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  1. Apocalípticos versus cooptados, o racha do PSDB vai à TV e aprof

    Carta Maior

    21/08/2017 17:02

    Apocalípticos versus cooptados, o racha do PSDB vai à TV e aprofunda crise

     

    Programa em rede nacional pode custar aos governistas da sigla o Ministério das Cidades

     

    AFONSO BENITES – EL PAÍS

     

    ANDRÉ LIMA

     

     
    Está declarada uma guerra interna no PSDB que pode resultar na perda do ministério das Cidades e na troca do comando partidário nas próximas semanas. Rachado desde a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) na Câmara dos Deputados, o partido terá a difícil missão de se reunificar antes do fim do ano, quando a convenção nacional da legenda elegerá sua nova direção. O estopim que gerou a nova crise foi o programa partidário divulgado na noite de quinta-feira (assista aqui) no qual uma das principais mensagens foi a de que o Brasil vive um regime de “presidencialismo de cooptação”. O recado foi claro à gestão Temer, assim como a seus antecessores, que governaram trocando cargos e recursos públicos por apoio no Congresso.
     
    Ao tratar desse assunto, a direção tucana mexeu com os brios de ao menos três dos quatro ministros peessedebistas, além de outros vários representantes que defendem a manutenção do apoio ao impopular Governo Temer. O programa foi ao ar semanas depois que o senador Tasso Jereissatti (PSDB-CE) foi oficializado como o presidente da transição da legenda, em substituição ao presidente afastado Aécio Neves (PSDB-MG). O termo que incomodou parte da base tucana – presidencialismo de cooptação – foi sugerido pelo ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso. É Tasso, contudo, quem assumiu toda a responsabilidade pelo teor da propaganda partidária. “Não me arrependo de nada. Tenho responsabilidade total pelo programa”, afirmou a jornalistas após participar de uma palestra, em Fortaleza, ao lado do prefeito tucano paulistano, João Doria, em mais uma viagem de prospecção de campanha com mira em 2018.
     
    Apesar dos claros ataques entre deputados, ministros e militantes, Tasso nega que a legenda esteja rachada. “Todos os partidos estão rachados no sentido que têm posições divergentes. Não tem pensamento único. Pensamento único só há no Partido Comunista”, disse. Não é o que pensam os ministros do partido. “Em vez de fortalecer o partido e apresentar contribuições ao país, preferiu-se expor, em rede nacional, uma divisão interna que, a meu ver, já havia sido superados”, afirmou em nota o ministro Antonio Imbassahy, da Secretaria de Governo.
     
    Aloysio Nunes, ministro das Relações Exteriores, foi além. Disse que o PSDB desferiu um tiro no próprio pé. Reclamou da generalização do termo de que políticos são cooptados pelo presidente. Culpou os governos do PT pela crise econômica e pela desorganização administrativa. E ainda disse que nunca pediu dinheiro ou recebeu vantagens para apoiar agendas nas quais ele acredita. O longo desabafo foi publicado em sua página no Facebook. “O programa partidário do PSDB é um monumento à inépcia publicitária, e a expressão de uma confusão política digna de figurar numa antologia do gênero”, analisou Nunes.
     
    Já o ministro das Cidades, Bruno Araújo, afirmou que o programa não o representava e cobrou que Tasso Jereissati submetesse as decisões à Executiva Nacional da legenda. Com essas queixas dos tucanos, cresceu no Palácio do Planalto o movimento para distribuir parte dos ministérios comandados pelo PSDB para partidos do centrão. O cargo mais cobiçado é exatamente o ocupado hoje por Araújo. Partidos como PSC, PR, PP, PRB e PSD cobram que o presidente deveria privilegiar algum de seus representantes no ministério das Cidades porque entendem que eles atuaram mais em defesa de seu mandato do que os tucanos.
     
    Nos bastidores do PSDB já há deputados e senadores articulando a troca de Tasso Jereissati por outro nome que não esteja na linha de frente da oposição à gestão federal. Aécio Neves, que se afastou do comando partidário para se defender do escândalo de corrupção no qual se envolveu, foi instado a destituir Tasso, mas ainda não o fez. Quer ouvir outros correligionários antes de tomar qualquer decisão.

    Autocrítica e parlamentarismo

    Um dos líderes do movimento que defende o rompimento com a gestão Temer, o deputado Daniel Coelho (PSDB-PE) elogiou a propaganda partidária. Avalia que agora, no entanto, é preciso pacificar a legenda, antes mesmo da convenção nacional no fim do ano. “Os dois lados têm de baixar a guarda e sentar para conversar. Sem isso, ficaremos sem rumo. Não pode a ala governista fincar o pé no Governo e não podemos nós sermos intransigentes com eles”, ponderou.
     
    Quem analisa o cenário com maior distanciamento entende que a propaganda partidária foi acertada, ao menos em parte. O cientista político Aldo Fornazieri, professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo, diz que ao fazer uma autocrítica o PSDB se aproxima da população. “Os partidos políticos têm 5% de apoio da população Como eles vão mudar sem admitir que erraram. O PSDB faz uma coisa que o PT não faz, o de admitir que errou”, disse o especialista.
     
    Os tucanos ainda terão de administrar um contrassenso que é o de criticar a gestão Temer, mas seguir a apoiando com quatro ministérios. “O PSDB está desorientado. Sabe que há um custo eleitoral muito grande por ter sustentado o Governo Temer. E essa incongruência eles vão ter de resolver”, afirmou. 
     

    Enquanto a Câmara discute mudanças eleitorais já para a eleição de 2018, o programa do PSDB também decidiu tornar pública em rede nacional uma defesa do parlamentarismo, ainda que uma ação que vai decidir se o Congresso pode ou não debater o assunto esteja parada no Supremo Tribunal Federal.  O vídeo diz que a proposta do parlamentarismo está na legenda desde 1988 e é “uma bandeira histórica”.

    Créditos da foto: ANDRÉ LIMA

     http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Apocalipticos-versus-cooptados-o-racha-do-PSDB-vai-a-TV-e-aprofunda-crise/4/38720

     

  2. Venda da Eletrobras é renúncia do Brasil a ter política energéti

    Tijolaço

    Venda da Eletrobras é renúncia do Brasil a ter política energética

     

    eletrobras

    Em 1954, o então Presidente  Getúlio Vargas propôs a criação  da Eletrobras, para dotar o Brasil de uma política nacional de energia elétrica, num paós onde faltava, mesmo nas grandes cidades, luz elétrica, o que que dirá energia  para industrializar-se.

    O imposto proposto por Getúlio, para “financiar instalações de produção, transmissão e distribuição de energia elétrica” foi aprovado sete dias depois de sua morte, na Lei Nº 2.308, de  31 de agosto de 1954. A criação de empresa que ia usa-lo para isso, porém, não.

    Durante sete anos um Congresso dominado por forças antipátria  atrasaram sua criação – e Vargas o citou  na Carta-Testamento: “A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero” – só efetivada com João Goulart.

    O regime militar, que era ditatorial mas não um completo vendilhão da pátria e tinha vapores de desenvolvimento do país a preservou e expandiu.

    Criou, inclusive, outros mecanismos tributários para expandir a produção de energia, portanto, usando nisso dinheiro público.

    Sarney arruinou isso, aceitando a articulação de José Serra, que deslocou para os estados consumidores (leia-se São Paulo) qo grande peso tributário da energia.

    Energia que tem de ser distribuída, a preços perversos, a todas as regiões e áreas do país, não por uma simples “lei de mercado”.

    Agora, tal com está fazendo com os direitos do trabalho, o governo Temer prepara-se para ir além do que fez Fernando Henrique Cardoso, que vendeu usinas, linhas de transmissão e concessionárias de distribuição, mas preservou a coluna dorsal do sistema elétrico.

    Lula retirou, em 2004, a Eletrobras do Programa Nacional de Desestatização.

    A empresa participou da maioria dos programas de expansão da produção de eletricidade no Brasil, diretamente ou através de suas controladas, especialmente Eletronorte e Furnas, tanto quanto como antes havia assumido a distribuição nas áreas menos rentáveis do Norte e Nordeste brasileiros.

    Apesar de todo o “depenamento”, o sistema Eletrobrás ainda é responsável por 40% de toda energia que se produz no Brasil ( metade de Itaipu e e de Belo Monte) e quase 60 % das linhas de transmissão elétrica.

    Agora, o Governo Temer vai entregá-la aos grupos privados, por um valor miserável que equivale a apenas um ano do aumento que impôs aos combustíveis.

    Ou seja, nada.

    Um país que abre mão do controle de sua capacidade de produzir energia, abre mão de sua capacidade de desenvolver-se.

    Talvez Temer tenha razão: já que acaminhamos para o passado, que mal há em vender o futuro?

    http://www.tijolaco.com.br/blog/venda-da-eletrobras-e-renuncia-do-brasil-ter-politica-energetica/

  3. Petrobras incentiva importação de equipamentos e prejudica indús

    Da RBA

    Petrobras incentiva importação de equipamentos e prejudica indústria nacional

     

    Política do presidente da estatal, o tucano Pedro Parente, tem sido perniciosa para indústria e conteúdo local, para o consumidor, que paga mais caro por derivados de petróleo, e as refinarias do país  por Eduardo Maretti, da RBA publicado 21/08/2017 19p6  DivulgaçãoPetrobras

    Com a importação em alta, operação das refinarias nacionais fica reduzida e emprego no país cai

    São Paulo – A Petrobras anunciou na sexta-feira (18) a renovação do Repetro, regime aduaneiro para importação e exportação de bens para a indústria de petróleo que tinha vencimento previsto para 2019. O Repetro é um mecanismo criado no final da década de 1990 com o objetivo de dar isenção fiscal para incentivar a incorporação de algumas tecnologias que o Brasil não possuía, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP). O regime foi renovado até 2040.

    O problema é que a isenção fiscal acabou favorecendo a redução do conteúdo local, prejudicando a indústria nacional. “Deveria ser utilizado para equipamentos que não temos condição de fabricar no Brasil, mas não é isso o que acontece na prática, principalmente depois do golpe. Não teríamos discordância se fosse aplicado como é justificado”, diz o diretor da FUP João Antônio de Moraes. “O mecanismo tem prejudicado a indústria nacional por criar incentivo às importações em detrimento da indústria nacional e da geração de empregos no Brasil, ao dar incentivo a produtos que temos condição de fabricar aqui.”

    Criado com objetivo importante, o de agregar tecnologia a produtos e equipamentos indisponíveis no Brasil, o Repetro “tem sido utilizado na Petrobras pós-golpe para incentivar a importação de equipamentos que podemos fabricar aqui, criando uma concorrência desleal com a indústria nacional”, resume Moraes. A política da estatal brasileira, desde que foi assumida pelo tucano Pedro Parente, tem sido o de agradar investidores nacionais e, principalmente, internacionais e facilitar a venda de ativos.

    O consumidor tem outra notícia ruim: a gasolina fica 3,3% mais cara nas refinarias a partir desta terça-feira (22). O diesel será reajustado em 2,3%. “A política de reajuste de preço tem mantido o preço ao consumidor bem acima da média mundial. O consumidor paga mais caro pela manutenção dos preços no nível do mercado internacional e também pela introdução de novos impostos feita pelo Temer”, diz Moraes.

    Segundo o dirigente, o preço final hoje está “indexado” ao preço internacional. “O Brasil sempre administrou preços de combustíveis de acordo com as necessidades do país, mas, agora, o golpe atrelou aos preços internacionais, o que por si só já é nefasto. Não satisfeitos com isso, eles também estão mantendo o preço final ao consumidor acima da média internacional.”

    Essa política prejudica o país “três vezes”, diz Moraes. Primeiro, porque o consumidor paga mais caro. Segundo, por favorecer a importação de gasolina e, em terceiro lugar, porque a Petrobras tem reduzido a ocupação das refinarias nacionais. “Com a importação em alta, a balança comercial fica prejudicada e reduzimos a operação das refinarias nacionais, prejudicando por sua vez os empregos no Brasil.”

    O consumidor já está sentindo no bolso os efeitos da operação de venda Liquigás pela Petrobras, em novembro de 2016. A Ultragaz, controlada pelo Grupo Ultrapar, arrematou a distribuidora por R$ 2,8 bilhões. “O presidente Lula trouxe a Liquigás para o sistema Petrobras para tentar regular o preço do gás no país, mas a atual administração chegou, passou o ferro e vendeu. Os reajustes são baseados no preço do petróleo internacional e isso já está causando prejuízo grande para a população carente, principalmente”, disse o coordenador da FUP, José Maria Rangel, na semana passada. 

    Leia mais:

    Petrobras vende ativos ‘para pagar conta do golpe’, diz coordenador da FUP

    http://www.redebrasilatual.com.br/economia/2017/08/petrobras-incentiva-importacao-de-equipamentos-e-prejudica-industria-nacional

  4. Lula, uma força da natureza

             Fernando Brito: “vão parar este homem?”

    Ricardo Stuckert

     

    “Quatro dias depois de iniciada a caravana de Lula pelo Nordeste, já ficou claro, pela mobilização que se formou, que boa parte das camadas mais simples da população já se ‘vacinou’ contra a ofensiva midiático-judicial contra Lula. Hoje, o problema que se colocou para o conservadorismo é o como deter uma nova “onda” Lula que começa a se formar, perceptivelmente”, escreve o jornalista, editor do blog Tijolaço

  5. a máquina que “cospe” dinheiro……….ou parça do aecim…….

    “Minha avó tinha uma boa pensão do exército, que bancava a família toda. Ela havia me ajudado a montar um jornal de classificados de automóveis. Aí veio o Plano Collor e quebrei. Logo depois, ela foi atropelada e morreu. Quando acabou o dinheiro, lembrei que ia com ela todo mês sacar a pensão… [Aciolly interrompe a entrevista e diz: Você publicando isso eu vou ser preso… mas, pode publicar. Acho que já prescreveu]. Depois que ela morreu, fui lá e a máquina começou a cuspir dinheiro. Que alegria! Vivemos mais de um ano com essa pensão, até eu começar a ganhar algum de novo.”

    http://www.diariodocentrodomundo.com.br/quem-e-accioly-amigo-de-aecio-que-negocia-delacao-com-a-lava-jato-por-kiko-nogueira/

  6. Ironia do destino…

    Em 2010 o laranja Accioly fez questão de cobrar a prisão de uma eleitora de Dilma por ela ter propagandeado o banditismo do Aécio Perrela Neves, hoje o hipócrita está procurando a polícia tucana federal do Daielo para denunciar o politiqueiro meliante . 

    BRASÍLIA – Uma mulher que distribuía jornais contra o candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) foi abordada por policiais militares na tarde desta quinta-feira, do lado de fora da estação General Osório, no Rio de Janeiro. Os panfletos traziam estampados a frase “Aécio é contra o Rio”, com a foto do tucano. A publicação também trazia textos dizendo que o candidato votou contra o aumento do salário mínimo e supostos escândalos de corrupção envolvendo o ex-governador de Minas.

          

    O flagrante foi feito pelo empresário Alexandre Accioly, padrinho dos filhos de Aécio. Ele viu o jornal apócrifo sendo distribuído em vários pontos da cidade e acionou a polícia para levar a mulher para a delegacia.

    No vídeo, Accioly pergunta quem a pagou para distribuir os folhetos. Acanhada, a mulher apenas responde “você que não é” e pergunta se o empresário não tem nada para fazer.

    ao ser abordada pelo policial, ela disse que só ia para a delegacia depois de falar com seu supervisor. O policial acompanhou-a até uma barraca do PT, perto do morro do Cantagalo, onde além do jornal, havia panfletagem para a candidata Dilma Rousseff. Todos foram para 14ª delegacia.

    – Quando chegamos lá o delegado disse que nada podia fazer, porque não era da competência de sua delegacia. Todos foram liberados e continuaram panfletando como se nada tivesse acontecido. O jornal diz que o Aécio é contra o Rio e inimigo público. Isso é um absurdo. O jornal foi produzido pela CUT. Pela lei, sindicatos não podem fazer isso – protestou Aciolly.

    Chamados, os advogados da campanha de Aécio recolheram material para entrar com uma representação no TSE.

     

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