A solução norte-americana para os problemas de água

AGUA PARA SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO – Já muito tempo as duas maiores cidades do Pais deveriam ter projetos prontos pra trazer agua de longe. A cultura brasileira no setor de agua é de que sendo o Brasil um Pais rico em agua doce, toda cidade tem algum fonte de agua por perto, não cabe na nossa cabeça trazer agua de muito longe.

Hoje há uma nova realidade. As mudanças climaticas tornaram o ciclo de chuvas muito mais irregular, os reservatorios pertos da cidades já não dão conta do abastecimento, a poluição torna inservivel a agua de algumas fontes.

Está na hora do Brasil criar uma conciencia de trazer agua de longe pois essa será uma das soluções para a escassez de agua. Os EUA tem 18.293 canais artificiais construidos há muito tempo para trazer agua de longe. O Estado da California não tem agua, precisa trazer do Colorado ou do Oregon, a gua viaja por canais ou por tudos de grande diametro, lá é algo tão normal que nem se pensa muito nisso, Los Angeles traz agua de 650 quilometros.

No Brasil, por causa da topografia, canais são mais dificeis do que tubos. Aquatubos resolveriam o problema de São Paulo trazendo agua de uma distancia media de 200 quilometros, das represas de Jurumirim e Barra Bonita.

Para se ter uma ideia, o sistema de transporte de agua por tubos da Libia, quase rponto, tem 3.700 quilometros de extensão, porque será que o Brasil não tem essa cultura e todo mundo vê o problema da agua como de dificil solução?

É um dos problemas mais simples de resolver, só depende de investimento, que não é tão grande.

 

Luis Nassif

22 Comentários

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  1. É o caso de se perguntar:

    É o caso de se perguntar: sabendo que a Grande São Paulo cresce sem parar, o que foi feito pelos executivos da empresa responsável pelo fornecimento, nesses últimos quinze ou vinte anos, para manter o serviços em níveis razoavéis, sem falar nas perdas entre a estação de tratamento e as torneiras?

    Pior – foram alertados por estudos da USP, em 2009, que o fornecimento teria grandes problemas se nada fosse feito para aumentar a captação.

    Tudo a ver, em termos de falta de providências, com o apagão de 2001, onde, coincidentemente, estava envolvido o mesmo partido que governa(?) o Estado de São Paulo.

    1. As verdades ruins ou boas

      As verdades ruins ou boas precisam ser registradas. Quem pensou o Pais estrategicamente porque são treinados para isso foram os MILITARES. A energia que temos hoje foi construida por eles, o Sistema Cantareira, que é a agua que temos em São Paulo, foi planejado e construido por eles. Os governos “democraticos” só pensam a curtissimo prazo e o que pensam é para as proximas eleições.

  2. Pior solução do ponto de vista ambiental

    Não há pior solução do ponto de vista ambiental do que “trazer água de longe”, principalmente quando, como é o caso, há água por perto e ela está sendo desperdiçada ou não aproveitada em razão de poluentes.

    1. http://www.nrdc.org/water/man

      http://www.nrdc.org/water/management/pipelines-project.asp

      Em que trazer agua de longe causa risco ambiental? A agua viaja por tubos, que problema causa?

      A despoluição é claramente uma solução melhor mas leva décadas, custa muito, deve ser feita em paralelo, o transporte de agua a longa distancia é uma solução mais rápida e mais barata enquanto se montam outros sistemas de reuso e de descontaminação dos recursos por perto.

      A solução de aquadutos é que está sendo planejada para o futuro nos EUA, veja o site acima.

      1. Atrizes globais

        Caro Motta,

         

        Prepare-se para ter uma legião de atrizes da Globo a mostrar os seios para impedir que sejam feitas as obras de canalização das águas de São Fim de Mundo para uma das mega-cidades Brasileiras.

         

        Os norte-americanos nao tem atrizes da Globo. Podiamos exporta-las para lá.

         

         

      2. “Em que trazer agua de longe

        “Em que trazer agua de longe causa risco ambiental? A agua viaja por tubos, que problema causa?”:

        Nao leu o ultimo paragrafo:

        “For example, several of these proposed pipeline projects would divert water from the Colorado River. In its Colorado River Basin Study, the Bureau of Reclamation has determined that existing demand exceeds available water supply in the Colorado River Basin, and that climate change is likely to further reduce existing supplies over time. The Bureau’s findings clearly demonstrate that there is no additional water available in the Colorado River Basin, suggesting that new large pipeline projects could fail to provide reliable long-term water supplies and could threaten the water supplies of other existing users who rely on the Colorado River.”

        Sao Paulo NAO economiza agua, NAO trata agua de esgoto, NAO economiza agua de chuva, impermeabiliza o solo quase inteiramente, gasta montanhas de agua, corrompe sua Sabespizinha, e ainda ta enchendo o saco do resto do Brasil por sua infindavel “sede”?

        Esse clube ja tem membros em todo o planeta.  E a agua esta indo…  pro mesmo caminho da agua da California.  Sem uma unica contrapartida ambiental eh que eles querem mais agua fresca de outros lugares!

  3. Tirar água de Minas Gerais ou

    Tirar água de Minas Gerais ou de Mato Grosso que precisa de muita ágia para a nossa afgroindústria?

    Outras soluções:

    “…Os moradores de Orange County, no Estado americano da Califórnia, bebem esgoto há mais de vinte anos, sem problema. Parece nojento, mas não é. O reúso foi a solução encontrada para que o lugar não secasse. Seria uma pena. Além de 2,5 milhões de habitantes, Orange County abriga o parque temático mais famoso do mundo, a Disneylândia.

    No final da década de 60, o lençol subterrâneo que abastece a região já estava superexplorado pela irrigação de extensas plantações de laranja. Com a redução do nível do aqüífero, o sal do Oceano Pacífico começou a infiltrar-se ali, ameaçando o abastecimento. Se a fonte fosse contaminada, seria o fim. O condado fica num deserto e depende totalmente da água subterrânea.

    Para revitalizar o manancial, os californianos criaram a Fábrica de Água 21, uma usina-piloto de tratamento especializada em purificar esgoto e injetá-lo de volta no solo (veja o infográfico), para reencher o lençol. Hoje, além do aqüífero permanentemente cheio, Orange County evita a contaminação pela água do mar e garante seu próprio abastecimento. Com esgoto? Exatamente. “No subsolo, a água do reúso, devidamente tratada, acaba se diluindo na água fresca subterrânea”, explica Aldo Rebouças, da USP. As próprias rochas do subsolo, que são porosas, ajudam a filtrar naturalmente toda a massa líquida. “Depois de um ano ela está purificada”, diz Rebouças.

    Não é só a Califórnia que recicla água. “No Arizona, 80% do esgoto também volta às torneiras”, afirma Andy Richardson, da empresa de engenharia ambiental Greeley e Hansen, em Phoenix. “Reúso é a palavra-chave quando se fala em gestão de recursos hídricos”, ressalta o engenheiro ambiental Ivanildo Hespanhol, da USP. Reciclar água representa não só alívio para as reservas do líquido como também para o bolso do consumidor. Em países ricos e carentes de fontes naturais, como o Japão, a retirada de água fresca dos reservatórios é taxada pesadamente. Sai bem mais barato reutilizar. “Em 1997 o país reutilizou 77,9% de toda a água destinada à indústria”, afirma Haruki Tada, do Departamento de Recursos Hídricos da Agência Nacional da Terra. Os rejeitos da indústria ficam por lá mesmo. São empregados também para lavar os trens e metrôs e irrigar jardins públicos. No Brasil – só pra você acordar –, tudo é feito com água potável.”…

    http://super.abril.com.br/ciencia/era-falta-d-agua-441456.shtml

  4. O problema brasileiro e soluções

    Brasil tem escassez na fartura

    Imagine um país que detém, sozinho, 16% do total das reservas de água doce do planeta. Que tem ao mesmo tempo o maior rio e o maior aqüífero subterrâneo do mundo. Que, para causar inveja, ainda apresenta índices recorde de chuva. Esse país existe. E, como você sabe, suas maiores cidades sofrem racionamento de água.

    O Brasil não usa nem 1% do seu potencial de água doce. Ainda assim, metrópoles como São Paulo e Recife enfrentam colapso no abastecimento público. O que acontece? Segundo os especialistas, o problema é só mau gerenciamento. “Temos rios degradados, índices de perda assustadores nas companhias de água e um desperdício inconcebível por parte da população”, enumera José Almir Cirilo, presidente da Associação Brasileira de Recursos Hídricos, em Recife. É claro que o crescimento desordenado das cidades ajuda a piorar. “Sem planejamento não há proteção de nascentes nem dos reservatórios naturais. Isso custa caro para as companhias e para a sociedade, pois depois será preciso despoluir a água ou trazê-la de outro lugar”, diz a coordenadora do Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água, Claudia Albuquerque.

    São Paulo, que este ano começou a racionar depois de apenas dois meses de seca, é um caso exemplar. A cidade matou sua maior fonte de água, o Rio Tietê. Hoje, é obrigada a tirar metade do que consome de uma bacia hidrográfica vizinha, a do Rio Piracicaba. A Companhia de Água e Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) fornece a cada um dos 16 milhões de moradores da região metropolitana 370 litros de água por dia – o triplo do mínimo necessário para uso humano. Só que o desperdício na rede de água chega a quase 40% – o equivalente à média brasileira –, enquanto o aceitável no mundo é metade disso! Toda essa água escapa por furos nos canos, redes defeituosas carantes de manutenção e por ligações clandestinas

    São Paulo joga fora, por dia, 1 bilhão de litros de água. Isso equivale ao volume da Represa de Guarapiranga, um dos seus quatro reservatórios. Para compensar as perdas, há anos os depósitos são explorados acima da recarga média – tira-se mais água por dia do que os rios e as barragens conseguem repor. Deu no que deu.”…

    http://super.abril.com.br/ciencia/era-falta-d-agua-441456.shtml

  5. Terá de haver outras soluções.

    O que já se pode presumir é que, graças aos esforços bombásticos dos humanos em acabar com os reservatórios de água, ter-se-á muitíssimas dificuldades num futuro já próximo.

    Então, cientistas vão se virar para ganhar grana quando a água escassear: por exemplo,  

    se mar ainda existir, haverá indústrias de dessalinização. 

    Ou,  como já é conhecida a composição da água, tentarão “montá-la” em fábricas, unindo oxigênio, hidrogênio, etc., que vão tirar não sei donde.

    Tecnologia para jungir nuvens para chover no meu quintal já, já  haverá, também, nos moldes de uns anos atrás: geralmente os peritos vinham com seus aviões para despejar no espaço os produtos químicos para fazer a tal precipitação pluviométrica. Chegaram a fazer alguns experimentos no Brasil. Para tais pessoas, esta história de deixar chover onde Deus quiser, nunquinha. Terá de chover aonde o consumidor pagar.

    Também, quem sabe, serão projetados  treinamentos intensivos para pobres viverem  sem água (!!!) ou com muito pouco desse líquido: já há vasta experiência a respeito, entre os povos dos desertos.

    http://www.commissionstories.com/africa/photos/view/this-desert-life-a-photographic-exploration-of-the-life-of-the-beja-people/1

    Porque tais elocubrações??

    – Ora, o que mais vi nesses meus anos de vida foi desperdício de água, jogada fora POR AUTORIDADES brasileiras. Em BH, onde há (ainda) minadores em áreas urbanas, como na região do Canão em Santa Efigênia, a primeiríssima providência é trocar por votos tais terras onde  antes as nascentes estavam preservadas, ocupando-as com multidões de pessoas, o que obviamente inviabilizou a manutenção dessas reservas subterrâneas.

    Uma vez, em Minas, um projeto foi  implementado ao longo de alguns anos: um inacreditável “rebaixamento” de lençóis d’água, para aumentar os campos de pastagens de gado. Isto mesmo, sem protesto algum de quem quer que fosse. Os recantos do estado com seus rios, riachos, lagoas, praticamente sumiram de nossas vistas por causa dessa “obra” formidável de engenharia. 

    Recentemente em Conceição do Mato Dentro deixaram Eike Batista e suas manias de vender vento dar início ao fim de uma bela região que na época ainda tinha equilíbrio ecológico.

    Águas? Preservar nascentes, nunquinha! O Rio Doce está minguando, para a felicidade dos muitos que odeiam água: jogam detritos nele, fazem obras que estragam suas nascentes, etc.

    O Tietê, em SP, que nos diga o que já obraram de ruindades prá cima dele desde os primórdios da ocupação da região.

    Para terminar estes desabafos: dizem que não é de hoje que a Monsanto já vem se preparando para vender água quando ela for “preciosa”: aquíferos, inclusive os que cruzam os subterrâneos do  Brasil, já estariam em sua mira. 

  6. Motta, faz essa pergunta ao

    Motta, faz essa pergunta ao Serra. Ele disse que construiu um cano que vai do Sergipe ao Piauí. Quem sabe o próximo plano dele seja entubar o estado de São Paulo.

  7. ”O Estado da California não

    ”O Estado da California não tem agua, precisa trazer do Colorado ou do Oregon, a gua viaja por canais ou por tudos de grande diametro, lá é algo tão normal que nem se pensa muito nisso, Los Angeles traz agua de 650 quilometros.”

     Por enquANTO.

      Os Estados Unidos são ferenhos contra quiasquer medidas contra o aquecimento global.

         O lobie das indústrias e os texanos do petróleo não deixam.   

             Sendo assim , não serve de parâmetro pra nada sobre o assunto.

               Evidente que o problema é nosso e não dos americanos.

                Mas tenho ojeriza de qualquer comparação com eles sobre esse assunto.

                     Não mais.

  8. SP desperdiça 1 trilhão de litros d’água num ano

    São Paulo desperdiça quase um trilhão de litros de água por ano

    Por Clarice Sá | 06/03/2014 12:00 – Atualizada às 06/03/2014 12:12

    Rede de distribuição perdeu 32,1% da água com falhas técnicas e desvios ilegais em 2012. Índice fica abaixo da média nacional de 38,8%. Amapá, líder em desperdício, tem taxa de 73,3%

    Quase um trilhão de litros de água foram desperdiçados pelas redes de distribuição de São Paulo em 2012, de acordo com os dados mais recentes da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado (Arsesp), que fiscaliza a atuação da Sabesp, responsável pelo abastecimento de 27,9 milhões de habitantes de 364 municípios paulistas. O volume corresponde a 32,1% do volume distribuído. Em 2013, a perda foi de 31,2%, mas nem Arsesp nem Sabesp tem dados do volume.

    Buscando formas para não propor racionamento de água neste ano, os dados mostram que em 2012 foram 986,6 bilhões de litros perdidos por conta de falhas na rede de distribuição e por desvios irregulares, popularmente chamados de “gatos”. Daria para preencher 263 mil piscinas olímpicas, levando em conta as dimensões das construídas no Parque Aquático Maria Lenk.

    O valor é 14 milhões de vezes maior que a quantidade de água usada por cada habitante do Estado por ano – estimado em 66,8 mil litros pelo Sistema Nacional de Informações de Saneamento (Snis) do Ministério das Cidades, em 2011. Por dia, o consumo médio dos moradores de São Paulo é de 183,1 litros de água. 

    A taxa fica abaixo da média nacional, de 38,8%. A Sabesp afirma que registrou queda de 10 pontos percentuais entre 2004 e 2013, o que representa sobra de água suficiente para abastecer 3 milhões de moradores. A companhia informa ainda que o crescimento desordenado das periferias, especialmente na região metropolitana, prejudica a redução destas perdas. Por lei, é proibido implantar infraestrutura em áreas ilegais. A expectativa, até o final da década, é diminuir a taxa a 19%.

    Reduzir o nível de perdas de água na distribuição a 20% “já seria um céu”, na avaliação de Édison Carlos, presidente executivo do instituto Trata Brasil. Na Europa e nos Estados Unidos, a taxa varia em torno de15%. Na cidade de Tóquio, considerada modelo no controle de perdas, é de cerca de 5%. 

    O pior cenário do País é visto no Amapá, onde o desperdício era de 73,3% em 2011, segundo o Snis. Em seguida, vem Pernambuco, com 65,7%, e o Acre, com 64,7%. Os melhores resultados estão no Distrito Federal (24,8%), Goiás (31,6%) e Mato Grosso do Sul (31,8%).

    Com base nos altos índices de perdas registrados no País, o professor Wilson de Figueiredo Jardim, do Instituto de Química (IQ) da Unicamp, questiona a aplicação de multas para punir o desperdício de moradores. “Quem perde 30% da água que produz, pode moralmente exigir que o consumidor seja punido por desperdiçar água?”, diz Lima.

    A estratégia foi adotada pelas cidades de Campinas e Valinhos, no interior de São Paulo. O abastecimento na região de Campinas está a cargo da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa), que oferece inclusive serviço de telefone gratuito para denúncias de mau uso da água.

    Carlos, do Trata Brasil, alega que o combate ao desperdício deve ocorrer em várias frentes, incluindo consumidores e distribuidoras. “A companhia de saneamento tem de fazer a parte dela, mas o cidadão também.” Segundo ele, o brasileiro, em geral, é mal preparado para o consumo de água, o que pode ser notado com o uso de água potável para lavar carros e calçadas, por exemplo.

    http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/2014-03-06/sao-paulo-desperdica-quase-um-trilhao-de-litros-de-agua-por-ano.html

    1. AA apresenta a solução

      AA apresenta a solução predadora. A mesma americana (interna e nas relações externas).

      Captura e destruição; captura e destruição.

      Destruímos nossos mananciais, agora vamos atras dos mananciais dos outros.

      Simples assim, não é?

    1. Eh uma certeza absoluta que

      Eh uma certeza absoluta que centenas de cidades no mundo vao ter, Athos.  Ninguem sabe quais ainda, mas se eu fosse do Rio eu “tomaria muito cuidado”.  A agua nao ta pra peixe literalmente, e ninguem no mundo ta fazendo qualquer coisa a respeito.

      E o mar…  ja ouviu falar do carbono absorvido e do continente de plastico?

  9. As verdades

    “As verdades ruins ou boas precisam ser registradas. Quem pensou o Pais estrategicamente porque são treinados para isso foram os MILITARES. A energia que temos hoje foi construida por eles …” (Motta Araujo, em comentário anterior sobre este post).

    As verdades precisam mesmo ser ditas. Neste caso, as verdades (com base nas fontes do setor: EPE, ANEEL, MME, GESEL/UFRJ, etc.) são que:

    1) Entre 1962 e 2004 (não consegui dados para 1963, mas acho que 1962 é uma aproximação razoável e conservadora – inclui mais um ano de aumento da geração no período dos governos militares) a capacidade de geração elétrica do Brasil passou de 5.729 MW para 41.096 MW, ou seja, aconteceu um aumento total de 35,367 MW, equivalente a uma expansão média anual de 1.608 MW/ano.

    2) Em 2013 a capacidade de geração de energia elétrica atingiu 126.120 GW (estimativa com base nas informações do PDE 2012-2022 da EPE), ou seja, cresceu 85.024 entre 1985 e 2013 (mais do que o dobro do aumento no período dos governos militares), equivalentes a uma expansão média anual de 2.932 MW (82% maior).

    Em resumo, a “energia que temos hoje” não só aumentou muito mais no período pós-ditadura como aumentou muito mais rápido. Tem mais: sabendo-se que o aumento da capacidade de geração acontece sempre priorizando os empreendimentos mais eficientes em termos econômicos (primeiro os mais “baratos” por unidade de capacidade depois os mais “caros”), é fácil concluir que expandir a um ritmo 82% mais rápido do que em período precedente exige investimentos médios anuais muito mais do que 82% maiores no período posterior. Ou seja, não só os governos democráticos expandiram mais e aceleraram o crescimento da geração elétrica brasileira como realizaram investimentos médios anuais muito maiores.

    E, antes que mais desinformação apareça, vale registrar por fim que todo o arcabouço legal e institucional que consolidou e impulsionou a constituição do setor elétrico brasileiro como hoje conhecemos é anterior a 1964 ou posterior a 1984:

    1934 – Promulgação do código de águas, atribuindo à união competência exclusiva, como poder concedente, para os aproveitamentos hidrelétricos destinados ao serviço público (ao abastecimento das redes coletivas de energia).

    1943 – início da criação das diversas companhias estaduais e federais de energia elétrica: CHESF, CEMIG, COPEL, CELESC, CELG, CEMAT, ESCELSA, FURNAS, CEMAR, COELBA, CEAL, ENERGIPE e outras.

    1960 – Criação do Ministério das Minas e Energia.

    1961- criação da ELETROBRÁS, que veio a ser efetivamente constituída em 1962.

    Década de 1990 – Privatização do Setor Elétrico.

    1. Que confusao completa de

      Que confusao completa de numeros, vc começa com uma serie historica de 1962 a 2004, que não tem nada a ver, depois ttraz uma outra serie de 1985 a 2013 que se superpõe à primeira serie, como vc quer tirar alguma conclusão disso?

      As maiores usinas hidroeletricas brasileiras foram construidas no regime militar, cito Itaipu (14.000 MW), Tucurui (8.370)

      Ilha Solteira (3.444), Xingo (3.162), Itumbiara (2.082) São Simão (1.710)  Foz da Areia (1.676), Jupia (1.551) e mais 20 outras, em 1995 o sistema tinha 50.687 MW de hidro e 4.825 MW de termo, as termo foram as que mais cresceram até hoje, 30 mil MW se agregaram à geração térmica, basicamente a gás e tambem a oleo e até a carvão.

      O comparativo do periodo 1964-1985 tem que se relacionar com o estoque anterior de geração e não em numero absolutos, nesse sentido os militares mais que dobraram a geração hidrica, mesmo o  que se agregou em hidrica após 1985 tinha sido projetado e iniciado durante o periodo militar, embora inaugurada a usina depois desse periodo, uma usina hidrica leva dez anos para ser construida. O periodo 2003-2014 agregou basicamente termos, PCH e eolicas, todas pela iniciativa privada, hidricas são Santo Antonio e Jirau e Belo Monte, alem de PCHs, tambem se agregaram biomassa nas usinas de açucar. Tambem importante para o sistema foi a criação dem 1968 do Comité Coordenador da Operação Interligada, raiz do ONS, que permite a conexão de toda a rede e com isso garante enorme ganho de eficiencia na rede.

      Os militares utilizaram os maiores projetistas e estrategistas de aproveitamento hidroeletrico, como Otavio Marcondes feraz, João Camilo Pena, Gil Villela, Lucas Nogueira Garcez, Mario Bhering, Mario Thibau, visionarios que conheciam profundamente as bacias hidrograficas brasileiras, foram Ministros de Minas e Energia, presidentes da Eletrobras e de outras estatais eletricas, foi sem duvida uma época de ouro da energia eletrica no Brasil.

       

  10. Adutoras e etc.

    O Brasil não é tão pobre assim de sistemas de transporte de água a longas distâncias para abastecimento urbano. Não tenho os dados, mas sei que através dos programas “Proáguas Brasil” e “Proáguas Semi-Árido” já foram implantados centenas de milhares de quilômetros de adutoras por todo o país, é claro que principalmente no polígono das secas. Saindo do universo das tubulações de grande capacidade, temos também casos interessantes de transporte de água mediante extensos sistemas inter-bacias. Por exemplo, quase toda a Região Metropolitana do Rio de Janeiro é abastecida mediante um complexo de rios, canais e reservatórios que vai do Rio Paraíba do Sul – na altura da cidade de Piraí – até a estação de tratamento da CEDAE no Rio Guandú, perto de Seropédica já na baixada de Sepetiba. Para não falar no Sistema da Transposição de Águas do Rio São Francisco, que quando estiver pronto terá cerca de 620 km de canais.

    Mas nada disto se compara à mais relevante questão para ao aumento da oferta de água nas cidades brasileiras: o combate às perdas. Na experiência internacional, sistemas urbanos de água são tecnicamente eficientes quando operam com perdas da ordem de 15% (vazamentos, desperdícios em manobras, etc.). Para se ter uma idéia de como a coisa anda por aqui, a CEDAE – concessionária que abastece a segunda maior Região Metropolitana do país (Rio de Janeiro) – opera com perdas da ordem de 50%. É tecnicamente difícil combater as perdas, mas nada que se compare às dificuldades e custos de construção de longos e caríssimos sistemas de adução para aumentar a oferta de água a ser, em grande parte, jogada fora através das perdas injustificáveis das redes urbanas e também do desperdício dos consumidores. Ou seja, antes de investir novas fortunas precisamos melhorar e muito a gestão institucional do setor e os padrões de cidadania da população.

  11. Não faz porque…

    Os dutos ficam debaixo da terra, ninguém vê e não dá votos.

    As cidades brasileiras possuem o sistema de fornecimento de água antigo tudo feito de canos de ferro que vazam feito peneira.

  12. WTF

    Texto com muitos erros ortográficos, parece que a pessoa escreveu bêbada. Esse site não possui revisão?

    O problema de água no Brasil é gestão.

    Sistema de infraestrutura para trazer água de longe: burrice demais. Você já ouviu falar em água de reuso? Temos água suficiente para abastecer toda a população, o que acontece é que com tanto esgoto por conta de poços de água clandestinos, o tratamento é impossibilitado, boa parte não é tratada. A água tem um ciclo, você já leu sobre? Ficar perfurando poço é o que se mais tem, gerando mais esgoto, impossibilitando um sistema eficiente de abastecimento (por causa da poluição das represas, rios) e saneamento. 

    Investimento na infraestrutura que já existe, para impedir vazamentos. O Brasil tem 37% de vazamento de água potável, se não me engano.

    Mais água para poluir mais? Pra onde vai tanto esgoto? E o dinheiro pra essa infraestrutura colossal? Não é melhor investir em educação para gerar conscientização na população e investir na saúde = saneamento? 

     

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