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Lourdes Nassif
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Lourdes Nassif

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  1. Produção de petróleo aumenta 14,8% em julho

    Produção de petróleo aumenta 14,8% e a de gás natural 12% em julho
    ANP—Notas à Imprensa—2 de Setembro de 2014—Atualizado em 02/09/2014 16:04:36.

    A produção total de petróleo e gás natural no Brasil no mês de julho atingiu 2,82 milhões de barris de óleo equivalente (BOE) por dia, sendo 2,267 milhões de barris diários de petróleo e 87,9 milhões de metros cúbicos de gás natural. O volume é o maior já registrado, superando o do mês anterior, quando a produção de petróleo e gás natural totalizou 2,79 milhões de barris de óleo equivalente por dia

    A produção de petróleo também superou a marca de 2,246 milhões de barris por dia, alcançada no mês anterior. Houve aumento de 1% na produção de petróleo em relação a junho de 2014 e de 14,8% na comparação com julho de 2013. A produção de gás natural superou em 1,5% a do mês anterior, de 86,6 milhões de metros cúbicos por dia, e em 12% a de julho de 2013. As informações são do Boletim da Produção da ANP, disponível em
    http://www.anp.gov.br/?pg=71248.
    Pré-sal
    A produção no pré-sal diminuiu 0,1% em relação ao mês anterior, totalizando 582,8 mil barris de óleo equivalente por dia, sendo 480,8 mil barris diários de petróleo e 16,2 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. A produção teve origem em 34 poços, localizados nos campos de Baleia Azul, Baleia Franca, Jubarte, Barracuda, Caratinga, Búzios, Linguado, Lula, Marlim Leste, Pampo, Sapinhoá, Trilha e nas áreas de Iara e Entorno de Iara. Os poços do “pré-sal” são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do art. 2º da Lei nº 12.351, de 2010.
    Queima de gás
    O aproveitamento do gás natural no mês foi de 94,9%. A queima de gás natural em julho foi cerca de 4,5 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de aproximadamente 5,6% em relação ao mês anterior e de 54,4% em relação a julho de 2013. O principal motivo para o aumento da queima de gás natural foi o comissionamento da plataforma P-58, que iniciou operação nos campos de Baleia Azul, Baleia Franca e Jubarte.
    Campos produtores
    Em torno de 90,7% da produção de petróleo e gás natural foram provenientes de campos operados pela Petrobras. Aproximadamente 92,5% da produção de petróleo e 73,5% da produção de gás natural do Brasil foram extraídos de campos marítimos. O campo de Roncador, na bacia de Campos, foi o de maior produção de petróleo, com média de 273,1 mil barris por dia. O maior produtor de gás natural foi o campo de Mexilhão, na bacia de Santos, com média diária de 6,8 milhões de metros cúbicos.

    A plataforma P-52, localizada no campo de Roncador, produziu, através de 14 poços a ela interligados, cerca de 133,3 mil barris de óleo equivalente por dia e foi a unidade com maior produção. Os campos cujos contratos são de acumulações marginais produziram um total de 94,5 barris diários de petróleo e 2,2 mil metros cúbicos de gás natural por dia. Dentre esses campos, Bom Lugar, operado pela Alvopetro, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, com 35,4 barris de óleo equivalente por dia.

    A produção procedente das bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) foi de 171,7 Mboe/d, sendo 141,6 Mbbl/d de petróleo e 4,8 MMm³/d de gás natural. Desse total, 4,2 Mboe/d foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 351 boe/d no Estado de Alagoas, 2.109 boe/d na Bahia, 35 boe/d no Espírito Santo, 1.438 boe/d no Rio Grande do Norte e 247 boe/d em Sergipe.
     

    Outras informações
    Em junho, 306 concessões, operadas por 23 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 85 são concessões marítimas e 221 terrestres. Vale ressaltar que, do total das concessões produtoras, duas encontram-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD) ou Teste de Formação (TFR), e outras seis são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.

    O grau API médio do petróleo produzido no mês foi de aproximadamente 24,5°, sendo que 9,7 % da produção é considerada óleo leve (>=31°API), 60% é óleo médio (>=22°API e <31°API) e 30,3% é óleo pesado (<22°API), de acordo com a classificação da Portaria ANP nº 09/2000.

    A produção de petróleo e gás natural no Brasil foi oriunda de 9.050 poços, sendo 813 marítimos e 8.237 terrestres. O campo com o maior número de poços produtores foi Canto do Amaro, bacia Potiguar, com 1.110 poços. Marlim, localizado na bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores, 62 no total.
    Atualizado em 02/09/2014 16:04:36   

    URL:
    http://www.anp.gov.br/?pg=72209&m=&t1=&t2=&t3=&t4=&ar=&ps=&cachebust=140

    anexo:

    ANP—Boletim da Produção de Petróleo e Gás Natural – Julho 2014 – SDP(.docx—30 páginas)

  2. Voto contra tudo isso que está aí

    Carta Maior

    02/09/2014

     

    Voto contra tudo isso que está aí

     

    Voto contra os salvadores da pátria. Pelo menos em duas ocasiões o Brasil apostou em candidatos de si mesmos, embalados pelo discurso “contra a política”

        

    Jorge Furtado

     

    (*) Publicado originalmente no Blog de Jorge Furtado

       
     
    Se alguém me dissesse, em 2004 – quando o primeiro governo Lula sofria a oposição feroz de toda a mídia brasileira e tinha pouco ou nada para mostrar de resultados – que em dez anos o segundo turno da eleição presidencial seria disputado entre duas ex-ministras do governo Lula, uma pelo Partido dos Trabalhadores e uma pelo Partido Socialista Brasileiro, eu diria ao meu suposto interlocutor que a sua fé na democracia era um comovente delírio. A provável ausência, pela primeira vez no segundo turno das eleições presidenciais, de candidatos da direita autêntica, do PSDB, do DEM e do PTB, é mais uma boa notícia que a democracia nos traz. Imagina-se que, vença quem vença, muitos dos derrotados voltarão correndo para os braços confortáveis do novo governo, esta é a má notícia.
     
    Tenho familiares e bons amigos que vão votar na Marina e também no Aécio. Eu vou votar na Dilma. Acho que foi o Todorov quem disse (mais ou menos assim) que a democracia nos reúne para que a gente resolva qual é a melhor maneira de nos separar. Não sou nem nunca fui filiado a qualquer partido, já votei em vários, tenho amigos em alguns. Neste que é o maior período democrático da nossa história (25 anos, sete eleições consecutivas), o Brasil não parou de melhorar e não há nada que indique que vá parar de melhorar agora.
     
    Votei no Lula, desde sempre até ajudar a elegê-lo em 2002, com o palpite de que um governo popular, o primeiro em 502 anos, talvez pudesse enfrentar com mais vigor o grande problema brasileiro: a desigualdade social. Achei que, talvez, substituindo a ideia de que o bolo deve primeiro crescer para depois ser divido pela ideia de incentivar o crescimento do país com melhor distribuição de farinha, ovos, manteiga, fogões, casas com luz elétrica, empregos e vagas nas escolas e nas universidades, finalmente poderíamos começar a nos livrar da nossa cruel e petrificada divisão entre a casa grande e a senzala. Meu palpite estava certo. A desigualdade brasileira continua grande e cruel mas está, finalmente, diminuindo.
     
    Voto, ainda, primeiro contra a desigualdade social, ainda o maior problema do país, um dos mais injustos do planeta, em poucos lugares há uma diferença tão grande entre pobres e ricos. A elite brasileira (sim, ela existe, esta aí), fundada e perpetuada no escravismo, luta para manter seus privilégios a qualquer custo. Eles são donos dos bancos, das grandes construtoras, fábricas e empresas, das tevês, rádios, jornais e portais da internet e defendem ferozmente sua agradável posição. A única maneira de enfrentar seu enorme poder é no voto.
     
    Voto contra o poder crescente do capital sobre as políticas públicas. Quem vive de rendas pensa sempre mais no centro da meta da inflação e menos nos níveis de emprego, mais na taxa dos juros e menos no poder aquisitivo dos salários. O poder do capital especulativo, rentista, é gigante, mora na casa dos bilhões de dólares. Voto contra, muito contra, a autonomia do Banco Central, que tira do governante, eleito pelo nosso voto, o poder de guiar o desenvolvimento segundo critérios sociais, protegendo o país do ataque de especuladores e garantindo renda e empregos, e entrega este poder ao tal mercado, hereditário e eleito por si mesmo, sempre predador e zeloso em garantir a sua parte antes de lamentar os danos sociais causados por seus lucros. (Ver Espanha, Grécia, EUA, Finlândia, etc.)
     
    Voto contra submeter os critérios de uso dos nossos recursos naturais não renováveis, como o petróleo, ao interesse de grandes empresas estrangeiras. O petróleo brasileiro e seu destino é o grande assunto não mencionado nas campanhas eleitorais. Os ataques contra a Petrobras, que acontecem invariavelmente às vésperas de cada eleição, atendem interesses das grandes empresas petroleiras, especialmente as americanas, que querem a volta do velho e bom sistema de concessões na exploração dos campos de petróleo, sistema que, na opinião delas, deveria ser extensivo às reservas do pré-sal. Aqui o interesse chega na casa do trilhão. Garantir que o uso da riqueza proveniente da exploração de nossos recursos não-renováveis tenha critérios sociais, definidos por governantes eleitos, me parece uma ideia excelente da qual o país não deveria abrir mão.
     
    Voto contra o poder crescente das religiões sobre a vida civil. Respeito inteiramente a fé e a religião de cada um, gosto de muitos aspectos de várias religiões, sei do importante trabalho social de várias igrejas, mas não aceito o uso de argumentos ou critérios religiosos na administração pública. Mesmo para os que professam alguma fé religiosa a divisão entre os poderes da terra e do céu deveria ser clara.
     
    Diz a Bíblia, em Eclesiástico, XV, 14: “Deus criou o homem e o entregou ao poder de sua própria decisão”. (Esta é a versão grega, a versão latina fala em “de sua própria inclinação” ou “ao seu próprio juízo”.)  Erasmo faz uma boa síntese desta ideia: “Deus criou o livre-arbítrio”. Ele, se nos criou a sua imagem e semelhança e criou também as árvores, haveria de imaginar que, criadores como ele, criaríamos o serrote, e com ele cadeiras, mesas e casas, e ainda, Deus queira!, a ciência que nos permita usar com sabedoria os recursos naturais e viver bem, com saúde. O poder crescente das igrejas, com suas tevês e bancadas no congresso, deve ser contido por um estado laico.
     
    Voto contra o preconceito contra os homossexuais. O estado não tem nada a ver com o desejo dos indivíduos. Ninguém (seriamente) está falando que o sacramento religioso do casamento, em qualquer igreja, deva ser definido por políticas públicas, mas os direitos e deveres sociais devem ser iguais para todos, ponto. Os preconceituosos e mistificadores, que vendem a cura gay ou bradam sua lucrativa intolerância contra os homossexuais, devem ser combatidos sem vacilação ou mensagens dúbias.
     
    Voto contra a criminalização do aborto. A hipocrisia brasileira concede às filhas da elite o direito ao aborto assistido por bons médicos, em boas condições de higiene, e deixa para as filhas dos pobres os métodos cruéis e o risco de vida, milhares de meninas pobres morrem de abortos clandestinos todos os anos. A mulher deve ter direito ao seu corpo, independente de vontades do estado ou de dogmas religiosos.
     
    Voto contra o obscurantismo que impede avanços científicos. Há quem se compadeça com os embriões que serão jogados no lixo das clínicas de fertilização e ignore o sofrimento de milhares de seres humanos, portadores de doenças graves como a distrofia muscular, a diabetes, a esclerose, o infarto, o Alzheimer, o mal de Parkinson e muitas outras, cuja esperança de cura ou melhor qualidade de vida está na pesquisa com as células tronco.
     
    Voto contra palavras vazias. Nossa era da mídia transformou a oralidade num valor em si, esquecendo que há canalhas articulados e bem falantes e pessoas de bem e muito competentes que são de pouca conversa, ou até mesmo mudas. Tzvetan Todorov: “A democracia é constantemente ameaçada pela demagogia, o bem-falante pode obter a convicção (e o voto) da maioria, em detrimento de um conselheiro mais razoável, porém menos eloquente”. (1) Há quem diga de tudo e também o seu oposto, dependendo do público ouvinte a quem se pretende agradar, há quem decore frases feitas repetíveis em qualquer ocasião, há quem não fale coisa com coisa. Prefiro julgar os governantes e aspirantes a cargos públicos menos por suas palavras e mais por seus atos, seus compromissos e sua capacidade de trabalho em equipe, ninguém governa sozinho.
     
    Voto contra os salvadores da pátria. Pelo menos em duas ocasiões o Brasil apostou em candidatos de si mesmos, filiados a partidos nanicos, sem base parlamentar, surfando numa repentina notoriedade inflada pela mídia e alimentada pelo discurso “contra a política”, prometendo varrer a corrupção e as “velhas raposas”.
     
    No primeiro caso, a aventura personalista de Jânio Quadros acabou num golpe militar e numa ditadura que durou 25 anos. No segundo, a aventura personalista de Fernando Collor, sem base parlamentar e passada a euforia inicial, terminou em impeachment, bem antes do fim de seu mandato. (atualizado em 01.09.14: A trajetória pessoal de Marina – muitos anos de boa luta democrática e defesa de grandes causas – é incomparável com a de Fernando Collor, um autêntico herdeiro da senzala, e Jânio Quadros, um doido. Espero que em nome de uma suposta nova política ela não jogue fora sua bela história de vida, toda construída na velha).
     
    Voto na Dilma e contra tudo isso que ainda está aí: a desigualdade social, o poder crescente do capital, a cobiça sobre nossos recursos naturais, o preconceito contra os homossexuais, a criminalização do aborto, o obscurantismo que impede avanços científicos, a criminalização da política, as palavras vazias, os salvadores da pátria. Com a direita autêntica fora do jogo podemos, sem grandes riscos de voltar ao passado, debater o melhor caminho para seguir avançando. Ponto para a democracia.
     
    (1) Tzvetan Todorov, Os inimigos íntimos da democracia, tradução Joana Angelica DÁvila Melo, Companhia das Letras, 2012.

    http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Voto-contra-tudo-isso-que-esta-ai/4/31735

  3. Aécio jogou a toalha e vai se unir à ‘nova política’ de Marina?

    Carta Maior

    02/09/2014

     

    Aécio já jogou a toalha e vai se unir à ‘nova política’ de Marina?

     

    Relegado ao segundo plano, Aécio destinou sua munição a desgastar a imagem da presidenta Dilma, fazendo a defesa de princípios compartilhados com Marina.

           

    Najla Passos Arquivo

     

    Brasília – A julgar pelo seu comportamento no debate entre os presidenciáveis promovido por SBT, Folha, UOL e Rádio Jovem Pan, nesta segunda (1), o candidato Aécio Neves (PSDB) parece ter jogado a toalha. Parece ter aceitado que está fora do 2º turno e já trabalha para deixar claro a quem irá prestar seu apoio: a candidata Marina Silva (PSB) que, para surpresa dos desavisados, está a cada dia mais parecida com ele próprio, assumindo a defesa de bandeiras típicas do neoliberalismo e usando o artifício de falar muito e não dizer nada para sair das saias justas.

    Relegado ao segundo plano, Aécio destinou sua munição a desgastar a imagem da presidenta Dilma Rousseff (PT), fazendo a defesa de princípios compartilhados com Marina, como a defesa da autonomia do Banco Central. E em solidariedade à candidata do PSB que vem mudando seu programa freneticamente para agradar gregos e troianos, ele também se posicionou contrário ao aborto. Defendeu propostas que tanto podem ser tocadas por ele, um neoliberal convicto, quanto por ela, uma neoliberal recém-convertida.

    Se esquivou como pode das reais polêmicas que o atingiram. Fez contorcionismo para evitar o assunto quando foi questionado pelo candidato Eduardo Jorge (PV) se iria baixar os juros, por meio da redução da taxa Selic. E quando confrontado pelo jornalista Kennedy Alencar com a evidencia de que os muitos escândalos de corrupção envolvendo o PSDB continuam sem punição – como a compra de votos para a reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o mensalão mineiro e o caso do metrô de São Paulo – se fez de surdo. “A marca do PSDB é a marca da austeridade”, garantiu.

    Marina, por sua vez, mirou quem de fato lhe faz oposição programática. E inovou ao disparar seu arsenal contra Dilma: para justificar porque apoiou e participou como ministra do Meio Ambiente do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, agora, refuta com tanta veemência quaisquer iniciativas de Dilma, decidiu isolar os dois governos, como se não guardassem nenhum grau de semelhança ou continuidade. No discurso pouco claro de Marina, o governo Lula foi uma coisa e o de Dilma outra, completamente diferente, como se o eleitor não tivesse memória ou bom senso.

    Quando a candidata Luciana Gerno (PSOL) questionou se ela seria “a segunda via do PSDB”, Marina se desmanchou em elogios aos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). E voltou a insistir no recurso retórico de pregar que, na nova política, prevalecerão as boas ideias e as boas cabeças, independentemente de partidos e posturas ideológicas, como se fosse possível agradas a todos. “Quando se faz política, é preciso escolher um lado”, cobrou Luciana.

    No geral, Marina manteve sua postura de falar muito e não dizer nada. Muitas frases de efeito, e poucas respostas precisas. Pressionada a explicar porque não revela a origem dos R$ 1,6 milhão que recebeu fazendo palestras nos últimos anos, sugeriu que os eleitores comparassem as suas fontes de financiamento com as que também sustentam as palestras proferidas pelos ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso. Como se isso fosse possível, dado que continuou sem revelar quem são as empresas que lhe pagaram valor tão alto.

    Atacada por todos os lados, Dilma Rousseff também investiu em por evidenciar as contradições do discurso da sua principal adversária, que não são poucas. “Candidata, a senhora diz que vai antecipar 10% do PIB para a Educação (R$ 70 bilhões), 10% da receita bruta para a saúde (R$ 40 bilhões), passe livre estudantil (R$ 14 bilhões), mais dinheiro para os municípios (R$ 9 bilhões) e várias outras promessas. Todas essas suas promessas dá R$ 140 bilhões. Dá onde a senhora vai arranjar o dinheiro para cobri-las?”, questionou Dilma.

    Marina disse que não faz promessas, mas compromissos. E continuou sem revelar de onde extrairá os recursos necessários. Dilma tripudiou ao lembrar que o valor prometido pela adversária é quase tudo que se gasta em saúde e educação. “E olha que nós triplicamos o valor gasto em educação e quase dobramos o gasto em saúde, apesar de termos perdido a CPMF”, complementou. “O cobertor é curto”, disparou Dilma mais tarde, ao retomar o assunto, com a autoridade que quem sabe que governar um país é fazer escolhas.

    A presidenta também criticou Marina pelo desprezo ao pré-sal, uma riqueza invejada pelo resto do mundo. Segundo Dilma, o programa de Marina tem 242 páginas e fala do pré-sal em apenas uma. “Por quê o desprezo pelo pré-sal?”, questionou a presidenta. “O pré-sal deve ser explorado, e nós vamos combinar com outras fontes de energia (…) O pensamento da ideia cartesiana do governo só avança numa direção”, rebateu Marina.

    A polarização já evidente entre as duas candidatas que se solidificam no segundo turno rendeu outros bons embates. Marina ganhou na simpatia. Dilma, nos argumentos. Rebatendo as críticas de Marina aos resultados da economia neste terceiro trimestre, Dilma contra-atacou: “Um diagnóstico errado vai levar a um caminho errado. Propor como forma de solucionar o problema da economia no Brasil a autonomia do banco central só levará a maior dificuldade na regulação do sistema financeiro, o quê, aliás, foi um dos pontos centrais quando houve a crise do mercado internacional”.

    Embora tenha revelado que estava nervosa, a presidenta estava firme nas perguntas e pouco evasiva nas respostas. Enfrentou com dados e números todas as saias justas que os adversários tentaram lhe colocar. Mas Marina não se deu por vencida e acusou a presidenta de não reconhecer os erros do seu governo. Também não deixou claro, como é seu costume, quais erros seriam esses. Aliás, não passou nem perto.

    Em momentos diversos, Luciana Genro ressaltou que Dilma, Aécio e Marina fazem uma mesma política que privilegia o mercado. “São os irmãos siameses”, classificou. Mas tarde, porém, deixou escapar que as propostas de Aécio e Marina são muito mais prejudiciais aos pobres do que as de Dilma. Mas manteve sua posição isolada de criticar os três melhores posicionados nas pesquisas.

    Eduardo Jorge subiu a temperatura do debate ao acusar Marina de escolher figuras públicas de pouca credibilidade para acompanha-la. “Tem candidata que anda na companhia de sonegadores”, disparou. Segundo ele, só o Banco Itaú da coordenadora de campanha, Neca

    Setúbal, deve R$ 18 bilhões à Receita Federal. Outro apoiador de Marina, o Guilherme Leal, da Natura, deve mais de R$ 600 milhões.

    Questionado pelo jornalista Kennedy Alencar se seu partido não seria uma legenda de aluguel, Levy Fidélix (PRTB) gastou todas as suas energias para descredenciar a mídia brasileira, a quem classificou, esta sim, de vendida.

    Pastor Everaldo (PSC) se ocupou de explicar porque o candidato que defende a “família” respondeu processo por agressão contra a esposa e insistiu nas suas críticas a todas as pautas progressistas; contra o aborto, contra a regulação da mídia e pela liberalidade completa da economia.

    http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Aecio-ja-jogou-a-toalha-e-vai-se-unir-a-nova-politica-de-Marina-/4/31734

  4. Aécio não existe mais. A direita é Marina

    Tijolaço

     

     

    2 de setembro de 2014 | 21:32 Autor: Fernando Brito

       

    bessinha

    A entrevista coletiva convocada hoje por Aécio Neves para dizer que não, não ia renunciar à sua candidatura é, paradoxalmente, sinal de que a direita  renunciou à candidatura dele, Aécio.

    Aécio, na verdade, nunca encantou o conservadorismo.

    Não porque não fosse conservador, politicamente, ou que fosse contrariar seus interesses.

    Mas porque era e é um saco vazio, incapaz de se por de pé mesmo com o apoio da mídia de que gozou todo este tempo.

    Nada separou dele, mesmo diante da classe média, a imagem de um artigo de segunda,  um “filhinho de papai”, candidato apenas porque o tucanato real – e paulista – não tinha outro nome a apresentar.

    Agora, sim, a direita tem uma candidata.

    Marina embarcou, de vez, no papel de exótica domesticada, capaz de ronronar à Corte.

    E, rugir contra os que, um dia,foram seus.

    Há algo no traidor que o torna farisaico.

    É aquela afetação que o impede de dizer: “mudei”. São os outros, o mundo, todos que mudaram.

    Os que eram bons, fizeram-se maus; os maus fizeram-se bons.

    E seu ego, o centro do Universo, manteve-se estático, sólido, central.

    Marina tem a trajetória parada no tempo, dos tempos em que fazia o “empate”, aquele movimento seringalista que impedia o avanço das máquinas sobre a floresta.

    Seu “empate”, agora, porém, é de outra ordem.

    Serve apenas para impedir o avanço do país, do crescimento econômico e da distribuição de renda.

    Não quer petróleo, energia elétrica, estradas, ferrovias.

    Não quer Governo, quer ONGs.

    Não é candidata a presidente, é candidata a impedir a continuidade de um projeto nacional-popular.

    O “empate” de Marina é a derrota do Brasil.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=20744

     

     

  5. Planos de Marina são bons para os bancos. Não é só Itaú que acha

    Tijolaço

     

     Palavra do Citibank

     

    2 de setembro de 2014 | 17:48 Autor: Fernando Brito  

    citi

    Trechos de matéria da Agência Reuters, agora há pouco:

    O programa de governo da candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, divulgado na semana passada, caso implantado traria benefícios a bancos privados e a concessionárias de infraestrutura, mas poderia ser negativo para algumas empresas do setor industrial, apontaram analistas do Citi em relatório nesta terça-feira.

    Os analistas Stephen Graham e Fernando Siqueira afirmaram que o programa da candidata é economicamente conservador e socialmente liberal, mesclando sustentabilidade social e ambiental com políticas fiscal e monetária ordotoxas.(…)

    “Provavelmente envolvem movimentos iniciais dolorosos nas taxas de juros, impostos, gastos públicos e nos empréstimos dos bancos públicos que podem manter a economia crescendo em marcha lenta em 2015.” (…)

    No setor de infraestrutura, concessionárias como CCR, Ecorodovias, Arteris, Cosan e ALL são potenciais beneficiárias, uma vez que o programa prevê “recorrer mais fortemente a parcerias público-privadas (PPPs) e a licitações de concessões”.

    A Cosan e a São Martinho também poderiam ser favorecidas pelo foco do programa em biocombustíveis, afirmaram os analistas.

    O Citi destacou que o programa do PSB para o comércio exterior prevê a revisão das políticas de conteúdo local para as indústrias automotiva e de petróleo, e o estabelecimento de datas claras para o término e revisão periódicas das barreiras à importação.

    O Citibank conhece bem Marina. O homem de confiança de Marina nas finanças  é o executivo Alvaro de Souza, ex-presidente do banco.

    Eles sabem o que dizem.

    Muita gente é que não sabe o que faz.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=20735

     

  6. Mais laranjas na pista do

    Mais laranjas na pista do avião fantasma
     

    lopesegalvao

    A casinha aí de cima, a de número 32 da pobre Rua Santelmo, no bairro pobre de Tiuma, em Santo Lourenço da Mata,  periferia do Recife, é a sede da “poderosa” Lopes e Galvão, empresa que está sendo apontada pelo PSB como mantenedora, ao custo de R$ 50 mil mensais, dos custos de operação do Cessna usado por Eduardo Campos e Marina Silva na campanha eleitoral.

    Ótima apuração da repórter Marcela Balbino – com a colaboração de Thiago Herdy e Antonio Werneck  – mostra a conversa e as risadas do casal Genivaldo e Luciene Lindalva, proprietários da empresa, ao saber que pagavam as despesas de vôo do moderno jatinho.

    Está gravado, incontestável.

    E a filha do casal, Sylney, resume o despropósito.

    — Você acha que, se tivéssemos esse dinheiro todo, eu moraria aqui em Tiúma? Longe de tudo, nessa rua… — afirmou, mencionando o bairro onde mora com a família, na periferia de São Lourenço da Mata.

    Mais curioso ainda: depois de descoberto pela reportagem, e após ouvir o PSB sobre o assunto, Genivaldo disse que só fala por meio de um advogado.

    O mesmo que atende a família de Eduardo Campos, o criminalista Ademar Rigueira.

    Por quê?

    O advogado explicou que é muito conhecido, e que Genival pode ter lido o nome dele no jornal, e procurado por seu escritório.

    Realmente, Genivaldo e Lindalva, este casal com dinheiro para pagar despesas de um jatinho, agora vai se consultar espontaneamente com um dos advogados mais caros de Recife, e que, por coincidência, serve à família Campos no caso.

    Está ficando claro de quem era o avião ou é preciso mais um laranjal aparecer?

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=20722

  7. Marina Ecologia desbanca

    Marina Ecologia desbanca Dilma Bolada no mundo dos fakes e promete aliança com tucanos: ‘Ecologicamente corretos’

    MARINAECOLOGIA
     

    Com o avanço de Marina Silva (PSB) nas pesquisas eleitorais, quem anda sambando por aí não é mais Dilma Bolada, o perfil fake da presidente Dilma Rousseff (PT). Agora, a sátira da vez é Marina Ecologia, que não apenas samba mas também dança boi bumbá na cara dos adversários políticos.

    O perfil foi criado no Twitter no dia 26 de agosto e já soma 131 mil seguidores. Em uma semana, tem mais da metade dos fãs de Bolada.

    Em entrevista ao Brasil Post, Marina Ecologia* tenta explicar a gafe na mudança de seu programa LGBT após pressão do pastor Silas Malafaia. E sugere aos homofóbicos “liberar o buraco do tatu”.

    A fake de Marina também defende que não fica em cima do muro – apenas do cipó – e revela que prefere o PSDB ao PT.

    Leia a íntegra da entrevista com a dona dos corações verdes (e amarelos) dos eleitores:

    Brasil Post: Marina querida, nas últimas pesquisas, a senhora sambou na cara da Dilma e do Aécio. Qual sua expectativa para este último mês de campanha?

    Marina Ecologia: Nesta reta final, eu pretendo continuar fazendo a dança do boi bumbá na cara dos meus adversários, porque sambar é pouco. Farei mutirão de plantação de árvores e distribuirei açaí para conquistar meus eleitores.

    Agora, e essa gafe no seu programa de governo para a questão LGBT, hein?! Primeiro, diz que vai apoiar o casamento gay e criminalizar homofobia. Depois, volta atrás. Afinal, qual sua posição real?

    Eu nunca fui contra o casamento gay; nem contra nem a favor, muito pelo contrário. Mas no meu governo permitirei sim que os gays se casem, desde que seja à beira do rio e as alianças sejam trazidas por um mico-leão-dourado.

    Muita gente disse que a senhora recuou por pressão do pastor Silas Malafaia. Qual é a sua relação com o pastor?

    Não voltei atrás por pressão do Silas Malafaia, mal nos conhecemos… Minha capivara sentiu que era melhor eu mudar de ideia e eu confio nos animais. Eu em momento algum dei liberdade para que o pastor ficasse falando de mim em 11 de cada 10 tweets. Inclusive acho que ele deveria sair do armário porque todo esse ódio contra homossexuais deve ser vontade reprimida de liberar o buraco do tatu.

    O que os eleitores temem é que, como presidente, a senhora fique muito em cima do muro. Afinal, entre PT e PSDB, tem algum favorito para estar em um eventual governo seu?

    Eu não fico em cima do muro, se eu ficar em cima de algum lugar é em cima do cipó, só observando certas pessoas desviando o dinheiro da Petrobras. Obviamente prefiro o PSDB pois o mascote do PSDB é um tucano, e tucano é ecologicamente correto. Mas nada contra outros partidos, sou good vibes.

    Nos últimos tempos, a fake política mais famosa de todos os tempos, Dilma Bolada, tem se desgastado muito nas redes. O que a senhora acha das tiradas dela?

    Dilma Bolada já teve o tempo dela… As tiradas se tornaram forçadas e clichês. A Judite, minha jaguatirica, sempre pedia para eu ler os tweets dela. Mas, de um tempo pra cá, fica rugindo para a tela toda vez que vê a foto dela. A onda do momento é a ecologia, as maravilhas das coisas que a natureza da pra gente.

    A senhora consome alimentos transgênicos? Ou só o seu candidato a vice, Beto Albuquerque?

    Não consumo transgênicos, pois gosto das coisas naturais do jeito que o papai do céu fez. O Beto é geração câncer.

    Quais são seus orgânicos favoritos?

    Gosto de brócolis, mas também gosto de cenoura e repolho por causa da minha prisão de ventre.

    Se eleita, o que vai levar para o Palácio do Alvorada?

    Se eu for eleita, vou levar para o Palácio da Alvorada meu cipó móvel, minha canoa e meu iPod só com músicas da Vanessa da Mata, S.O.J.A e Planta e Raiz, pois são ecologicamente corretos.. Só vão existir esses meios de transporte depois da minha eleição. E não esquecendo da Judite e da Clotildes.

    Judite e Clotildes são seus bichos de estimação?

    Sim, minha jaguatirica se chama Judite e minha capivara se chama Clotildes. Minha rotina com eles é tranquila, todo dia saio pra passear, dou a papinha que eu mesma faço com brotinho de bambu. São minhas vidas; aliás, a Judite aprendeu a me dar a patinha.

    Suas roupas são feitas com algum tipo de matéria-prima especial?

    Minhas roupas são 100% ecológicas. Feitas de fios de folhas de bananeiras com pequenas camadas de borracha feitas do leite das seringueiras. Algumas eu mesma tricoto em casa.

    Se eleita, qual será a primeira medida que vai implementar no Brasil?

    As medidas que irei tomar no meu plano de governo são as seguintes:
    – Minha oca minha vida
    – Cipó para todos
    – Open bar de açaí nas baladas
    – Cipó bala ligando o Acre ao resto do país
    – Aulas de arco e flecha, artesanato e pesca nas escolas

    * A entrevista foi concedida ao Brasil Post pelos criadores do perfil – Fábio Velozo, Jéssica Ambrósio, Vinicius Ambonatti e Renan Schwarz.

    ATUALIZAÇÃO

    Dilma Bolada pondera o sucesso da rival e já se manifestou sobre esta entrevista:

    http://www.brasilpost.com.br/2014/09/02/marina-ecologia_n_5755884.html?utm_hp_ref=brazil

  8. JB prega mais um acidente: “o povo busca um líder”.

    Uma eleição cheia de acidentes

    (No JB on line)

     JB prega mais um acidente político para salvar o Brasil do sofrimento que seria a discussão política sobre o  futuro do país. E diz: “O povo busca um líder”. No fundo, a sugestão do JB é a de que Aécio renuncie antes do primeiro turno. E eu acrescento: um país que não resiste a 75 dias de campanha eleitoral não merece ser salvo. Vejam que primor de contorcionismo.

    O acidente de avião que matou Eduardo Campos pode ter ido além de uma tragédia para a história dos homens públicos brasileiros. Pode também ter transformado a história política de um país que vivia um momento em que o povo não acreditava no quadro político, não identificava quem pudesse representá-lo com a mesma vontade que o povo tem de ter representantes.

    Vontade manifestada pelo povo brasileiro nos “acidentes” das manifestações, das passeatas, dos ônibus incendiados, dos motoristas que não aceitam mais as decisões de seus governantes que contrariam as decisões judiciais, dos confrontos nos centros urbanos, das greves de segmentos da população que poderiam formar o país, como os professores.

    Povo que não aceita mais a tentativa de desrespeito aos contratos, quando o favorecido deveria ser este mesmo povo. Desrespeito que acontecem também com relação às grandes empresas, que se sentem prejudicadas quando o governo também não cumpre os contratos.

    O povo não aguenta mais as intervenções arbitrárias nas favelas, a violência, a falta de segurança, os desmandos. O povo busca um líder.

    Poderia este cenário sofrer outras alterações, permitindo que em plena crise de recessão econômica que estamos entrando, o Brasil não precisasse sofrer mais dois meses, até o segundo turno, para ter um presidente. Um acidente político, pelo interesse nacional.

  9. Dilma não foge da

    Dilma não foge da responsabilidade e quer que segurança pública seja obrigação federal

    Hoje, a segurança pública é uma obrigação constitucional dos estados. Dilma, que não foge da responsabilidade, quer aprimorar a legislação para que a União tenha maiores obrigações na área. Segundo a presidenta, o exemplo da Copa do Mundo, quando foram montados 14 centros de comando e controle de segurança integrados, que monitoraram e garantiram a paz nos dias do mundial, é o modelo a ser seguido. Por isso, já está sob estudo, junto aos estados, formas de implementar esses postos em todo o Brasil.

    Estão entre as medidas já tomadas pelo governo federal para a segurança pública, o Programa de Apoio ao Sistema Prisional (link is external), que destinou R$ 1,1 bilhão para que os Estados possam ampliar e construir unidades prisionais, gerando 47.419 novas vagas, e a Força Nacional de Segurança Pública (link is external), que ampliou sua ação, cumprindo papel decisivo no apoio ao combate à violência – desde 2011, atuou em 78 operações em 22 estados, nos mais diferentes tipos de situação.

    Com Dilma, o fortalecimento das polícias federal e rodoviária federal iniciado com Lula teve sequência, com investimentos em recursos humanos e inteligência, além da adoção de ferramentas de alta tecnologia. A Polícia Federal dispõe, agora, de autonomia para conduzir seus processos investigativos. É preciso avançar cada vez mai na questão da segurança pública, tão cara aos brasileiros, e somente Dilma pode mudar mais!

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=rlWCCV9R8hg%5D

    http://www.mudamais.com/daqui-pra-melhor/dilma-nao-foge-da-responsabilidade-e-quer-que-seguranca-publica-seja-obrigacao

     

  10. O humor refinado das socialites

    Casa Grande aluga Senzala loft a R$ 2.754,00

    publicado em 2 de setembro de 2014 às 12:18, no Vi o Mundo do Azenha

    Sugerido por leitora do Facebook, que prefere não se indentificar

    Captura de Tela 2014-09-02 às 11.56.16

    Revista Época: 1. Terríveis dúvidas sobre o rumo ideológico do PT, como se eles, sim, fossem de esquerda; a educadora — e, assim, “só de passagem”, acionista do Banco Itaú, aquele, dos lucros bilionários – se educou nas Ciências Sociais da USP!

    Estadão:  2. A educadora tem outra fonte de renda, ainda que indireta, com o marido de sobrenome quatrocentão (não foi possível checar se também é socialista). Assim o jornal descreveu:

    Captura de Tela 2014-09-02 às 12.06.35

    Trata-se da Fazenda Capoava, onde dentre outras escolhas você pode se sentir, em meio a uma decoração charmosa, um verdadeiro escravo:

    Captura de Tela 2014-09-01 às 15.55.41

    O hóspede pode escolher entre a senzala padrão e a senzala loft que, presumimos, deve ser algo com um toque novaiorquino, que ninguém é de ferro.

    Ah, sim, para os que se interessarem — quem foi diz que é muito bonito e vale a pena –, o valor para um casal passar o fim de semana na Senzala Loft é de R$ 2.754,00.

    Por telefone, checamos: não há desconto para socialistas.

     

  11. Marina inclui conselho fiscal

    Marina inclui conselho fiscal que lembra um ‘volta, FMI’

    Ao propor a criação de órgão externo ao governo com o pretexto de controlar contas públicas, candidata cria condições privilegiadas para agentes financeiros especularem sobre o orçamento do país
     

    O Conselho de Responsabilidade Fiscal (CRF), externo ao governo, que a candidata Marina Silva (PSB) anuncia em seu programa de governo, é muito semelhante àquelas delegações do Fundo Monetário Internacional (FMI) que vinham ao Brasil intervir em como e onde o governo podia ou não investir o dinheiro que arrecada. Aos que não lembram ou não viveram aquele período, o remédio prescrito pelo FMI era amargo para o povo brasileiro: desemprego, arrocho em salários e aposentadorias, cortes em verbas da educação, saúde e outros gastos sociais, venda do patrimônio público “na bacia das almas”, privatização com tarifaços.

    A diferença do que propõe Marina é que os conselheiros do CRF não seriam funcionários do FMI, mas delegados do mercado financeiro privado, claramente uma medida que entrou no para agradar ao mercado. Está na página 45 do programa de governo (veja na foto):

    CRF_FMI_Marina_Silva.png

    “Criar o Conselho de Responsabilidade Fiscal (CRF), independente e sem vinculação a nenhuma instância de governo, que possa verificar a cada momento o cumprimento das metas fiscais e avaliar a qualidade dos gastos públicos. O propósito será acompanhar a execução do orçamento da União, aprovado pelo Congresso Nacional. Além de tratar do andamento de receitas e despesas ao longo do ano, este órgão deverá evoluir em direção à análise de horizontes mais longínquos e fornecer instrumentos para o planejamento público, de caráter transversal, a longo prazo. Os quadros desse conselho deverão ser escolhidos por critérios técnicos, com regras transparentes, estabelecidas em lei e aprovadas pelo Congresso.”

    Observe que é um órgão independente de governo, mas com poder de pressão enorme para intervir em cortes no Orçamento e até para definir o que é “qualidade dos gastos públicos”, um conceito abstrato que passa pelos anseios da sociedade no processo de disputa política. Gasto de “boa qualidade” para uma população carente pode ser visto como de “má qualidade” pelo mercado financeiro.

    Esse órgão, o CRF, teria, ao longo do tempo, a atribuição de exercer governança no próprio planejamento público, segundo o texto. Se implementado a sério, tende a caminhar para um governo de burocratas do mercado financeiro, sem maiores participações da sociedade, alijada de seu poder de opinar sobre que rumos pretende para o país.

    Outra temeridade é o acesso, por pessoas externas ao governo, a informações privilegiadas antes de serem divulgadas ao mercado. Saber antes dos outros sobre áreas que sofrerão cortes no orçamento vale ouro para o mercado financeiro, pois pode afetar o valor de ações em Bolsa de Valores, afetar projeções de taxas de juros, cotações do dólar.

    Os anseios populares por “nova política” são para que o que já existe funcione bem e a serviço do povo. Essa é a boa batalha a ser travada. Não há a menor necessidade de criar mais um órgão externo ao governo, a não ser para retirar a soberania popular e tornar o governo submisso ao mercado financeiro, como foi ao FMI no passado ainda recente.

    http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena/2014/09/marina-inclui-conselho-fiscal-que-lembra-um-volta-fmi-785.html

     

  12. 03/09/2014 às 05h00Cenário de
    03/09/2014 às 05h00

    Cenário de exportação muda com alta para EUA e Europa e queda para China

    Por Denise Neumann | Valor Econômico

    Os dados da balança comercial do último quadrimestre mostram uma mudança nos destinos da exportação brasileira. Há recuperação nos embarques para Estados Unidos e União Europeia e uma inédita queda nas vendas para a China, além do aprofundamento da retração no comércio com a Argentina. E como a parte benigna desse cenário – a melhora da atividade nos países desenvolvidos – continuará presente em 2015, ela pode ajudar a economia brasileira.

    Depois de anos de crescimento, as vendas para a China recuaram, influenciadas pela queda no preço da soja e do minério de ferro, movimento que também é reflexo do menor crescimento do país asiático. De janeiro a abril deste ano (sobre igual período de 2013), as exportações para a China ainda cresceram 13%, mas no segundo quadrimestre recuaram 8,8%. No acumulado do ano, o resultado é um pequeno crescimento de 0,9%, muito abaixo da alta de dois dígitos dos últimos anos

    Parte da diferença entre os quadrimestres decorre da antecipação dos embarques de soja (após crescer 42% nos primeiros quatro meses, a exportação do grão recuou 13% de maio a agosto, sempre em relação a 2013), mas nos últimos meses há recuo em outras commodities, como minério de ferro e açúcar.

    “A queda no preço das commodities foi generalizada e afetou o comércio com a China”, observa Fabio Silveira, economista-chefe da GO Associados. Mais que a desaceleração da economia chinesa, a retração decorre da expectativa de alta dos juros americanos. A tendência, diz Silveira, é de novos recuos nas cotações desses itens.

    Luís Afonso Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e Globalização Econômica (Sobeet), afirma que 70% da exportação brasileira para a China é de soja e minério de ferro. Este ano, em média, o preço de exportação da soja foi 4% menor, enquanto a queda no minério passa de 15%, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

    “O comércio com os chineses está desacelerando por fatores não tão conjunturais, pois envolve tanto preço como volume”, diz Lima. Segundo ele, o menor crescimento em quantidade está relacionado à transição que o governo chinês está fazendo na economia e que visa aumentar o peso do consumo doméstico no Produto Interno Bruto (PIB).

    Se a exportação para a China perde fôlego e os embarques para a Argentina caem cada vez mais, há sinais de recuperação das vendas para os mercados mais ricos. Sem petróleo, a venda de produtos brasileiros para os Estados Unidos manteve, nos dois quadrimestres, alta de 14% sobre o ano passado, o que indica uma recuperação bem consistente.

    Com petróleo, o aumento foi de 16% no primeiro quadrimestre e 5,3% no segundo, mas como o volume do produto é muito volátil, ele esconde, um pouco, a recuperação nos outros itens. O Brasil está vendendo mais aviões, produtos de ferro e aço, celulose, máquinas e motores para os americanos.

    “Nas exportações para os americanos, ocorre o inverso da China, pois o Brasil está vendendo mais celulose, soja e café”, diz Silveira, listando diferentes commodities. Esse aumento, que também inclui alguns manufaturados, já é reflexo da retomada da economia americana, acrescenta o economista. “Qualquer suspiro no mercado internacional nos ajuda”, afirma.

    Também para a União Europeia há uma reversão positiva. Nos primeiros quatro meses do ano, a exportação para a região caiu quase 11%, em relação a igual período de 2013. Mas no segundo quadrimestre (sobre o segundo do ano passado), o resultado se inverte e vira um pequeno crescimento de 1,3%. Em bens intermediários, a exportação caiu 7,7% nos primeiros quatro meses e cresceu 7% no período de maio a julho (o dado desagregado de agosto não está disponível), sempre em relação ao mesmo período do ano passado.

    A recuperação para os mercados desenvolvidos, diz Bruno Lavieri, economista da Tendências Consultoria, está relacionada com a recuperação das respectivas economias, por enquanto mais forte nos Estados Unidos. “O Brasil poderia estar surfando mais nessa onda, mas isso não acontece pela falta de acordos internacionais. A política comercial dos últimos anos ficou muito focada no Mercosul”, afirma.

    Por conta dessa orientação o país foi tão fortemente atingido pela crise argentina. As exportações para o vizinho estão caindo cada vez mais. De janeiro a abril, a retração foi de 17,3%. No segundo quadrimestre, a queda subiu para 30%. Em valores, no ano, o Brasil perdeu US$ 3,2 bilhões em vendas para o parceiro do Mercosul.

    O quadro por destino desenhado no segundo quadrimestre mostra uma mudança em relação ao ano passado e aponta, um pouco, o cenário que pode ser esperado para o próximo ano, especialmente quanto à recuperação dos embarques para as economias desenvolvidas.

    Pelo critério de média diária, no ano passado, o Brasil vendeu 10,8% mais para a China e 8,1% mais para a Argentina, enquanto as exportações para Estados Unidos e União Europeia recuaram, 8,1% e 3,5%, respectivamente. No caso dos EUA, descontando o petróleo, o resultado de 2013 foi de estabilidade: 0,2% a mais em relação a 2012.

    Para os economistas, a recuperação para os países desenvolvidos pode ser mais permanente na pauta exportadora e a tendência para a China é de crescimento, ainda que em ritmo menor que o registrado nos últimos anos. Além do câmbio, que ajudou a melhorar um pouco a competitividade do exportador brasileiro, e deve ajudar ainda amais no próximo ano, a própria retração do mercado brasileiro pode incentivar exportações em 2015.

    “O que realmente determina o comércio é a demanda, e ela está em recuperação nos EUA e em alguns países europeus, enquanto o modelo de foco no mercado interno brasileiro está comprometido”, afirma Lima, da Sobeet. Para a Europa ele espera reforço da exportação de carnes, entre outros itens.

    Silveira, da GO Associados, lembra que no próximo ano a saída para a economia brasileira passa pelo setor externo. “A própria crise doméstica, aliada a um câmbio mais desvalorizado, vai ajudar na melhora da balança comercial”, diz. “As empresas, diante do esgotamento da demanda interna, vão começar a olhar mais para o mercado externo.”

    Outra ajuda, avalia o economista, virá do petróleo, que já está ajudando as exportações este ano e que continuará um ponto positivo em 2015. Silveira projeta déficit comercial de US$ 1 bilhão este ano e saldo positivo de US$ 3 bilhões em 2015, com aumento de 3% nas exportações e câmbio na faixa de R$ 2,40 a R$ 2,45.

    Nas projeções da Tendências, a exportação brasileira encerrará 2014 com queda de 1% em relação ao ano passado. Nesse cenário, o comércio com a China se mantém semelhante à media do ano, quando aumentou apenas 0,9%, explica Lavieri.

     

  13. Fonte: http://wp.clicrbs.com.

    Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/laurna/2014/09/03/os-gays-que-inventem-outro-nome-para-a-uniao-deles-diz-pastor-que-fez-marina-silva-recuar/?topo=13,1,1,,1,13

     

    “Os gays que inventem outro nome para a união deles”, diz pastor que fez Marina recuar

    03 de setembro de 20148

    Foto: Marcos Nagelstein

    Por Paulo Germano

    Silas Malafaia concede a entrevista aos gritos. Pivô da mudança no programa de governo de Marina Silva (PSB), o pastor da Assembleia de Deus ataca o ativismo gay e se irrita com as perguntas do La Urna. No fim da conversa, adianta que votará justamente em Marina no segundo turno – no primeiro, seu voto é do Pastor Everaldo (PSC).

    ♦♦♦

    La Urna – Por que os homossexuais o incomodam tanto?
    Silas Malafaia – Em uma sociedade livre, as pessoas têm o direito de basear suas convicções políticas em qualquer tipo de raciocínio. Seja em Karl Marx, seja em Platão ou em Jesus Cristo. Não tenho problema com os homossexuais, e sim com o ativismo gay. É o grupo mais intolerante da pós-modernidade. Eles querem criminalizar a opinião.

    Querem criminalizar a homofobia, não?
    Não, não, vamos devagar, amigo. Homofobia é uma doença classificada pela psiquiatria na qual o indivíduo quer matar e destruir o homossexual. Eles querem criminalizar a opinião, não suportam o contraditório. Homossexualismo é comportamento, ninguém nasce gay. Então, vamos legalizar tudo que é comportamento! O ser humano que tem relação com cachorro, vamos legalizar! A prática do homossexualismo é pecado. A Bíblia é clara.

    Mas a Bíblia deve ser interpretada literalmente? Porque o livro também prega, por exemplo, que um escravo “será castigado com muitos açoites” (Lucas, 12:47) sempre que desobedecer o seu senhor. Só que a escravidão…
    (Interrompendo) Que que você tá citando a Bíblia, querido? Ah, você agora vai me ensinar a Bíblia? Ah, não, não, não! Querido, deixa eu te ensinar. Você não pode isolar um trecho da Bíblia, não faça essa estupidez, amigo! Que falar da Bíblia? Quer falar da Bíblia? A Bíblia condena de ponta a ponta a prática homossexual, no Antigo e no Novo Testamento. Você quer dizer que Karl Marx vale mais do que Jesus?

    Não estou me posicionando politicamente…
    O senhor está defendendo o que os gays dizem! O senhor está questionando as minhas crenças e favorecendo, no seu discurso, a posição deles. Vocês são fundamentalistas, não querem aceitar a nossa opinião. Se é para todo mundo ter uma única opinião, então estamos na ditadura da opinião, e não na liberdade da expressão. Imagine alguém perseguindo você para calar a sua voz!

    Os homossexuais não se sentem perseguidos também?
    O Supremo Tribunal Federal já garantiu a união deles no canetaço, não houve nem discussão democrática. Vocês, jornalistas, que brigam pela democracia, não falaram nada. Foi na caneta! Vergonha! Na caneta! Agora, eles que inventem outro nome para a união deles – casamento, é homem e mulher. Queridão, a espécie humana provém da família tradicional. Esse negócio de união civil é papo, rapaz! Eles querem é o casamento.

    Por que Marina Silva cedeu à pressão do senhor?
    Ela fez alterações por causa do povo cristão, que é maioria no Brasil. Eu apenas interpreto o pensamento de grande parte do povo cristão. E agora, na maior das hipocrisias, Dilma vem dizer que é a favor da criminalização da homofobia. Teve quatro anos para dizer isso, o PT teve 12. A mulher está me perseguindo, quer me destruir com a Receita Federal, e diz agora que apoia a igreja? Vai ver se eu tô na esquina!

    O senhor apoia o Pastor Everaldo. Mas votará em quem no segundo turno?
    Se a Marina for, vou entrar de cabeça para ajudá-la. Porque o PSDB já teve uma bela oportunidade de governar. E chega de PT. Se Marina não tivesse voltado atrás, eu teria arregaçado em cima dela! Agora, anota aí, irmãozão: se ela for para o segundo turno, 95% dos evangélicos vão votar nela.

     

  14. PRÉ-SAL INTERESSA AO RIO GRANDE DO SUL

    Freio no pré-sal sugerido por Marina seria catastrófico para o Extremo Sul

    Mário Magalhães

    01/09/2014

    Caso não tenha mudado de novo seu programa lançado na sexta-feira _no sábado recuou em passagens sobre direitos LGBT_, a candidata Marina Silva (PSB) propõe mesmo frear com pé de chumbo a política nacional de investimento no pré-sal.

    O programa praticamente ignora essa mina de ouro. Talvez temerosos de declarar com todas as letras a proposta de liquidar a orientação governamental em vigor, os correligionários de Marina escreveram assim, ao apresentar a plataforma: “3) realinhamento da política energética para focar nas fontes renováveis e sustentáveis, tanto no setor elétrico como na política de combustíveis, com especial ênfase nas fontes renováveis modernas (solar, eólica, de biomassa, geotermal, das marés, dos biocombustíveis de segunda geração); 4) redução do consumo de combustíveis fósseis”.

    Nas “Diretrizes de nossa política nacional de energia”, enumerando os eixos de ação, não aparecem as palavras “petróleo” e “pré-sal”. Apenas uma referência indireta, mas nem tanto: “Reduzir o consumo absoluto de combustíveis fósseis”.

    Deixo para quem sabe mais as observações sobre a impossibilidade, ao menos durante décadas, de o Brasil dispensar a energia poluente do petróleo; a evidência de que, se a Petrobras não explorar a camada do pré-sal, outros o farão, sobretudo empresas privadas chinesas, norte-americanas e europeias; os recursos a serem arrecadados com o pré-sal seriam destinados a educação e saúde, portanto a questão não se resume a energia e combustíveis; abrir mão do pré-sal equivale ao sujeito tirar a sorte grande na loteria, mas jogar no lixo o bilhete premiado; sem o pré-sal, Estados como o Rio de Janeiro sofrerão danos devastadores.

    Trato de um aspecto mais pontual: se Marina Silva vencer a eleição e aplicar sua proposta de secundarizar a exploração do pré-sal, o Extremo Sul do Brasil regredirá décadas, com aumento do desemprego, depressão econômica e expansão da pobreza.

    Refiro-me à região gaúcha do Polo Naval de Rio Grande e São José do Norte. Especialmente, à cidade mais populosa daquelas bandas, Pelotas. O polo criado no governo Lula (a paternidade, no caso, é o de menos) recuperou o território que de uns tempos para cá passou a ser chamado de “Metade Sul” do Estado do Érico Verissimo,do Lupicínio Rodrigues e do Vitor Ramil.

    No século 19, Pelotas talvez tenha sido a cidade mais rica da região Sul do país. A exploração do charque em larga escala gerou fábulas de dinheiro. A economia se baseava em relações escravagistas, com multidões de africanos aprisionados desembarcando dos navios no litoral de Rio Grande. Em mil oitocentos e pouco, para cada branco de Pelotas havia um africano. Até hoje Pelotas e Rio Grande são famosas pelo melhor Carnaval do Estado, reflexo da ampla população e cultura negras nos dois municípios. A fortuna dos barões de Pelotas esteve na origem da fama gay local: os pais abonados enviavam os herdeiros para estudar na França e em Portugal, os rapazes voltavam educados e viraram alvo de comentários dos homens rudes e preconceituosos do seu tempo.

    Isso, a farra da dinheirama, acabou no século 20. A economia desse Extremo Sul permaneceu agrária, com os velhos senhores feudais e novos burgueses do campo mantendo uma concentração obscena da, agora menor, riqueza. Enquanto a Serra gaúcha se industrializou e prosperou, Pelotas (que já foi a segunda cidade com mais habitantes no Estado, depois de Porto Alegre) e Rio Grande empobreceram.

    Com uma excelente escola técnica federal, uma universidade federal respeitável e outra católica também, nos anos 1970 e 1980 Pelotas passou a formar mão-de-obra qualificada para “exportar”: não havia bons empregos por lá.

    Os índices sociais despencaram a níveis de regiões paupérrimas do Nordeste, e a decadência da economia fez estragos em todos os segmentos da vida cotidiana.

    A despeito da desigualdade social atávica que persiste, o cenário melhorou com o Polo Naval de Rio Grande. Dezenas de milhares de vagas, boa parte para peões qualificados, foram abertas nos estaleiros e em função deles. Plataformas de petróleo já saíram prontinhas dali, e há expectativa de que para o pré-sal sejam feitas muitas outras. Em Pelotas não há estaleiro, mas muitos trabalhadores moram lá (a uma hora de ônibus), para fugir dos preços exorbitantes dos imóveis em Rio Grande.

    O polo tem muitos problemas, e um deles é a ressaca provocada a cada término de plataforma. Os contratos dos trabalhadores são encerrados, até os empregados retomarem seus postos com novas encomendas. O dinheiro que a economia movimenta resultou em aumentos de preços que castigam os mais pobres. Mas é em função do polo que há não somente mais empregos, como ocupações mais bem remuneradas.

    Escolas na região passaram a formar técnicos para o polo, empresas foram abertas e se desenvolveram para fornecer de alimentação a equipamentos.

    O Polo Naval foi decisivo para a retomada do desenvolvimento regional da Metade Sul. Uma política que leve ao seu fim seria socialmente catastrófica. Com menos investimento no pré-sal e baque na produção de petróleo, os estaleiros fechariam ou reduziriam seus portes.

    Os candidatos a governador e senador no Rio Grande do Sul, alguns manjados balaqueiros (marrentos ou contadores de vantagem, em linguagem gaudéria),  terão de se pronunciar sobre as propostas dos candidatos a presidente em relação a petróleo, Polo Naval de Rio Grande e pré-sal.

    Quem calar consentirá.

    http://blogdomariomagalhaes.blogosfera.uol.com.br/2014/09/01/freio-no-pre-sal-sugerido-por-marina-seria-catastrofico-para-o-extremo-sul/

  15. Citi diz que programa de

    Citi diz que programa de Marina é favorável a bancos, pode ser ruim para parte da indústria

    terça-feira, 2 de setembro de 2014 13:30 BRT  [[+]

    Por Priscila Jordão -Reuters

    SÃO PAULO (Reuters) – O programa de governo da candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, divulgado na semana passada, caso implantado traria benefícios a bancos privados e a concessionárias de infraestrutura, mas poderia ser negativo para algumas empresas do setor industrial, apontaram analistas do Citi em relatório nesta terça-feira.

    Os analistas Stephen Graham e Fernando Siqueira afirmaram que o programa da candidata é economicamente conservador e socialmente liberal, mesclando sustentabilidade social e ambiental com políticas fiscal e monetária ordotoxas.

    “As propostas macro são uma resposta direta às críticas do mercado à política vigente”, disseram os analistas, acrescentando que políticas fiscal e monetária com credibilidade podem exigir medidas duras no próximo ano.

    “Provavelmente envolvem movimentos iniciais dolorosos nas taxas de juros, impostos, gastos públicos e nos empréstimos dos bancos públicos que podem manter a economia crescendo em marcha lenta em 2015.”

    Para eles, a proposta de Marina de desconcentrar o crédito corporativo, com redução do papel dos bancos públicos, traria mais espaço para os bancos privados crescerem.

    No setor de infraestrutura, concessionárias como CCR, Ecorodovias, Arteris, Cosan e ALL são potenciais beneficiárias, uma vez que o programa prevê “recorrer mais fortemente a parcerias público-privadas (PPPs) e a licitações de concessões”.

    A Cosan e a São Martinho também poderiam ser favorecidas pelo foco do programa em biocombustíveis, afirmaram os analistas.

    O Citi destacou que o programa do PSB para o comércio exterior prevê a revisão das políticas de conteúdo local para as indústrias automotiva e de petróleo, e o estabelecimento de datas claras para o término e revisão periódicas das barreiras à importação.

    Essas propostas poderiam ser negativas para algumas indústrias, como as siderúrgicas Gerdau, Usiminas e CSN, a petroquímica Braskem, a empresa de materiais de construção Duratex e a empresa de produtos farmacêuticos Hypermarcas, entre outras.

    A Petrobras, por sua vez, poderia tirar proveito de uma eventual redução de regras para conteúdo local que atualmente elevam seus custos de investimento.

    A promessa de construir 4 milhões de moradias até 2018 no programa Minha Casa, Minha Vida é positiva para MRV, Direcional Engenharia, Cyrela e Gafisa. No entanto, a proposta “entra em conflito com a intenção de reduzir o déficit federal e tirar a ênfase do crédito via bancos públicos”, escreveram os analistas do Citi.

    1. Banco Central independente é sonho de verão
       

      Central Bank Monetary Policy Enables Us To Put Off Real Reforms

      Submitted by Tyler Durden on 09/03/2014 – 15:26

      The dismaying reality: the only purpose of central bank monetary policy is to keep the bloated, corrupt, inefficient and self-liquidating vested interests of the state-cartel crony capitalism from having to suffer the consequences of real reforms. Japan ably serves as Exhibit #1 of this core dynamic.

       

  16. vergonha alheia

     

    STJD EXCLUIU O TIME DO GRÊMIO DA COPA DO BRASIL

    Torcedor negro nega ter participado de injúria racial contra Aranha Ronaldo Bernardi/ Agência RBS/

    Eder Braga, um dos torcedores que participaram dos xingamentos ao goleiro Aranha, do time do Santos

    “Torcedores gremistas já anunciam nas redes sociais que cantarão a ‘FESTA DO MACACO’ mais forte ainda, no próximo jogo” [ ZERO HORA ]

    “oolha a festa do macaco 
    torcida é coraçao 
    quem nao canta é amargo 
    nuncaaa vaai sair campeao 
    inteeer cagaao inter cagaao 
    inter cagao inter cagao” 

    DA PÁGINA NA INTERNET “ZUANDO OS MACACO”

    Foto: Tudo resolvido Aranha Mudou tudo no planeta,acabou o racismo,acabou a guerra,acabou a fome,valeu aranha.

    “Aí te pergunto vão prender um negro por chamar um irmão de cor dele de macaco?”

    Foto: Aí te pergunto vão prender um negro por chamar um irmão de cor dele de macaco?

    “Hipocrisia e oportunismo.”

    Foto: Hipocrisia e oportunismo.

    “HE MAN GAY“”Por isso o Moura gosta de ser chamado de He Man kkkkkkkkkkkkkk”

    Foto: Quem concorda dá um curtir!

    VÍDEO INCIDENTAL(?) DA TORCIDA GREMISTA EM 2009

    [video:http://youtu.be/GYCRCMdFMyY width:600 height:450]

    FOTO DO TORCEDOR RACISTA:

    http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/gremio/noticia/2014/09/em-depoimento-quarto-suspeito-nega-ter-cometido-injuria-racial-4589968.html

    LETRA DA INFAME MÚSICA GREMISTA:

    pt-br.facebook.com/GremioCopeiro2014?ref=stream

    POSTAGENS IMBECIS:

    https://www.facebook.com/ZuandoOsMacacos

    CANTO RACISTA RETORNARÁ MAIS FORTE:

    http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/gremio/noticia/2014/09/wianey-carlet-o-stjd-pegou-pesado-ao-excluir-o-gremio-da-copa-do-brasil-4590048.html

  17. Saiu a mais nova pesquisa IBOPE!

    03/09/2014 18h02 – Atualizado em 03/09/2014 18p7

    Dilma tem 37%, Marina, 33%, e Aécio, 15%, aponta pesquisa Ibope

    Em simulação de segundo turno, Marina tem 46% e Dilma, 39%.
    Instituto ouviu 2.506 eleitores entre 31 de agosto e 2 de setembro.

     

    Do G1, em São Paulo

     

    Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (3) aponta Dilma Rousseff (PT) com 37% das intenções de voto e Marina Silva (PSB) com 33% na corrida para a Presidência da República. O candidato Aécio Neves (PSDB) tem 15% e Pastor Everaldo (PSC), 1%. Os outros sete candidatos somados acumulam 2%.

    O levantamento indica que, em um eventual segundo turno entre Dilma Rousseff e Marina Silva, a ex-senadora aparece com 46% e a atual presidente, que tenta a reeleição, com 39%.

    A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “O Estado de S. Paulo”.

    No levantamento anterior do instituto, divulgado no dia 26 de agosto, Dilma tinha 34%, Marina, 29%, e Aécio, 19%. Entre uma pesquisa e outra, a taxa de indecisos passou de 8% para 5%, e a de quem pretende votar em branco ou nulo se manteve em 7%.

    Confira abaixo os números na modalidade estimulada da pesquisa (em que o pesquisador apresenta ao entrevistado um cartão com os nomes de todos os candidatos):
    Dilma Rousseff (PT): 37%
    Marina Silva (PSB): 33%
    Aécio Neves (PSDB): 15%
    Pastor Everaldo (PSC): 1%
    José Maria (PSTU): 0%*
    Luciana Genro (PSOL): 0%*
    Eduardo Jorge (PV): 0%*
    Rui Costa Pimenta (PCO): 0%*
    Eymael (PSDC): 0%*
    Levy Fidelix (PRTB): 0%*
    Mauro Iasi (PCB): 0%*
    – Branco/nulo: 7%
    – Não sabe/não respondeu: 5%

    * Cada um dos sete indicados com 0% não atingiu 1% das intenções de voto; somados, eles têm 2%

    O Ibope ouviu 2.506 eleitores em 175 municípios entre 31 de agosto e 2 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00514/2014.

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    Espontânea
    Na modalidade espontânea da pesquisa (em que o pesquisador somente pergunta ao eleitor em quem ele pretende votar, sem apresentar a relação de candidatos), o resultado foi o seguinte:

    – Dilma Rousseff (PT): 31%
    – Marina Silva (PSB): 25%
    – Aécio Neves (PSDB): 11%
    – Outros: 1%
    – Branco/nulo: 9%
    – Não sabe/não respondeu: 23%

    Segundo turno
    O Ibope simulou os seguintes cenários de segundo turno:

    – Marina Silva: 46%
    – Dilma Rousseff: 39%
    – Branco/nulo: 8%
    – Não sabe/não respondeu: 6%

    – Dilma Rousseff: 47%
    – Aécio Neves: 34%
    – Branco/nulo: 11%
    – Não sabe/não respondeu: 8%

    O Ibope não simulou segundo turno entre Marina Silva e Aécio Neves.

    Rejeição
    Dentre os 11 candidatos a presidente, Dilma Rousseff tem a maior taxa de rejeição (percentual dos que disseram que não votam em um candidato de jeito nenhum). Nesse quesito, o entrevistado pode indicar mais de um candidato. Veja os números:

    – Dilma Roussef: 31%
    – Aécio Neves: 18%
    – Pastor Everaldo: 18%
    – Levy Fidelix: 12%
    – Marina Silva: 12%
    – Eymael: 11%
    – Zé Maria: 11%
    – Luciana Genro: 10%
    – Mauro Iasi: 10%
    – Rui Costa: 9%
    – Eduardo Jorge: 7%

    Por segmento
    Segundo o Ibope, as intenções de voto em Dilma e em Marina crescem na maior parte dos segmentos analisados. As menções a Marina crescem mais na região Sul (de 27% para 40%), onde apresenta seu melhor desempenho. Entre eleitores cuja renda familiar é maior que cinco salários mínimos, o crescimento das intenções de voto em Marina (de 28% para 37%) é acompanhado pela queda das menções a Aécio (de 32% para 24%). A preferência por Dilma aumenta nos municípios de periferia (de 29% para 38%).

    Avaliação do governo
    A pesquisa mostra que a administração da presidente Dilma tem a aprovação de 36% dos eleitores – no levantamento anterior, divulgado no dia 26 de agosto, o índice era de 34%. O percentual de aprovação reúne os entrevistados que avaliaram o governo como “bom” ou “ótimo”.

    A pesquisa mostra ainda que o índice dos que desaprovam a gestão, ou seja, consideram o governo “ruim” ou “péssimo”, é de 26% (27% no levantamento anterior). Consideram o governo “regular” 37% (na pesquisa anterior, 36%).

    O resultado da pesquisa de avaliação do governo Dilma foi o seguinte:
    – Ótimo/bom: 36%
    – Regular: 37%
    – Ruim/péssimo: 26%
    – Não sabe/não respondeu: 1%

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    Ibope - 3 de setembro - vale este (Foto: Arte/G1)

     

    tópicos:Aécio Neves,Dilma Rousseff,Eduardo Jorge,Eymael,Ibope,Levy Fidelix,Luciana Genro,Marina Silva,Mauro Iasi,Pastor Everaldo,Rui Costa Pimenta,Zé Maria

    Fonte: http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2014/noticia/2014/09/dilma-tem-37-marina-33-e-aecio-15-aponta-pesquisa-ibope.html

     

  18. Saiu a mais nova pesquisa do Datafolha

    03/09/2014 19p0 – Atualizado em 03/09/2014 20p6

    Dilma tem 35%, Marina, 34%, e Aécio, 14%, diz pesquisa Datafolha

    Em simulação de 2º turno, vantagem de Marina passa de 10 para 7 pontos.
    Instituto ouviu 10.054 eleitores nos dias 1 e 3, de segunda a quarta.

     

    Do G1, em São Paulo

     

    Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (3) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto na corrida para a Presidência da República:
    Dilma Rousseff (PT): 35%
    Marina Silva (PSB): 34%
    Aécio Neves (PSDB): 14%
    Pastor Everaldo (PSC): 1%
    Eduardo Jorge (PV): 1%
    Luciana Genro (PSOL): 1%
    José Maria (PSTU): 1%
    Rui Costa Pimenta (PCO): 0%*
    Eymael (PSDC): 0%*
    Levy Fidelix (PRTB): 0%*
    Mauro Iasi (PCB): 0%*
    – Branco/nulo/nenhum: 6%
    – Não sabe: 7%
    * Cada um dos quatro indicados com 0% não atingiu 1% das intenções de voto; somados, eles têm 1%

    No levantamento anterior do instituto, divulgado no dia 29 de agosto, Dilma tinha 34%, Marina, 34%, e Aécio, 15%.

    O levantamento indica que, em um eventual segundo turno entre Dilma e Marina, a candidata do PSB venceria a do PT por 48% a 41% (na semana passada, venceria por 50% a 40%). Na simulação de segundo turno entre Dilma e Aécio, a petista venceria por 49% a 38% (na semana anterior, era 48% a 40%).

    Pela primeira vez, o instituto fez uma simulação entre Marina e Aécio. O resultado foi 56% a 28% para a candidata do PSB.

    A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo”.

    O Datafolha ouviu 10.054 eleitores em 361 municípios entre 1 a 3 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00517/2014.

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    Pesquisa Datafolha de 3 de setembro (Foto: G1)

     

     

    tópicos:Aécio Neves,Dilma Rousseff,Eduardo Jorge,Eymael,Ibope,Levy Fidelix,Luciana Genro,Marina Silva,Mauro Iasi,Pastor Everaldo,Rui Costa Pimenta,Zé Maria

    Fonte:http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2014/noticia/2014/09/dilma-tem-35-marina-34-e-aecio-14-diz-pesquisa-datafolha.html

     

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