Elizabeth Eckford, a mulher que desafiou o racismo americano

Por jns

A Primeira Mulher Negra a Desafiar o Racismo Americano nas Escolas Exclusivas para Brancos

 

Elizabeth Eckford (Little Rock, Arkansas, 04 de outubro de 1941)

Como todas as pessoas negras no sul dos Estados Unidos, naquela época, ela freqüentava uma escola exclusiva para estudantes negros.

Quando completou 15 anos, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos declarou que a segregação dos alunos negros era ilegal.

No entanto, no Arkansas, as escolas de alunos brancos conatinuavam rejeitando a entrada dos estudantes negros.

No dia 4 de setembro de 1957, Elizabeth e outros oito estudantes negros tentaram entrar na Little Rock Central High School, reservada apenas para estudantes brancos.

Uma multidão impede a entrada e profere insultos desclassificantes contra Elizabeth que foi sozinha por não ter sido informada que os alunos negros viriam em grupo.

Os nove alunos retornaram,dias depois, na escola dos brancos, mas foram, novamente, rejeitados.

Minnijean Brown       Ernest Green      Thelma Mothershed      Melba Pattillo

 Minnijean Brown  –  Ernest Green  –  Thelma Mothershed  –  Melba Pattillo

 Gloria Ray      Terrence Roberts      Jefferson Thomas      Carlotta Walls

Gloria Ray  –  Terrence Robets  –  Jefferson Thomas  –  Carlotta Walls

Diante do impasse, no dia 24 de setembro de 1957, o presidente, Dwight Eisenhower, tentou convencer o governador Orval Faubus a aceitar as leis federais; mas as negociações fracassaram.

Sem alternativas, para fazer evoluir as negociações, o presidente americano enviou os homens  da Marinha para escoltar os nove alunos negros para  entrar na Little Rock Nine Central High School.

Como os habitantes estavam enfurecidos, o governador  radicalizou e decidiu fechar todas as escolas por um ano, em vez de permitir  a mistura entre os estudantes negros e brancos.

Em 1958, Elizabeth Eckford mudou-se para para St. Louis, no Missouri, para  fazer o curso de História.

Após a faculdade, ela tornou-se a primeira mulher americana afro-descendente que, em St. Louis, trabalhava em um banco em uma posição que não era dedicada apenas a servir o cafezinho para os demais funcionários brancos.

Nos anos 60, Elizabeth voltou para Little Rock e trabalhou como professora substituta  na escola pública.

Hoje, a Little Rock Central High School abriga um museu que registra os eventos racistas e ratifica a sua política contra a discriminação.

Em 1996, sete dos Little Rock Nine, incluindo Elizabeth Eckford, participaram do programa de televisão de Oprah Winfrey, onde  encontraram com alguns dos estudantes brancos que apoiaram a segregação racial naquele evento fatídico.

fotografia  de Will Counts capta as chagas da desagregação racial – em Little Rock e em todo o Sul dos estados Unidos – e registra um momento épico do movimento dos direitos civis.

Informações e fotos da Internet

Luis Nassif

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  1. RACISMO

    Racismo (poema)

     

    O homem traduz na cor 
    o que condiz com a sua raça 
    o importante é o que se faça 
    seja feito com amor 
    como manda o criador 
    nos caminhos da esperança 
    pra que a luz seja verdadeira Deus criou a humanidade 
    a sua imagem e semelhança.

    O racismo traz amargura 
    se achando no direito 
    todo mundo tem defeito 
    de pele branca ou escura 
    pra ser ter alma pura 
    é preciso confiança
    sem haver desigualdade  
    Deus criou a humanidade 
    a sua imagem e semelhança 

    O preconceito é um ato fraco 
    gente ignorando gente 
    desconhecendo parante 
    chama negro de macaco
    mas vai pro mesmo buraco  
    e os pecados pra balança pra si ter liberdade 
    Deus criou a humanidade a sua imagem e semelhança 

    Branco, preto ou nordestino
    espírita, católico ou crente 
    rico, pobre ou deficiente
    índio caboclo ou latino 
    japonês, chinês, filipino 
    a vida é a maior herança 
    e amar não tem maldade 
    Deus criou a humanidade
    a sua imagem e semelhança.  
     

     

  2. RACISMO

    OLHANDO ESSAS IMAGENS E LENDO O SOFRIMENTO DOS NEGROS AMERICANOS E PORQUE NÃO OS NOSSOS NEGROS BRASILIERO E ME INCLUO NESSE ROL,GRAÇAS A DEUS.SINCERAMENTE SE EU TIVESSE NASCIDO NUM LUGAR DESSES NESSA MESMA ÉPOCA DESSA SEPARAÇÃO RACIAL PREGADA NA LEGISTAÇÃO DO PAIS COM LEGAL.EU NÃO TENHO NENHUMA DÚVIDA QUE NÃO DURARIA PRA CONTAR MAS COM CERTEZA REAGERIA COM A MESMA TRUCULENCIA CONTRA ESSES SERES QUE NÃO PODEMOS  CHAMAR DE GENTE.PODERIA MORRER E COM CERTEZA ISSO ACONTECERIA POR MINHA REAÇÃO MAS LEVARIA UMA MEIA DUZIA COMIGO.NÃO PREGO E NÃO SOU VIOLENTO,ALIÁS SOU BASTANTE PACIFISTA MAS NUM CASO DESSE ERA PREFERIVEL MORRER E LEVAR UMA MEIA DUZIA DO QUE SER HUMILHADO PER ESSES PULHAS NOJENTOS.DESEJO QUE AQUELES MALDITOS QUE JÁ MORRERAM QUE ESTEJA ATE HOJE CONVIVENDO NA ETERNIDADE COM SEU ÓDIO NA CIA DO CARA QUE ELE ESCOLHEU COMO MENTOR.SABE MUITO BEM DE QUEM ESTOU FALANDO NÉ?

  3. Luis Fernando Lima Corrêa. O racismo no Brasil tem outro estilo, era velado apenas para os brancos. Pergunte a um negro se existe ou não racismo. Por outro lado, o racismo no Brasil mostra sua cara, sem vergonha, após a subida ao poder de um presidente racista, 2019, anti nordestino, que odeia indígenas, qua odeia homossexuais, até odeia mulheres feias, que ele disse não ter interesse em estuprar.

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