Arminio Fraga, por uma questão de Justiça, ou a legitimação do grande capital

Desde o século 19 o grande capital passou a se articular internacionalmente. Através do Banco da Inglaterra criou a primeira estrutura de coordenação global das economias nacionais.

Na ponta institucional, o Banco da Inglaterra comandava a política de juros, sendo acompanhado por bancos centrais de outros países europeus. A academia inglesa despejava pelo mundo os portadores da seminova ciência da economia, levando para seus países princípios como o padrão ouro (o BC só poderia emitir moeda se tivesse lastro em ouro), a liberdade ampla dos capitais e a obrigação de pagar suas dívidas. O cobrador das dívidas soberanas era a Real Armada Britânica.

Nesse ambiente favorável, pululavam os banqueiros britânicos, associados a banqueiros dos diversos países, administrando os recursos do grande capital internacional e local. Foi assim com a associação de banqueiros londrinos com o Ministro da Fazenda Rui Barbosa e seu Daniel Dantas, o Conselheiro Mayrink.

Esse comunidade financista se prolongou no tempo, com suas regras e valores, diferentes obviamente dos valores de militantes sociais, de socialdemocratas ou esquerdistas.

Mas, assim como em outros ambientes, há uma escala de valores que separa os estadistas dos chamados piranhas financeiros.

Por estadista entenda-se o capitalista que acredita, de fato, em um mundo desenhado pelo grande capital, que seria o condutor dos destinos da humanidade, trabalhando por legitimá-lo de diversas maneiras: atuando de forma responsável nas políticas públicas, participando da reestruturação de setores, investindo na filantropia, dando um significado aos seus negócios que ajudaria a legitimar e perpetuar essa hegemonia.

O símbolo máxima desse estadista é J.P.Morgan, o banqueiro que teve papel decisivo na superação da crise bancária no final do século 19, ajudando no financiamento de países e combatendo a falta de limites dos piranhas financeiros. Ao mesmo tempo, foi o banqueiro que expandiu os horizontes dos bancos de investimento, estimulando reestruturações de companhias, fusões, incorporações.

Outro estadista foi Nelson Rockefeller e suas investidas para “civilizar” a América Latina. Naqueles tempos de pós-New Deal, Rockefeller foi dos primeiros representantes do grande capital a tentar contrapor ao terrível colonialismo britânico o “soft power”, a criação de condições para o desenvolvimento das nações atrasadas.

No Brasil, a figura máxima desse modelo foi Walther Moreira Salles. Mais recentemente – mas sem a dimensão pública e política de Moreira Salles – Jorge Paulo Lemann, o controlador da Ambev.

Lemann iniciou sua capitalização como piranha financeiro. Administrava fundos partidários de Marcelo Alencar, tinha acesso a informações privilegiadas – como a abortada decisão do Banco Central de Gustavo Franco de recomprar títulos da dívida pública brasileira -, era ousado até o limite da imprudência, como atestam suas primeiras quebras.

Aos poucos, foi amadurecendo e desenvolvendo aspectos legitimadores do seu negócio, tornando-se a liderança do grande capital brasileiro, desenvolvendo uma cultura de gestão e meritocracia que passou a ser imitada por outros financistas.

Na campanha eleitoral de 2002, Lemann teve papel relevante para emplacar economistas que representassem sua visão de mundo. Coube a ele trazer ao Brasil o economista José Alexandre Scheinkman, prestigiado economista brasileiro do Departamento de Economia da Universidade de Chicago e repetir o mesmo modelo de influência política que o país conhece desde o nascimento da República.

Primeiro, a mídia alimentou a lenda Scheinkman, até então conhecido apenas nos círculos acadêmicos. Com a reputação consolidada, Scheinkman passou a indicar “gênios” brasileiros para o candidato Ciro Gomes.

O principal deles foi Marcos Lisboa – que, acolhido por Antônio Pallocci, tornou-se peça importante nas microrreformas empreendidas.

O fator Armínio Fraga

Os economistas do Real nunca foram vistos como peças ideológicas do grande capital. Eram meros ganhadores de dinheiro. Apesar da engenhosidade do Real, sua atuação sempre foi típica das piranhas financeiras, na jogada da apreciação do Real, logo na partida do plano, nas privatizações, na manutenção do câmbio fixo e das taxas de juros escandalosas, até jogadas mais rasteiras com CC5 em Foz de Iguaçu e as tentativas de manipulação de títulos da dívida externa, pouco antes da crise da Rússia.

Em fins de 1998 a economia estava em frangalhos, nas contas fiscais, no front externo, com o maior aumento da dívida pública da história, sem contrapartida de ativos – no regime militar, pelo menos até a crise de 1982, ao aumento da dívida houve a contrapartida de ativos públicos. Quebrado, o país recorreu ao FMI.

A ida ao FMI foi outro escândalo. O Ministro Pedro Malan levantou um empréstimo ponte de US$ 14,8 bilhões, que serviu exclusivamente para facilitar a saída do capital externo do país. Um mês depois, o câmbio explodiu e o país teve que conviver por meses com a escassez de financiamento externo, com a estabilidade econômica por um fio.

Os abusos cometidos, o desarranjo ocorrido na economia promoveram uma imensa perda de legitimidade do modelo econômico adotado por FHC. E o risco – na visão dos banqueiros internacionais – da esquerdização, a ascensão de um líder sindical de esquerda, com toda a fantasia criada sobre o boliviarismo de Lula.

Foi nesse quadro que Armínio Fraga deixou o cargo ambicionado de homem de confiança de George Soros e assumiu o Banco Central. Até então, havia ganhado dinheiro operando em mercados sofisticados, ao contrário de seus colegas do Real, que enriqueceram valendo-se da manipulação de políticas públicas.

À frente do BC, seu trabalho foi o de implementar ferramentas modernas de gestão monetária – o sistema de metas inflacionários (cuja sofisticação e malefícios já descrevi várias vezes aqui), a marcação a mercado, o SBP (Sistema Brasileiro de Pagamentos) e a estabilização do câmbio.

Cometeu erros graves em 2002, sim, já relatados aqui. Especialmente a decisão desastrosa de vender hedge cambial amarrado com LFTs – o principal fator para o pânico que se instalou na economia, conforme relatei na época.

Mas atuou responsavelmente na transição, fazendo o meio campo com Wall Street e facilitando a aceitação do governo Lula pelo establishment financeiro.

PS – A propósito de estadistas: Walther Moreira Salles sempre teve enorme admiração por pessoas que, mesmo professando ideias contrárias, tinham a dimensão do Estado, como Luiz Carlos Prestes e, naquele início dos anos 90, o Vicentinho da Câmara Setorial da Indústria Automobilística.

 

 

Luis Nassif

57 Comentários

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  1. Agenda

    Nassif,

    AFraga começou a falar de público sobre o seu plano de governo no jantar em casa de Dória Jr., há uns cinco meses.

    O salário mínimo está muito alto, todos vocês concordam comigo; BC independente ; Choque nos primeiros dias, juros Selic prá cima ; Programas sociais, só se sobrar $$$ rsrs ; Pancada segura nos bancos públicos ; Xô Mercosul e Brics, beijos e abraços em Tio Sam e na quebradaça zona da eurozona.

    Ele não omitiu o seu pensamento para para a sociedade brasileira, tudo isto ele falou, ou seja, é a melhor agenda anti-candidato que eu já vi.

  2. se encer, será a legitimação

    se encer, será a legitimação de um odelo que não deu cewrtro na era fhc.

    a legitimação da irresponsabilidade.

    a legitimação da privataria

    a legitimação, portanto, do entreguismo.

    a legitmação do desemprego

    querido pelo programa economico do aécio.

    a legitimação  dos juros altos para

    bebeficar os financistas nacionais e internacionas.

    a legitimação da exclusão social para

    jusitificar o tal do bom “jerenciamento”.

    a legitimação das falácias e mentiras da grande mídia golpista,

    que, se reverter o jogo, de repente,

    dirá que nossa economia andará

    às mil maravilhas com o neonliberalismo.

    continuará com as mesma s invenções e as mesmas mentiras,

    só que desta vez no poder.

    será o fim da picada.

  3. Mais essa, pouco lembrada

    Olha com que “austeridade” Armínio administrou a disparada da inflação em 2002, durante o terrorismo eleitoral com o favoritismo do Lula:

    IPCA                        SELIC

    Ago/2002    1,00    18,0 viés de BAIXA    
    Jul/2002      0,77    18,0    
    Jun/2002     0,33    18,5 viés de BAIXA

     

    A taxa de inflação simplesmente triplicou e o maluco reduzindo os juros, só pra colocar um pouco de gasolina na fogueira da especulação.

    Arminio pode ser um bom operador de mercado e um espertíssimo gestor de fundos, mas administrar a economia exige qualidades que ele não tem, como sensibilidade social, competencia macroeconômica e visão estratégica para o país.

    1. Jogo de soma zero, se um ganha outro perde, o negócio é ficar na

      Jogo de soma zero, se um ganha outro perde, o negócio é ficar na ponta vencedora sempre e para isto ocorrer só manipulando.

      Ganha na alta e ganha na baixa, o que precisa é haver volatilidade num mercado com volume suficiente, coisa que só o Brasil têm. Dai a ser o paraíso dos especuladores do Carry Trade foi um passo.

  4. A cidadania decorre da mãe

    A cidadania decorre da mãe dele, que é americana, trata-se de uma situação de fato, ele não precisa pedir, já tem naturalmente.

    1. cidadania

      Mas não é que o Brasil não aceita a dupla cidadania?

      Quando eu me naturalizei frente ao juiz, precissei explícitamente, renunciar à minha cidadania anterior.

      1. Há varias situações legais

        Há varias situações legais distintas, uma coisa é naturalizar-se por opção, outra é a cidadania por ascendencia natural,

        onde se é cidadão sem necessidade de optar, caso do Ministro da Fazenda Guido Mantega , que é cidadão italiano porque nasceu na Italia ou o ex-Ministro do Governo Lula Roberto Mangabeira Unger, que é americano porque o pai é americano.

         

        1. Exato. A dupla cidadania é

          Exato. A dupla cidadania é possível se vc a adquire “involuntariamente”, como no caso de ter pais estrangeiros ou ter nascido em solo estrangeiro e ser filho de brasileiros.

          É diferente do caso em que o brasileiro nato requer, voluntariamente, a naturalização junto a outra nação. Daí ele precisa renunciar à cidadania brasileira.

  5. “Lemann iniciou sua

    “Lemann iniciou sua capitalização como piranha financeiro(….)Tinha acesso a informações privilegiadas – como a abortada decisão do Banco Central de Gustavo Franco de recomprar títulos da dívida pública brasileira -, era ousado até o limite da imprudência, como atestam suas primeiras quebras.(…)a falta de limites dos piranhas financeiros(…)até jogadas mais rasteiras com CC5 em Foz de Iguaçu e as tentativas de manipulação de títulos da dívida externa, pouco antes da crise da Rússia(…)Em fins de 1998 a economia estava em frangalho(…)Quebrado, o país recorreu ao FMI(…)A ida ao FMI foi outro escândalo(…)Os abusos cometidos, o desarranjo ocorrido na economia promoveram uma imensa perda de legitimidade do modelo econômico adotado por FHC(….)Até então, havia ganhado dinheiro operando em mercados sofisticados,ao contrário de seus colegas do Real, que enriqueceram valendo-se da manipulação de políticas públicas(….)cometeu erros graves em 2002, sim(…)”

    Um pequeno resumo da Era FHC.

    1. Há dois grandes banqueiros

      Há dois grandes banqueiros Morgan, o pai e o filho, que morreu em 1045. Os dois operaram intensamente, Morgan Jr.

      deixou sua casa em Londres para ser a Embaixada dos EUA na Inglaterra e fez construir o iate Corsair, o maior do mundo na época. Quando uma mulher lhe perguntou numa festa quanto custava a manutenção do iate, Morgan Jr. respondeu “seu eu precisasse saber, não poderia te-lo””.

    2. Quanto…

      J.P.Morgan morreu, deixou uma herança de “apenas” 100 milhões de dólares estamos em 1913)… Rockfeller, admirado: “E nós que pensávamos que ele era rico”.

       

      “Si é vero”, não sei, mas está em uma das revistas do Museu Metropolitan de N.York a ele dedicada e do qual foi o maior benfeitor.

  6. o cobrador das dívidas era a

    o cobrador das dívidas era a real armada britanica.

    hoje serão os mísseis do pentágono?

    gostaria que alguém especializado me

    explicasse esse poder armado como

    hegemonizador da moeda, no caso, o dólar. 

    isso não explicaria o poder norte-americano?

    e o poder de invadir países e o escambau?

    o professor fiori tem anáilses

    interessantes sobre a geopolítica mundial.

      1. http://www.navy.mil/local/cus

        http://www.navy.mil/local/cusns/

         

        A, ah, ah, vivem de teorias da conspiração, assunto de bar de batidas, desses com mesinhas na calçada.

        A 4ª Frota OPERA NAS MANOBRAS CONJUNTAS UNITAS com a Marinha do Brasil, isso faz tempo, não tem

        essa de  Batman atacando Gotham City. Neste momento a minuscula 4ª Frota, uma flotilha de patrulha e não de combate

        está na UNITAS com nossos marinheiros, felizmente militares não são burros como a esquerda brasileira.

  7. O risco de por tudo a perder…

    Se por uma desgraça Aécio vencer, (O que não acredito) e ocorrer o que está sendo noticiado que Arminio Fraga seria o comandante da fazenda, o Brasil voltará certamente ao caos de era fhc. Milhões de desempregados, Juros altos, endividamento junto ao FMI, Entrega do Patrimônio Público, Desvalorização da mão-se-obra do trabalhador, e a volta das placas em frente das empresas com o anúncio “NÃO HÁ VAGAS”. Corremos o risco de por tudo a perder. O Brasil precisa continuar esse processo de diminuição das desigualdades sociais, valorização dos trabalhadores, ensino superior para todos, independente de raça, ou classe social, e principalmente não permitir jamais que o FMI volte a ditar as regras na economia do nosso País. Xô FMI, Xô desemprego. Xô psdb. Vcs Jamais voltarão a oprimir o povo brasileiro.

    1. Eu acho que o neoliberalismo

      Eu acho que o neoliberalismo não tem mais lugar no mundo e está moribundo. As crises na Europa estão antecipando o seu grave descompasso e no fim do túnel do neoliberalismo não se vê nada além de trevas. A crise de 2008, mal consertada com vários remendos, não será a última e nem a mais grave dos últimos tempos. 

  8. A CADA UM O QUE É DE PLENO DIREITO

    Inicialmente, é dever elogiar a precisa descrição de algumas das mais graves distorções praticadas pelo PSDB na política econômica adotada desde a implementação do plano Real que, conforme destacado no artigo em tela, teve o mérito de sanear o processo inflacionário crônico vivido pelo Brasil desde a ditadura militar, mas foi desvirtuado por diversas medidas oportunistas e inescrupulosas.

    Conforme expressamente destacado no excelente texto em apreço, a valorização do câmbio logo no início do Real, e a manipulação eleitoreira e especulativa da política cambial, das elevadíssimas taxas de juros, das privatizações dilapidadoras do patrimônio público, e das negociatas com aplicações financeiras na esteira das crises de liquidez induzidas pelo capital especulativo a partir de 1997, causaram danos gravíssimos à economia brasileira, com seqüelas profundas e duradouras.

    Todavia, ainda que seja compreensível a intenção de destacar a competência técnica do especialista em especulação Armínio Fraga, exibida, conforme explicitado no artigo, na implementação de sofisticados instrumentos de gestão da política monetária, não se pode deixar de frisar o contra ponto relativo à danosa atuação do referido economista no governo de FHC. Especialmente em vista da imensa elevação das taxas básicas de juros, que foram majoradas para o estratosférico patamar acima de 45% a.a., e das resultantes consequências na elevação do desemprego e no descontrole da inflação, que chegou à pesada marca de 12% no final de 2002.

    1. MAIS UM DETALHE

      Faltou acrescentar que a política de juros altíssimos, mantida ao longo dos governos de FHC, principalmente durante a gestão de Armínio Fraga, resultou na enorme elevação da dívida pública, que passou de 20% para mais de 60%.

  9. O que é bom para o Brasil – justiça ou legitimação

    Creio que, em tempos bicudos como esse nosso momento, qualquer um pode atacar, pode apontar os erros, mas quando se está no meio do furacão é que se vê quem é de verdade e não faz das balelas soluções mirabolantes.

    O Governo do Lula e o de Dilma, em princípio, usou da estabilidade trazida pelo Plano Real para chover benesses sobre os menos afortunados, mantiveram o Meirelles e, quando esse cresceu, fez fama e começou a incomodar, trataram de inventar o Mantega, que mariometimente, ocultando Deus sabe lá quem, conduza a politica financeira do pais num vai e vem de maquiagem de balanço.

    Assim, pergunta -se, o que é bom para o Brasil ?….O Mantega , demissionário ou o Arminio, supra capitalista….. em tese…mudanças fazem bem ao que se deteriora…..o que fazer…..qual seria a solução equilibrada…se tudo parace naufragar não importa quem conduza o timão….

  10. Economia para o PSDB

    Não há necessidade de análises complexas. Para controlar os preços e por consequência a inflação o PSDB tem em seu livro de cabeceira uma ação básica. Criar uma ‘bolha de desemprego’ para frear o consumo. E os empresários que não enxergam o tiro que dão no próprio pé colaboram cada um com alguns cortes de emprego. O recém desempregado, seus familiares e os colegas do demitido retém seus gastos e os preços caem por falta de demanda. A diferença entre o PSDB e Bin Laden é que o ultimo colocou a cara a tapa. O PSDB se esconde atrás dos empresários da mídia que no fundo são os distribuidores do clima de terror que acaba por diminuir os preços. Se os preços resistem o PSDB lança mão de abertura para as importações para compra de produtos oriundos de países que utilizam mão de obra semi-escrava. Os empresários, aqueles que amam o PSDB, são então taxados de não competitivos. A parte dura da questão não é saber disto com clareza mas sim estar prestes a vivenciar tudo de novo.

    1. FALTA DE LIBERDADE

      TIREMOS AS  GUIAS QUE NOS CONDUZEM, OU MANDAM NOS CONDUZIR. FAÇA AQUILO  QUE ACREDITA E NÃO O QUE TE MANDAM. CRIAR BOLHA DE DESEMPREGO PARA CONTROLAR INFLAÇÃO? , MEU DEUS……………………

  11. A volta da Competência e da Hombridade!!!!

    A cada dia fica mais evidente que, em breve, teremos a volta de um homem competente, honrado e capaz de pensar por si só. Eu até sinto pena do pobre Guido. Mas, verdade seja dita: cavou sua própria cova. Dilma, inteligentemente, apenas jogou, em cadeia nacional, a ultima PÁ-DE-CAL.

    Como se pode ver, o saco de mentiras e injúrias tá ficando vazio. O povo cansou. Vamos, através da competência e da meritocracia livrar o Brasil dos “cabrestos”.

    Quem foi o DOIDO que mandou a mulher falar em PASTA ROSA, rsrsrsrsrsrsrsrs…quem diabos é que sabe o que é isso hoje em dia, rsrsrsrsrsrsrs…o pessoal mais jovem acha que é uma pasta “descolada”, rsrsrsrsrsrs…coisa de marketeiro jurássico.

    1. Falou do trensalão, do

      Falou do trensalão, do aecioporto (do qual a pior parte escondem que é o passado do tio, senão ficaria ainda mais feio), falou do mensalão tucano, do nepotismo, das indicações imorais, da perseguição a jornalistas, das propagandas de seu proprio governo em proveito proprio, mais imoral do que isso não tem, tanto que tem até vergonha de dizer o valor, a Dilma falou de muitas coisas alem da tal pasta rosa, a incompetencia desse candidato está a olhos vistos, só não enxerga quem não quer..

    2. Na verdade, a campanha de

      Na verdade, a campanha de Aéticus já mudou o termo “meritocracia” para “berçocracia”, depois que foi revelado que o candidato ganhou cargo público, sem cocurso, ao dezessete anos e ainda ficou surfando no Rio de Janeiro, enquanto o trabalho estava em Brasília.

      O empreguinho da diretoria da CEF aos 25 anos, veio só para confirmar.

  12. A sujeira continua sendo jogada para debaixo do tapete….

    Neste momento, o TCE-MG, totalmente composto por tucanos “aezistas”, derrubu o site  e apagou os pareceres contrários relativos  a  aplicação dos recursos em Saúde que Dilma citou no debate…

    Fujiram da brasa, mais acabam de cair na fogueira inteira: estão assinando embaixo naquilo que Dilma  bem falou sobre  os escandaolos tucanos  que foram sempre jogados  embaixo do tapete…

    Acabam de vestir a  carapuça….É  só usar isto no próximo debate e  no horário eleitoral…..

    PS.:  alguém aí arranja urgente um broche de aviãozinho prá Dilma usar na lapela  no próximo encontro….Só esta imagem  bastará  para desestabilizar o playboy do Leblon durante todo o escrutínio……Vai ser igual a capa vermelha do toureiro frente ao touro brabo !!!!

    1. Arminio Fraga – Blog de Luiz Nassif
      No Blog de Luiz Nassif, alguém dizia: “FRAGA, JÁ ESTÁ CONVIDANDO O FMI, PARA ENTRAR PELA PORTA DA FRENTE , ISSO SE O POVO DEIXAR!!!!!!  ENTÃO PERGUNTEI: Então, se você  critica qual seria a melhor sugestão? Se, ele já está, o que é melhor e continuar assistindo a Petrobras saindo pelo ralo?Assistir todas as corrupções da atual Gestão? com os responsáveis saindo para o aconchego  dos seus lares, para viverem livres, tomando seus uísques a beira de seus ofuros ou piscinas de ouro, como viviam os czares da Rússia, ou como Evo Morales, dentre todos os outros que bem conhecemos? Que vivem como nababos e o povo como escravo a mercê de seus donos?Ou ainda usando o voto de cabresto para manipular os menos favorecidos, deixando de investir na educação, com a máxima: quanto mais desinformado melhor?A Saúde sem saúde? Da capital federal até os muitos cantos do Brasil?Um PIB como o atual? E os empregos também indo para o ralo como já temos visto nestes anos da atual Gestão?A crítica sozinha não trás mudança, mas se acompanhada de um sugestão melhor haverá espaço para discussão.Ficam minhas perguntas, porque o que tinha um plano de governo. Onde a maioria acreditava, morreu num acidente de avião onde não havia caixa preta? Eduardo Campos. E em 1984, o Sr. Tancredo Neves, muito estranhos os casos não acha? 

       

      1. NON SENSE DESESPERADO

        O comentário acima mostra incoerências patentes. A primeira é dizer que os empregos estão indo pelo ralo na atual ‘Gestão’ quando o desemprego tem diminuído de forma consistente e continuada no Brasil, ao contrário do acontece no resto do mundo quase todo, e quando temos hoje a menor taxa de desemprego aberto de todos os tempos. É simplesmente absurdo. Do mesmo modo que é absurdo dizer que o governo federal tem deixado de investir em saúde e educação quando a construção de creches e a criação de universidades públicas tem sido muito maior que nos governos tucanos, e quando programas como o SAMU e o Mais Médicos revolucionam uma situação deficitária que existe há décadas. Outra incoerência é dizer que a Petrobrás está indo pelo ralo, quando a empresa vale hoje seis vezes mais do que valia no final do governo de FHC. Além de revelar maniqueísmo tendencioso a insinuação sobre ‘corrupções da atual Gestão’ quando o histórico da criminosa privataria tucana é muito mais consistente do que as acusações sem provas alardeadas pela direita golpista, que usa sua máquina de desinformação como instrumento de manipulação, com base no método Goebbels. E vale dizer que a menção à queda do jatinho de Campos é também incoerente, se o objetivo é atacar o governo, pois é óbvio e inegável que esta tragédia beneficiou exatamente os candidatos de direita, como Marina e Aécio, pois resultou na existência do segundo turno que estava descartado na situação precedente. Vê-se, pois, que a ânsia para atacar a candidatura da Presidente Dilma revela um tom de desespero e de non sense que só reforça a perspectiva de sucesso da reeleição.

        P.S.: A propósito, a sugestão de alternativa ao retorno à submissão às exigências recessivas do FMI é exatamente a reeleição da Presidente Dilma, para promover a continuidade do desenvolvimento nacional com redução das desigualdades, com o apoio da articulação com o bloco BRICS e seu o banco de investimento, criado para constituir uma alternativa ao jugo imposto pela dupla FMI – Banco Mundial.

  13. Sou mais a história das pedras pretas que coloquei aqui no blog

    Pelo menos tem mais verosimilhança com a realidade.

    https://jornalggn.com.br/comment/469383#comment-469383

    História da carochinha por historia da carochinha, fico com as minhas.

    Em tempo, o relatório do Citi que já coloquei aqui diversas vezes sobre o fenômeno da plutonomia, este sim, junto com os mapas que ligam as empresas açambarcadoras mundiais e seus conselhos, apresentam uma pista de quem realmente influencia para valer a política no mundo.

    De toda forma, penso que uma nação grande como o Brasil, pode e deve assumir seu destino, como a China fez, e lançar seu próprio dinheiro, dando origem a uma moeda que proteja e enriqueça o povo eo Brasil.

    A criação do Banco dos BRICS deu um passo a mais nesta direção, mas com a eleição da Dilma teremos enfim as condições certas de temperatura e pressão para romper com a banca e os abutres que se nutrem aqui.

     

    1. O olho que tudo vê

      “Wallace’s reasons for wanting to introduce the Great Seal onto the American currency were based on his belief that America was reaching a turning point in her history and that great spiritual changes were imminent. He believed that the 1930s represented a time when a great spiritual awakening was going to take place which would precede the creation of the one-world state.”

      – Michael Howard, The Occult Conspiracy, p.95http://www.conspiracyarchive.com/NWO/All_Seeing_Eye.htm

      Victoria LePage, Shambhala: The Fascinating Truth Behind the Myth of Shangri-la, p.10, Quest Books 1996.

      “The Black stone of the Ka’aba of Mecca and that of the Ancient Shrine of Cybele, the goddess mother of the Near East are both believed by some occultists to be pieces of the magical meteorite (called the Chintamani Stone) which is alleged to have come from a solar system in the constellation Orion, probably Sirius…according to Lamaist lore, a fragment of this stone…is sent wherever a spiritual mission vital to humanity is set up, and is returned when that mission is completed. Such a stone was said to be in possession of the failed League of Nations, it’s return being entrusted to [Nicholas] Roerich.”

      And here: Searching for Shambhala.

      E para quem realmente gosta de especulação:
      http://eyemsick.blogspot.com.br/2006/04/mirror-matter-theory-of-lost.html

       

      1. Como sabemos o triângulo é

        Como sabemos o triângulo é uma forma geográfica bastante usual!

        No entanto, a forma que os senhores do mundo adotaram para estampar em sua moeda foi o equilátero

        Justamente este modelo de figura geométrica, parece-me esclarecedor, pois, o modelo têm  os 3 ângulos iguais contendo  60º .

        Ora, se retirarmos o zero da questão – teremos exatamente o famoso número:  666

        O olho que tudo vê só pode ser o chip para fechar a pirâmide!

         

        Definições quanto às propriedades dos lados e dos ângulos de um triângulo qualquer.

        Quanto aos lados:

        1)Equilátero = um triângulo que possui seus 3 lados iguais.

        2)Isósceles = um triângulo que possui 2 de seus lados iguais.

        3)Escaleno = um triângulo que não possui lados iguais entre si.
         

  14. A lei que vigora na verdade é de Gerson restrita aos matreiros

    1991-1992 – Diretor do Banco central = Collor

    1992           – George Soros vem buscá-lo para trabalhar no seu fundo Quantum.

    1999           – Nomeado presidente do Banco Central do Brasil por FHC

    2003           – Encerra o mandato no BC e sai.

    2003           – Funda a Gávea Investimentos.

    Por que Soros busca um diretor do BC – se interesse estava nas informações sobre o Brasil que detinha Armínio Fraga

    para serem usadas contra o Brasil.

    Em 2003 ao sair acontece novamente Armínio Fraga funda a Gávea Investimentos já detendo informações de quatro anos.

    Quem ganha e quem perde com esta promiscuidade operando dos dois lados do balcão?

  15. Simon, Marina e Bob Freire detonaram Armínio hoje estão juntos

    Sessão – 26.02.1999 Comissão Economia Senado Federal que examinou o nome de Armínio para presiedente do BCB

    Raquel Ulhôa 

    Da Agência Folha – Brasília

    O economista Armínio Fraga sofreu um verdadeiro bombardeio dos senadores do bloco de oposição (PT, PDT, PPS e PSB). Foi chamado de “gênio do mal” por Saturnino Braga (PSB-RJ) e teve sua presença na presidência do Banco Central comparada, por Lauro Campos (PT-DF), à de um “vampiro cuidando de um banco de sangue”.

    Saturnino tachou Armínio de “homem de resultados”, com um caráter marcado pela “elasticidade ética”. Roberto Freire (PPS-PE), em uma intervenção exaltada, acusou Armínio de não ter “reputação ilibada” para ocupar a presidência do Banco Central, por sua relação com o mercado financeiro.

    “Não se pode jogar pôquer honesto conhecendo o jogo do adversário”, disse Saturnino. Freire chamou de “promiscuidade” a relação de Armínio com o mercado de investimentos e cobrou explicações sobre as suspeitas de que ele teria dado informações privilegiadas ao megainvestidor George Soros, seu ex-patrão.

    “Bata duro”, aconselhou o presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), que permaneceu ao lado de Armínio durante toda a arguição.

    “Não sou gênio. Mas sou do bem. Quero declarar minha indignação com as tentativas de me rotular como especulador e jogador. Não fazem justiça com a minha carreira profissional”, respondeu o economista.

    “Me senti ofendido”, disse Armínio, respondendo a Freire. “Vejo aqui uma tendência ao prejulgamento através (sic) de rótulos. Gostaria que o senhor procurasse se informar a meu respeito, para ter a tranquilidade de saber que está falando com uma pessoa de bem”, continuou.

    O economista, que manteve a calma durante todo a arguição, disse que, por não ser político, se sentia “acanhado” diante da “eloquência” de Freire. “A oposição foi grosseira”, disse ACM mais tarde.

    “Ser agressiva era obrigação da oposição. Há um clamor nacional contra essa política do governo de abrir o país à especulação. E ele (Armínio) representa isso. Estamos interpretando esse sentimento de indignação”, disse Saturnino.

    José Eduardo Dutra (PT-SE) comparou a uma “fábula” a versão do economista, que negou ter tido acesso a informações privilegiadas antes de sua indicação, durante jantar com o presidente Fernando Henrique Cardoso.

    Para Jefferson Peres (PDT-AM), Armínio não foi ético ao se empregar no fundo de investimentos privado de George Soros, depois que deixou a diretoria do Banco Central, no governo Collor.

    Pedro Simon (PMDB-RS) também contribuiu para o constrangimento de Armínio. Questionou o fato de ele ter deixado uma remuneração alta, trabalhando no setor financeiro privado, para vir ganhar um “salariozinho” como presidente do Banco Central.

    “Vossa excelência deu a entender que cansou de ganhar dinheiro. Pergunto: por quanto tempo? Vossa excelência conviveu com um homem amoral (Soros), que reconheceu em uma entrevista que sua atividade é amoral. Vossa excelência rompeu com esse homem?”, perguntou.

    A oposição obteve uma vitória no início da sessão, com a ajuda dos senadores Roberto Requião (PMDB-PR) e Pedro Simon (PMDB-RS). Eles conseguiram impedir que a arguição de Armínio fosse feita em conjunto com os outros cinco diretores indicados para o BC.

    Requião tentou, sem sucesso, adiar a arguição, pedindo diligências a respeito de processos do TCU (Tribunal de Contas da União) contra Armínio. Simon tentou adiar a votação da indicação em plenário. Queria aguardar a votação do projeto de lei que exige quarentena de membros da diretoria do Banco Central.

  16. CORRUPÇÃO ESQUECIDA

    ANO II,  Nº 14, OUTUBRO de 2003 – MÁRCIO ACCIOLY                                                                  Brasília – A chamada “privatização”, levada a cabo durante o “governo” do presidente Cardoso (1995-2003), na realidade, um desmonte generalizado do patrimônio nacional, favoreceu bandidos e quadrilheiros que se encontravam instalados na administração federal. Destruíram tudo e ninguém é chamado à responsabilidade. O que existe é uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista — Banestado 1 —, apurando a remessa de mais de US$ 30 bilhões para o exterior. O caso envolve o ex-braço direito de Cardoso, ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil e ex-tesoureiro de suas campanhas presidenciais, Ricardo Sérgio. A empresa Eletricidade de São Paulo S/A — Eletropaulo 2 —, por exemplo, “vendida” à ianque AES Corporation, acaba de ser devolvida em 50%. Vendida, aliás, não é bem o termo. Em 1998, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) emprestou à Lightgás, que hoje se chama AES Elpa, a quantia de US$ 888,6 milhões para que “comprasse” a Eletropaulo. Já no vencimento da primeira parcela, em fevereiro de 99, informaram não ter dinheiro. Não houve problema. O BNDES, em janeiro de 2000, emprestou mais US$ 1 bilhão a longuíssimo prazo. E todos lembram que Cardoso anunciou, no instante da vergonhosa entrega, que estava pagando nossas dívidas externa e interna e que iria deixar dinheiro em caixa para a entrada do Brasil no chamado Primeiro Mundo. Apesar de não pagar a dívida, a empresa aumentava as tarifas de energia elétrica e enviava dinheiro para a matriz, no exterior, a título de “remessa de lucro”. Dinheiro do povo brasileiro, emprestado a fundo perdido, doado pelo BNDES. Enquanto isso, Cardoso passeava, recebendo medalhas, comendas e títulos inúteis, um autêntico pavão, traindo o Brasil, entregando suas riquezas, atuando como um covarde, moralmente desqualificado. Quando Itamar Franco, então governador de Minas Gerais (1999-2003), colocou tropas da Polícia Militar mineira para desviar o rio que alimenta Furnas 3, caso Cardoso “privatizasse” a empresa, a revista Veja e a Rede Globo o chamaram de “maluco”. A Veja, braço impresso do capital financeiro internacional, colocou Itamar Franco na capa, vestido como general francês, e o seguinte título: “Napoleão de Hospício”. E o resto da mídia foi na onda, chamando-o de irresponsável (embora a mais irresponsável tenha sido a própria mídia). O governador, com tal atitude, impediu a entrega de nossas hidrelétricas. Cardoso tinha as ações engatilhadas para doar tudo, inclusive os rios. Notas da Redação:
    1 Em 2001, a Polícia Federal chega à Nova York para investigar remessas de US$ 30 bilhões para contas do Banestado (Banco do Estado do Paraná) no exterior, feitas por meio das contas CC-5 (Carta Circular do Banco Central, nº 5), que permite às empresas estrangeiras ou pessoa física abrir contas no Brasil desde o exterior, como também sacar o valor em conta corrente convertido em dólar. Verificou-se que um grupo de doleiros operava essas contas. O dinheiro foi distribuído para outros bancos no USA, depois enviado para paraísos fiscais. A PF suspeita que, uma parte do dinheiro seja proveniente do tráfico. A investigação deu origem a um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado brasileiro. Seguindo orientação do Planalto, o líder do governo, Aloizio Mercadante (senador, PT-SP), articulou o enceramento da CPI, justificando que ela criaria obstáculos para a discussão e votação das reformas tributária e da Previdência.
    2 A Eletropaulo, maior empresa de distribuição de energia elétrica da América Latina, foi esquartejada em janeiro de 1998, em quatro: Emae (geração), Epte (transmissão), Metropolitana (distribuição) e Bandeirante (distribuição), para facilitar a sua desnacionalização, que de fato ocorreu em 15/04/1998. A Eletropaulo passou para as mãos das AES Corporation (ianque), Reliant Energy (ianque), Companhia Siderúrgica Nacional- CSN (capital minado, ou “misto”, por gringos); a Electricité de France-EDF (francesa). Em 2001, saem a Reliant e a CSN. A AES passa a administrar a Eletropaulo, como planejado.
    3 Furnas Centrais Elétricas S/A.
    4 Pips — Incentivo à implementação de Projetos de Interesse Social; PPP — Projeto de privatização denominado Parceria Público-Privada no país. (http://www.anovademocracia.com.br/no-14/998-precisando-tem-mais-viu)

    1. DENUNCIAR A PRIVATARIA

      Excelente comentário. A exposição clara dos eventos gravíssimos ligados à privataria tucana e a exposição do modus operandi das quadrilhas de dilapidadores do patrimônio publico são instrumentos essenciais para o enfrentamento da ameaça de retorno aos tempos da rapinagem cultivada pelo PSDB. Informações deste tipo deveriam ser incluídas na propaganda oficial da campanha pela reeleição de Dilma e deveriam também ser objeto de questionamentos incisivos nos debates entre os candidatos. É hora de estimular a militância do PT e todos os que sabem da importância de garantir o sucesso da reeleição a redobrar os esforços, em todas as frentes, com espírito combativo e com fé na possibilidade de vitória. Vamos conscientizar o eleitorado e demonstrar que o PSDB entregou valiosas empresas públicas ao capital privado a preço de banana, e ainda com financiamento subsidiado pelo BNDES, sem que o Brasil tenha sido beneficiado em nada com esta liquidação criminosa. E vamos mostrar que é isto que o PSDB quer fazer com o que ainda resta de mais valioso, como o pré-sal e a Petrobrás.

  17. Os verdadeiros problemas de Armínio

     

    Como já disse o Paul Krugman quase 20 anos atrás, o que na época deu uma enorme repercussão.

    Não é o problema de Armínio ser corrupto ou não. O problema é ele estar conectado ao maiores operadores especulativos do mercado, como Soros, e as suspeições de informações privilegiadas que estes players possam ter ou ter tido pelo fato de Armínio ocupar cargos públicos de relevância.

    Ora, na vida as pessoas tem que fazer opções: se vc quer se casar, tem que abrir mão das noitadas.

    O problema com Armínio é querer fazer as duas coisas e praticamente ao mesmo tempo. Num momento está de mão dadas com Soros, no dia seguinte é presidente do BC. Depois é gestor de um fundos de investimento especulativos e é candidato a ministro da fazenda.

    O outro problema é a sua total identificação com a teoria da “austeridade expansionista” que continua a impedir a recuperação econômica do resto do mundo e querer implementá-la no Brasil.

    Abaixo sábias palavras de Paul Krugman.

    http://web.mit.edu/krugman/www/fraga.html

    SOROS, FRAGA AND ALL THAT

    I had no intention of creating a firestorm when I put a small sidebar in my most recent Slate article on Brazil. I had been told by several investment industry sources that Quantum Fund had bought heavily just before the appointment of Fraga, and that there were many suspicions about whether Quantum had had inside information. I was also told that such stories were being told to proper journalists, so I expected that they would be common knowledge by the time my Slate piece was published.

    I know of nothing to suggest that Fraga himself is corrupt, and knowing him slightly do not believe that he is. I would be delighted to hear that he did not even tell Soros about the pending appointment, so that Quantum had no inside information. What I suspect – but only suspect – is that what Fraga actually did was simply to tell his employer that negotiations were in progress, and that this information alone indicated that the wild rumors about Brazil were unfounded. In that case he was careless but not venal. Quantum should have stayed out of the market, but by all accounts did not.

    Let me repeat: my aside – and it was no more than that – was simply an attempt to help explain to Slate readers how the world works. I thought the story would be old news, known to everyone who matters, long before Slate published it. It still seems to me incredible that nobody else in the media drew the connection between Quantum’s market actions and the timing of the appointment.

    I think the lesson of this incident is simply how dangerous, financially and ethically, it is for governments to be drawing for expertise on the very same organizations that speculate in their debts. But I do not regard it as a reason to turn on Fraga now that he is no longer a Quantum employee. I wish him the best of luck. 
      

    1. INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA e ‘AUSTERIDADE’ RECESSIVA

      Brilhante comentário. Destaca com precisão cirúrgica o ponto fundamental do problema de serem colocadas no comando da política econômica pessoas estreitamente ligadas ao mercado de especulação financeira. A informação privilegiada em situações deste tipo cria a possibilidade de lucros multimilionários para os especuladores e seus asseclas, com a conseqüência desastrosa de gerar prejuízos gigantescos para o poder público e para toda a sociedade. Exceto para os que participam dos esquemas. E é muito relevante para o momento atual a menção aos efeitos perversos e acachapantes da ‘austeridade’, que de expansionista não tem nada. As graves consequências desta tal de ‘austeridade expansionista’ na perpetuação da crise iniciada em 2008 têm sido cada vez mais objeto de questionamentos em todo o mundo, e revelam a importância do alerta contido no comentário em apreço, com a resultante indicação da necessidade de se evitar o retorno do neoliberalismo esposado pelo PSDB. Estes argumentos deveriam ser agregados à propaganda eleitoral do PT, e deveriam também ser considerados na preparação das estratégias da Presidente Dilma para os futuros debates na TV.

    2. Manifesto dos professorres de economia

      Numa outra nota, mas no fundo o mesmo assunto;

       

      Saiu no dia 14 de outubro, um manifesto assinado por 164 professores brasileiros de economia cujo objetivo eh “desconstruir argumentos falaciosos da campanha eleitoral”. No dia 10 de outubro, portanto 4 dias antes, durante reuniao anual do FMI, Madame Lagarde expressou suas preocupacoes com “a grande recessao” e receitou a necesidade de aplicar politicas monetarias acomodativas e politicas fiscais “amigaveis” ao crescimento e emprego. Entretanto, entre os varios pontos do manifesto dos professores de economia, o primeiro eh chocante; “nao ha no momento uma crise internacional generalizada”. O manifesto eh tendencioso e se cobre de pseudo neutralidade tecnica. Talvez por causa da disputa ideologica e do calor do processo eleitoral. O que seria compreensivel ateh certo ponto. No entanto parece ser muito estranho que professores de economia neguem  uma crise que hoje custa 200 Milhoes de emprego no mundo. Nao vi nenhum comentario na imprensa a esse manifesto.

       

      Gostaria de saber qual seria a opiniao de Madame Lagarde ao saber que 164 professores de economia brasileiros negam a existencia da crise internacional.

       

      Seria muito interessante que o jornalista Luis Nassif comentasse. Nao acho que seja um tema trivial ou pequeno. Eh chocante.

      1. CEGA MISTIFICAÇÃO NEOLIBERAL

        Os neoliberais brazucas enxergam apenas o que querem ver…

        Neste último trimestre de 2014, os operadores dos principais mercados financeiros internacionais estão alarmados com os indícios de agravamento da crise que os neoliberais tupiniquins dizem haver sido encerrada desde 2009.

        E os mercados internacionais consideram insuficientes as medidas de aceleração do crescimento já implementadas e clamam por mais políticas anti cíclicas, que querem ver adotadas inclusive pelo Banco Central Europeu e pela Alemanha, conforme relatos estampados em artigo do New York Times.

        Segue o link abaixo transcrito, para comprovar de modo ainda mais irrefutável a demonstração de que as falaciosas alegações contidas no lamentável manifesto de certos economistas contra a política econômica adotada pelo PT no Brasil estão em evidente descompasso com a realidade conhecida por todos que têm olhos para ver. É mais uma forte evidência da importância crucial de evitar a volta do desastroso neoliberalismo esposado pelo PSDB.

        http://dealbook.nytimes.com/2014/10/15/stocks-tumble-on-global-growth-worries/?_php=true&_type=blogs&_r=0

        O mencionado manifesto de economistas contra a política econômica adotada pelo governo Dilma tenta tapar o sol com a peneira ao negar o baixo crescimento e a forte tendência recessiva observada em diversos países desde 2008, quando as principais instituições internacionais, como FMI, OSCE e Banco Mundial tem alertado para a necessidade de adoção de medidas de estímulo ao desenvolvimento.

        E os índices de crescimento do produto, medido pela paridade do poder de compra (PPP) mostrados no site do FMI para os anos de 2012 e 2013 ficaram abaixo de 0,5% em Portugal, na Grécia, na França, na Bélgica, e na Áustria, entre outros, conforme dados acessíveis através da página http://www.imf.org/external/data.htm

        Mesmo os EUA, que são os mais ferrenhos defensores do neoliberalismo, têm recorrido a medidas anti cíclicas para amparar a retomada do crescimento, através das políticas de facilitação quantitativa, que consistem em alavancar a emissão monetária para aumentar a demanda agregada e a oferta de crédito. E o próprio mercado norte-americano tem exigido do governo dos EUA o prosseguimento da facilitação quantitativa.

        Além disso, são constantes as reclamações de diversos setores de quase todos os países da Europa contra o aumento do desemprego e a redução do bem estar social.

        A questão central é que para economistas que visam servir cegamente aos interesses da especulação financeira, não importam os indicadores de nível de emprego, nem de distribuição de renda, e muito menos de arrocho salarial ou aumento de desigualdades sociais. Este grupo se interessa apenas pela lucratividade do grande capital, e utiliza os argumentos relativos à busca de crescimento econômico para justificar medidas duras de redução dos gastos públicos, elevação dos  juros e compressão de salários, sem se importar com o custo social de tais medidas.

        O grande diferencial da política econômica adotada pelos governos do PT é exatamente a busca da viabilização do crescimento econômico com a manutenção e expansão dos níveis de emprego e da distribuição de renda. E é graças a isso que os efeitos da crise internacional, da qual tantos setores de tantos países têm se queixado continuamente, têm sido minimizados no Brasil, onde, ao contrário da Europa, o desemprego tem diminuído e tem sido promovida uma crescente redução das desigualdades.

        Alguns aspectos que mostram o sucesso das políticas anti cíclicas no Brasil nos últimos anos, em comparação com a crise econômica observada na Europa, e os motivos que mostram a necessidade de se evitar o retorno do modelo neoliberal pretendido pelo PSDB estão relacionados em um breve artigo de minha autoria, divulgado no link https://jornalggn.com.br/noticia/o-canto-da-sereia-contra-o-bem-estar-social-por-maar

  18. Brasil comparado aos EUA

    As políticas neoliberais nuca funcionaram por muito tempo nos países em desenvolvimento, pelo simples motivo de que as realidades são diferentes. No Brasil o salário mínimo é de 725 reais ( cerca de 300 dólares) enquanto nos EUA, Europa e outros o salário mínimo é da ordem de 2700 dólares.

    Os cortes de salário lá são detestados, mas não são nada diante de um corte salarial no nosso baixíssimo salário mínimo. Nem a China tem um poder de compra salarial tão baixo, levando em consideração que a carga tributária chinesa é muito menor do que a nossa. Ou seja, o poder de compra do salário minimo chines é valorizado até perante o nosso.

    Basta que Armínio comece com o arrocho salarial para que o PT volte a subir na preferencia nacional. Somente uma ditadura deixaria o PT por muito tempo fora da política. Infelizmente a direita no nosso país age pela emoção, e é cega surda e soberba, por isto está a tanto tempo fora do poder.

  19. Goleadas Sofridas Por Armínio Fraga

    Goleadas Sofridas por Armínio Fraga : 9 X 0;  6 X 4;  8 X 1;  13 X 3.

     

    Posted on 17/10/2014 by 

    Evolução anual do IPCA 1995-2014Crescimento anual do PIB 1994-2014

    Armínio Fraga, partindo de um diagnóstico errado – “a crise mundial acabou em 2009″ –, que vai contra todos os dados estatísticos, como deixou evidente em entrevista a Claudia Safatle e Alex Ribeiro (Valor, 09/10/14), ele deduz uma terapia equivocada.

    Ele recusa qualquer comparação desfavorável ao seu período de presidente do Banco Central do Brasil (1999-2002), alegando que “ela deve ser feita dentro do contexto do que cada governo encontrou e o que deixou. Não é mais do que obrigação de um governo deixar as coisas melhores do que encontrou”. Uai, ele entregou uma taxa de inflação pior (12,5%) do que a recebida (1,7%)…

    Daí, confirma que não estudou os ciclos econômicos. Ao ignorar a maior crise mundial desde 1929, ele simplesmente diz que “esse governo vai deixar as coisas piores do que encontrou. A comparação de nível, com frequência feita em termos nominais, é rasteira. [Mas não as entre taxas ou relações com o PIB.] Mas se você quiser olhar um indicador, só um, seria por exemplo a taxa de crescimento. Eu acho errado, não gosto de fazer isso, mas a taxa de crescimento do segundo mandato de FHC foi maior do que a taxa de crescimento do governo Dilma, e em circunstâncias significativamente piores”. Não é um espanto essa alienação em relação à atual conjuntura internacional?!

    Em 1999, quando ele assumiu o Banco Central, eles “esquece” que o Índice Nacional dos Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA), no ano anterior, foi o menor de toda a série temporal desde 1995: 1,7%. Sem reconhecer, explicitamente, o erro da sobrevalorização da moeda nacional cometido em todo o primeiro mandato de FHC, diz que “as expectativas de inflação em 1999 oscilavam muito, entre 20% e 50%, depois da flutuação do câmbio. As expectativas eram de uma queda de 4% do PIB. O ano acabou com a inflação de 9% – ou seja, não se perdeu a âncora – e o crescimento foi positivo, em torno de 0,5%.” No ano corrente, esta taxa de crescimento para ele não seria positiva!

    Prefere repetir “a piadinha tucana” (de gosto duvidoso) que o placar está 7 x 1 (inflação próxima de 7% e crescimento abaixo de 1%). Isto para camuflar as goleadas no caso dele: 9 X 0 (inflação de 9% e crescimento próximo de 0%), no primeiro ano (1999), e em seguida, respectivamente, 6 X 4, 8 X 1, 13 X 3.

    Ao denunciar “a taxa de investimento muito baixa, de 16,5% do PIB, um novo recorde de baixa”, demostra desconhecer que, apesar do investimento ter crescido bem acima do PIB, a taxa de investimento do Brasil não aumentou, substancialmente, devido à redução dos preços relativos dos bens investimento em função da apreciação cambial e de desonerações tributárias. Considerando a taxa de investimento a preços constantes(20,9% do PIB), que é o correto do ponto de vista do crescimento, houve aumento de 4,5 pp do PIB desde 2002, quando era sim de 16,4%. Este “ato falho” de recitar a “sua” taxa, Freud explica…

    Em estudo do Itaú BBA, R$ 920 bilhões é o investimento estimado para os próximos cinco anos. Óleo e gás é o setor que responde pela maior fatia de recursos necessários, com programas de R$ 543,4 bilhões, ou quase 60% do total. É seguido por transportes (R$ 200 bilhões), energia (R$ 162,4 bilhões) e saneamento (R$ 15 bilhões). A formação bruta de capital fixo — medida do PIB que considera aplicações em construção e máquinas e indica o nível de investimentos produtivos no país — será, em 2016, de 21% a 22% do PIB.

    Em vez de responder diretamente à pergunta do Valor: “O governo tem dito que, se Aécio Neves ganhar, vocês vãocombater a inflação com arrocho e desemprego. O que o Sr. tem a dizer sobre isso?”, ele confirma indiretamente.

    Por desconhecer a experiência histórica brasileira de política econômica – controle monetário geral da demanda agregada por parte do Banco Central e crédito direcionado por bancos públicos a setores prioritários para elevar a oferta agregada –, ele a critica! “Enquanto o Banco Central tentava segurar a inflação, o governo expandia a política fiscal e a política creditícia, principalmente de seus próprios bancos”.

    Ele pretenderia reeditar a mesma receita de política econômica que fracassou no período de 1999 a 2002, tanto que FHC não conseguiu eleger o seu sucessor. “É possível reequilibrar o tripé e, com isso e várias outras políticas, recuperar a confiança na economia, que está paralisada, e fazer o ajuste de forma virtuosa. Acredito que isso é possível. Foi possível em 1999.” Narciso se vê belo…

    Tentando assumir a abordagem estruturalista, característica da tradição cepalino-desenvolvimentista, diagnostica que “há todo esse modelo chamado de ‘nova matriz macroeconômica’ que nada mais é do que uma tentativa de resolver com paliativos situações que são de natureza mais estrutural, fundamental. O governo está subsidiando empresas com volumes imensos de recursos, sem qualquer justificativa social, as desonerações foram feitas sem nenhum critério que se possa identificar e até proteção contra a concorrência externa.”

    Surpreso, o repórter do Valor pergunta: “O que é estrutural?”. Armínio responde que “o governo não consegue desenvolver a infraestrutura do país, que hoje é um tremendo problema para todos os setores, do agronegócio à indústria. Então ele tenta dar esses subsídios quando o que os empresários querem, na verdade, é um país mais arrumado, com regras mais claras, menos ideológicas e menos corruptas”. Demagogia eleitoreira só engana eleitores incautos: os investimentos em infraestrutura exigem longo prazo de maturação, certamente, além dos quatro anos de um mandato presidencial. Por isso mesmo, a Presidenta Dilma é a melhor para tocar as obras públicas e as concessões que ela colocou em andamento!

    Mas a lista de desejos fáceis de pedir, mas difíceis de entregar, em um “passo-de-mágica”, é o que ele clama: reduzir o custo Brasil, revisão completa da tributação regressiva no Brasil, revisões das desonerações, etc. Em um país tremendamente desigual, ele pretenderia apenas “melhorar a qualidade do gasto público”?!

    Valor: “O programa do PSDB garante a manutenção de todos os programas do governo, Pronatec, Bolsa Família, Mais Médicos, e Aécio Neves colocou a revisão do fator previdenciário. Cabe tudo na conta?” Armínio: “Não tem porque, em um ambiente populista como esse, listar qualquer sugestão.” Em outras palavras, para dar continuidade ao sucesso das políticas sociais ativas só mesmo a Dilma!

    Valor: “O baixo crescimento não é cíclico, ligado à fraqueza da economia mundial, ao aumento dos juros para baixar a inflação e à queda na confiança provocada pela acirrada disputa eleitoral?” Armínio: “Tem um lado que não se pode esquecer. Para os salários continuarem a crescer, para os programas sociais continuarem a crescer, é preciso que a economia cresça.”

    Valor: “Mas e a questão cíclica?” Armínio insiste em não responder. Apenas critica o crescimento do ano corrente e compara a média do crescimento do Brasil com a média da América Latina nos quatro anos do governo Dilma.

    Variação anual do PIB 2009-2013 das 10 Maiores Economias

    Obviamente, isso não faz sentido. A comparação tem de ser entre as dez maiores economias do mundo (como está no quadro acima), se a economia brasileira tornou-se a sétima maior, possui uma estrutura produtiva e uma pauta de exportações muito mais diversificada do que seus vizinhos, além do quinto maior mercado interno em número de consumidores. Sofre também da “desindustrialização” do mundo ocidental com a elevação do peso (68% do PIB) dos serviços, devido ao altíssimo grau de urbanização (85% da população total), e mais da opção preferencial do Banco Central do Brasil pela estabilização conjuntural, praticando um stop-and-go.

    Não significa tudo isso que o capitalismo e a sociedade a la brasileira já não amadureceram? Ou pelo menos estão no “estágio pós-adolescente”, diferentemente de seus vizinhos latino-americanos?

    Armínio não tem nenhuma reflexão profunda sobre isso. Seria essencial para se capacitar a ser um Ministro da Fazenda pelo menos saber o lugar do Brasil no mundo e na história.

    http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2014/10/17/goleadas-sofridas-por-arminio-fraga-9-x-0-6-x-4-8-x-1-13-x-3/

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