Enviado por Mara Baraúna
Por Marli Miranda Bastos e Maria Anita Carneiro Ribeiro
Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón1 (Coyoacán, 6 de julho de 1907 — Coyoacán, 13 de julho de 1954)
Magdalena Carmem Frida Kahlo Calderón, nasceu em Coyoacán, México, no dia 6 de julho de 1907, em sua casa, chamada por ela de Casa Azul, hoje Museu Frida Kahlo. Nesta mesma casa, construída em 1904 por seus pais, aconteceram três fatos importantes: seu nascimento, seu casamento e sua morte. Veio a falecer em 13 de julho de 1954.
Frida Kahlo é a terceira das quatro filhas do casal Wilhelm Kahlo, posteriormente Guillermo Kahlo e Matilde Calderón y González. Suas irmãs são: Matilde, Adriana, Cristina. Após o nascimento de Adriana, nasceu um menino que morreu poucos dias após seu nascimento, de pneumonia.
Guillermo Kahlo, filho de Jakob Kahlo que era joalheiro e comerciante de artigos fotográficos,nasceu em Baden-Baden, judeu, fotógrafo profissional, emigrou para o México, aos 19 anos. Foi considerado o “primeiro fotógrafo oficial do patrimônio cultural do México”. Ele é descrito como um homem culto e em seu estúdio fotográfico havia uma pequena biblioteca, selecionada com muita atenção. Cultivava o hábito de sentar-se ao piano e tocar Beethoven e Johann Strauss.
Ele não cultivava uma relação íntima com as filhas; só era atento à sua preferida, Frida. Quando ela teve idade suficiente, seu pai a fez participar de seu interesse na arqueologia e na arte do México. Ele a ensinou também a usar a máquina fotográfica, a revelar, retocar e colorir fotografias, experiências estas, que viriam a ser muito úteis, para a sua carreira de pintora.
Matilde Calderón y González, nascida em Oaxaca, era cristã e dona de casa. Parecia manter uma relação enérgica com as filhas, transmitiu-lhe a fé religiosa, que era muito significativa para ela. Kahlo descreve sua mãe como sendo muito bondosa, ativa e inteligente, mas também calculista, cruel e fanaticamente religiosa.
Aos 6 anos de idade Frida viu seu corpo de menina ser invadido por uma doença, poliomielite, que deixando sequelas, a fez vítima de uma perna fina e um pé atrofiado. Seu pai durante nove meses dedicou-lhe muito amor e empenho para que ela se curasse. Seguindo a orientação médica colocou-a para praticar esportes. Ela praticou vários tipos de esportes, a maioria deles considerada masculinos (futebol, boxe, luta), tornou-se campeã em natação e também andava de bicicleta, como forma de exercício.
Aos 13 anos, fazia parte da juventude comunista. A Revolução Mexicana procurou implantar mudanças fundamentais na estrutura social do país. Sua identificação com a Revolução Mexicana (1910-1920) foi tão forte que ela dizia ter nascido em 1910. Assim como ela, o México estava num momento de reconstrução de sua identidade.
Frida Kahlo estava em plena adolescência, se vestia com roupas masculinas, apoiava-se numa bengala, usava botas para esconder a perna fina e o pé atrofiado. Neste período trabalhou como aprendiz da arte de retocar gravuras e fotografias.
Num dia de setembro, aos 18 anos, sua vida teve uma mudança radical. Quando voltava da escola, acompanhada do namorado, foi vítima de um acidente ocorrido numa colisão entre um bonde elétrico e o ônibus em que seguia da escola para casa, no qual ficou gravemente ferida, deixando-a internada durante um mês, mais três meses seguidos na cama em casa e ainda várias internações no decorrer de sua vida. Neste acidente, sua coluna vertebral se rompeu em três lugares na região lombar, fraturou a clavícula e a terceira e quarta costelas. Teve um ferro atravessado na altura do abdome e sua pélvis, que foi quebrada em três lugares, entrou pelo lado esquerdo e saiu pela vagina. Este ferro foi tirado à força.
De volta para casa ficou em convalescença durante meses, perdeu o contato com o namorado e alguns dos colegas de juventude. Foi nesta época que Kahlo começou a pintar.
Produz então seu primeiro auto-retrato – Auto retrato com vestido de veludo (1926)
A retomada dos estudos também ficou prejudicada. Decide então procurar Diego Rivera para avaliar seu trabalho e foi com sua aprovação que ela se dedicou à pintura.
Durante os quase trinta anos vividos após o acidente, Kahlo teve uma vida coroada por êxitos e dor tanto física, quanto psíquica, uma carreira artística brilhante, casou com o homem que ela escolheu, participou ativamente na política de seu país. Foi professora de pintura. Conquistou vários homens e mulheres, fez belas amizades que duraram toda a sua vida. Tirou seu sustento de seu trabalho. Sua obra foi reconhecida internacionalmente, tanto sua pintura, quanto sua escrita. Firmou seu nome como a grande artista mexicana do século XIX, como dizem os vários biógrafos que escreveram sobre sua vida e obra – uma pintora de direito próprio.
Leia mais em:
https://www.youtube.com/watch?v=UtGkx4k0mxU]
https://www.youtube.com/watch?v=45Z0keLaGhQ]
[video:https://www.youtube.com/watch?v=G8IPH0i7fqU
[video:https://www.youtube.com/watch?v=8ZZC5XBO_WQ
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Sou mais Maria Quitéria…
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Publicação com “defeito”
Olá, Nassif
A postagem que eu fiz não foi publicada corretamente:
Peço que você bote o link em Museu Frida Kahlo na frase … chamada por ela de Casa Azul, hoje Museu Frida Kahlo, e em Wikipédia
Um mesmo vídeo aparece 3 vezes
Já 6 sumiram. São eles:
[video:https://www.youtube.com/watch?v=RfLTQWUseM4%5D
[video:https://www.youtube.com/watch?v=GJK3XPax2Fg%5D
[video:https://www.youtube.com/watch?v=4UFkAA1J70Q%5D
[video:https://www.youtube.com/watch?v=8ZZC5XBO_WQ%5D
Filme Frida
[video:https://www.youtube.com/watch?v=pFNILQasQ5o%5D
[video:https://www.youtube.com/watch?v=-WcTMnc8gJg%5D
E a última foto:
Abraços
Mara
Não se trata
de escolher entre uma e outra, caro Zanca.
Mulheres revolucionárias são sempre mais fortes do que homens revolucinários.
É que elas, antes, enfrentam uma batalha de genêro.
No espetáculo abaixo linkado, houve uma atriz iniciante, uma certa Beatriz Guerra.
http://www.cenahum.com.br/mostra-de-teatro-curitiba/formacao-profissional-de-ator/
Estava tomando um MARAVILHOSO
Estava tomando um MARAVILHOSO café em Buenos Aires, e na parede estava a foto dela, Frida Kahlo, e um turista brasileiro, analfa cultural, perguntou ao rapaz que servia o café, se eles não tinham uma foto de mulher bonita para colocar no ambiente, porque aquela ali era um mostro. Sim, eu tenho vergonha de algumas coisas no meu país(midia, justiça), mas o analfabeto cultural e político é a vergonha maior, porque ele viaja, se exibe, faz barulho, chama atençao para si e continua, extremamente inculto. Incrivelmente, nossa “elite”vira-lata, não consegue enxergar além do própio umbigo platificado. Por isso, são os eternos teleguiados insatisfeitos com o que eles não conhecem.