Fora de Pauta

O espaço para os temas livres e variados.

Luis Nassif

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  1. #Vaitercarro

     Pessoal, parece que o Eduardo Guimarães conseguiu os dados do dono do fusca incendiado, acho que teremos uma conta para doações em breve

    https://twitter.com/eduguim

      https://www.facebook.com/eduguim/posts/666847836699297?notif_t=like

    Surge uma ideia genial que se ninguém encampar eu encampo. Uma companha para arrecadar fundos para comprar outro fusca para o serralheiro que teve o seu incendiado pelos black blocs. Um fusca 1975 vale o que, uns 5 ou 7 mil? Arrecadamos isso em um dia, com boa divulgação. Eu me comprometo a ir pedir aos black blocs que paguem tudo sozinhos…. Bem, essa parte foi brincadeira. Mas quem toparia ajudar o pobre coitado que teve que tirar mulher e duas crianças de um carro incendiado por um colchão flamejante que, segundo os black blocs, caiu do céu?

    ***

    Foto de Mirane Albuquerque.

     

    1. Merece ajuda!

      Pobre trabalhador que teve seu instrumento de trabalho destruído por insanos que saem às ruas, com o objetivo de destruição, sem motivo plausível. E se o carro tivesse explodi do? Havia alem do motorista, algumas pessoas no carro, inclusive uma menininha de 4 anos. Devemos ajudar, pois não se espera solidariedade dos culpados. ” Para eles, quanto pior, melhor!”

  2. Sobre julgamentos de exceção: Da Alçada ao Mensalão

    Sobre julgamentos de exceção: Da Alçada ao Mensalão

    Da Folha de S. Paulo. 
    A Alçada
    Kenneth Maxwell 
    Em 17 de julho de 1790, a rainha Maria, de Portugal, estabeleceu um tribunal itinerante especial, ou Alçada, para julgar os conspiradores de Minas Gerais, detidos no Rio de Janeiro e em Minas, sem direito a visitas desde a traição na Inconfidência Mineira, em 1789.
    Os prisioneiros incluíam Joaquim José da Silva Xavier, alferes nos Dragões de Minas e mais conhecido pelo apelido Tiradentes, e o desembargador Tomás Antônio Gonzaga.
    O chanceler indicado para o Tribunal de Relação do Rio de Janeiro, desembargador Sebastião Xavier de Vasconcellos Coutinho, foi apontado para presidir a Alçada, formada também por Antônio Gomes Ribeiro e Antônio Diniz da Cruz e Silva, da Casa de Suplicação, que se juntaram a ele em Lisboa.
    O chanceler Vasconcellos Coutinho foi instruído a ignorar “qualquer falta de formalidades […] e invalidades judiciais […] que possam existir nas devassas, e considerar as provas de acordo com a lei natural”. A Alçada recebeu toda a autoridade necessária: “Não obstante todas as outras leis, disposições, privilégios e ordens em contrário, apenas para esta ocasião”.
    Ao final, Tiradentes foi sacrificado. E, se por acaso os processos da Alçada começam a lhe parecer estranhamente semelhantes com o mensalão, isso não deveria causar surpresa: de fato, são. Algumas coisas nunca mudam.
    A íntegra

    Da revista Época.
    Poderosos e “poderosos” no mensalão
    Paulo Moreira Leite 
    Kenneth Maxwell, historiador respeitado do Brasil colonial, compara o julgamento do mensalão ao Tribunal que julgou a inconfidência mineira. Não, a questão não é perguntar sobre Tiradentes. Mas sobre Maria I, a louca e poderosa. Tanto lá como cá, diz Maxwell, tivemos condenações sem provas objetivas. Primeiro, a Coroa mandou todo mundo a julgamento. Depois, com uma ordem secreta, determinou que todos tivessem a vida poupada – menos Tiradentes.
    Poderoso é quem faz isso.
    Escolhe quem vai para a forca.
    “Poderoso” pode ir para a forca, quando entra em conflito com sem aspas.
    Genoíno, Dirceu e os outros eram pessoas importantes – e até muito importantes – num governo que foi capaz de abrir uma pequena brecha num sistema de poder estabelecido no país há séculos.
    O poder que eles representam é o do voto. Tem duração limitada, quatro anos, é frágil, mas é o único poder para quem não tem poder de verdade e depende de uma vontade, apenas uma: a decisão soberana do povo.
    A íntegra.

     

    http://jornalaico.blogspot.com.br/2013/09/tiradentes-jose-dirceu-maria-i-joaquim.html

     

     PS: No julgamento, Joaquim Barbosa citou jurista para respaldar sua decisão, mas o jurista citado retrucou dizendo que o presidente do STF está errado… 

     

  3. #NÃOVAITERCOPA: EXPRESSÃO DA

    #NÃOVAITERCOPA: EXPRESSÃO DA DIREITA FASCISTA

    :

     

    Atos em algumas cidades do Brasil contra a realização do Mundial da Fifa tiveram pouca adesão, mas o saldo de destruição e violência foi alto: em São Paulo, um homem foi baleado no bairro nobre de Higienópolis, um carro particular, sem que o dono tivesse qualquer envolvimento com o protesto, foi queimado, e a fachada de um teatro, assim como a de vários outros estabelecimentos, totalmente destruída com pedras; 146 manifestantes foram detidos; boa parte, claro, tinha o rosto coberto por máscaras; e todos já foram soltos

     

    26 DE JANEIRO DE 2014 ÀS 13:37

     

    247 – O saldo dos protestos contra a Copa do Mundo neste sábado 25 representa o retrato da direita fascista. Pessoas sem qualquer envolvimento com o Mundial, ou com a Fifa, ou mesmo com o poder público, foram prejudicadas pelos atos de vandalismo praticados por pessoas mascaradas que diziam protestar por um País melhor. No total, 146 manifestantes foram detidos – todos já soltos durante a madrugada.

    Um homem foi baleado com três tiros em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo. Fabrício Proteus Nunes Fonseca Mendonça Chaves foi encontrado rodeado por um grupo de ao menos quatro policiais militares, que justificaram o ocorrido afirmando que o rapaz era manifestante e carregava um coquetel molotov. Ele foi levado pelos PMs ao hospital da Santa Casa, onde está internado até agora.

    O dono de um Fusca viu seu carro pegar fogo na Rua da Consolação, onde os chamados “manifestantes” também incendiaram lixeiras e quebraram vitrines (leia aqui relato de Eduardo Guimarães, que estava no local). Ele conta: “desesperado, [o dono do carro] ainda tentou salvar o veículo. As pessoas gritavam para que saísse de perto, pois poderia explodir. O sujeito sentou na calçada e pôs a cabeça entre as mãos. Estava chorando”.

    Além do carro particular, uma viatura da Guarda Civil Municipal foi depredada. A fachada de um teatro, o club Noir, na Rua Augusta, também foi destruída por pedras. O mesmo aconteceu com diversos outros estabelecimentos comerciais. A maioria das depredações foi praticada por mascarados. O movimento anarquista Black Bloc, conhecido pelo vandalismo registrado durante as manifestações de junho, também participou da destruição.

    Mas o que têm o Fusca, o teatro, a viatura, as fachadas de estabelecimentos comerciais e até as lixeiras – não só da cidade de São Paulo – a ver com a realização da Copa? Nada. E o relato do dramaturgo Roberto Alvim, que ensaiava no club Noir no momento da depredação, só deixa isso mais claro:

    “O que me deixa mais do que puto mas sobretudo triste é que eu não sou um inimigo. Ao quebrarem o vidro da fachada do teatro eles nos colocam em um lugar que absolutamente não nos cabe: estamos devendo 3 meses de aluguel fazemos teatro com ingressos gratuitos ou a preços módicos damos o nosso melhor diariamente para construir obras que transfigurem uma noção apequenada e castradora acerca do que seja a vida”, diz Alvim, mais uma vítima da destruição fascista que se dizia contrária à Copa.

     

      

     

  4. Esse povo invisível, por José Augusto

    Deu no blog Os Amigos do Presidente Lula:

    Veja admite que Lula tinha razão e que seus assinantes ficaram com ideia deformada sobre o Brasil.

     
    A revista Veja desta semana fez matéria de capa com 16 páginas sobre a nova classe média, com viés positivo sobre a periferia e reconhecendo o funk, pegando o gancho nos rolezinhos (**). 

    Mesmo com atraso de pelo menos uns 7 anos, antes tarde do que nunca (*). A matéria repetiu tudo o que Lula, Dilma e a blogosfera vem falando durante esse tempo todo. 

    O problema é que, a esta altura do campeonato, a matéria soa mais como uma confissão de que a revista passou dez anos alienando seus leitores sobre o que se passa no Brasil real.

    O próprio título da capa diz tudo: “Você não me conhece”, referindo-se a 155 milhões de brasileiros que vivem na periferia, até ontem invisíveis nas páginas da revista. 

    Ou seja, o assinante da Veja só ontem “descobriu” qual é a realidade de 77% da população brasileira: “um país pujante, no consumo e no empreendedorismo”, escreveu a revista, confirmando o que Lula, Dilma e nós já cansamos de falar.

    Como a Veja é a Veja, além de tardar, falha. Alguns clichês p’rá lá de preconceituosos não escapam nem na capa. Trata a periferia como se fosse “um país de 155 milhões de habitantes à parte dentro do Brasil”. 

    Não, dona Veja. Esses 155 milhões de habitantes é o próprio Brasil. É a cara e a identidade do Brasil, tanto quanto os demais que completam 202 milhões de habitantes.

    Até quando tenta agradar, a Veja deixa escapar seu olhar preceituoso de apartheid social.

    (*) O nunca, no caso da Veja, não é só força de expressão, pois a revista parece estar com os anos contados para fechar. Se Alckmin (PSDB-SP) perder as eleições em São Paulo e não renovar as assinaturas em massa feitas com dinheiro público, o efeito cascata na queda da tiragem pode ser devastador.

    (**) Não leio esta revista e me recuso a comprá-la. Não li a matéria, mas pelas chamadas e pela página publicada pelo Radá Ricci, dá para ter uma ideia. Pode ser que na íntegra do texto tenha mais “vejices”. 

     

  5. Da série O que vc não vê na Globo

    Falta uma ‘nova classe rica’ para atender à nova classe média

    Há ainda um segmento empresarial arcaico, sobretudo ligado ao rentismo e pouco chegado ao trabalho, que fica apenas procurando números nas contas nacionais para criticarpor Helena Sthephanowitz publicado 24/01/2014 11:58 DANILO VERPA/FOLHAPRESSbolsa_Danilo-Verpa_Folhapre.jpg

    Entre a renda pela especulação e as duras penas do investimento produtivo, empresários querem a primeira

    O colunista Joe Nocera, do jornal The New York Times, fez um rolezinho no Brasil, e gostou do que viu: uma classe média emergente na última década que, para ele, deveria ser modelo para os Estados Unidos, onde ocorre o inverso, com a classe média decaindo. Contou que ouviu de economistas brasileiros críticas sobre o crescimento menor do Produto Interno Bruto (PIB) e que faltariam ganhos em produtividade para sustentar a volta dos investimentos. Não saiu convencido destas críticas, já que a economia mundial nem se reergueu ainda, mas o Brasil continua ostentando um crescimento sólido, mesmo que em ritmo menor.

    Em sua coluna escreveu elogios ao Brasil sobre a queda na desigualdade de renda, o baixo desemprego e mais de 40 milhões de pessoas saindo da pobreza. O artigo conclui que a prosperidade da classe média é mais importante do que o crescimento maior do PIB para poucos, como na era do “fazer o bolo crescer, para depois dividir as migalhas”.

    O artigo é pertinente porque lembra também a questão: afinal quem é o verdadeiro “vilão” no crescimento menor do PIB?

    Certamente a crise internacional tem seu peso, afinal quase todos os países estão importando menos, prejudicando o setor exportador. Por outro lado, houve também desova da produção encalhada em países em crise, aumentando a concorrência de importados no mercado interno. Mas não é só isso.

    Qualquer empresário sabe que o principal fator de sobrevivência da empresa é ter clientes. Ele pode ter um excelente produto, bons preços, um ótimo estabelecimento, mas, sem clientes, as portas fecham. E a chamada nova classe média, aquela que teve maior aumento da renda nos últimos anos e passou a ter poder aquisitivo para consumir mais coisas, são os clientes que os empreendedores precisam.

    Muitos empresários responderam bem aumentando a oferta para atender a demanda desta nova classe média que injeta mais de R$ 1 trilhão na economia por ano. O número de abertura de pequenas empresas, a maioria no setor de serviços, bate recordes. E como há clientes, elas têm sobrevivido. Em 2002 a taxa de mortalidade empresarial era de quase 50% até o segundo ano, de acordo com estudo do Sebrae. Caiu para 22% em 2005.

    Vários grandes empresários também estão aproveitando as oportunidades. É o caso de Luiza Trajano, do Magazine Luiza. Convidada para o programa Manhattan Connection, do canal de TV Globonews, demoliu uma a uma as críticas rastaqueras à economia, comuns entre jornalistas da mídia tradicional, mostrando que setores da economia, como o varejo, estão bombando no Brasil.

    Mas há ainda um segmento empresarial arcaico, sobretudo ligado ao rentismo e pouco chegado ao trabalho, que se enxergar pepitas de ouro ao lado de uma poça d’água, em vez de garimpar, prefere ficar reclamando do governo pela poça. É essa gente que é incapaz de oferecer à nova classe média o que ela quer, e fica apenas procurando números nas contas nacionais para criticar. Alguns chegam a sugerir aumento do desemprego, outros como os donos da Rede Globo, em editorial do jornal pedem o fim de ganhos reais no salário mínimo, o que levaria a renda de milhões de famílias a perder poder aquisitivo, e empresas a perder clientes.

    No crescimento do PIB, desde a crise internacional, o consumo das famílias, quase sempre, tem contribuído mais do que a formação bruta de capital fixo, à exceção de 2013. Traduzindo: a nova classe média está fazendo sua parte pelo lado da demanda para o PIB crescer, já uma parte da classe rica empresarial não está correspondendo nem para aproveitar as oportunidades.

    As políticas econômicas governamentais nos últimos dez anos levou ao crescimento do emprego, da renda das famílias e, consequentemente, do mercado interno. Essa nova classe média deu ao empresariado o principal fator de sobrevivência para a empresa, a clientela. Falta uma “nova classe rica”, mais empreendedora e menos rentista, para suprir essa nova classe média pelo lado da oferta, para o PIB crescer mais.

     

  6. POVO NA RUA
    SERGIO

    POVO NA RUA

    SERGIO RICARDO

    Emociona ver a malta
    tomando a rua no grito 
    mas, se percebe que falta
    a proposta do conflito.

    Ao sair desembestado 
    arrastando a juventude,
    por atender ao chamado
    que justifica a atitude,

    é dar a cara a tapa
    sem ser culpado de nada,
    Cortar o rio do mapa
    numa canoa furada.

    Cuidado, não dê bobeira
    que tem vivo na jogada,
    doido pra abrir a porteira
    para o estouro da boiada.

    Estão de olho, é só fera.
    Preste atenção na manobra.
    O bom cabrito não berra,
    que atiça o bote da cobra. 

    Pra se gritar na avenida
    não basta só valentia.
    Quer-se proposta assumida
    E o norte da estrela guia. 

    SR

    https://www.facebook.com/sergio.ricardo.92372/posts/10200936658733257?stream_ref=10

  7. Ressignificação da copa

    Em alguns momentos vi Ivana Bentes como uma despirocada mas gostei disso, pois que não deixa de ser uma manifestação de apoio à realização do evento no nosso pais, embora com um significado bacana, o das não desapropriações que, por sinal, tem sido feitas por governadores malandros e não pela presidente Dilma:

    A pesquisadora[Ivana Bentes] também entende que Copa do Mundo precisa ser ressignificada. “A palavra de ordem que mais coloca pânico no mercado, no governo, no Estado, na direita e na esquerda é: não vai ter Copa. Temos que ressignificar essa expressão pela esquerda: não vai ter a Copa das remoções, por exemplo”, comentou.

         

  8. Sol pisa no freio e ameniza temperatura do planeta

    Cientistas russos dizem que nova era do gelo se iniciará em 2014

     

    Contrariando grande parte da comunidade científica, os pesquisadores russos Vladimir Bashkin e Raouf Galiulin descartaram a influência humana sobre o aquecimento global, alegando que as alterações climáticas estão relacionadas com os ciclos de atividade solar.

    Era do Gelo

    Para eles, as declarações frequentes do Ocidente sobre o aquecimento global são, em certa medida, um exagero deliberado e pura conspiração. Segundo os russos, o objetivo é frear o consumo de combustíveis fósseis para controlar o valor deles no mercado.

    Eles também afirmam que a humanidade está agora no início de um novo período de resfriamento global, que está relacionada com a queda da atividade solar, observada nos últimos meses pelos cientistas. A relativa calmaria na atividade solar em comparação com os outros anos pode influenciar o clima terrestre, resultando na queda das temperaturas.

    “Uma pequena Idade do Gelo terá início em 2014 e atingirá o seu pico na metade do século XXI”, relatam os pesquisadores russos. “Inicialmente, a redução da temperatura será muito lenta, mas acelerará daqui a algumas décadas.”

    Declarações similares foram feitas no ano passado pelo chefe do setor de pesquisa espacial do Observatório de Pulkovo, da Academia Russa de Ciências, indicando  que a temperatura vai começar a cair a partir de 2014 e atingirá o seu pico em 2055 .

    Os defensores do aquecimento global, bem como a maioria dos cientistas, também concordam que a baixa atividade solar possa afetar ligeiramente o clima na Terra, mas não acreditam que iremos presenciar uma nova era do gelo tão cedo. Para eles, embora o ritmo tenha caído, as temperaturas continuam subindo.

     

    Leia mais em http://misteriosdomundo.com/cientistas-russos-dizem-que-nova-era-gelo-se-iniciara-em-2014#ixzz2rZl1hEPf

  9. Curiosidades sobre Vladimir Lênin, que morreu há 90 anos

    Com o corpo embalsamado na Praça Vermelha e o cérebro em instituto de pesquisa, líder soviético permanece latente

    Por Patrícia Dichtchekenian |  Opera Mundi

    Vladimir Uliánov aderiu ao pseudônimo de “Lênin” em homenagem a rio]

    Revolucionário, à frente do Partido Comunista e primeiro presidente da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), Vladimir Ilyitch Uliánov (1870-1924), mais conhecido como Lênin, morreu há exatamente 90 anos. Símbolo de inspiração para uns e de subversão para outros, o controverso líder literalmente não foi enterrado e ainda permanece no imaginário político nos dias de hoje. Conheça sete curiosidades marcantes da sua trajetória:

    1) Uma múmia na Praça Vermelha. Após sua morte, em 21 de janeiro de 1924, o corpo de Lênin foi embalsamado e pode ser visto em um mausoléu, uma das principais atrações que disputam atenção na Praça Vermelha, em Moscou. Atrás dos muros do Kremlin, à esquerda do Museu Histórico do Estado e à direita da Catedral de São Basílico, jaz o corpo do líder político, cujo estranho aspecto de boneco de cera provoca curiosidade de turistas do mundo todo, tendo longas filas de espera, sem possibilidade de tirar foto, ao redor da praça mais conhecida da capital russa. O culto da imagem de Lênin também atrai saudosistas do governo soviético; ao redor do mausoléu, diversas figuras de alto escalão do período foram enterradas.

    2) Cidade como tributo. Cinco dias depois da morte de Lênin, a cidade de Petrogrado mudou de nome para Leningrado. A homenagem durou até o desmantelamento da URSS, em 1991. Então, o município voltou a ter o nome de fundação: São Petersburgo.

    3) Made in Siberia. No final dos anos 1890, o líder soviético ficou exilado durante três anos na Sibéria. No período de clandestinidade, Vladimir Uliánov assumiu diversos codinomes e pseudônimos até firmar-se como “Lênin”. Diz-se que a inspiração veio do rio Lena, um dos três maiores afluentes que sai da Sibéria e corta grande porção do território russo, sendo o décimo mais largo do mundo.

    4) Posicionamento político.  Em 1887, seu irmão mais velho, Aleksandr, tentou organizar um atentado junto a um grupo de estudantes contra o czar Alexandre III. No entanto, o governo czarista descobriu o plano e Aleksandr foi condenado à morte, aos 23 anos. Acredita-se que a morte do irmão tornou o posicionamento político do jovem Vladimir mais radical.

    5) Polêmica cerebral. Pouco antes de embalsamar o corpo de Lênin, cientistas retiraram o cérebro para uma série de análises. A proposta do estudo era tentar compreender o funcionamento neurológico, tido como genial e de capacidade sobre-humana por oficiais do governo. Para soviéticos, foram detectadas células nervosas maiores e melhor conectadas; para cientistas estrangeiros, a anatomia cerebral de Lênin não tinha nada de anômala. De todo modo, o cérebro do líder foi alvo de polêmicas e contestações até hoje. Ao contrário do corpo, ele permanece em um instituto de pesquisa em Moscou.

    Mausoléu de Lênin é uma das grandes atrações da Praça Vermelha, em Moscou

    6) Meu nome não é Lênin. No ano passado, o Ministério da Justiça da Espanha proibiu o nome “Lenin” no país e recusa atribuir o nome de um cidadão ao do líder político. Para o órgão, Lenin é um pseudônimo, o que poderia originar futuramente uma confusão entre nome e apelido. Na ocasião, o Ministro da Justiça da Espanha, Alberto Ruiz Gallardón, disse que a proibição de registro de nomes de cidadãos, “contrário às normas estabelecidas”, aplica-se aos recém-nascidos espanhóis e a pessoas estrangeiras que buscam cidadania no país.

    7) Ironias literárias. Conhecido por criticar o método de governo socialista soviético em obras como “A Revolução dos Bichos” e “1984”, o escritor inglês George Orwell morreu na mesma data que Lênin: em 21 de janeiro, mas de 1950. 

  10. Esquerda se articula para tirar CDH das mãos de Feliciano

    saiu no site Carta Maior..

     

    21/01/2014 – Copyleft

    Esquerda se articula para tirar CDH das mãos de Feliciano

    Segundo a deputada Érika Kokay (PT-DF), é preciso recuperar esta importante comissão, hoje sequestrada por um projeto de poder de caráter obscurantista.

       

    Najla Passos

    Arquivo

     

    Brasília – Às vésperas do início do novo período legislativo, parlamentares comprometidos com os direitos humanos dão início às articulações para a retomada do controle da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara que, há um ano, desde que passou a ser presidida pelo deputado e pastor Marcos Feliciano (PSC-SP), inverteu seu papel histórico e passou a se constituir o principal palco de destilação de ódio homofóbico do Congresso. 

    “A CDH hoje está sequestrada por um projeto de poder, de caráter obscurantista e fascista, que quer acabar com a laicidade do Estado e considera alguns seres humanos superiores a outros. É uma comissão muito importante para o Congresso Nacional e para a sociedade brasileira. Por isso, precisamos tirá-la das garras do fundamentalismo a que está hoje submetida”, afirma a deputada Erika Kokay (PT-DF), que já aparece em campanhas nas redes sociais como candidata à presidência da CDH.

    Segundo ela, são campanhas espontâneas e o nome do candidato a ser apoiado pelo PT ainda não está definido. “Nós, os deputados do Núcleo de Direitos Humanos do PT, estamos cientes da necessidade de retomarmos a presidência da Comissão, mas não consideramos que precisa ser, necessariamente, com alguém do partido na presidência: o importante é que a comissão volte a cumprir o papel para o qual foi criada”, afirma ela.

    Kokay afirma que os deputados petistas já marcaram uma reunião para discutir o tema para 3 de fevereiro, logo após a retomada dos trabalhos na Câmara. “Como o PT tem direito a três comissões na Casa, nós vamos pleitear que a segunda opção seja a de direitos humanos, mesmo que a presidência fique nas mãos de outro partido”, afirma. A primeira opção, historicamente, tem sido pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), considerada uma das mais importantes.

    A deputada lembra que, mesmo em face das inúmeras violações cometidas contra os direitos humanos de mulheres, gays, lésbicas, crianças, negros e índios no ano passado, a CDH manteve uma atividade completamente alheia. “Nós queremos que o fiasco de 2013 fique na história, para que nos lembremos sempre o risco que a nossa democracia corre em mãos fascistas. Como dizia Nelson Rodrigues, o absurdo está perdendo a modéstia”, acrescenta.

    Kokay afirma também que, tão logo a comissão seja retomada, os parlamentares pretendem dissolver a Frente Parlamentar criada em 2013 para manter viva e unificada a luta pelos direitos humanos. “A Frente foi a opção que encontramos para manter a luta e fazer frente à atuação fundamentalista da atual presidência da CDH”, esclarece. 

     

  11. Por engano postei o

    Por engano postei o comentário abaixo no multimídia.  Faço-o agora no lugar adequado. Desculpem-me.

    Revoltante ouvir as críticas do Sr. Parreira em relação à organização da Copa. Parece que ele conta com péssima memória de nós, brasileiros, em relação a fatos ocorridos em passado recentíssimo. Espera que tenhamos esquecido que o Sr, Aócio Neves, governador de Minas ( o anastasia, como sabemos todos, é uma figura decorativa, uma espécie de bibelô de penteadeira de puta) formatou na Secretaria da Copa, também uma espécie de cipoal de cabides de  emprego, uma teta onde o malfadado treineiro veio acomodar sua “boquinha” com a sofreguidão de um cracoleiro em abstinência. O que ele produziu durante o tempo que ficou sugando e sangrando o contribuinte mineiro? Não vivêssemos nós em uma espécie de terra de ninguém, ou seja, no Aócioquistão, a justiça já teria mostrado sua cara.

    Select[…]ver mais  

  12. O QUE FAZER?

    EDITORIAIS

    [email protected]

    Examinar os médicos

    São desoladores os resultados do exame de proficiência aplicado aos estudantes que se formaram em 2013 nas faculdades de medicina do Estado de São Paulo.

    Quase 60% dos 2.843 futuros profissionais submetidos ao teste revelaram-se incapazes de acertar pelo menos 3 a cada 5 questões de múltipla escolha propostas pelo Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) e foram, por isso, reprovados.

    ………………………………………………………………………………………………………………..

    O próprio Cremesp reconhece o absurdo desse modelo em que médicos com comprovadas deficiências na formação são autorizados a atuar na área da saúde. Desnecessário lembrar que os prejuízos causados por equívocos nesse campo podem ser irreparáveis.

    ……………………………………………………………………………………………………………….

    A questão, todavia, só pode ser resolvida por meio de legislação federal. Está além, portanto, da competência do conselho estadual paulista –que, além de ser favorável à obrigatoriedade de aprovação no teste como precondição para o ingresso na carreira médica, é o único que avalia os formandos.

  13. Mariel

    Não há nada que irrite mais um reacionário conservador do que notícias como essa:

     

    Porto de Mariel gera mais de 150 mil empregos no Brasil

    Comércio exterior

    Volume de US$ 800 milhões são gastos integralmente na exportação de bens e serviços   As obras de modernização do Porto de Mariel e sua estrutura logística exigiram investimentos de US$ 957 milhões, sendo US$ 682 milhões financiados pelo Brasil e o restante aportados por Cuba. Para aprovação do crédito, o BNDES acordou com o governo cubano que, dos US$ 957 milhões necessários, pelo menos US$ 802 milhões fossem gastos no Brasil na compra de bens e serviços comprovadamente brasileiros.

    Isso proporcionou a centenas de empresas brasileiras a oportunidade de participar do empreendimento, mediante a exportação dos serviços que prestam e dos bens fabricados no Brasil.

    Mauro Hueb, diretor-superintendente em Cuba da Odebrecht, empresa brasileira responsável pelas obras em sociedade com a Quality, companhia vinculada ao governo cubano, fala da contrapartida gerada para as exportações no Brasil.

    “É importante ressaltar que US$ 800 milhões foram gastos integralmente no Brasil para financiar exportação de bens e serviços brasileiros para construção do porto e, como consequência disso, gerando algo em torno de 156 mil empregos diretos, indiretos e induzidos, quando se analisa que a partir de cada US$ 100 milhões de bens e serviços exportados do Brasil, por empresas brasileiras, geram-se algo em torno de 19,2 mil empregos diretos, indiretos e induzidos”, explicou Hueb.

    A zona que foi criada na região do Porto de Mariel é uma área equivalente a 450 km² que vai contar com toda a infraestrutura adequada para receber empresas de alta tecnologia e de tecnologia limpa. Segundo Hueb, o governo brasileiro fez um trabalho de promoção da Zona Especial de Desenvolvimento de Mariel mundo afora e já começa a perceber a chegada de grupos empresariais para buscar negócios e investimentos no porto.

    Cesário Melantonio Neto, embaixador brasileiro em Cuba, destaca os ganhos para o comércio internacional do Brasil com a maior inserção do país na América Central e no Caribe.

    “O Porto de Mariel é importante para aumentar a inserção caribenha do Brasil. Evidentemente o Brasil tem uma inserção maior no nosso entorno regional, que é a América do Sul. O Brasil tem historicamente uma inserção menor na América Central e também no Caribe. Provavelmente, com a vinda de empresas brasileiras para se instalarem no Porto de Mariel, que é um porto que oferece uma série de vantagens fiscais, mais ou menos como o modelo das zonas de processamento de exportação (ZPE) no Brasil, com sistema de drawback, sem limite de remessas para múltiplos de dividendos, haverá uma maior presença comercial do Brasil, não só em Cuba, mas em toda a região. Essa que é a importância para o Brasil do Porto de Mariel”, diz.

    Hipólito Rocha Gaspar, diretor-geral em Cuba da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) também destaca o impacto para as exportações brasileiras.

    “Desde o momento que se decidiu fazer, há cinco anos atrás, isso tem implementado grandemente a presença brasileira no país, nas exportações. Com a obra de Mariel, mais, praticamente, 500 empresas se beneficiaram com essa obra, onde essa obra vai representar um momento diferente comercial de Cuba para o mundo… eu acho que nós usaremos também Mariel para o crescimento das nossas exportações”, afirma.

     

  14. Traças de Roupas

    Normalmente chamamos de traça aqueles casulos prateados, às vezes brancos, parecidos com semente de abóbora e que costumamos encontrar grudados por uma das extremidades em tetos, paredes ou armários.

    É sobre eles que colocamos a culpa pelo aparecimento de roupas roídas em uma associação que está certa apenas parcialmente.

    Estes casulos são as pupas da traça, que darão origem à traça adulta que apresenta asas e é uma mariposinha de cor clara e com tufos de pêlos avermelhados em sua cabeça.

    Só que, tanto a traça adulta quanto a sua pupa não se alimentam, quem faz estragos nas nossas roupas são apenas as larvas das traças.

    Elas se alimentam apenas de lã ou de outros tecidos à base de pêlos naturais, já que o que consomem é a queratina existente nestes materiais.

    Outros tipos de tecidos como algodão e qualquer outro de fibra vegetal só serão atacados se estiverem impregnados com suor, óleo do couro cabeludo, ou alimentos como cerveja, leite e etc.

    Como estas larvas ficam aderidas às fibras das roupas e são de difícil visualização, só o fato de não se guardar roupas usadas já ajuda no controle destes insetos.

    Eles vão consumindo o tecido até estarem prontos para formar as pupas, quando então saem da roupa à procura de frestas.

    Fonte: http://www.blogdaspragas.com.br/

  15.  
    VAMOS DAR UM FUSCA NOVO

     

    VAMOS DAR UM FUSCA NOVO PARA O SEU ITAMAR?

    247 – O rastro de destruição deixado pelos atos de vandalismo disfarçados de protestos contra a Copa do Mundo na capital paulista deixou uma vítima que tem pouca ou nenhuma alternativa para recuperar o que perdeu. Trata-se do serralheiro Itamar Santos, que teve o seu carro (um Fusca) incendiado por baderneiros mascarados quando ele voltava da igreja na noite do sábado 25.

    Cresce agora na internet o movimento #VaiTerFusca – uma forma de arrecadar recursos para comprar um novo carro para o seu Itamar. Um dos mentores da campanha, o blogueiro Eduardo Guimarães lembra, em sua página no Facebook, pela qual centenas de pessoas já confirmaram que querem dar sua contribuição: “Um fusca 1975 vale o que, uns 5 ou 7 mil? Arrecadamos isso em um dia, com boa divulgação”.

    “Cerca de 200 pessoas já se dispuseram – em meu mural – a doar para comprar outro fusca pro serralheiro que teve o seu incendiado pelos black blocs. Se cada uma dessas pessoas doar 30 reais está resolvido o problema”, anuncia Guimarães, que rechaça com veemência a versão de que o culpado pelo incêndio foi o próprio dono do veículo, que teria avançado sobre uma barricada “por sua conta e risco”.

    A ideia agora, segundo o blogueiro, é divulgar o número da conta de Itamar Santos e depositar nela as contribuições ou ainda criar uma conta especificamente para isso e entregar a ele o dinheiro em mãos. A ideia ganhou adesão imediata. “Olha que legal. Vamos comprar um novo fusca para o sr. Itamar.. Pode contar comigo!”, escreveu Cidálio Vieira Santos, no Facebook.

    Pânico

    Em entrevista ao jornal O Globo, Itamar Santos conta o que passou na noite do sábado, quando voltava da igreja e deu carona para um senhor e duas senhoras, seus amigos. No carro, havia ainda uma menina de 5 anos, que segundo ele, “ficou desesperada, chorou muito e ficou chocada”, assim como sua mãe. “Eles não queriam nem saber quem estava dentro do carro”, declarou.

    Itamar relembra o que aconteceu no momento do incêndio: “à frente, eu vi pessoas com os rostos cobertos e vestidos de preto, colocando fogo em colchão. Os carros passaram pelo canto da pista. Quando foi a minha vez, não me deixaram passar. Eu não sei ao certo se jogaram o colchão no carro, com raiva, ou se o empurraram com o pé, mas ele foi parar na lateral do carro”.

    O dono do Fusca afirma ter ficado “com medo dos responsáveis pelo fogo partirem para cima do carro”. “E acelerei”, diz. O Fusca era o único carro de seu Itamar. “Ele servia para ir para a igreja, passear e carregar meu ferro velho”, conta. Além de perder o automóvel, o serralheiro foi chamado para tirar o que havia sobrado do local, sob risco de ter de pagar multa. E para isso, ainda pagou um guincho.

    A pergunta que não quer calar e que desmoraliza todo e qualquer “protesto” realizado contra a Copa que terminou em atos de vandalismo foi feita pelo próprio dono do carro queimado: “O que eu tenho a ver com a Copa do Mundo? Nem a estádio eu vou”.

    http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/128272/Vamos-dar-um-fusca-novo-para-o-seu-Itamar.htm

  16. Os 70 anos do fim do cerco a Leningrado

     

    http://www.forte.jor.br/2014/01/27/os-70-anos-do-fim-do-cerco-a-leningrado/

    Os 70 anos do fim do cerco a Leningrado

     

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    No dia 27 de janeiro de 1944, as tropas soviéticas fizeram os soldados de Hitler recuar para uma posição de até 100 km de Leningrado, restaurando as ligações de transporte com a cidade. Acabavam assim os 872 dias daquilo que entraria para os livros de história como  o cerco a Leninegrado.

    Naquela noite de janeiro provavelmente todos os que conseguiram saíram para a rua para assistir aos fogos de artifício em comemoração da libertação, mas de longe nem todos viram junto a si os seus vizinhos, amigos e parentes. De quase três milhões de habitantes da maior cidade soviética antes do cerco, 1,5 milhão de foram evacuadas e mais de 650 mil morreram, a maioria de fome.

    Por que razão Leningrado (como era chamada São Petersburgo) era tão importante para Hitler? Ela não apenas ameaçava o flanco esquerdo das tropas nazistas, mas era importante em termos de logística. Se tomassem Leningrado, os alemães teria à sua disposição um porto marítimo e um importante nó ferroviário de abastecimento.

    A cidade se defendeu bem. O trabalho de cerca de meio milhão de seus habitantes a transformou em uma verdadeira fortaleza. Sitiados, eles se defendiam com os canhões da Frota do Báltico e a artilharia pesada do forte de Krasnaia Gorka. A densidade da artilharia antiaérea de defesa era dez vezes maior do que na defesa de Londres.

    Sem conseguirem tomar a cidade, os soldados do grupo militar Norte bloquearam por completo Leningrado, já cercada a norte pelos finlandeses.

    As tropas soviéticas iniciaram as tentativas de libertar a cidade no outono de 1941, mas sem sucesso.

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    Evacuação

    A evacuação dos habitantes de Leningrado, como da população de muitas outras grandes cidades do oeste da União Soviética, foi organizada logo após o início da guerra. Logo no dia 29 de junho trens retiraram os primeiros refugiados para leste. Naquela altura a guerra soava ainda longe e muitas pessoas se recusaram a abandonar suas casas.

    Quando no dia 27 de agosto as forças da Wehrmacht se apoderaram da ferrovia que saía de Leningrado, muitos civis ficaram. Tinha então início uma séria crise no abastecimento e era impossível alimentar os que restavam na cidade.

    A situação começou a mudar apenas depois de o lago Ladoga congelar. Em outubro de 1942, mais de 1 milhão de pessoas foram evacuadas de Leningrado através do “caminho da vida”, feito ao longo deste lago.

    Fome

    Antes, tal como agora, os suprimentos armazenados em qualquer grande cidade chegavam no máximo para garantir duas semanas de autonomia. E a sitiada Leningrado não foi exceção. O fogo nos depósitos de comida, deflagrado pelo bombardeamento dos aviões alemães, apenas apressou o inevitável. Já em outubro a cidade se viu com sérios problemas de falta de comida e em novembro, de fome declarada.

    Fazer entrar comida por via aérea era impossível e o período entre o momento em que o lago Ladoga deixou de ser navegável até o seu gelo solidificar por completo foi o mais difícil durante o bloqueio: os barcos já não podiam atravessar o lago, mas os caminhões ainda não podiam passar por cima dele.

    O sistema de racionamento apenas veio organizar a fome, mas não conseguiu vencê-la. Começou a diminuição das doses de distribuição de comida, cujo pico se deu no dia 20 de novembro de 1941, quando os soldados na linha da frente receberam para todo o dia apenas 500 gramas de pão, os trabalhadores, 250 gramas, e os empregados e dependentes, 125 gramas.

    No primeiro inverno do cerco morriam diariamente de fome e de frio milhares de pessoas.

    A morte de fome em massa continuou até o verão de 1942, mas, mesmo depois, as normas de ração diária se mantinham muito baixas e até mesmo os soldados, que recebiam rações reforçadas, passavam frequentemente fome extrema.

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    A vida na cidade sitiada

    Apesar da fome e dos bombardeios constantes, a cidade continuava a viver.

    A linha da frente estava posicionada a 16 km do Palácio de Inverno, ou seja, do coração da cidade. Os tanques que saíam das oficinas da fábrica de Kirov, constantemente debaixo de fogo inimigo, seguiam direto para a frente de combate e do centro da cidade havia um bonde que fazia o percurso também até a linha da frente.

    Apesar de tudo, a cidade preservava a ordem. Quando em novembro de 1941 as mortes derivadas da fome se tornaram generalizadas, foram organizadas equipes especiais que retiravam diariamente das ruas e calçadas dezenas e até centenas de cadáveres. Em março de 1942, toda a população ativa saiu para limpar o lixo da cidade e em abril começou a restauração dos canos e de outras estruturas.

    Vida cultural

    Apesar dos bombardeios e do bloqueio, Leningrado mantinha a sua vida cultural. Mesmo durante o primeiro inverno do cerco, alguns teatros e bibliotecas se mantiveram abertos ao público, e no verão de 1942 foram inauguradas algumas escolas e outros teatros. No dia 9 de agosto de 1942 se realizou o primeiro concerto sitiado da filarmônica municipal, no qual foi tocada a famosa Sinfonia Heroica de Leningrado, de Dmítri Chostakovitch, que se tornou o símbolo musical do bloqueio.

    FONTE: Gazeta Russa

     

  17. HA SETENTA ANOS TERMINAVA O

    HA SETENTA ANOS TERMINAVA O CERCO DE LENINGRADO

    O maior cerco de uma cidade na Historia da humanidade contado em numero de vitimas, 1.600.000 mortos por fome e 1.400.000 evacuados, muitos dos quais morrreram na remoção. O cerco durou 872 dias e foi executado pelos alemães

    ao sul da cidade, pelo Grupo de Exercitos Norte, comandado pelo Marechal Ritter von Leeb e pelo norte pelo Exercito da Finlandia, comandado pelo Marechal Mannerheim. Os alemães estavam tão confiantes na vioria rápida que convites para a festa da tomada da cidade chegaram a ser impressos para a comemoração no Hotel Astoria.

    As instruções de Hitler eram para fazer desaparecer a cidade, arrasa-la completamente de modo a faze-la desaparecer do mapa, entregando o territorio limpo à Finlandia, aliada dos alemães.

    Os palacios e museus fora do centro foram pilhados pelos alemães.

    O bombardeio começou em agosto de 1941 e foi intensificado em 1942.

    O cerco reduziu a população a fome absoluta, todos os ratos, cães, gatos e passaros desapareceram e casos de canibalismo se deram às centenas. Os sovieticos usaram forças navais, a Frota do Baltico para desalojar os alemães,

    Zhokov e Voroshilov participaram da defesa, em 27 de janeiro de 1944 o cerco foi levantado com o desmoronamento das forças do Reich na frente Leste.

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