram financiadas por empresas implicadas na “operação Lava Jato”!!! Esse blog já cansou de mostrar aqui que a PGR vem de todas as formas tirando o ex-juiz Flávio Dino e até seu PCdoB do rol daqueles que sempre usufruíram das benesse$ cedidas pelas empresas envolvidas nas presepadas na Petrobras, porém as presepadas envolvendo Flávio Dino são escondidas na PGR… As matérias do blog: “O PCdoB recebeu doação da OAS e da UTC para campanha de 2014”, publicada no dia 17/11/2014, a matéria “Flávio Dino, diante dessa delação, os R$ 3 milhões da OAS foram doados ou emprestados?”, publicada no dia 18/03/2015, a matéria “Ninguém doaria R$ 3 milhões para uma campanha se não tivesse um bom retorno!!!”, do dia 02/05/2015, a matéria “Explique os R$ 3 milhões que AOS garantiu para tua campanha Flávio Dino?”, publicada em 05/05/2015, a matéria “Flávio Dino pode ser chamado na CPI da Petrobras para explicar R$ 3 milhões recebidos da OAS!!!”, publicada no dia 07/05/2015, além de muitas outras. Agora, é esperar que a Câmara dos Deputados tome as providências cabíveis, uma vez que esperar pela PGR é o mesmo de ver toda essa presepada ser engavetada… Assista ao vídeo do discurso do deputado Hildo Rocha,abaixo:

    Em pronunciamento nesta terça (07), no plenário da Câmara, o deputado federal Hildo Rocha (PMDB/MA) foi taxativo ao afirmar que as duas campanhas para governador, disputadas por Flávio Dino (PCdoB), em 2010 e 2014, foram financiadas com dinheiro repassado por empresas implicadas na Operação Lava Jato.

     O parlamentar lamentou que os depoimentos, das delações premiadas, estejam sendo vazados de forma seletiva. Rocha suspeita que esse procedimento seja uma tentativa de ocultar o nome de alguns envolvidos.

    O deputado citou uma tabela das doações oficiais e não oficiais feitas pela UTC, publicada na revista veja desta semana, na qual constam doações para o PCdoB. Rocha ressaltou que mês retrasado, o jornal Folha de São Paulo são Paulo divulgou parte da delação premiada, do Sr. Ricardo Pessoa, na qual o empresário afirma que dois governadores receberam recursos provenientes do Propinoduto da Petrobras.

     “Apenas o nome de um foi revelado. Quem é o outro governador que recebeu dinheiro de propina para fazer campanha eleitoral?”, questionou.

     O parlamentar disse que encaminhou ao Ministério Público oficio solicitando o nome do outro governador citado na delação premiada. Mas, sob o argumento de que o caso está sob sigilo não foi atendido.

    “Alguns deputados já me afirmaram que o nome de Flávio Dino esta escondido a sete capas, pelo próprio Ministério Público Federal”, revelou.

    “Eu não quero acreditar que os procuradores Rodrigo Janot e Nicolau Dino estejam trabalhando para esconder o nome do governador Flávio Dino”, destacou.

    “Vou reiterar o pedido que fiz ao Procurador, Rodrigo Janot, solicitando novas informações a respeito desse caso. Vou provar que o PCdoB recebeu dinheiro de empresas implicadas no propinoduto da Petrobras”, afirmou.

  9. Dilma pode dormir ou tem que permanecer acordada durante 28 h?

    Do Tijolaço:

    UFA

    São 19 horas e 33 minutos, em Brasília, no momento em que começo a escrever este post.

    Em Ufá, cidade russa onde será realizada a instalação do Banco dos Brics, são 3 horas e 33 minutos da madrugada de quarta feira.

    Portanto, se eu inventar uma máquina de teletransporte instantâneo, daquelas do Jornada nas Estrelas, já chegaria lá oito horas mais tarde.

    A Folha, porém, está intrigadíssima – e intrigando os leitores – com uma parada do avião que  leva Dilma para lá em Lisboa  e com o fato de que ela só chega lá amanhã à noite.

    Dilma, com a parada para dormir algumas poucas horas – que tal entrar numa agenda de vários presidentes de países depois de uma viagem ininterrupta de um dia e meio? – vai gastar 36 horas no deslocamento.

    UFA2Se o avião pudesse ir sem escalas – e não pode – levaria 2o horas de vôo, com mais as oito do fuso horário, 28 horas.

    Se fosse de vôo comercial – a tabelinha dos horários está aí ao lado- levaria entre 31 horas e 47 horas.

    E a Folha está intrigada com a duração da viagem…

    Porque a Presidenta teria “omitido” a escala em Portugal. Ocorre que, perguntada, a equipe precursora de sua ida disse que haveria uma escala em Lisboa.

    Dilma terá, se tanto, um descanso de seis ou sete horas ( e olhe lá! ), em um dia e meio de viagem, pois com uma hora meia entre desembarque e deslocamento até o hotel e idem para da saída até a decolagem, é a conta para encarar mais oito ou nove horas de viagem (6 mil km) da capital portuguesa até a cidade russa, com mais quatro horas de fuso, para chegar lá à noite

    Isso só é notícia para, perdão, jornalista imbecil.

    Dilma é uma mulher de 67 anos, a caminho dos 68.

    Certamente o repórter da Folha – que sabe como é longa e sacrificante a viagem à Rússia, pois já esteve lá – tem uma mãe ou um parente com esta idade.

    Mas se dedica a este tipo de mesquinharia e idiotice.

    Claro, a criação do primeiro organismo mundial de financiamento voltado para os países em desenvolvimento, sem a hegemonia americano-européia é uma questão miúda.

    Cada cérebro dá aos fatos a escala de valor de que é capaz, não é?

       

     

  10. *

    Rússia abre, pela primeira vez, mercado de leite em pó para o Brasil

    Brasil Export

    http://www.brasilexport.gov.br/russia-abre-pela-primeira-vez-mercado-de-leite-em-po-para-o-brasil

    08 de Julho de 2015

    Onze empresas brasileiras receberam nesta quarta-feira (8) autorização do Ministério da Agricultura da Rússia para exportar leite em pó. A medida, comemorada pelo setor de lácteos, foi anunciada durante visita da ministra Kátia Abreu a Moscou. 
     
    Esta será a primeira vez que o Brasil venderá o produto à Rússia. A Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos) espera exportar, no médio prazo, 20 mil toneladas por ano de leite em pó para o mercado russo, que importa anualmente 630 mil toneladas do produto – equivalente a US$ 1,2 bilhão. 
     
    Para o diretor executivo da entidade, Marcelo Costa Martins, a “superação da burocracia” e a credibilidade do sistema de defesa do Brasil foram “essenciais” para a conquista do setor.
     
    Prelisting

    A secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo, reuniu-se nesta manhã com o chefe do Serviço Veterinário e Fitossanitário Federal da Rússia, Sergey Dankvert, e sua equipe para acertar os detalhes do acordo, que estava em negociação desde fevereiro.
     
    O leite em pó fará parte de protocolo de prelisting entre as duas pastas, o que significa que empresas brasileiras poderão ser autorizadas a exportar sem necessidade de fiscalização prévia, desde que atendam aos requisitos da legislação daquele país. A autoridade russa averiguará quando julgar necessário.
     
    “Temos todas as condições de atingir 50% do mercado russo”, afirmou Kátia Abreu, ao se reunir com o ministro da Agricultura da Rússia, Alexander Tkachev.
     
    “Exportamos apenas 1% da nossa produção, que em 2014 foi de 37 bilhões de litros. Aumentamos nossa produção anual em 5% e nosso consumo avança apenas em 3%. Por conta desse descompasso, temos que aumentar e diversificar nossas exportações”, disse a ministra. 

    A Viva Lácteos comemorou a medida. A associação faz parte da comitiva de empresários que acompanha a ministra a Moscou. Os deputados Newton Cardoso Júnior (PMDB-MG) e Irajá Abreu (PSD-TO) e o senador Wellington Fagundes (PR-MT) também participam da missão, além do diretor superintendente do Sebrae de Tocantins, Omar Hennemann.
     
    “Sem nenhuma dúvida, é uma conquista para o setor. O importante agora é que as empresas habilitadas iniciem seus processos de exportação. Com a abertura para o leite em pó, conseguiremos inclusive alavancar a venda de outros produtos, como queijo e manteiga”, disse Marcelo Costa Martins.
     
    Contrapartida

    A exportação de tripas à Rússia também entrará no acordo de prelisting. 
     
    Em contrapartida, o Ministério da Agricultura concluiu as análises para liberar a importação de pescado e de trigo da Rússia, pedido que se arrastava na burocracia. Metade do trigo consumido no Brasil é comprada de outros países.
     
    “Atualmente compramos trigo de países que não têm comércio intenso com o Brasil, como o Canadá.  Vamos mudar isso e priorizar os mercados que nos oferecem reciprocidade, como é o caso da Rússia, um dos principais destinos de carnes bovina, suína e de aves”, assinalou a ministra.

    Mais informações para a imprensa:
    Assessoria de comunicação social
    Priscilla Mendes
    (61) 3218-2203 – 2204
    [email protected]

     

    Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

     

  11. *

    Salário mínimo completa 75 anos com o maior valor de compra

    Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

    http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2015-07/salario-minimo-completa-75-anos-com-o-maior-valor-de-compra

    Ao completar 75 anos de vigência no Brasil, o salário mínimo registra o maior poder de compra e pode ser considerado fator fundamental para a redução da desigualdade no país. A avaliação é da cientista política, historiadora e professora da Fundação Getúlio Vargas Dulce Pandolfi.

    Ela lembrou que o salário mínimo foi criado pela Lei nº 185 de janeiro de 1936 e surgiu como um direito social em meio à chamada Era Vargas. No dia 1º de maio de 1940, o então presidente Getulio Vargas fixou os valores que começaram a vigorar em 8 de julho do mesmo ano. A partir daí, começou a ser implementada uma legislação focada no trabalhador, que resultou na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada em 1943.

    “Nos últimos anos, o país registrou grandes avanços. Na realidade, quando se fala que a desigualdade social diminuiu, a razão principal é ter um salário mínimo com poder de compra maior. O valor real dele aumentou muito. Claro que ainda temos uma quantia baixa, mas este é o período com seu maior poder de compra”, avaliou.

    Dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) indicam que cerca de 46,7 milhões de brasileiros – entre empregados domésticos, trabalhadores rurais e beneficiários de programas sociais – têm como remuneração básica o salário mínimo.

    O aumento real do mínimo, nos últimos 11 anos, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, foi 76,5%. Com o valor fixado em R$ 788, a partir de 1º de janeiro deste ano, o poder de compra é estimado em 2,22 cestas básicas.

    “É a maior média anual registrada desde 1979 e resume bem as conquistas de todos os trabalhadores brasileiros nos últimos 12 anos”, disse, em nota, o ministro do Trabalho, Manoel Dias. “Mesmo diante do quadro econômico atual, são boas notícias, que merecem ser mostradas nesta data”, concluiu.

    O secretário-geral da Presidência da República, ministro Miguel Rossetto, avaliou o salário mínimo como um extraordinário ganho para garantir renda básica aos trabalhadores e aposentados. “É um reconhecimento do trabalho e a preservação, portanto, de uma qualidade de vida básica”, disse.

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