As lições da derrota, por Urariano Mota

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Vivemos hoje no Brasil uma imensa quarta-feira de cinzas. Uma quarta-feira sem fim. No silêncio das ruas, na quarta-feira mesmo, não se ouvia nem um carro acelerado. Só os celerados de sempre, a reação mais à direita, acompanhada pela esquerda que todo fascista deseja ter, que comemorava a derrota da seleção brasileira como se fosse uma derrota da presidenta Dilma. A estupidez é infinita, amigos.

Levantemos voo do chão mais básico: quantas Copas nós perdemos? Teria sido melhor uma derrota final no Maracanã, como em 1950? Sim, falo perder porque a nossa sorte estava selada, antes do jogo contra a Alemanha. Mas não víamos, crentes que estávamos na fé, em palavras de fé, de sentimento da fé no hexa. A fé ganha só no cacófato: fe-ganha.

A parte boa da derrota, amigos, é aprender com ela. Penso que é a melhor, se não a única boa parte. As pessoas inteligentes, quando sábias, passam os olhos de volta pelo caminho que andaram. Elas crescem com a derrota.  O pensamento vulgar, mesquinho, o pensamento de anúncio de televisão, supondo que ali exista pensamento, divulga a máxima de que o sucesso é a vitória. Ou a vitória é o sucesso. Mas esquecem, ou não veem, que na vida real, o sucesso, a vitória, só se alcança com a derrota. E não é a derrota do adversário. É a própria derrota de que um dia poderá ter o sucesso. Mas como? Será isso verdade? Sim, somente o exame maduro sobre o amargo poderá um dia ter a doçura. Somente o trabalho sem trégua, sem descanso, alcançará o fruto, a maçã do paraíso.

Se isso é verdade para a pessoa, é mais clara ainda no progresso e no desenvolvimento da ciência, do conhecimento humano. Reflitam: quantos fracassos tivemos antes do acerto? Quantos alquimistas foram necessários para que um dia houvesse a Química? Quantos homens de pensamento foram torturados, queimados na fogueira da Inquisição, antes que se tornasse universal que a terra é apenas um insignificante planeta entre as galáxias e estrelas? Quantas vezes Thomas Edison fracassou antes da invenção da lâmpada? Quantos cadáveres, ruínas houve antes da Teoria da Evolução das Espécies e da Teoria da Relatividade? Quanta inumanidade, quanta exploração, inconsciência houve antes que se escrevesse O Capital?

Então eu digo que não há crescimento individual, nem coletivo, nem humano, enfim, que se faça sem a derrota. Mas para que haja crescimento, é preciso que se reflita sobre os erros cometidos. Que se retire deles o sumo de toda amargura, que se revejam passos, que se tornem pontos de discussão para o mais impiedoso exame, e só então poderá ter começo uma vitória firme, segura, mas jamais arrogante. Porque na própria vitória há um germe de derrota, no próprio sucesso há um momento de fracasso, no passado ou no futuro.

Mas nada disso nos virá na entrevista do técnico Felipão, depois do desastre dos 7 a 1 contra a Alemanha.

Nos jornais de hoje lemos a notícia:

“Um dia após ver sua equipe passar o maior vexame da história da seleção, Luiz Felipe Scolari deu entrevista coletiva e afirmou que não tem como explicar a goleada por 7 a 1 para a Alemanha. Disse, porém, que o time nacional está no caminho certo.

Felipão usou a entrevista para defender seu trabalho. Apontou estatísticas da sua segunda passagem pelo time (19 vitórias, 6 empates e 3 derrotas) e lembrou que foi a primeira vez que o Brasil chegou à semifinal da Copa desde 2002, quando comandou a equipe do pentacampeonato.

Felipão classificou que houve uma ‘pane geral’ na seleção durante os seis minutos em que a Alemanha fez quatro gols seguidos”.

À primeira vista, ele fala suas razões como quem monta um currículo para um emprego. Omite informações, ressalta outras. Pior: justifica os erros. Se devemos supor que Felipão se encontra no pleno exercício das faculdades mentais, ele mente, porque não mostra, além da retórica “a culpa foi minha”, onde foi que ele errou.

A entrevista de Felipão, depois da humilhante derrota, pode assim ser resumida: foi uma derrota sem erros. Mas Felipão faria melhor se dissesse: perdemos porque o adversário ganhou. Não explicava, é claro, mas em lugar da burrice e arrogância, teríamos pelo menos uma frase irônica, que é sempre é um brinde à inteligência. 

Felipão, que gosta tanto de livro de autoajuda, que faz um sarapatel, uma mistura de escritores diversos e momentos deslocados e prega frases nas portas dos apartamentos dos jogadores – ele não é um intelectual, está visto, ele pesca no Google o que lhe pode servir como um pescador no mar sem rumo e sem bússola – em resumo: Felipão, que gosta tanto de autoajuda, depois da derrota frente à Alemanha bem que poderia refletir nas palavras de Goethe, o clássico alemão acima da arrogância e da barbárie.

Então vejamos o que Goethe escreveu em uma obra madura, Os Anos de Aprendizado de Wilhelm Meister.

“— Não é obrigação do educador de homens preservá-los do erro, mas sim orientar o errado; e mais, a sabedoria dos mestres está em deixar que o errado sorva de taças repletas seu erro. Quem só saboreia pouco o seu erro, nele se mantém por muito tempo, e dele se alegra como se fosse uma felicidade rara. Mas quem o esgota por completo, deve reconhecê-lo como erro, se não for demente”.

Aí está, Felipão, esta luz de Goethe, que parece ter sido escrita pra você, depois dos 7 a 1 sofridos:

“A sabedoria dos mestres está em deixar que o errado beba a taças completa do seu erro. Quem só saboreia pouco o seu erro, nele se mantém por muito tempo”.

Se assim o técnico brasileiro pudesse refletir, só então poderá dizer, como Goethe, quando concluiu o Livro VII do seu romance com estas linhas luminosas:

“Chegaram ao fim teus anos de aprendizado: a Natureza te absolveu”.

E nós, quem sabe se na próxima Copa, ou em outra, voltaremos a vencer, depois desse amargo aprendizado. Mas não agora. Por enquanto, é só uma imensa quarta-feira de cinzas.

***

O texto, enviado por Urariano Mota, serviu de base para a sua coluna na Rádio Vermelho. Ouça aqui.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

30 Comentários

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    1. Os caras não perdem a mania

      Os caras não perdem a mania de manipular. Dilma hora nenhuma escala a seleção! Mas isto é apenas um detalhe para que não tem nenhum apreço pela verdade. 

  1. Como disse um filósofo, o que

    Como disse um filósofo, o que importa não é o que acontece, mas o que se faz disto.

    Se não se aproveitar agora para mudar leis, as formas como o dinheiro corre no futebol, a maneira como se formam atletas, vai ficar pior do que está.

    Descubram um menino de 13 anos franzino, habilidosíssimo e sem empresário. Levem-no para uma peneira. Só por não ter empresário e ser franzino, não terá chances. Eles querem caras fortes, bombadões, para dar resultado financeiro rápido. Trabalho de base, formar, não.

  2. O que eu já panhei de 7 X 1

    O que eu já panhei de 7 X 1 da vida…

    Como sou parte do povo brasileiro creio que muito brasileiro também já levou uma goleada dessas (e todo ser humano normal). Tanto é que uma boa parcela da população levou a goleada na brincadeira . No dia do jogo enquanto eu  mandava  watsApp  recomendando um documentário da Discovery sobre a Segunda Guerra que era pra ver a Alemanha perder,  me respondiam de imediato que tinham encontrado era um filme pornô da Alemanha f.. o Brasil.

    Então esse drama todo, do nunca, jamais, vexame e o diabo a quatro é um exagero.  Sempre há uma primeira vez e o resto é exagero para confundir uma competição esportiva com política.

    Como o Uraniano disse o fracasso faz parte da vida e como disse a Dilma inspirada no “filósofo” Paulo Vanzolini o negócio é “levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima”.

    Também acho um absurdo esse excesso de crítica em cima do Filipão. Até falar que ele é admirador do Pinochet falaram. Foi ruim. Claro que foi. Agora dá licença que eu vou torcer para o Brasil amanhã. E a equipe vai estar mais equilibrada, o Thiago Silva vai estar em campo e pronto.

    Se perder, e daí? Ficarmos em quarto é um ótimo resultado. Já imaginou se a nossa imprensa fosse a quarta melhor do mundo? Já imaginou se a nossa eleite fosse a quarta melhor do mundo?Já imaginou se nossas empresas estivessem em quarto lugar  do mundo em inovação e investimento em pesquisa? Já imaginou se nosso Judiciário fosse o quarto mais competente do mundo?

    Mas o diferencial mais importante desta Copa com relação a Copa de 50 foi a certeza de que o Brasil não precisa mais do futebol para ser reconhecido lá fora. Brincamos com a derrota justamente porque hoje somos um povo mais seguro do nosso valor e do valor do nosso país.

    O folclórico pais do futebol ficou pra trás. Tem problemas no país? Claro que tem. Mas a gente esta aqui pra quê?

    1. Que originalidade

      Vincular Alemanha com Segunda Guerra é a mesma coisa que vincular Brasil com samba, mulata, café e Pelé, é total falta de imaginação.

      Diga-se de passagem, Venturini tem origem italiana. Itália, Alemanha, é só ligar os pontos…

      Quanto a poupar o Felipão, que segundo estimativas ganha 18 milhões de reais por ano, nós é que temos que ser poupados dessa conversa. Tomara que seja demitido e nunca mais tenhamos que aturar essa mala sem alça no comando de qualquer coisa neste país.

      Aliás, Vera Lúcia, se você gostar de futebol (tenho seríssimas dúvidas quanto a isso), por que não o Felipão p/técnico do seu time?

      1. Não me venha misturar as

        Não me venha misturar as coisas. Não coloque o nazismo e o holocausto como se fossem coisas banais como samba e pagode.

    2. As lições da derrota, por Urariano Mota.

      Muito Bom!, Vera Lucia Venturini.

      Quero ponderar que tem que ter uma reforma geral: FIFA, CBF, CLUBES Brasileiros, Leis (pelé) e pricipalmente na velha mídia decadente tradicional…………..é só seguir o que a Alemanha fez a partir de 2002……….ganhar ou perder faz parte do jogo………….afinal OS GAROTOS DA SELEÇÃO BRASILEIRA  e  EQUIPE TÉCNICA estão entre os finalistas.

    3. Ótimo comentário , rsrsrs …

      Ótimo comentário , rsrsrs … E respondendo a sua pergunta ( a gente está aqui pra que ??) eu te digo… A maioria do povo brasileiro só está aqui pra reclamar, e olhe lá …

    4. Ótimo comentário , rsrsrs …

      Ótimo comentário , rsrsrs … E respondendo a sua pergunta ( a gente está aqui pra que ??) eu te digo… A maioria do povo brasileiro só está aqui pra reclamar, e olhe lá …

  3.  
    Meu próximo livro tem

     

    Meu próximo livro tem nome:

      ”As 70 000 lições”

     Lead:

       70 000 sabiam ,mas guardaram segredo.Seriam traidores?

     

    1. Que o PIG soubesse antes

      Que o PIG soubesse antes desgraça e não tivess avisado Dilma, até para preparar o coração dessa, é fato que ela nem fala com nenhum desse. Mas,  pessoal dos ditos blog sujos que trânsito livre e são da mais alta intimidade dessa, deveria ter dito para ela tudo que sabia  desde quando Felipão foi anunciado como técnico.

  4. Faceirice e giro de 180º. Fórmula pronta para a catástrofe.

    FELIPÃO TRAIU A SI PRÓPRIO – Só tem uma mágoa que vou carregar para sempre deste Mundial. 

    Desde o início eu elogiei até não poder mais a entrega, a luta e a vontade dos nossos jogadores, em que pese saber desde o início das nossas limitações. E era justamente isso que estava me encantando. 

    Era a seleção que superava as próprias limitações com gana, com suor e, se preciso fosse, com lágrimas. 

    A minha maior e mais terrível decepção neste mundial foi com o inexplicável giro de 180 graus do sr. Scolari. 

    Ora francamente! 

    Lutamos como leões contra o Chile e a Colômbia, aferrados na superação para ultrapassar as limitações da equipe, e miamos como gatinhos manhosos diante da superpotência futebolística chamada Alemanha. 

    Isto para mim é incompreensível e inexplicável, e me dói profundamente. 

    Perder para a Alemanha é um resultado normal. Perder para a Alemanha num jogo brigado, suado, chorado, sofrido e lutado até o final seria digno e compreensível, seria lindo e merecedor de aplausos. 

    Mas da maneira que foi não dá para aguentar! 

    Estávamos sem Neymar (único jogador extra-classe do escrete canarinho), sem Thiago Silva e o sr. Scolari, contrariando absolutamente toda a sua trajetória de mais de 30 anos como técnico de clubes e de seleções, resolve colocar em campo um time lépido, fagueiro, leve e faceiro, e logo contra os inventores do futebol força! Resolve colocar o menino Bernard ao invés de reforçar a meia cancha!

    Isto sim é que é inexplicável… 

    Esse giro de 180 graus da Seleção Brasileira, passando da garra, da superação e do brio para a faceirice descompromissada é algo que nunca vou entender. 

    Eu tinha uma imagem de que faríamos contra a Alemanha o que os times do sr. Scolari sempre fizeram. Ou seja, eu tinha a esperança de vencer com muita luta ou de perder causando os maiores dissabores possíveis ao time adversário. 

    O que vi foi um time alegre, bobo, faceiro, sem meia cancha, querendo jogar de igual para igual com uma superpotência mesmo estando desfalcado! 

    Haja prepotência, haja capacidade tão grande de subestimar o adversário… 

    O sr. Scolari esqueceu de quem era e de como ele foi revelado para o futebol. 

    Esqueceu do Felipão que um dia foi e apostou na faceirice que sempre condenou ao longo de décadas. 

    Ele traiu a sua própria história e quem pagou a conta, caríssima, fomos todos nós.

    1. Não o Felipão

      O Felipão é vaidoso e burro! As vezes mesmo vc sendo incompetente vc consegue vencer, pois os que participam de seu grupo ganham para vc.

      Motivador fajuto, sem nenhuma psicologia, a não ser as gosserias que normalmente faz a imprensa! Esta, que deveria ter vergonha  na cara, já deveria tê-lo exposto, quanto a sua ignorância, á muito tempo.Não o fizeram porque são puxa sacos dos herois de plantão, dos quais recebem algumas migalhas. Do Felipão nem isto recebem, só recebem coices, pois este cidadão é uma calvalgadura nas suas estrevistas.

      Se é para nosso futebol ir para frente, coisa que tambem não acredito como primordial dentro da conjuntura brasileira, deveriamos peitar CBF, Rede Globo, Lei Pele, Agentes e outros proxenetas. 

       

  5. E se o Naymar e o Leandro Silva tivessem jogado

    E SE O NAYMAR E O LEANDRO SILVA TIVESSEM JOGADO CONTRA A ALEMANHA, O QUE TERIA ACONTECIDO

    Bem, nós teríamos perdido para a Alemanha de todo o jeito, mas teria sido uma derrota menos acachapante.

    A confirmada ausência dos Naymar e Leandro Silva desestabilizou ainda mais os nossos dentes de leite, que já vinham dando sinais de instabilidade emocional diante do assédio de uma mídia escrota que sabia muito bem o que queria: desestabilizar emocionalmente os nossos jogadores para que a Seleção de forma nenhuma fosse a campeã (é a política, estúpido!). Não tínhamos time para sermos campeões, mas o PIG não se descuidou e interferiu de forma contundente na instabilidade dos nossos atletas.

    Deu certo, o PIG novamente está de parabéns. Mas eu não acho que a derrota da seleção vai interferir na eleição de outubro. Não assistimos a nenhum caso de suicídio, ninguém pulou do décimo andar de um prédio, graças a Deus! Vai dar Dilma na cabeça.

    PS: Uma coisa me intrigou ontem: o Naymar tinha que ficar de repouso absoluto entre três e quatro semanas, para se recuperar da lesão na coluna; não foi esta a recomendação inicial dos médicos? E ele já apareceu andando ontem na Granja Comary? Ou ele é doido ou a lesão não foi tão séria como foi dito inicialmente aos Brasileiros.

    1. Até que enfim alguem pegou o

      Até que enfim alguem pegou o caminho certo para entender o que aconteceu lá no BH.

      A Globo já fez a mesma coisa em 82 lá na Espanha, lembram? OS GENIAIS JOGADORES DO BRASIL,

      os melhores do mundo, voltaram rapidinhos pra casa equilibrando-se nos saltos Luiz Quinze.

      Sempre funciona.

  6. Sobre a final

    Prezado Nassif:

     

    Nossa mídia tacanha e principalmente a Globo já estão em campanha para falsamente avalizar que os brasileiros estão torcendo contra a Argentina na final. Claro, fazem isso para tentar tirar o foco de nossa própria seleção e de cima da CBF. A Globo e a CBF são grandes responsáveis por nossas vergonhas e mazelas futebolísticas e ninguém pode esquecer disso.

    Que não venham fazer agora a charlatanice de demonizar os argentinos. Alemanha e Argentina mereceram estar na final. Alguns torcem pra Alemanha, outros para Argentina, outros por ninguém ou até mesmo pelos dois. Mas as duas classificações à final foram merecidas.

    Enfim, mas não engulam essa lavagem cerebral.

    Eu tenho uma teoria de que essa rivalidade besta com a Argentina é uma forma das empresas de cerveja medirem se suas propagandas são eficazes. 

    Eu torcerei pela Argentina. E torcerei contra a Globo.

     

     

  7. Sim, nas derrotas vc aprende

    Sim, nas derrotas vc aprende algo.

    Mas o que se passou nao foi uma derrota. Foi uma humilhacao, um estupro, uma tijolada. 

    Se eu fosse jogador profissional, seria o jogo onde eu pararia de jogar.

    Seria aquele fato em que vc percebe que nao nasceu pra profissao e foi fazer outra coisa da vida, pois eh soh isso que eh possivel de se aprender.

  8. Seu eu sou o Felipao ou o

    Seu eu sou o Felipao ou o Parreira, eu aprenderia jah passando dos 60 anos que eu nao nasci para ser tecnico da selecao ou de qualquer outro time. De que eu estou ultrapassado e estah na hora de me aposentar.

     

  9. O que aconteceu com esses 7×1

    O que aconteceu com esses 7×1 é o imponderável, portanto, não existe explicação lógica é racional para tal fato.

    Se o Brasil tivesse perdido de 4X0, 5X2, 7X4, 10X7… enfim, poderíamos conjecturar sobre o resultado.

    Poderíamos dizer que os zagueiros falharam, o meio de campo não funcionou, os latererais não deram combate, existiriam mil razões.

    Mas 7×1 ?

    Em cima da seleção Brasileira, penta campeão, num jogo de copa do mundo, dentro do nosso país, com 90% da torcida a favor, não há explicação por mais que tentemos uma.

    Os apreciadores de futebol do planeta terra, e até os nossos adversários, ficaram impactados, chocados, sem saber o que fazer diante de tal situação. Parecia que um tsunami estava varrendo o mundo do futebol.

    Mas acreditem, há uma razão nesse resultado que no momento não estamos conseguindo enxergar, mas que no futuro entenderemos.

    Reparem que dois jogadores foram poupados dessa hecatombe, Neymar por contusão, e Tiago Silva, por um cartão amarelo que recebeu infaltilmente ( há uma razão para tal) ao obstruir o goleiro.

    O tempo vai nos revelar o que ocorreu com aquele jogo, eu acredito nisso por n razões que não cabe  discussão nesse momento.

    Na minha opinião haverá grandes transformações na estrutura do futebol brasileiro.

    A Dilma já havia prometido ao Bom Senso FC( organização de jogadores profissionais) que faria mudança na estrutura do futebol brasileiro.

    Antes do 7×1 é claro.

  10. Esta derrota não tem lição alguma.

    O Felipão já afirmou que foi a derrota do além.

    A CBF nem está aí para isto e quer deixar o Felipão continuar.

    O Futebol brasileiro vai continuar a mesma coisa.

    Nem esperem resultado melhor na COPA da Rússia.

    Será como as manifestações do ano passado, não deu em nada. Somente o Haddad fazendo carreira solo.

  11. belo texto.
    mostra como

    belo texto.

    mostra como podemos aprender com a dita derrota…

    mesmo que seja com a sabedoria goethiana….

    o negócio agora é curtir a vitória do brasil contra holanda e a da argentina contra a alemanha.

    afinal, tudo é apenas um jogo, quer dizer, lúdico…

    o resto é paixão de delirantes ou ódio desses conservadores que tentam politizar a graça que o jogo e a vida têm de melhor….

  12. E o “Brasil vai ser campeão”?

    Inúmeras vezes vi “Brasil vai ser campeão” neste blog. No SportTV, vi várias advertências sobre a fraqueza da seleção. Agora invertem tudo, ou pelo menos relativizam. Dilma, que fez várias gracinhas de tiete do Neymar e da seleção, agora escapole e pretende pensar que o povo não tem memória. Nunca um partido tentou faturar tanto em cima da presumida vitória da seleção nacional em uma Copa do Mundo.

  13. A derrota dos seis minutos num jogo de sete erros.

    Querem saber? Essa Seleção não é pior do que a de 1994, que foi campeã mundial com dois empates e terminou a final sem um único gol, cujo mérito maior foi o chute para fora do craque Roberto Baggio. Perdemos Neymar em 2014, em 1994, tínhamos Romário que carregou a Seleção nos ombros até a final. Mas na final, bem  marcado, Romário foi apenas espectador. Acertou seu pênalti, mas meu coração quase parou quando bateu na trave antes de entrar.

    Se não tivessem quebrado Neymar (nem cartão houve), talvez os demais jogadores tivessem mais confiança e a Alemanha ficaria mais atrás. Mas “se” não existe, existe o que houve e o que houve foi o desastre. Mas nos dez primeiros minutos de jogo, vi a Alemanha assustada e o Brasil indo pra cima. Marcelo deu um chute torto, que se entra, mudaria o jogo. MInutos depois, Hulk cruza mal, Bernard entra sozinho para fazer o gol, o  Manuel (Neuer) alemão intercepta a trajetória da bola. Num cruzamento mais bem feito, contra Camarões, Neymar entrou pelo meio da área e fez o gol. Essa derrota vai doer o resto da minha vida, mas sei que a maioria está exagerando. Não se esqueçam, em 1990, a Argentina, jogando muito mal, foi aos trancos e barrancos à final e perdeu para a Alemanha por apenas 1×0, gol de pênalti depois dos quarenta do segundo tempo. O Imponderável também atua nas copas.

  14. Oh povo que gosta de falar em

    Oh povo que gosta de falar em crise e reforma! A mídia joga, vocês replicam e ainda acham que estão fazendo o contraponto! Com esse discurso único vocês vão conseguir é que sejamos obrigados a asistir na TV aberta campeonato europeu.

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