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Redação

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  1. Juiz e promotores se dizem “perplexos” com decisão do STF. Acabo

    Tijolaço

    Juiz e promotores se dizem “perplexos” com decisão do STF. Acabou a hierarquia?

     

    marines

    Na Folha, o juiz primário (primário é de primeira instância, Doutor, não queira me processar , porque não tenho com o que pagar seu auxílio-moradia) que decretou a prisão de Paulo Bernardo e os promotores de outra “força tarefa” (expressão bélica inventada na II Guerra para a conquista de um objetivo específico) se rebelam contra a decisão do STF.

    E em “nota oficial”, vejam só.

    Excelências, lambam os beiços de ter sido o Tóffoli o relator do Habeas Corpus.

    Com outro, seria pior.

    A fundamentação da prisão era primária.

    Nem em escritório-modelo…

    Tanto que, segundo a Folha, depois de levar a traulitada do STF , o primário Dr. Juiz Paulo Azevedo determinou soltura de outros  oito presos, condicionada apenas ao comparecimento quinzenal à Justiça, proibição de contatos com demais investigados, suspensão de exercício ou cargo público, proibição de se ausentar do país e entrega de passaporte.

    Firmeza é isso aí, não é?

    Antigamente, nos tempos da hierarquia judiciária, quando o MP e o juiz tomavam uma negativa nos tribunais superiores, diziam que iam esclarecer.

    Agora, se dizem “perplexos”.

    Argumentam que Tofolli “sequer ouviu a Procuradoria Geral da República”.

    Em Habeas Corpus, doutores?

    Os senhores não sabem que, em mandado de segurança e em habeas corpus a oitiva da “altera parte” ou o pedido de informações é franquia, mas não obrigação do Juiz?

    Mudou o Direito?

    Acaso o “doutor prendedor” ouviu a defesa, antes de mandar o cidadão ser apanhado em casa pela meganhagem?

    Quem sofreu dano irreparável, o cidadão que foi exibido em rede nacional ou as investigações (quais?) que se fizeram se quinta-feira para cá?

    A operação bélica na sede do PT não tem consequências?

    Francamente, se eu tivesse terminado o curso de direito, ia pedir para ser advogado do Paulo Bernardo e dos outros acusados dessa turma.

    Nem ia ter trabalho, porque o Supremo, mesmo este aí, vai passar feito um trator – e indo e vindo, indo e vindo – sobre a acusação.

    http://www.tijolaco.com.br/blog/juiz-e-promotores-se-dizem-perplexos-com-decisao-do-stf-acabou-hierarquia/

  2. Imagem da mídia nunca foi tão

    Imagem da mídia nunca foi tão ruim

    Temer paga a conta da Globo – PHA publicado 29/06/2016 pig.jpg

    O Conversa Afiada reproduz sereno e demolidor artigo de Marcos Coimbra, na Carta Capital (recomenda-se também a leitura de certa nota fúnebre):

    A imagem da mídia

    A mais recente pesquisa CUT/Vox Populi mostra que entre os mortos e feridos pela crise política a dita grande mídia é uma das vítimas. Nos últimos 50 anos, sua imagem de isenção e imparcialidade nunca esteve tão em baixa.

    Realizada entre os dias 7 e 9 de junho, a pesquisa caracterizou atitudes e sentimentos da opinião pública um mês após a posse de Michel Temer. Permite, portanto, identificar como a população compara a Presidência de Dilma Rousseff com a situação atual.

    A respeito da mídia, havia duas perguntas. A primeira solicitava uma avaliação do modo como emissoras de televisão, jornais e revistas discutiram o governo Dilma: se foi “com imparcialidade, apenas relatando fatos”, se a trataram de forma “crítica demais” ou “favorável demais”. A segunda, quanto ao governo Temer, era igual.

    Em relação a nenhum dos dois, a proporção daqueles que dizem que a mídia foi ou tem sido “imparcial” é majoritária. Apenas 43% acham que Dilma Rousseff foi retratada com neutralidade, enquanto 49% afirmam que Temer é assim apresentado.

    Desde quando se fazem pesquisas sobre a imagem dos meios de comunicação, nunca vimos números tão ruins: mal chega à metade a parcela da população que a considera equânime a propósito do último ou do atual governo.

    A pesquisa não revela somente seu mau desempenho nos atributos “isenção” e “apartidarismo”. O problema é maior.

    A respeito do governo Dilma, 44% dos entrevistados consideram que os veículos de comunicação foram críticos “demais”, enquanto apenas 14% têm a mesma percepção do comportamento da mídia em relação ao governo de Michel Temer. Inversamente, 25% dos entrevistados afirmaram que os meios são favoráveis “demais” ao peemedebista, proporção que cai para 6% quando se trata da petista.

    Isso nada tem a ver com as características “objetivas” do noticiário. Não custa lembrar que o levantamento foi realizado quando o foco havia saído dos percalços do governo Dilma e se concentrava nas crises do interino. Ainda assim, os entrevistados mostraram-se capazes de identificar o “lado” da mídia: “Crítica demais” à petista e “favorável demais” ao pemedebista.

    Não é, portanto, a quantidade de notícias negativas contra Temer (que era abundante) ou Dilma (que era menor nos dias de realização da pesquisa) a definir o “lado” enxergado pelos entrevistados. A identificação vem da percepção de um “excesso”, a favor ou contra, traduzido no advérbio de intensidade.

    O sentimento de que emissoras de televisão, jornais e revistas têm um viés negativo sistemático é especialmente intenso em alguns segmentos da sociedade, como se constata nas variações regionais e socioeconômicas das respostas relativas a Dilma. No Nordeste, apenas 37% dos entrevistados afirmam que a mídia foi justa com ela, enquanto 57% a consideram “crítica demais”. Entre as mulheres, as proporções são de 39% e 46%, com clara vantagem da percepção de facciosidade, quase exatamente os mesmos números registrados entre os jovens (39% e 45%) e os cidadãos com menor escolaridade (39% e 46%).

    Só existe um segmento da população que parece acreditar na imparcialidade dos meios de comunicação em relação a Dilma: os antipetistas. Entre os 27% que rejeitam o PT, 63% têm essa opinião. Isso também significa que, até entre esse grupo, 22% não consideram os veículos isentos.

    Constatar ser esta a imagem da autointitulada “grande imprensa” é relevante no momento em que o governo interino anuncia a intenção de suspender os investimentos nos veículos desvinculados dos oligopólios de comunicação e acena com o fechamento da EBC, única inciativa pública de expressão no setor.

    O argumento de serem mídias “políticas”, enquanto os oligopólios seriam “neutros”, é pueril. A população não acredita nessa versão. É minoritária a parcela daqueles que consideram “apartidários” os meios de comunicação. Em alguns segmentos, é amplamente majoritária a percepção da cobertura enviesada.

    Esse dado importa pouco, porém. O governo interino apenas paga uma das muitas contas que precisa acertar com quem o viabilizou. Mesmo com a imagem arranhada, a mídia tradicional quer ser única.

    http://www.conversaafiada.com.br/pig/imagem-da-midia-nunca-foi-tao-ruim

     

  3. Postalis, uma explicação, pelo amor de Deus

    Como se consegue um rombo deste tamanho? Salvo engano deveria haver auditorias? E os responsáveis? Passeando por onde?

    Rombo do Postalis em 2015 chega a R$ 1,2 bilhão

    Murilo Rodrigues Alves

    O Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios, deve registrar um rombo de R$ 1,2 bilhão em 2015, segundo fontes consultadas pelo jornal O Estado de S. Paulo. A partir desta quinta-feira, 30, os funcionários e aposentados dos Correios começam a pagar uma contribuição extra sobre os benefícios para o equacionamento do déficit de R$ 5,6 bilhões de 2014.

     

    As contribuições extras foram determinadas aos quase 76 mil funcionários, aposentados e pensionistas, além dos Correios, para resolver o rombo do plano de benefício definido. Pelas regras de equacionamento de déficit dos fundos de pensão, o desconto mensal ficou determinado em 17,92% do valor da aposentadoria, da pensão ou do valor previsto para o benefício por 25 anos e meio.

     

    A contribuição de 17,92% incorpora a contribuição extra anterior, de 3,94%, que estava sendo feita para cobrir o déficit de R$ 1 bilhão de 2012 e 2013. No contracheque de junho será cobrado 17,92% deste mês mais 3,94% do mês anterior, além de 9% da taxa de administração. Ou seja, quase 31% do benefício.

     

    Do rombo de R$ 5,6 bilhões desse plano, que é o mais antigo da entidade, R$ 1,7 bilhão é consequência de mudanças na expectativa de mortalidade e na taxa de juros, R$ 2,7 bilhões são derivados de má performance dos investimentos e R$ 1 bilhão do resultado de uma dívida que os Correios têm com o plano.

     

    Em valores corrigidos, a dívida da patrocinadora já chega a R$ 1,3 bilhão. A Previc, órgão responsável por fiscalizar os fundos de pensão, reconheceu que a argumentação do pedido está correta.

     

    Guilherme Campos, presidente dos Correios, disse que vai contratar uma auditoria externa para bater o martelo se a estatal vai quitar realmente a dívida, o que pode abater em quatro pontos porcentuais o valor da contribuição extra.

     

    Campos, que é do PSD, indicou André Motta, atual diretor de investimentos, para a presidência do Postalis, por orientação do PMDB. Christian Schneider, que era presidente da Sercomtel, do Paraná, será o novo diretor de investimento.

     

    O Postalis ainda tenta ganhar R$ 3,5 bilhões em ações judiciais contra o BNY Mellon, administrador de fundos que perdeu com investimentos em papéis da Argentina e Venezuela. Se conseguir metade do que pede, seriam cinco pontos porcentuais a menos na contribuição extra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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