Barbeiragens do BC começam a assustar o mercado

As grandes formulações de política econômica obedecem a tendências ideológicas. Mas há um conjunto de parâmetros técnicos a serem obedecidos por qualquer gestor, independentemente da escola de pensamento que segue.

Sob qualquer ótica que se analise a política monetária, desenvolvimentista ou financista, o BC está produzindo um desastre.

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A política de juros, com a Selic caminhando para 15% ao ano, cria uma trajetória insustentável para a dívida pública, seja pelo impacto direto dos juros, seja pela queda do PIB e da arrecadação fiscal.

***.

Ex-Secretário do Tesouro, economista-chefe do Banco Safra, Carlos Kawall concedeu uma entrevista importante para o jornal “Valor Econômico”.

Nela, uma declaração intrigante: há uma mudança na postura das agências de rating, que estão mais preocupadas com o PIB fraco e a dívida elevada, partindo para análises bem mais complexas do que no passado.

O que são essas “análises bem mais complexas”?

Até pouco tempos atrás, as agências consideravam virtuoso qualquer ajuste fiscal, independentemente da gradação e dos impactos sobre a atividade econômica.

Na crise de Argentina, sob Domingo Cavallo, dias antes da quebra do país, com a econômica exangue, as agências acenavam com melhora da nota devido a um pacote fiscal, que era um tiro de misericórdia no moribundo. Para qualquer observador isento, arrocho fiscal com o PIB despencando faria as receitas fiscais despencarem mais ainda. Foi o que ocorreu.

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Só recentemente, essas agências, que monitoram a maior parte do capital especulativo mundial, passaram a analisar os impactos dos ajustes fiscais e das políticas monetárias agressivas sobre o nível de atividade e, por consequência, sobre a nova relação dívida/PIB.

É a esse exercício óbvio, a esse bê-a-bá de análise financeira, que Kawall denomina de “análises mais complexas” da economia.

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As agências não trabalham mais com mistificações, como bala de prata e quetais. Passaram a analisar a trajetória das dívidas públicas em cenários dinâmicos estimando impactos das políticas monetárias no médio e longo prazo. Aprenderam que soluções heroicas não são factíveis, que o organismo econômico e social de um país exige mudanças gradativas. E contentam-se com esse gradualismo se percebem trajetórias consistentes de PIB e dívida, mesmo que a meta final seja de prazo mais longo.

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O que o BC está fazendo é macumba planilheira.

Joga as taxas de juros para níveis irreais, para mostrar ao mercado que tem o poder. E acredita que se o mercado acreditar que ele tem o poder, todos os indicadores macroeconômicos se arrumam automaticamente.

O que está ocorrendo é o mercado cada vez mais constatando que esse poder está sendo utilizado de forma irrefletida, piorando todos os indicadores econômicos.

É por isso que, na entrevista, Kawall aconselha:

  1. Preocupem-se com PIB e crescimento.

  2. Parem com os swaps cambiais e operações compromissadas, que estão pressionando de forma irresponsável a dívida pública.

  3. Desvalorizem o câmbio em pelo menos 10% para dar um oxigênio para a economia do lado das exportações.

Parem com demonstrações de força, porque não é necessário. O mercado sabe que o BC tem a força. Agora, o BC precisa provar que , ao lado da força, tem o bom senso.

Redação

60 Comentários

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  1. Interessante

    Depois de disseminarem essas falácias pelo mundo, levando países inteiros a recessao e ao caos com as famosas ameacas de baixar a nota das dívidas, agora, meio que tomados por uma lucidez repentina, resolvem fazer “análises mais complexas”. Isso é ser no mínimo “cara-de-pau”, e não fazem sequer uma mea-culpa.

    Quem leva esse pessoal de agências de rating a sério é, das duas uma, um cara-de-pau que ganha muito dinheiro com essas ferramentas, ou é ingênuo. A questão é que a fórmula mágica de ajustes fiscais se esgotou no mundo, não tem mais como defender isso, basta olhar para a UE e a América Latina dos anos 90.

    Acho que já está mais do que na hora do Tombini pedir as contas…

    1. O Brasil encontrou seu rumo,

      O Brasil encontrou seu rumo, a partir do acerto com o Plano Real, que deu estabilidade econômica ao país. FHC entregou ao Lula (PT), um país que teve condições de aumentar os investimentos em programas sociais, linha mestra do programa do PT. O  PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, priorizou as obras sociais, como o MCM – Minha Casa Minha Vida, que beneficiou milhares de famílias, mas  com viés estritamente eleitoreiro, como o Bolsa Família. No afã de se manter no poder, o PT, representado no governo por Dilma, exagerou na dose e, levou o Brasil ao brejo onde ele se encontra. Não houve investimentos em infra-estruturas, para destravar a logística em prol do crescimento econômico.

      Portanto, o que nos resta, é uma vã esperança, que o TCU mantenha sua posição sobre as Pedaladas Fiscais e, reprove as contas de campanha da Dilma, para que o país tenha uma pessoa mais gabaritada para definir os rumos a ser tomado em direção do crescim

  2. Barbeiragem infantil

    Desde criança, sabemos que a economia só cresce com investimentos, não com recessão e juros altos. Quando há produção, há mais emprego, havendo mais emprego há mais consumo, havendo mais consumo arrecada-se mais imposto. A moeda mais equilibrada ajuda nas exportações. Como diria os antigos a roda tem que girar para frente, onde todos são beneficiados, se girar para traz sairemos todos perdendo.

  3. Não entendi nada

    Não entendi nada mas compreendi que pra variar o governo seja la o que esta fazendo, esta fazendo errado. Grande novidade. Quando tiver algo novo ai me avisem. 

    Mas pra quem acha que o governo é ruim, a “oposição” hoje é Eduardo Cunha. Como diria Paulo Francis, PFfffuuiiiiii!!!!!!!!

  4. Desastre?

    Desastre para o Brasil e a maioria do seu povo (mais de 90%). Mas, quando muitos perdem, poucos ganham muito. O que o Banco Central está a fazer, na minha opinião, é crime. E como tal deve ser tratado. E Dilma é conivente.

  5. A mim parece óbvio,

    que a política do BC é preventiva para o rebaixamento da nota do Brasil. Manchete do “Valor” de hoje: “Equipe econômica já espera rebaixamento pela Moody’s”.

    Incentivam a arbitragem e as entradas de capitais especulativos para compensar a retração que virá.

    Não deixa, no entanto, de provocar um desastre. Mais um, aliás.

  6. A política monetária é sim

    A política monetária é sim contraditória, mas, considerando o ambiente político e a falta de articuladores no Governo, talvez seja a política possível. Explico: em um ambiente de normalidade política, a Fazenda apresentaria um plano de redução de gastos; o Planejamento apresentaria um plano de utilização de parte da economia fiscal em investimentos direcionados para o crescimento futuro, associado às correções necessárias nos programas de incentivo do primeiro mandato e atração de novos investimentos externos; o CMN posicionaria a meta de inflação em um patamar mais alto que os atuais 4,5% ao ano com uma trajetória de queda suave ao longo dos quatro anos de mandato e o BC trabalharia com os instrumentos de política monetária para atingir a meta. Isto tudo para não falar de uma agenda de melhoria da gestão pública, inovação, C&T…

    O problema hoje é que a articulação política está em frangalhos. Os erros seguidos de condução com as diversas instâncias do Estado Brasileiro deram um imenso poder aos Eduardos Cunhas da vida e uma autonomia completamente irresponsável a MP e PF. O Governo Federal ainda não aprendeu que não importa o que fizer, a Miriam Leitão vai criticar e que não vai ter entrevista dócil no Roda Viva ou nas Páginas Amarelas da Veja. Digamos, hipoteticamente, que o CMN resolvesse colocar o centro da meta de inflação em 8% ao ano. Imagine a reação da imprensa.

    Com um executivo que morre de medo da imprensa, do MP e da PF, o que sobra é jogar a Selic na Lua e fazer uma enorme restrição fiscal nos setores do executivo com menor capacidade de pressão, como as Universidades Federais e Centros de Pesquisa. Não acredito nem na afirmação do Nassif que a condução da política econômica possua fé no investimento dos agentes econômicos privados. A ação se aproxima muito mais das recomendações dos Schwartsmanns e Goldfajns da vida. 

    Na minha opinião, o que a Fazenda e BC querem é reduzir emprego e valorizar moeda. Com o aumento do desemprego no presente, aliado a um real mais valorizado, o Brasil poderia manter os ratings por enquanto e a política monetária poderia ficar mais frouxa em 2018, garantindo algum crescimento e diminuição do desemprego perto das eleições. Ou seja, criaria um “vôo de galinha” e a manutenção do poder.

    Agora, se as próprias agências já perceberam que a política não é grande coisa, então podemos nos preparar para o pior…

     

     

    1. Rafael, boa analise. Gostaria

      Rafael, boa analise. Gostaria de completar que a nossa unica solução é a renuncia deste governo, pois o que nos falta é credibilidade. É logico que perdemos anos e anos sem realizar o dever de casa ( reformas e mais reformas ), criamos mais  “esqueletos do armario” e vivemos de ilusões. Quero deixar quem claro que para alguem vender uma ilusão alguem tem que esta disposto a comprar a mesma e “nós brasileiros ” sempre adoramos o caminho mais facil.

      Porém tudo isto pode ser consertado, com planejamento e TRABALHO. Diversos paises já fizeram isto. O que não podemos ter mais é ações com a Tranposição do Rio São Francisco, 12 anos de obras sem previsão de termino.

      Porém sem a credibilidade nada será feito, nada será resolvido e ninguem nem o mais ferrenho petista acredita neste governo. 

      Acho que chegou a hora na sociedade brasileira começar a conviver com a verdade, para que possamos encontar as solução dos problemas. Não podemos mais conviver com diagnosticos errados. 

      Outro dia, ouvi o ministro da educação, falando que foram criadas 29 comissões para detalhar o plano nacional da educação. Pelo amor de Deus 29 comissões é para não resolver nada e para esconder a verdade é para dar cabide de emprego. É por isto que nossa educação esta sempre nos ultimos lugares quando comparada com outros paises, por isto que nosso talentos  são perdidos ou vão embora.

      Muitos estão criticando o atual lesgislativo, porém em muitos anos é o primeiro lesgilativo que trabalha, que discute e que vota. Assuntos relegados ao esquecimento estão ai sendo discutidos e espero que isto seja apenas o começo.

  7. mais obviedades

    vejamos o que afirma um dos “meninos dos banqueiros”: “a estagnação da indústria se deve a aumentos salariais incompatíveis com a expansão da produtividade. e sua recuperação passa pela queda do salário real”.

    este é um “ajuste fiscal” para promover desemprego e achatar salários.

    o governo Dilma desonerou folha, reduziu tarifa, diminuiu o spread na CEF e no BB, através dos sucessivos PAC (mesmo a Copa de 2014) criou condições para despertar o “espírito animal” do grande empresariado brasileiro. ocorre que “redução de custos” para empresário é sinônimo de “arrocho salarial”. mas com arrocho salarial não se tem inclusão social nem mercado interno forte.

    os pequenos e médios empresários brasileiros precisam entender o óbvio: este sistema é oligopolizante. há mais convergência de interesses do pequeno e médio empresário com os trabalhadores do que com a FIESP.

    o “ajuste fiscal” é a política econômica do fundamentalismo de mercado. após 12 anos, esta é a herança maldita que o lulismo nos legou: Joaquim Levy na Fazenda, Tombini no BC, Kátia Abreu na Agricultura, Eduardo Cunha e Renan Calheiros no Congresso e Dilma Roussef no “Programa do Jô”. depois eu é que sou “radical”.

    .

  8. Mais um guru…

    Ciência é quando a teoria é confrontada com a realidade e modificada para adaptar-se à realidade. Qualquer coisa fora disso é religião. E, no Brasil, o debate econômico tem muito mais de religião do que qualquer outra coisa. 

    Este blog é um exemplo disso. Não há compromisso com os fatos, mas com os eventos que dêem fundamento à teoria. Ou seja, ciência, aqui, não há. O exemplo disso: como criticar o BC e nem ao menos dizer que o Estado brasileiro não diminui um centavo em sua estrutura ou custeio? Que artigo é esse? O que se quer aqui? Num governo voluntarista e péssimo planejador (Gerentona?!) agora colocamos toda a responsabilidade no BC?

    Sobre a formuleta mágica do guru Kawal, vamos lá: 1. Preocupar-se com PIB e crescimento – sim, mas de que maneira? Porque, até o momento, acreditou-se exatamente nisso, mas com o foco no Estado e em alguns “campeões” da economia. Deu no que estamos agora. Ou seja, conselho 1 é bobo. 2.O descompromisso com a dívida pública já vem de antes dessas operações. Não são essas operações o problema, mas sim uma dívida pública que só aumenta e não devolve nada em termos de ganho de produtividade para a sociedade. 3. Desvalorização do câmbio em um momento em que somente um grupo restrito de empresas tem capacidade de exportação é empobrecer a população inteira para beneficiar um pequeno grupo. Celso Furtado já falou sobre isso e muito bem: “socialização das perdas”

    Como era a frase? “Para todo problema complexo existe uma resposta simples e errada.”

     

  9. Be-a-ba econômico

    O entrevistado, sugerindo soluções, incorre no mesmo erro de bala de prata: desvalorização cambial. Os sindicalistas compraram essa tese dos industriais, pois torna o produto brasileiro mais barato. Na realidade, oque fica mais barato nessa conta é a mão de obra, ou seja, os trabalhadores defendidos pelos sindicatos. A desvaloriação do dólar força reajustes em tudo que seja exportável, por ser preço de commoditie, ou importável, por motivos óbvios. Matérias primas mudam de preço, assim como importados de todos os tipos, e pressionam a inflação, e o poder de compra do salário cai. Isso é, para os leigos sindicalistas, algo que o PT proteteu que o Aécio faria se eleito: arrocho salarial.

    A justificativa é que se o desemprego crescer, a crise se agrava, e é melhor perder poder de compra doque perder o próprio salário, ou seja, sempre é o trabalhador que perde para pagar o preço da crise, que tem culpada: Dilma e sua política de inchar a máquina, trocar cargos por votos, e gastar além da capacidade do estado contando com mágicas do Mantega. Agora chegou a conta…

     

  10. Sinuca!
    Na vida eh sempre importante se colocar e saber que posicao se colocou. Pensar antes e na situacao do governo, uma posicao politica e outra visionaria ( seria uma analise ou probalidades de acertos, ai seria tb como consultar os buzios). Nao foi uma decisao politica, dormiu a Dilma com o inimigo e retirou uma analista da academia como ela, nao nega as origens e o antagonista na luta contra a ditadura ao extremo se tocou. A ditadura politica e economica da origem Dilma se abracou com os extremos. Uma politica enganada de progressista caracterizada por direita.
    Como sempre a direita entra numa sinuca, dura anos e decadas ate aparecer o outro lado da moeda.
    O DIFICIL Eh SAIR EM PLENO JOGO!
    Como Assis, o critico academico, apontou uma saida no inicio deste plano.
    Agora sair deste rolo economico e com uma posicao politica devastada so um jogador profissional e Dilma nao eh!
    Estamos numa sinuca em pleno inicio do plano. Daqui para pior.
    So perdas e danos.

  11. Assim a dívida vai ficar impagável

    Eu acho que se as taxas de juros não começarem a baixar logo, vão acontecer algumas coisas:

    -a dívida vai ficar impagável (particulamente acho que já está)

    -qualquer governo que for eleito para o próximo mandato depois da Dilma vai ficar de mãos totalmente atadas , devido ao compromentimento dos recursos orçamentários

    -a redução dos recursos orçamentários devido ao serviço da dívida, com consequente redução de recursos para atividades como saúde, educação, infraestrutura etc. vão deixar o país muito devastado e com muita instabilidade política o que pode gerar pressões para que essa dívida não seja paga, o que de um jeito dramático pode resolver o problema.

     

     

  12. Acho que põem algum

    Acho que põem algum neuroléptico, desses que embota, na água.

    Só agora divisam desastrre, insustentabilidade etc. nessas práticas espoliativas?

    Há mais de 20 ANOS, empulham-nos com o que chamo de mito dos juros farmacônicos, e só nos últimos 5 anos a questão ganha alguma voz.

    Tudo é política, e nem a ciência escapa disso, daí tecnicismos a parte, quando apontam para rota suicida deve-se rasgar o manual e assumir as rédeas da vida com inteligência própria ignorando inclusive pós-docs.

    Saudações estupefatas.

  13. Pronto!
    O mercado ja esta vendo que na sinuca que entrou nao vai ficar legal para eles.
    os atritos das perdas e danos comecou!
    Que guru que nada, leia quem senti no bolso vai gritar e se virar.
    Qua! Qua! Qua!

  14. 4 . Demita O Tombini e seus

    4 . Demita O Tombini e seus asseclas.

    Já escrevi este comentário aqui quando o BC elevou a selic pelAa primeira verz no primeiro mandata da Dilma.

    Fora cabeças de planilha.

  15. FHC QUEBROU O PAÍS 3 (TRÊS) VEZES

    O  DESINFORMADO deve ser da corja do PIG porque todos sabem que FHC  um desastre em matéria de políitica econômica e não é exemplo para ser seguido.

     

    1. Que desastre?

      Qual a dividia pública do Governo Dilma?

      A inflação esta controlada?

      O Juros estão baixos?

      A Petrobras esta bem gerida?

      O BNDES não possui nenhum rombo causado por pedaldas fiscais do governo Dilma?

      Quem esta falando de FHC?  Parem de encontrar bodes espiatórios e aceitem a crítica.

       

      1. Rapaz…tudo que se faz aqui

        Rapaz…tudo que se faz aqui é criticar. Só não sabe disto se for um novato no blog. A questão é simples…está claro que temos que mudar, mas vir aqui e ler qualquer pessoa defendendo o “legado de FHC”, quando sabemos que, em termos economicos foi um desastre para o país. Vamos lá, proponham algo sério. Se você ainda não se deu conta, Dilma está fazendo exatamente o que faria o PSDB…e esta é a desgraça.

        Alternativas…mas alternativas que nos levem a algum lugar e não para o fundo do poço!!!

    2. FHC QUEBROU O PAÍS 3 VEZES

      interessante, pensei que fosse o plano real que houvesse tirado a população da pobreza e que o na época o deputado LULA com toda a corja do PT haviam votado contra o plano real com a desculpa que era mai um plano eleitoreiro. Robozinho idiota vá se informar melhor antes de escrever po.rcaria e demonstrar sua ignorância em público

  16. Não será fácil resolver, mas temos um início simples

    Basta a Dilma renunciar, colocar pessoas preparadas, pragmáticas e com visão de mercado.

    Parar de populismo e ter ações práticas, reverter a política “desenvolvimentista” e malabarismos contábeis para enganar a população e trazer mais desemprego no longo prazo.

    Não se tratam de ajustes, mas mudança de rumo, uma guinada de 180 graus.

  17. Não será fácil resolver, mas temos um início simples

    Basta a Dilma renunciar, colocar pessoas preparadas, pragmáticas e com visão de mercado.

    Parar de populismo e ter ações práticas, reverter a política “desenvolvimentista” e malabarismos contábeis para enganar a população e trazer mais desemprego no longo prazo.

    Não se tratam de ajustes, mas mudança de rumo, uma guinada de 180 graus.

    1. Ótima idéia. Renuncia e

      Ótima idéia. Renuncia e indica FHC ou que tais que quebrou o país logo depois de tomar posse para o segundo mandato. Memória curtíssima. 

  18. A QUE SERVEM?

    A dúvida que surge é se o BC e o governo federal estão agindo desta maneira desastrosa por incompetência ou por subserviência. Há muito que diversos especialistas advertem para a natureza equivocada e potencialmente danosa da elevação das taxas de juros e da intensificação do ajuste fiscal em uma conjuntura de escalada recessiva. Então, chega a parecer que os reais objetivos desta política econômica ortodoxa, de perfil neoliberal, servem à construção do caos promovida pelo imperialismo predatório.

  19. NO MEU ENTENDER, ECONOMISTAS, FALAM MAL DE SI MESMO.

    Nada se fará e o mercado aceitará, porque? Por que se Governo/BC fizer isso, o mercado quer aquilo. E se o Governo/BC fizer aquilo o mercado quer isso. É simples assim. Porque o mercado joga em todas as pontas, quando se corta uma das pontas que parte do mercado está nela reclama, boicota e desestabiliza. É assim o MACRO é a realidade da governança econômica. E a MICROeconomia é por assim uma doença que o governo pensa que é enfermidade, mas na realidade é o que move o país. A reclamação de um Microempresário ou de uma dona de casa, valem muito mais que a reclamação do mercado, todos ricos entufados de dinheiro inclusive o público que é regado a eles sem nenhum escrúpulo ou ética ante a uma população já vivendo e temendo o desemprego. Esse negócio de DESENVOLVIMETISTAS, PROGRESSISTA e ECONOMISTAS é o véu da noiva feia que tem muitos pretendentes porque tem muito dinheiro. Estão matando as MICRO EMPRESAS de inanição, acordem…acordem…SP não é o BRASIL, ele é parte do BRASIL como todos os outros estados.

  20. MF planta mais inflação. BACEN faz mercado colher mais juros

    Meta de inflação sempre acima do padrão civilizado, faz de conta o dourados 4.5% (deveria ser de 2%) e taxa Selic com objetivo : o céu é o limite. Em economês a mais alta possível e que a população e o PT aceita mansamente. Dilma entrou no barco Tucano, com Levy / Tombini plantam mais inflação para banqueiros e especuladores, colherem mais juros

    Preocupado por que ? No Brasil a elevadissima concentração da riqueza 1% dono de 90%,  oligopolio  compartilhado  banqueiro / empresários socios 50-50 – Não tem como perder – Taxa basica exorbitante, enxuga ativiadade produtiva, aumenta liquidez para aplicar em titulos da dividad publica – Somebody love.

    Obama, a bruxa do FMI, Gregos, Suíços, Espanhóis etc se deliciam com Dilma enquadrada, comportada mais BACEN autônomo nas mãos dos ex-analistas do FMI, que assim gera receitas a eles muito acima do 0.1%, 0.25%  a 3% praticados em seus títulos, ainda que suas economias em crise desde 2008.  Nesses 20 anos já recuperaram o principal; E BACEN continua gerando lucros ao Fed, Especuladores e outros Bancos Centrais.

    Se Governo quisesse levar rate de investimento do Brasil para AAA a também resolver contas publicas, bastaria baixar as taxas de juros Selic para para 3%, obviamente. 

    Na falta de Lei cobrando  Responsabilidade Financeira, financiamento empresarial e Banco Central nas mãos de banqueiros, as taxas de juros básicas elevadas é igual vaca sagrada, não se mexe nela

    Para arranjar recursos para pagar a despesa de juros:

    Explorar a população e minar a economia real com impostos abusivos nas contas de energia, combustível, comunicação, tudo para diminuir mercado interno e gerar desemprego. Assim gera excedentes para exportação, além dos minérios in natura em grande navios que trazem na volta  produtos manufaturados com  nossos mineiros e quebrando nossas industrias,

    Austeridade fiscal, cortar aposentadorias e direitos sociais , exceto a deles próprios.

    Aumentar e criar mais impostos,(quem sabe de novo a CPMF), 5) “vender” depreciado o patrimônio publico

    Fazer licitação de cessão de ativos com elevado valor de outorga para inviabilizar a entrada de novos empreendedores. entregar para os banqueiros / sócios de empresários e carregando nos preços as imorais taxas de retorno, tipica de déspotas (eles ainda sabem que a grana vai voltar na forma de juros) 

     

  21. CONDUÇÃO D POLÍTICA ECONOMICA

    O Brasil encontrou seu rumo, a partir do acerto com o Plano Real, que deu estabilidade econômica ao país. FHC entregou ao Lula (PT), um país que teve condições de aumentar os investimentos em programas sociais, linha mestra do programa do PT. O  PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, priorizou as obras sociais, como o MCM – Minha Casa Minha Vida, que beneficiou milhares de famílias, mas  com viés estritamente eleitoreiro, como o Bolsa Família. No afã de se manter no poder, o PT, representado no governo por Dilma, exagerou na dose e, levou o Brasil ao brejo onde ele se encontra. Não houve investimentos em infra-estruturas, para destravar a logística em prol do crescimento econômico.

    Portanto, o que nos resta, é uma vã esperança, que o TCU mantenha sua posição sobre as Pedaladas Fiscais e, reprove as contas de campanha da Dilma, para que o país tenha uma pessoa mais gabaritada para definir os rumos a ser tomado em direção do crescimento econômico e, resgate do grau de confiabilidade pelos mercados (nacional e internacional).

  22. E ……………………….

    O Desinformado, nada mais é que troll a serviço dos abutres !!!

    Não merece nenhuma atenção, pelo dito !!! simplesmente ansneiras !!!

    Quanto às preocupações de alguns com a inflação e o endividamento do País, digo: a continujar com a elevação das taxas de juros, já altíssimas, somente para agradar as agências de classificação de risco, qua atendem aos rentistas, a meu ver é simples.

    Depois do total endividamento do País, com estes juros e o aumento estratosférico da divida pública, irão privatizar nosso patrimônio, tal qual fizeram com vários outros.A fome dos rentistas não tem limites, e dos entreguistas e apátridas também não !!!!!!!!!!!! 

     

  23. Se não mexer nesse monstrengo

    Se não mexer nesse monstrengo desse “boletim focus” os juros já já vão chegar a 20%. ttem que parar de vez com essa de perguntar “pro mercado” quanto eles querem de juros.

  24. Os mesmosque impediram que

    Os mesmosque impediram que hoje o Brasil fosse governado pelo pessoa mais competente da face da terra, ao brigarem  para Dilma fosse reeleita, ao invés de Lula, deveria era ir lamber sabão do que ficar falando da desgraça que já estava certo que assim seria se continuasse com Dilma

     

  25. Não vale comparar a Argentina de Cavallo com o Brasil atual

     

    Luis Nassif,

    Considero que você força muito a barra para impor seus argumentos.

    E pelos comentários vê-se que os seus argumentos não são aproveitados pelos comentaristas para a mesma conclusão a que você quer conduzir o leitor.

    O que há é, fruto do seu esforço para manter o blog eclético e não o nicho de uma meia dúzia de cabeças duras, as manifestações as mais desencontradas.

    O anti capitalista quer o fim do capitalismo. O keynesiano quer a economia sob o domínio do espírito animal. Os austríacos suspiram com um capitalismo ideal que eles provavelmente não encontraram nem se forem para o céu nem se forem para o inferno. São tão idealistas que não percebem que os que pensam como eles não servem para trabalhar em nenhum governo e que, portanto, não se trata de uma teoria aplicada no mundo capitalista.

    Este rol de opiniões contrárias e mais das vezes contraditórias apesar de muitas vezes sem fundamentação podem ajudar a que se procure mais bem embasar as idéias que defendemos e assim não é de todo ruim que esse mosaico de matizes divergentes se apareça como uma fotografia da realidade. Não é a realidade, mas pode ser que ali se pince algo de útil.

    O que é ruim é você dar uma interpretação bem pessoal a entrevista de Carlos Kawal Leal Ferreira ao jornal Valor Econômico e que foi publicada na segunda-feira, 15/06/2015. Ontem no post “O BC e a Fazenda ignoraram o óbvio” de terça-feira, 16/06/2015 às 00:00, com base na entrevista de Carlos Kawal Leal Ferreira ao Valor Econômico você chamou, a se depreender do próprio título do post, Alexandre Tombini e Joaquim Levy de ignorantes. E hoje ainda com base na entrevista de Carlos Kawal Leal Ferreira ao Valor Econômico, você restringiu a sua acusação a Alexandre Tombini ao chama-lo, como também se depreende do próprio título, de barbeiro. O endereço do post “O BC e a Fazenda ignoraram o óbvio” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/o-bc-e-a-fazenda-ignoraram-o-obvio

    Eu gostei da entrevista de Carlos Kawal Leal Ferreira ao Valor Econômico, mas não deixei de notar um viés anti-mercado e se ele chega a falar em desvalorização do real a forma como ele termina a entrevista como se pode ver na penúltima resposta dele está muito longe da interpretação que você dá ao que ele diz. Transcrevo a seguir a penúltima resposta de Carlos Kawal Leal Ferreira. Disse ele lá diante da seguinte pergunta do Valor Econômico:

    “Valor: Estamos falhando demais? Perdemos?

    Kawall: Está na hora de ousar um pouco e pensar em alternativas que podem ser ou não plausíveis para ajudar a solucionar essa equação. O país não poderá continuar com baixo crescimento, juro alto e dificuldades de garantir a meta fiscal, com o lado social se deteriorando, aí sim ficará tudo mais difícil. Nesse sentido, as sinalizações são importantes. Então precisamos pensar e repensar. Acho que podemos, sim, pensar em reduzir a meta de inflação, como defendeu recentemente o ex-diretor do BC Mario Mesquita. Dá para indicar que a dívida bruta será menor ao longo do tempo? E digo isso porque está parecendo que o horizonte de médio prazo é mais complicado e pode levar o país a perder o grau de investimento. Mas há sinais positivos, como a abertura comercial com o México, a agenda do Mercosul com a União Europeia e entendimentos com os Estados Unidos.”

    Talvez o que eu tenha corroborado para que eu tenha feito restrições a esta entrevista de Carlos Kawal Leal Ferreira tenha sido a seguinte passagem na resposta transcrita acima:

    “Acho que podemos, sim, pensar em reduzir a meta de inflação, como defendeu recentemente o ex-diretor do BC Mario Mesquita”.

    E penso que se deveria repassar mais informações sobre Carlos Kawal Leal Ferreira. Na entrevista o próprio Carlos Kawal Leal Ferreira chega a dizer que esteve na Secretaria do Tesouro em 2006. Não custava nada dizer que ele substituiu Joaquim Levy quando Antonio Palocci foi substituído em abril de 2006, por Guido Mantega, no Ministério da Fazenda e ficou até dezembro de 2006, saindo quando se iniciou o segundo mandato de Lula, ainda que se mantivesse o mesmo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

    E para mais bem informar sobre Carlos Kawal Leal Ferreira vale trazer duas entrevistas dele, uma em 2006, e outra em 2012. Todas duas foram concedidas ao Valor Econômico, mas até mesmo porque a entrevista no Valor Econômico não é disponibilizada na íntegra aos não assinantes deixo o link das entrevistas em outros sites.

    O link para a entrevista intitulada no site Vermelho “O otimismo (exagerado) do doutor Kawall” e publicada no segunda-feira, 24 /07/2006 às 19p1, é:

    http://vermelho.org.br/noticia/5520-2

    O link para a entrevista intitulada no site Observatório de Informações Municipais “País precisa mudar ‘fontes’ do crescimento, diz Kawall” e publicada no quarta-feira, 15/02/2012, é:

    http://www.oim.tmunicipal.org.br/?pagina=detalhe_noticia&noticia_id=33855

    E outra coisa, o ajuste fiscal de Cavallo na Argentina é semelhante ao ajuste fiscal que se impõe à Grécia. Os dois não têm moeda própria. Na Argentina não deu certo. Na Grécia, a parte pior do ajuste já foi feito, e a Grécia meio que sobreviveu e ela recebeu ajuda que a Argentina não recebeu. E agora quando se quer impor mais ajustes ela só tem como defesa lembrar que o Banco Central da Europa é emprestador de último recurso, ou seja, ela não vai sair do Euro e o Banco Central da Europa vai ter que assumir a responsabilidade dele.

    Não cabe, portanto, a comparação da situação do Brasil com a Argentina. A realidade do Brasil é diferente. Aqui a nossa moeda pode desvalorizar. O bom seria se o dólar pudesse ficar entre 3,2 e 3,5. Está um tanto difícil com o juro tão alto. É esperar seja que o risco Brasil aumente seja que o FED venha aumentar o juro para que o dólar possa ficar em um valor que possa garantir a retomada do nosso desenvolvimento.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 17/06/2015

    1. Not Clever!

      Cara, se você leu o post e entendeu que o Nassif comparou a nossa situação atual com a da Argentina do Cavallo, você é a pessoa menos “clever” que eu encontrei esse dia.

      1. Sim, Luis Nassif comparou Brasil de 2015 e Argentina de 2001

         

        Bruno Leite (quarta-feira, 17/06/2015 às 18:46),

        É preciso ler o texto, mas não se pode esquecer do contexto. O texto de Luis Nassif é para criticar o Banco Central pelo que seria barbeiragens do Banco. Ele utiliza a entrevista de Carlos Kawal Leal Ferreira e se prende bastante a evolução das agências de risco ou de rating. Eu gostei tendo minhas críticas da entrevista e não levo muito em conta as Agências de Risco e torço para o rebaixamento da nota do Brasil para que o dólar possa valorizar.

        Como eu mencionei em comentário que eu enviei terça-feira, 16/06/2015 às 14:17, para Luis Nassif junto ao post “O BC e a Fazenda ignoraram o óbvio” de terça-feira, 16/06/2015 às 00:00, aqui no blog de Luis Nassif e de autoria dele seria bom que a agências de riscos reduzissem a nota do Brasil para que isso pudesse produzir mais desvalorização do real. O Luis Nassif não pensa assim.

        Luis Nassif também não pensa como Paul Krugman se expressou no post “S&P and the USA” de sábado, 05/08/2011 às 09:19 como se vê no parágrafo do post transcrito a seguir:

        “On the other hand, it’s hard to think of anyone less qualified to pass judgment on America than the rating agencies. The people who rated subprime-backed securities are now declaring that they are the judges of fiscal policy? Really?”

        O endereço do post “S&P and the USA” é:

        http://krugman.blogs.nytimes.com/2011/08/05/sp-and-the-usa/?_r=0

        E um pouco antes Paul Krugman já havia publicado o post “Moody’s Blues, Poor Standards, and the Debt” de domingo, 24/07/2011 às 5:27 pm, em que dizia quase o mesmo ainda que indiretamente utilizando afirmação de Mike Konczal. Trata-se do primeiro parágrafo do post que transcrevo a seguir:

        “The invaluable Mike Konczal tells us the truth about the rating agencies and public-sector debt: not only do they constantly make mistakes, they do so in a consistent direction. Namely, they hold public-sector borrowers to vastly higher standards than they hold private borrowers”.

        O endereço do post “Moody’s Blues, Poor Standards, and the Debt” é:

        http://krugman.blogs.nytimes.com/2011/07/24/moodys-blues-poor-standards-and-the-debt/

        Tudo bem, Luis Nassif é livre para considerar como de grande valor as avaliações das agências de risco. Agora considerei forçado a interpretação que ele deu da entrevista de Carlos Kawal Leal Ferreira ao Valor Econômico. Já reproduzi a penúltima resposta de Carlos Wawal Leal Ferreira que não parece ir na mesma direção da interpretação que Luis Nassif dá à entrevista. O mesmo pode ser dito da primeira resposta de Carlos Kawal Leal Ferreira que transcrevo a seguir diante da seguinte pergunta:

        “Valor: O que o senhor espera da condução da política monetária?”

        E ele responde assim:

        “Carlos Kawall: A novidade da última ata do Copom é que foi incluída a expressão ‘determinação e perseverança’, já usada pelo presidente [do BC] Alexandre Tombini. A dúvida é se isso é um reforço da ideia de que o ajuste continua com mais altas de 0,50 ponto ou se essa determinação quer mostrar que a política vai se manter apertada por mais tempo. Eu acho que é mais a segunda opção. A minha premissa é que o nível em que a taxa se encontra já é contracionista. O ponto ótimo para o BC parar talvez seja 14%. O momento impõe dois riscos à política econômica e o BC poderá correr um desses riscos. Um deles é ter por muito tempo uma inflação que já está elevada. Esse risco poderia ser mitigado se o BC sinalizasse a intenção de promover uma ação prolongada [de política monetária] – que é o que parece querer dizer a ‘perseverança’. O outro risco é o ‘overkill’ da economia. Dadas as implicações fiscais, o custo social e as repercussões políticas, eu iria preferir minimizar o segundo risco”.

        Na resposta há mais elogio do que crítica e ele considera que o ponto ótimo de juro seria 14%.

        Bem, para validar as análises das agências de riscos feitas com base em novos critérios, Luis Nassif traz o exemplo da avaliação da Argentina, na época do ministro Domingo Felipe Cavallo e sendo presidente Fernando de la Rúa, que teria recebido o aceno das agências de risco devido ao pacote fiscal, um pouco antes da quebra do país.

        Com isso ele queria demonstrar que naquela época o Brasil também no atual quadro receberia aceno de melhora do risco diante da promessa de impor um pacote de ajuste fiscal, mas agora, com as Agências de Riscos com critérios mais complexos, o país não receberia esse aceno pelo risco da recessão (Como a Argentina não deveria receber em 2001).

        A comparação não é válida, porque as duas realidades: a da Argentina da época do Cavallo e a do Brasil da época do Joaquim Levy, são diferentes.

        Clever Mendes de Oliveira

        BH, 18/06/2015

    2. Suas críticas são as mesmas para situações iguais, mas você erra

       

      Luis Nassif,

      Este comentário foi originalmente pensado em ser colocado aqui junto ao meu comentário acima anterior enviado para você quarta-feira, 17/06/2015 às 14:29. Enviado quarta-feira, 17/06/2015 às 21:05, ele saiu por descuido mais à frente e isolado neste post “Barbeiragens do BC começam a assustar o mercado” de quarta-feira, 17/06/2015 às 06:00. Vou eliminar os links que podem ser acessado na reprodução do comentário acima e o reproduzo a seguir, aqui onde eu queria de fato que ele fosse postado.

      É bom que se ressalte que junto ao meu comentário mais acima, há uma resposta de Arkx enviada quinta-feira, 18/06/2015 às 10:27, em que ele tenta justificar as críticas que ele faz à política econômica nos últimos 12 anos que nos deixa hoje na mesma situação de antanho. A minha intenção inicial de colocar aqui o comentário foi de ajudar a esclarecer porque não tinha sentido dizer como fizera Bruno Leite em comentário enviado quarta-feira, 17/06/2015 às 18:46, junto ao meu comentário, que Luis Nassif não fizera a comparação do Brasil atual com a Argentina de 2001. Assim como o Brasil mudara de 2003 para 2015, apesar do problema do câmbio se repetir e com isso se fizesse necessário tanto o ajuste fiscal como o aumento dos juros, a Argentina de 2001, que deveria ser avaliada como um país que iria quebrar, mas foi acenada com a possibilidade de redução do risco se fizesse o ajuste fiscal, não era referência para justificar que com a nova capacidade de avaliação de riscos das Agências de riscos, o Brasil pudesse ser avaliado como um país que vai quebrar.

      Segue então meu comentário originário:

      – – – – – – – – – – – – – –

      Junto ao seu post “O BC e a Fazenda ignoraram o óbvio” de terça-feira, 16/06/2015 às 00:00, há um comentário de Arkx enviado terça-feira, 16/06/2015 às 14:30, em que ele transcreve um trecho de seu artigo publicado na Folha de São Paulo de 16/09/2003 e intitulado “A lógica do “default””. A intenção dele foi argumentar, tendo em vista que você faz a mesma análise de 12 anos atrás, que nada tinha mudado.

      O Arkx tem um pouco de razão em dizer que nada tinha mudado no sentido que nós ainda temos problemas de câmbio. É uma pena que o país não consiga livrar-se deste problema. Agora considerando que a Inglaterra enfrentou este tipo de problema no câmbio no início da década de 90 e que no final da década de 90 quase todos os tigres asiáticos também enfrentaram problema semelhante e hoje estão em boa situação financeira, eu sou de opinião que esse é um tipo de problema com o qual não se deva preocupar. A moeda nacional está valorizada? Então, procure-se um jeito de a desvalorizar.

      Bem, mas o interessante no comentário de Arkx foi ele alegar que nada mudou quando na verdade nos últimos 12 anos o Brasil mudou bastante.

      Como o Arkx andou um pouco afastado do blog, a impressão que eu tive foi que Arkx dormiu como Rip Van Winkle e acordou 12 anos depois e leu o seu post “O BC e a Fazenda ignoraram o óbvio” e ao ver você dizendo as mesmas coisas considerou que nada tinha mudado. Na terça-feira, 16/06/2015 às 21:33, eu enviei um comentário para ele, alegando que, ao contrário do que ele dizia, o Brasil havia mudado muito. E eu então mencionei como exemplo da mudança o fato de que em 2003 as exportações foram de 73,1 bilhões de dólares e as importações totalizaram 48,2 bilhões de dólares, com um saldo de 24,8 bilhões, enquanto esse ano as exportações devem chegar a 200 bilhões de dólares e as importações devem chegar 180 bilhões de dólares, ou seja, trata-se de um país quase três vezes maior no comércio exterior, que é um setor que não consegue crescer no mesmo ritmo do PIB (A tendência, salvo espasmos localizados, é, à medida que o PIB cresça, que o comércio exterior torne-se uma fração menor do PIB).

      Quem na verdade não mudou foi você. Você insiste nas mesmas idéias. Muitas vezes você insiste com as mesmas idéias em situações diferentes. Não é o caso agora. Agora nós vivemos uma situação semelhante a de 2003. É claro que em 2003 o dólar desvalorizou bastante o que não estamos conseguindo agora, mas a situação é bastante semelhante. Assim há um pouco de coerência na semelhança dos seus comentários atuais com os de 12 anos atrás. Considero, entretanto, que lá como agora você estava errado. Os seus prognósticos não se realizam.

      Assim lá no post “O BC e a Fazenda ignoraram o óbvio” eu lancei o repto a Arkx para ele trazer lá do jornal Folha de S. Paulo artigos seus sobre o mesmo tema, escolhidos coincidentemente com datas semelhantes ao do seu post atual em intervalo de três a três meses ao longo do segundo semestre de 2003 e do primeiro de 2004. A idéia era mostrar que na sua crítica a política econômica dos juros altos você não percebia que a economia crescia como cresceu se não me engano 4,6% em 2004. Aliás, salvo pelo fato de que o crescimento elevado em 4,6% amenizou as perdas que o PT iria sofrer na eleição de 2004, foi um grande erro do governo ter permitido o crescimento muito elevado naquele ano. O melhor seria um crescimento de 3% com crescimento na casa de 4% em 2005 e de 5% em 2006. O bom foi que a crise do que ficou conhecido como Mensalão surgiu com força exatamente quando a inflação estava caindo por força do juro mais alto do Banco Central e ninguém pode vincular a inflação com a corrupção, vinculação é praxe e grande trunfo eleitoral da direita, pois essa vinculação faz parte da cultura popular e só é preciso chamar os governantes de corruptos e apontar para a inflação e os escândalos que ocorrem simultaneamente.

      Vai tomar um pouco mais de tempo, mas não custa deixar aqui o link para o post “O primeiro comercial político na TV” de terça-feira, 21/09/2010 às 07:49, publicado aqui no seu blog por sugestão de Almeida.

      O vídeo é de cinquenta e cinco anos atrás, pois foi usado na campanha presidencial de Janio Quadros em 1960. E já naquela propaganda se utiliza como reforço da campanha o vínculo que o povo faz entre a carestia e a corrupção.

      – – – – – – – – – –

      Há um ou outro ponto que eu gostaria de abordar, mas deixo para depois

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 17/06/2015

    3. Clever, gostei do seu ” fruto

      Clever, gostei do seu ” fruto do seu esforço para manter o blog eclético “. Tá vendo como a turma da direita tá toda vindo para o blog do Nassif? E  a turma da esquerda tá desaparecendo?

  26. Jabaculê

    Taxa de juros elevada é esquema para captação de moeda estrangeira através da venda e/ou renegociação de títulos de longo prazo. Os que foram vendidos em 2004 venceram em 2014. Agora é preciso vender novos papéis para captar dólares. Note-se que apesar da alta do dólar o BC não tem feito leilões da moeda. Isto porque não tem “reservas”.

  27. A morte do velho chico

    O PT está matando o Rio São Francisco com aquela transposição criminosa, especilaistas dizem que em 2 anos o rio acaba, adeus velho chico…

    1. Transposição

      Nem a tranposição é criminosa nem ela pode estar matando o rio, no estágio atual das obras, quando ainda não é possível usar sua água nos dois ramais (leste e norte). Continua matando, processo iniciado há décadas, é principalmente  a irresponsabilidade dos que usam o rio como escoadouro de esgotos sanitários e industriais, bem como o desmatamento de suas margens, tudo isso a montante do local de onde serão feitas as captações para a transposição. É absolutamente necessário que os municípios e estados banhados pelo rio e o governo federal cuidem desse problema com mais afinco, para  ajudar a recuperar a vazão, sujeita, claro, à incidência de  chuvas em sua bacia. “Especialista” que debitar a atual situação do rio às obras da transposição deve urgentemente parar para pensar seriamente, com o cérebro, em lugar do fígado… 

    2. Quem são esses especialistas?

      Quem são esses especialistas? Dê as referências para que possamos analisar seus argumentos. 

      O São Francisco pode até acabar, mas não por esse motivo. Não queira politizar uma questão eminentemente técnica. 

      A propósito, esse projeto tem quase um século em termos de aspirações e começou efetivamente a se concretizar no governo de sua alteza o príncipe FHC, lá pelos idos de 1995/1996, mas foi com Lula que deslanchou. 
       

       

    3. pretendda
      Ah meu carro

      pretendda

      Ah meu carro Reinaldo! Tenha santa paciencia. Vou fazer de conta que você tá escrevendo essa bobagem para se passar por ignorante. Quiçá, pretenda “causar” com a galera. Acertei? 

      Orlando

  28. o ponto a que chegamos

    1. editorial da FSP, “Submissão”, tem análise e proposta menos retrógradas do que decisões do Congresso do PT;

    2. economista-chefe de banco, Carlos Kawall, tem análise e proposta menos retrógradas do que Fazenda e BC;

    então não se trata de discutir a FSP ou o economista-chefe de banco, o imprescindível é compreender que até estes estão vendo o óbvio: o Brasil preciso sair do rumo de um desastre que nos levará a um retrocesso sem paralelo em nossa história.

    2018 é um ano longe demais. nenhum “vôo de galinha” conduzirá até lá…

    .

  29. SÓ SEI QUE DÓI

    Não sou formado em economia alguma e nem sou tão bem informado nestes assuntos como maioria dos aqui presentes.

    Porém sinto e vejo no dia a dia que nosso país está as minguas, agonizando…

    Praticamente TODOS os micro-empresários que conheço estão endividados (na maioria com bancos) e estão literalmente vendendo o almoço para comprar a janta.

    O que justifica uma taxa de juros tão alta que é capaz de sufocar a grande maioria ?

    Como podem dizer que esta medida é boa para a economia? Boa para quem ?

    Eu náo vejo é a hora deste circo quebrar de vez, e ae quem sabe meu sonho de ver uma REVOLUÇÃO onde os politicos corruptos que massacram o povo brasileiro sejam sequestrados e MORTOS, isto mesmo, MORTOS. É a única saída para que o botão do RESET do nosso sistema político seja apertado, e mesmo assim, quem sabe, reinicie com uma política mais justa, onde os verdadeiros trabalhadores do nosso lindo país possam colher seus frutos, que hoje são colhidos por investidores sanguinários e politicos ladrões.

    Até mais…

    Anderson Rovito  –  [email protected]

  30. A mentira que não cola mais

    O Banco Central justifica o aumento dos juros pornográficos para controla a inflação.

    Mentira deslavada, ou incompetência ao cubo, pois a inflação não foi controlada com o aumento dos juros e da dívida pública, o que diminuiria a inflação, na certa, seria controlar os pagamentos eletrônicos com cartões de crédito e débito, impedindo os bancos de criarem moeda e inflacionarem os meios de pagamento.

    Fora isto é tudo Pão & Circo.

    Mas … 2015.75 está chegando.

  31. Soluções

    O que falta neste país é punir o governo quando este apresenta maus resultados. Como?

    Acabo de concordar com o argumento de que a rotatividade no poder faz bem, não digo para o país, mas para o partido que está no poder. O PT, com quatro eleições ganhas, está achando que é um partido imortal, que pode deitar e rolar, que sempre irá ganhar. Isto é ruim para o PT, pois se ganhar mais alguma eleição, vai acabr ficando pior do que o PSDB.

    Não estou defendendo rotatividade com a direita, muito menos com o PSDB, mas se trata de levar outros partidos para o segundo turno, aliás nem deixar o PT chegar ao segundo turno.

    O PT quando ganhou sua primeira eleição presidencial, em 2002, tinha humildade, fez tudo o que podia para ter um resultado expressivo na economia, pois tinha o medo de perder as próximas eleições coisa que hoje não se vê mais. Hoje, Dilma parece não dar a mínima se o PT vai ganhar ou perder em 2018, Aliás até desafia o eleitor, como se não estivesse lá graças aos nossos votos, e como se os nossos votos não pudessem tirar o PT do poder.

     

    1. LUCIDEZ EMERGENCIAL

      O texto fala – ou melhor – grita por si só. Chega de aumento de juros…O ajuste é necessário a saúde, mas não pode matar o paciente.

  32. Suas críticas são as mesmas para situações iguais, mas você erra

     

    Luis Nassif,

    Junto ao seu post “O BC e a Fazenda ignoraram o óbvio” de terça-feira, 16/06/2015 às 00:00, há um comentário de Arkx enviado terça-feira, 16/06/2015 às 14:30, em que ele transcreve um trecho de seu artigo publicado na Folha de São Paulo de 16/09/2003 e intitulado “A lógica do “default””. A intenção dele foi argumentar, tendo em vista que você faz a mesma análise de 12 anos atrás, que nada tinha mudado.

    O Arkx tem um pouco de razão em dizer que nada tinha mudado no sentido que nós ainda temos problemas de câmbio. É uma pena que o país não consiga livrar-se deste problema. Agora considerando que a Inglaterra enfrentou este tipo de problema no câmbio no início da década de 90 e que no final da década de 90 quase todos os tigres asiáticos também enfrentaram problema semelhante e hoje estão em boa situação financeira, eu sou de opinião que esse é um tipo de problema com o qual não se deva preocupar. A moeda nacional está valorizada? Então, procure-se um jeito de a desvalorizar.

    Bem, mas o interessante no comentário de Arkx foi ele alegar que nada mudou quando na verdade nos últimos 12 anos o Brasil mudou bastante.

    Como o Arkx andou um pouco afastado do blog, a impressão que eu tive foi que Arkx dormiu como Rip Van Winkle e acordou 12 anos depois e leu o seu post “O BC e a Fazenda ignoraram o óbvio” e ao ver você dizendo as mesmas coisas considerou que nada tinha mudado. Na terça-feira, 16/06/2015 às 21:33, eu enviei um comentário para ele, alegando que, ao contrário do que ele dizia, o Brasil havia mudado muito. E eu então mencionei como exemplo da mudança o fato de que em 2003 as exportações foram de 73,1 bilhões de dólares e as importações totalizaram 48,2 bilhões de dólares, com um saldo de 24,8 bilhões, enquanto esse ano as exportações devem chegar a 200 bilhões de dólares e as importações devem chegar 180 bilhões de dólares, ou seja, trata-se de um país quase três vezes maior no comércio exterior, que é um setor que não consegue crescer no mesmo ritmo do PIB (A tendência, salvo espasmos localizados, é, à medida que o PIB cresça, que o comércio exterior torne-se uma fração menor do PIB).

    Quem na verdade não mudou foi você. Você insiste nas mesmas idéias. Muitas vezes você insiste com as mesmas idéias em situações diferentes. Não é o caso agora. Agora nós vivemos uma situação semelhante a de 2003. É claro que em 2003 o dólar desvalorizou bastante o que não estamos conseguindo agora, mas a situação é bastante semelhante. Assim há um pouco de coerência na semelhança dos seus comentários atuais com os de 12 anos atrás. Considero, entretanto, que lá como agora você estava errado. Os seus prognósticos não se realizam.

    Assim lá no post “O BC e a Fazenda ignoraram o óbvio” eu lancei o repto a Arkx para ele trazer lá do jornal Folha de S. Paulo artigos seus sobre o mesmo tema, escolhidos coincidentemente com datas semelhantes ao do seu post atual em intervalo de três a três meses ao longo do segundo semestre de 2003 e do primeiro de 2004. A idéia era mostrar que na sua crítica a política econômica dos juros altos você não percebia que a economia crescia como cresceu se não me engano 4,6% em 2004. Aliás, salvo pelo fato de que o crescimento elevado em 4,6% amenizou as perdas que o PT iria sofrer na eleição de 2004, foi um grande erro do governo ter permitido o crescimento muito elevado naquele ano. O melhor seria um crescimento de 3% com crescimento na casa de 4% em 2005 e de 5% em 2006. O bom foi que a crise do que ficou conhecido como Mensalão surgiu com força exatamente quando a inflação estava caindo por força do juro mais alto do Banco Central e ninguém pode vincular a inflação com a corrupção, vinculação é praxe e grande trunfo eleitoral da direita, pois essa vinculação faz parte da cultura popular e só é preciso chamar os governantes de corruptos e apontar para a inflação e os escândalos que ocorrem simultaneamente.

    Vai tomar um pouco mais de tempo mas não custa deixar aqui o link para o post “O primeiro comercial político na TV” de terça-feira, 21/09/2010 às 07:49, publicado aqui no seu blog por sugestão de Almeida e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-primeiro-comercial-politico-na-tv

    O vídeo é de cinquenta e cinco anos atrás pois foi usado na campanha presidencial de Janio Quadros em 1960. E já naquela propaganda se utiliza como reforço da campanha o vínculo que o povo faz entre a carestia e a corrupção.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 17/06/2015

    1. sono de gigante

      para quem dormira em 2003 e desperta subitamente em 2015, o choque seria devastador. é provável que se comportasse como um marinheiro, náufrago e sem poder voltar à sua terra, e passasse a construir em sonhos uma nova nação e uma nova sociedade.

      estamos não apenas rodando no mesmo círculo dos juros altos, do câmbio apreciado e do livre fluxo de capitais, como mergulhamos num retrocesso sem precedente que é a “Constituinte contra-Cidadania” em curso no Congresso.

      no ponto específico citado por você como exemplo de mudança, o comércio exterior, o que avançou foi a reprimarização das  exportações. e ainda pior, ao se avaliar a balança comercial do café, produto símbolo de nossas exportações desde o Império, descobrimos, para nossa perplexidade, que ela é negativa! ou seja: importamos mais do que exportamos. a mercadoria “café”  em nosso comércio exterior nos dá prejuízo!

      e assim é com a soja, a celulose e o minério de ferro. devem ser consideradas as externalidades e seu devastador impacto no meio-ambiente e , portanto, na sociedade. enquanto os grandes traders internacionais abocanham os lucros, o passivo sócio-ambiental que fica por conta do povo brasileiro.

      atenciosamente

      da Serra da Mantiqueira, cujos aqüíferos estão se esgotando

      18/06/2014

      .

  33. “As grandes formulações de

    “As grandes formulações de política econômica obedecem a tendências ideológicas.”

    A Ciência da Economia se define social (estuda o comportamento da sociedade), mas a apreensão contraposta da realidade é do mercado financeiro.

    Então de qual sociedade pertence o país? – Sociedade Civil ou propriedade privada?

    O mundo, a admissão de sua existência como “lugar” (terrítório e povo) concede a prova de que é da física e não da economia a capacidade de reproduzir a forma de uma quarta dimensão real: o país; que deduz sua própria natureza em números nas relações com o homem, em cuja causa final reune os termos da representação natural do todo – o valor da realidade – também objeto da matemática. 

    Mas volto a questão de “as grandes formulações de política econômica obedecem a tendências ideológicas”: Tudo somado, nos títulos públicos permanecem os pressupostos de pesquisas da inflação e reprodução nas taxas Selic; visto que o contiínuo movimento do mundo, que seria “lugar” para fixar o crescimento da produção, ou um novo nascimento dos indivíduos, temos o real esvaziado de qualquer valor, porque alhures são presas do intitulado dinheiro digital que cria o dinheiro físico para si. 

    Como diz o final da propaganda na tv: O Itaú joga junto, porque é digital, digital…

    De resto, os significados da Ciência da Economia – como ciência da sociedade – são inuteis.

  34. Aumento de juros é para

    Aumento de juros é para agradar a Moody’s e o mercado. Ora, dane-se a Moody’s CANALHA !!!, que dava nota AAA para o Lehman & Bros a apenas 24 horas antes dele quebrar. E dane-se o MERCADO FINANCEIRO, temos um imenso mercado de consumo interno. Esse é o único mercado que precisa ser estimulado e agradado.

     

     

     “O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

  35. Os capitalistas e seus amigos

    This is true?

    Palavras de Aécio:“A política externa brasileira é vergonhosa. Privilegia um alinhamento ideológico que nenhum benefício traz ao país. Nós estamos isolados. Eu e senadores do PSDB recebemos uma visita do talvez maior empresário brasileiro hoje. É um dos sócios da InBev. Esteve no nosso gabinete falando um pouco sobre o mundo, sobre China. Beto. Sicupira [Carlos Alberto da Veiga Sicupira]. Um dos senadores perguntou: ‘E o Brasil hoje? Você que está vivendo mais lá do que cá, não é?’. Ele falou uma frase diferente de todas as outras que costumamos ouvir: ‘Simplesmente o Brasil não existe. É ignorado’.

    http://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/2015/06/18/palacio-do-planalto-constrange-jorge-paulo-lemann/

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