Fora de Pauta

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Redação

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  1. A AMEAÇA DOS APARELHOS

    A AMEAÇA DOS APARELHOS REPRESSIVOS –  Joseph Fouche, Ministro de Policia do Diretorio, Consulado e do Imperio de Napoleão, construiu o primeiro aparelho repressivo da Era moderna, tornou-se tão poderoso que Napolão o temia, tentou negociar com os ingleses sem Napoleão saber através do banqueiro Ouvrard mas era tão forte que Napoleão não conseguiu demiti-lo,  afinal a propria Imperatriz Josefina que gastava muito e sempre precisava de dinheiro era sua informante. A rede de espiões e deltores de Fouché incluia a aristocracia, os salões literarios, as cortesãs e os criados.

    Depois da queda do Imperador em 1814 se infiltrou no governo da Restauração Bourbon apesar de regicida, foi um dos que assinou o decreto de execução de Luis XVI e foi chefe de policia de Luis XVIII, irmão do rei guilhotinado, ninguem confiava nele e acabou banido da França para Triestre, onde morreu em 1820, tendo sido o homem mais rico da França.

    Na Revolução Sovietica, Stalin herdou a politica politica do Czar, a Okrana, transformada em Cheka, seus chefes se tornavam tão poderosos que Stalin a cada periodo mandava executar o chefe da policia politica que teve varios nomes, em 15 de março de 1938 executou Yagoda e sua mulher, em 4 de fevereiro de 1940 seu sucessor Yezhov foi executado na Lubyanka, já o poderosissimo Lavrenti Beria, o mais temido chefe da NKVD foi executado pelos sucessores de Stalin, a troika Bulganin, Malenkov e Kruschev, em 23 de dezembro de 1953, a troika tambem executou o sucessor de Beria, Viktor Abakomov em 19 de dezembro de 1954, a razão era sempre o risco que o poder do chefe da policia representava.

    Nos Estados Unidos, J.Edgar Hoover reinou sobre o Federal Bureau of Investigations por 48 anos,  operou com grande ativismo politico, através de intimidação, perseguição e chantagem, John Lennon, Charles Chaplin e Martin Luther King eram grampeados e vigiados por ele. Roosevelt o temia e não conseguiu demiti-lo, na era da Comissão mcCarthy (49-53)

    foi o braço investigativo do Senador, perseguindo e arruinando a vida de mais de 1.000 pretensos comunistas com os quais ele cismava, fez devastações no Departamento de Estado, em Hollywood, na Broadway, nas universidades.

    Apos sua morte em 1972 a Comissão Church, do Senado dos EUA, descobriu um programa clandestino de vigilancia, de codigo COINTELPRO que promoveus milhares de escutas  e perseguições ilegais de esquerdistas, intelectuais, pacifistas,

    lideres de movimentos negros. Hoover era uma pessoa detestavel e de vida pessoal complicada, viveu por toda vida com Clyde Tolson, que herdou todas suas propriedades e depois foi enterrado a seu lado.

    Na Alemanha do Terceiro Reich o mortifero  Coronel SS Reinhard Heydrich, chefe da Gestapo,  tornou-se tão eficiente e ameaçador que fez um dossier do proprio Adolf Hitler, sobre o qual descobriu uma antepassada judia. Hitler e outos figurões nazistas o temiam. Quando Heydrich foi assassinado em Praga por um atentado do Serviço Secreto britanico o

    o crime  foi vingado com a destruição da cidade de Lidice com execução de todos seus habitantes mas discretamente a morte de Heydrich foi festejada em Berlim, todos tinham medo dele.

    No Brasil do regime militar de 1964 em certas fases o aparelho repressivo ficou fora de controle, a Operação Bandeirantes assumiu vida propria que ninguem mais controlava e foi essa uma das razões pelas quais o Presidente Geisel partiu para a rdemocratização. Qual a razão pela qual esse fenomeno se repete através de seculos e em culturas tão diferentes?

    Os chefes da repressão se sentem tão poderosos que a audacia lhes sobre à cabeça e tornam-se uma ameaça ao proprio poder que lhes deu força para operar, tornando-se a partir de certo ponto uma ameaça a seus superiores.

    Permitir operações repressivas criarem vida propria e sem controle de cima é uma dos maiores perigos não só para Democracias mas tambem para ditaduras, é a lição da Historia.

  2. “Brincando com imagens”.

    Do post: Serra, Gilma e Armínio se encontram antes do julgamento do STF

    https://jornalggn.com.br/comment/873372#comment-873372

    “Reiventando” o quarto homem!

    O que está de costas, sem paletó, na foto a seguir, tem toda a “aparência” de ser “ele”.

    Cabeça de moro, corte do cabelo de moro, orelhas de moro, pescoço de moro, ombros de moro, inclusive, a mesma cor da camisa (que nesse caso não é preta)… basta “imaginar ele de costas” e comparando com a foto abaixo.

  3. FHC e o seu posicionamento político

    A pessoa de Fernando Henrique sempre me interessou a partir da sua passagem pelo governo de Itamar Franco. Intelectual respeitado, sociólogo, era teoricamente a pessoa indicada para a presidência da República. Votei nele na sua primeira eleição. Acompanhei o desenrolar do seu governo e, bem antes do término do primeiro mandato, me decepcionei enormemente. Como sempre acompanhei as colunas de Luis Nassif, a sua explicação para esta personagem era a de que, embora muito inteligente, FHC é desgraçadamente vaidoso. Votei então sempre em Lula e em sua candidata a partir de então. Mas tento acompanhar o posicionamento de FHC porque esta personagem me marcou pela sua contradição. Com o tempo o que percebi foi um FHC invejoso. Invejoso do sucesso de Lula.  FHC deve ter pensado “se eu, um intelectual da minha estirpe, fracassei no governo desse país, o que fará este metalúrgico semi-letrado. E só esperar por pouco tempo…”  .  FHC foi eleito por duas vezes, mas se o câmbio tivesse explodido um pouquinho só antes, a sua reeleição já era. Lula foi reeleito, fez sua sucessora e ajudou a reeleição da mesma. Recebeu homenagens de diversos países e personalidades (Obama, rainha da Inglaterra, etc) e, horror dos horrores, homenagens do sistema acadêmico, berço do famoso sociólogo. Então, nos últimos tempos, mesmo com Lula fora do poder, vira e mexe FHC dispara algum torpedo contra Lula, alegando (suprema hipocrisia) corrupção no seu governo e no de Dilma ou enfatizando (suprema descortesia) que Lula é um ignorante. Até estimular um golpe na democracia FHC o faz através de Aécio e companhia. O que induz uma pessoa como FHC, um dos pais da redemocratização do Brasil, ir contra a sua luta travada lá atrás quando era um jovem? Como entender esta contradição? Creio que a resposta seja que FHC, como um Joseph Fouché movido apenas por vaidade e inveja, procura apenas poder repetir para Lula sua superioridade como estrategista, como o que Joseph Fouché pode dizer a  La Fayette: “idiota, criei um arranjo político e instituições de governo no qual muito roubaram, grassavam suspeitas de enriquecimento ilícito e ninguém foi preso. Hoje estou livre e continuarei assim. Veja o que você criou; um arranjo que vai te engolir e a teu partido; supremo idiota”. E assim seria a vingança de FHC, aquela com a qual poderia morrer em paz com ele mesmo.

  4. Qual isenção?

    Qual isenção?

     

    A cada dia novas declarações raivosas e destemperadas de membros do Judiciário expõe seu caráter político, partidário e subjetivo.

    Desde o chamado “escândalo do mensalão” a isenção, a impessoalidade e imparcialidade da Justiça –  meticulosamente  elevados e reconhecidos pela nossa Constituição Federal de 1988 como princípios fundamentais de um Estado Democrático de Direito e meios de apagar anos de arbítrio, abuso do poder e repressão – foram colocadas à prova.

    O que se apresenta de modo mais evidente em tempos de profunda crise política são sistemáticas violações de direito, práticas inquisitoriais e ânimos linchatórios que ferem a credibilidade da mais importante instituição nacional, justamente aquela a quem cabe resguardar a cidadania e garantias individuais diante de qualquer sanha persecutória do Estado.

    Desde suas instâncias inferiores até a mais alta Corte de Justiça magistrados de renome e respeitabilidade colocam-se à serviço de uma suposta “opinião pública” ou “clamor das ruas”, que possui interesses e projetos políticos bem particulares. Não relutam em abdicar da aura e serenidade inerentes ao seu cargo e assumir publicamente – pela imprensa ou mesmo em páginas de relacionamento – juízos de valor, preconceitos e partidarismos.

    Como esperar isenção e igualdade de tratamento por parte de juízes que não hesitam em transformar suas sentenças em discursos inflamados, próprios de Tribunais de Exceção?  Como esperar o respeito à ampla defesa, se as sentenças já são vociferadas antes mesmo de iniciado um julgamento?

    O princípio da presunção de inocência não foi ocasionalmente ferido. Ele foi explicitamente exterminado. E isto nos diz muito sobre os caminhos autoritários que nossa sociedade vem tomando. A categorização de partidos políticos como “organizações criminosas”, a perseguição e agressão a minorias e o apelo à volta dos militares são prenúncios que não devem ser menosprezados.

    Pode-se dizer que a venda que recobre os olhos da Justiça nunca de fato existiu. Sua espada sempre esteve empunhada em direção aos “inimigos” do status quo. Nas favelas e periferias encontravam-se aqueles suspeitos em potencial, ameaçando com sua existência a ordem das coisas, a paz dos “cidadãos de bem”.  Mas o show midiático criado para um ritual de sacrifício e oferenda ao “deus” das massas insatisfeitas é algo inédito em nossa história. Luís Inácio Lula da Silva foi o Presidente da República mais admirado e respeitado pela maior parte da população brasileira, em especial aqueles que sempre foram invisíveis aos poderes públicos. Isto não importa. Nos autos do processo ele será apenas um “bandido”, “vagabundo”, “analfabeto”, “chefe de quadrilha”, “arrogante”, “autoritário” e quaisquer outros adjetivos que lhe imputarem as sumas autoridades.

    O Judiciário está nú, desvestido de sua aparente neutralidade, imparcialidade e impessoalidade. Juízes-estrelas, ávidos por aplausos e holofotes conseguiram o que a ditadura militar não logrou: minar qualquer perspectiva de um julgamento justo. A crença no Judiciário se esvaiu, juntamente com nossa liberdade e segurança jurídica.

    Não há Justiça para os inimigos políticos. Os hereges de hoje arderão na fogueira da autoproclamada “opinião pública”. Os juízes acenderão o fósforo.

     

    Joana El-Jaick Andrade

    Doutora em Sociologia pela USP

  5. O Vexame

    com  “V” maiúsculo é o protagonizado por aqueles que acreditando que a “marcha dos coxinhas”, na propaganda nazista da mídia televisionada e impressa, e no messianismo e  popularidade de um juiz de primeira instância haviam definido o jogo político no país, assinaram embaixo do que deverá ser considerado pela História como a maior e mais inconcebível tentativa de golpe judicial  de todos os tempos.

    Autoridades das mais altas instâncias judiciais do país tomaram conhecimento e reagiram a uma “prova” totalmente ilícita, ilegal e imoral. Os guardiões da Constituição brasileira a violaram. Não há justificava bastante para este ato. As leis são isso: um limite INTRANSPONÍVEL. Existem interpretações possíveis, mas há um limite claro entre o legal e o ilegal. Ou não?

    Pegando carona na mesma canoa, magistrados, promotores, advogados e suas respectivas associações fizeram o mesmo. Oportunismo, desrespeito, ignorância, falta de cultura democrática ? Como definir tamanho absurdo?

    Ou será que a partir de agora será considerado lícito qualquer juiz grampear ilegalmente quem quer que seja, a começar pela Presidência da República, e divulgar  pela imprensa o conteúdo desses grampos de acordo com seu entendimento?  Minha avó chamava isso de futrica. Mesmo com autorização do Procurador Geral da Nação.

    E conforme esses grampos vão sendo vazados a conta gotas, para cumprir sua função de manter a audiência em constante estado de indignação, mais ilegalidades vão sendo descobertas. A gravação da conversa da presidenta se iniciou com a secretária dela falando e fazendo a ligação. Impossível de acontecer se o telefone grampeado fosse o do Lula, certo? Conversa entre Wagner e Rui Falcão. Nenhum deles oficialmente grampeado, certo? E de qualquer forma, a quem cabe as decisões sobre grampos em caso de autoridades com foro privilegiado?

    A divulgação dessas gravações foi um ato político. Foi um ato insano e covarde, porque partiu de autoridades que são investidas pela sociedade de poder para atuarem na aplicação INCONDICIONAL das leis. Não para violá-las. Não para corrompê-las, seja a que pretexto for. Indefensável!

    Aqueles que quiserem  fazer política, dispam-se de sua togas e o façam! Mas não sobre o tablado da Justiça, ungidos de fé pública, onde são pagos regiamente para serem guardiões da legalidade.

    Mas ainda existem “juízes em Berlim”. Nos atos da PUC e USP dessa semana, a nata da elite intelectual, inclusive jurídica, desse país, operadores de todas as áreas do direito, professores, estudantes, profissionais de todas as áreas se insurgiram contra a FLAGRANTE ilegalidade dos atos finais do ídolo popular.

    Mas aqueles que desnudaram a intimidade de figuras do alto escalão da política do nosso país, também ficaram nús. Mostraram, inequivocamente, para o país e para o mundo, que por baixo da toga existem agentes políticos com uma agenda golpista, dispostos (agora sabemos) a tudo para derrubar um governo democraticamente eleito. Inclusive violar as leis que juraram um dia aplicar.

    Se desejamos mesmo mudar esse país, acabar com toda e qualquer corrupção, em todos os locais que ela possa acontecer,  seja por que motivos forem, a Justiça tem que ser feita! E repetindo o mote que eles mesmo frizaram inúmeras vezes nessa semana:”Ninguém está acima das leis”. Nem os magistrados.

     

     

     

     

     

     

     

     

  6. Fortaleza na luta contra o golpe
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    18 de março de 2016 – 20p6

    Fortaleza reúne 50 mil pessoas em defesa da democracia  

    O ato reuniu centrais sindicais, partidos políticos, movimentos estudantil e sindical, sociedade civil e representantes das mais diversas organizações populares. O ato reuniu centrais sindicais, partidos políticos, movimentos estudantil e sindical, sociedade civil e representantes das mais diversas organizações populares.

    O centro de Fortaleza parou na tarde desta sexta-feira (18/03). Com bandeiras, batuques, palavras de ordem, estandartes, cartazes e camisetas, cerca de 50 mil pessoas vestiram vermelho, verde e amarelo para defender a democracia.

    “Não vai ter golpe; vai ter luta!”, “No meu país eu boto fé porque ele é governado por mulher!”, “Olê, olé, olé, olá! Lula, Lula!” e “O povo não é bobo, desliga a Rede Globo” foram os refrões mais entoados durante a caminhada que ocupou uma das principais regiões de comércio da capital cearense.

    Eram crianças, jovens, idosos, mulheres, estudantes, sindicalistas, metalúrgicos, professores, comerciários, índios quilombolas e tapebas, trabalhadores de diversas categorias e a sociedade organizada cearense, da capital e do interior que, unidos, nas ruas, se somaram aos milhões de pessoas de todo o País que lutam por um Brasil mais justo e democrático.

    Com concentração na Praça da Bandeira, a caminhada seguiu até a Praça do Ferreira, um dos ícones de Fortaleza, palco de várias manifestações populares da história cearense. O ato reuniu centrais sindicais, partidos políticos, movimentos estudantil e sindical, sociedade civil e representantes das mais diversas organizações populares.

    Ao som de Geraldo Vandré, o clássico “Pra não dizer que não falei das flores” ou do Hino Nacional, muitos se emocionaram ao comparar o momento atual com os duros anos vividos nos mais de 20 anos de Ditadura Militar. Com percussões e “buzinaço”, os manifestantes receberam o apoio de comerciários e da população em geral que estava na região. “Enquanto o Lula estiver, eu estou com ele”, dizia um. “Dilma é uma mulher muito corajosa para enfrentar esses corruptos que a acusam, mas fazem pior que ela”, disse outra.

    Mais

    Não foi só em Fortaleza que o povo ocupou as ruas para combater o golpe. Nas regiões Norte e do Cariri também aconteceram manifestações em defesa da democracia, nas cidades de Sobral e Juazeiro do Norte.

    De Fortaleza,
    Carolina Campos

  7. Atualíssima
    Gilmar deveria

    Atualíssima

    Gilmar deveria responder por todos os seus crimes.

    É assim que canalhas assumem governos através de golpes .  Com falsas denuncias. 

    vide:

     

    Secretário de Planejamento da Abin assume diretoria TERÇA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2008, 16H02 MODIFICADO: QUARTA-FEIRA, 8 DE JANEIRO DE 2014, 0H11
    A partir de hoje, 2, o secretário de Planejamento, Orçamento e Administração, Wilson Roberto Trezza, responde pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A determinação está nesta edição do Diário Oficial da União, assim como o afastamento temporário da diretoria da agência.

    De acordo com o texto, o afastamento é preventivo, enquanto durarem as investigações sobre o possível envolvimento da agência com escutas telefônicas ilegais. O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República afastou o diretor-geral da Abin, Paulo Lacerda, o diretor-geral adjunto, José Milton Campana, e o diretor de Contra-Inteligência, Paulo Maurício Fortunato Pinto.
    A Abin é suspeita de ter realizado escutas no gabinete do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, e de outras autoridades, segundo reportagem publicada pela edição desta semana da Revista Veja. A Polícia Federal vai investigar o caso.
    O governo anunciou a decisão no fim da tarde ontem (1º), horas depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter se reunido com Gilmar Mendes, no Palácio do Planalto, para tratar do assunto. O objetivo do afastamento da direção da Abin é “assegurar a transparência” do inquérito da PF, segundo nota distribuída pelo Palácio do Planalto.

  8. O DINHEIRO COMPRA QUASE TUDO, MENOS A VERDADE!

    PAULINHO: TEM MUITA GENTE PRA FINANCIAR IMPEACHMENT

    :

     

    Em áudio de conversa vazado na internet, o deputado Paulinho da Força (SD-SP), um dos maiores defensores do impeachment da presidente Dilma Rousseff, explica como será a campanha para financiar o golpe; Paulinho diz que tem muita gente para financiar o impeachment e deixa claro a força de Cunha na tramitação do golpe; “O impeachment só está acontecendo por causa do Eduardo Cunha. Porque a nossa oposição é muito ruim”, afirmou; ele anuncia a criação de um comitê nacional para arrecadar dinheiro e produzir material de campanha do golpe, como adesivos, cartazes, botons e se mostra confiante: “Eu acho que até dia 5, dia 10 de abril a Dilma está fora”; ouça o áudio

     

    19 DE MARÇO DE 2016 ÀS 12:55

     

    SP 247 – O deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD-SP), um dos maiores aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e defensor árduo do golpe contra a presidente Dilma Rousseff, foi flagrado expondo como será a campanha para financiar o golpe. 

    Em áudio de conversa divulgada na internet, Paulinho explica que tem muita para financiar o impeachment e deixa claro a força de Cunha na tramitação do golpe. “O impeachment só está acontecendo por causa do Eduardo Cunha. Porque a nossa oposição é muito ruim”, afirmou Paulinho. “Essa oposição me deu mais trabalho do que o governo”, completou. 

    Paulinho da Força conta na conversa a disposição de se criar um comitê nacional pelo impeachment da presidente Dilma. “Vamos juntar a sociedade civil, partidos políticos, e criar um comitê nacional do impeachment. Tem muita gente para financiar o impeachment”, afirma, explicando que o recurso seria utilizado em material de campanha do golpe, como adesivos, cartazes, botons e outros itens de divulgação. 

    O áudio vazado termina com Paulinho confiante: “Eu acho que até dia 5, dia 10 de abril a Dilma está fora”.

    Ouça o áudio da conversa: 

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  9. Danton tupiniquim
    Rubens Casara defende Sergio Moro de… Sergio Moro

    19/03/2016 Miguel do Rosário

    Muito bom o raciocínio de Rubens Casara, juiz federal no Rio de Janeiro.

    Se Moro aplicasse a si mesmo o princípio que ele aplica aos outros, já estaria preso, depois de ter sido conduzido coercitivamente, sob os holofotes da Globo, para a Guantanamo de Curitiba.

    Casara, porém, defende Sergio Moro: os direitos constitucionais valem para ele também.

    Essa é a razão pela qual a luta pela democracia é uma luta universal.

    Os direitos de todos estão em risco quando se permite a exceção.

    Não é violando a Constituição e os direitos que a corrupção será combatida.

    ***

    Por Rubens Casara, no Facebook.

    Em recente evento na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, o professor titular de direito penal daquela instituição declarou que o juiz federal Sérgio Moro havia praticado um crime ao “vazar” à mídia conversas interceptadas ilegalmente. Muitos dos presentes, então, passaram a gritar pela prisão do juiz responsável pela condução do processo resultante da operação midiático-policial (pois disso se trata, na medida em que os próprios atores jurídicos envolvidos nas ações deixaram claro a necessidade de construir uma opinião pública favorável aos fins da operação).

    Não. No Estado Democrático de Direito, ele não deve ser preso. Não há a necessidade da prisão desse juiz, mesmo que se admita como verdadeira a conclusão do professor de direito penal titular da USP acerca da existência de um crime grave.

    No Estado Democrático de Direito, existem limites instransponíveis ao exercício do poder. De qualquer poder. E o principal desses limites é o respeito aos direitos e garantias fundamentais. São esses limites constitucionais que impedem a supressão da liberdade de qualquer pessoa fora das hipóteses rigorosamente previstas em lei.

    Por outro lado, no marco de atuação do juiz Sérgio Moro, se existisse coerência com a forma como esse magistrado costumeiramente entende a prisão provisória (e relativiza direitos e garantias fundamentais), não tenho dúvida de que o juiz Sérgio Moro prenderia o ator político Sérgio Moro. Como consta de diversas decisões judiciais de viés autoritário, o simples fato de ser uma autoridade pública, com poder e capacidade concreta de usar seu cargo e prestígio para frustrar a aplicação da lei penal, seria suficiente para a decretação de sua prisão cautelar. Mas, não é só. Em liberdade, o ator político Sérgio Moro poderia voltar a cometer ilegalidades no exercício do poder jurisdicional (como, por exemplo, vazar interceptações telefônicas ilegais e criar convulsão social) produzindo sério risco à ordem pública. Por fim, uma vez preso, o ator político Sérgio Moro poderia se sentir estimulado a delatar outros atores jurídicos que podem ter praticado outros crimes.

    Dentro da lógica do juiz Sérgio Moro, não valeria falar que regras de competência impedem que um juiz decrete a prisão de outros juízes (posto que regras de competência são apenas um detalhe sem importância e foram afastadas, em mais de uma oportunidade, no âmbito da operação Lava Jato). De igual sorte, a presunção de inocência não impediria a prisão, pois já foi relativizada pelo Supremo Tribunal Federal com os aplausos desse juiz.
    Em resumo, como deveríamos ter aprendido com a experiência da Revolução Francesa, quando o grito de “cortar cabeças” é naturalizado, ninguém está a salvo.

  10. vazamento

    Delegado da federal foi condenado e demitido porque vazou na Operação Satiagraha. E os vazamentos da Lava Jato, como ficam?

                                                           

     

    A polêmica está estabelecida, porque a lei diz que não pode haver vazamentos de delação, pois esta, só no final do processo poderá ser validada ou não, já que ainda terá que ser comprovado o que o delator disse. Entretanto a Lava Jato vaza e, pior, de forma seletiva, já que o senadores tucanos, Antonio Anastasia,  Aloysio Nunes Ferreira, Aécio Neves, este citado cinco vezes, não teve nenhum vazamento, enquanto a operação, de forma criminosa, vaza a todo momento, sempre prejudicando o governo, e agora grampeou e vazou até um diálogo entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma.

    Vazamento é tão grave para a Justiça que o delegado Protógenes de Queiroz foi condenado e destituído da PF porque vazou conteúdo do processo da operação que chefiava. E o processo não era contra qualquer autoridade, mas  contra o banqueiro Daniel Dantas, que o delegado Protógenes denominou de banqueiro ladrão.  Daniel Dantas foi  condenado pela justiça a dez anos de prisão, entretanto foi liberado através de 2 habeas corpus, expedidos em menos de 24 horas, pelo ministro Gilmar Mendes. O mesmo ministro também libertou o médico estuprador, Roger Abdelmassin, que violentou 37 mulheres. Esse ministro mais parece aqueles advogados de porta de cadeia, cuja a prioridade é $ocorrer bandidos.

    O novo ministro da justiça, Eugênio Aragão já mandou recado que não aceita vazamento de delação. Será que o crime de vazamento só valeu para o delegado Protógenes de Queiroz?  O ministro da justiça falou com base no Código Penal Brasileiro, no qual grampo é crime inclusive sujeitando o infrator à prisão. Em outras palavras, o ministro da Justiça mandou o aviso não só para os delegados da PF, como para juízes, procuradores e delegados de que a lei é dura mas é lei e vale para todos.

    O delegado presidente da Associação de delegados, Carlos Eduardo Sobral, respondeu ao ministro da Justiça distorcendo o que disse o ministro da Justiça, falando em afastamento preventivo. O ministro da Justiça disse  que vai afastar da operação lava Jato o delegado que vazar delação premiada.

    Aliás, seria bom o presidente da Associação dos delegados responder a afirmação de seu antecessor na Associação, Armando Coelho Neto, que divulgou nota dizendo que: “Eu não acho que exista um combate à corrupção, existe uma guerra declarada ao Partido dos Trabalhadores”. Aliás, seria bom o ministro da Justiça mandar os delegados da PF baterem ponto, como todo funcionário público, e trabalhar mais para o país e menos para a politica. Esses delegados são funcionários públicos, recebem dinheiro público, e em suas atribuições não consta perseguir ou proteger partidos políticos, veja as atribuições no endereço abaixo.

    Se o vazamento serviu para condenar e destituir o delegado da PF Protógenes Queiros tem que valer para todos delegados, aliás, a Associação dos Delegados deveria defender isso!

    Já dizia Stanislaw Ponte Preta: “- Ou restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos! “

     

    Fonte: http://www.fenapef.org.br/atribuicoes.pdf

    Rio de Janeiro, 20 de março de 2016 

    OAB/RJ 75 300              

                  

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

     

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