Comando Vermelho já teria assassinado suspeitos de estupro

Jornal GGN – Os suspeitos de ter estuprado uma adolescente de 16 anos estariam sendo mortos pela facção criminosa Comando Vermelho, de acordo com relatos. O Morro da Barão, onde aconteceu o crime, faz parte do Complexo de São José Operário, na zona oeste do Rio de Janeiro, e é dominado por traficantes vinculados à facção carioca, que não tolera violência sexual em seus domínios.

Os relatos afirmam que os suspeitos estão sendo caçados pelos traficantes, e que alguns deles já teriam sido capturados, torturados e mortos. De acordo com um policial militar, a repercussão do caso e o assédio da polícia e de jornalistas teriam irritado a cúpula da facção. 

Do Estadão

Morro da Barão é controlado pelo Comando Vermelho
 
Facção carioca não aceita violência sexual em seus domínios, como no Morro do Barão, onde ocorreu o ataque a uma adolescente de 16 anos, violentada por mais de 30 homens

Em uma região em que as favelas são quase todas controladas por quadrilhas de milicianos, o até agora desconhecido Morro da Barão surge como uma exceção. Parte do Complexo de São José Operário, que se espalha por Jacarepaguá, na zona oeste carioca, a Barão é dominada por traficantes vinculados à facção criminosa Comando Vermelho (CV). O que pode ser muito ruim para os estupradores da adolescente de 16 anos. A facção não aceita violência sexual em seus domínios.

Desde a noite de anteontem, circulam nas redes sociais relatos de que os agressores sexuais da Barão estão sendo caçados pelos traficantes. Alguns deles já teriam sido capturados, torturados e mortos, com detalhes sinistros, como decapitação e mutilação dos órgãos genitais. A polícia não confirma as informações.

Para um PM ouvido pela reportagem, as lideranças do CV na favela não devem ter ordenado o estupro coletivo, que teria sido praticado por traficantes jovens, sem funções de comando na quadrilha. A repercussão e o assédio de policiais e jornalistas a um morro até então discreto teriam irritado a cúpula da facção.

O Complexo de São José Operário abrange áreas populosas da Baixada de Jacarepaguá, como Campinho, Covanca, Taquara e Praça Seca, por onde passa a Rua da Baronesa, principal acesso à favela.

Como outras comunidades da zona oeste, as que integram o complexo foram atacadas, nos primeiros dez anos da década passada, por milicianos.

Formadas por policiais e ex-policiais militares, profissionais que passaram pelo Corpo de Bombeiros e pelas Forças Armadas e por trabalhadores do setor de vigilância particular, as milícias expulsaram as quadrilhas do tráfico de drogas de quase toda a zona oeste.

Só que os traficantes conseguiram, nos três últimos anos, retomar o domínio da favela. Inicialmente, de acordo com as investigações policiais, porque compraram da milícia o direito de voltar a vender drogas, especialmente cocaína e maconha, nas “bocas”.

Depois desse retorno, os traficantes do CV entraram em confronto com inimigos da facção Amigos dos Amigos (ADA), também interessados em se estabelecer na favela, já que a milícia havia abandonado a Barão. Nos confrontos, que duraram grande parte dos anos de 2012 e 2013, morreram pelo menos 12 pessoas.

Investigadores da Polícia Civil apontam que o tráfico de drogas na Barão tem como comandante o presidiário Luiz Cláudio Machado, o Marreta. Mesmo na cadeia desde 2014, ele dá ordens e é respeitado pelos traficantes que o representam na Barão e formam o chamado Bonde do Marreta.

Do sistema penitenciário de Bangu, na mesma zona oeste, Marreta passa as determinações ao seu gerente na Barão, o traficante Sérgio Luiz da Silva Júnior, que responde por vários apelidos, entre os quais Lobo Mau, Pará e Da Russa, o mais utilizado.

Pela captura de Da Russa, o site www.procurados.org.br oferece R$ 1 mil de recompensa a quem indicar seu paradeiro à Secretaria de Segurança do Estado do Rio. A ainda incipiente apuração policial indica que Da Russa desconhecia a realização do estupro coletivo.

 

Redação

25 Comentários

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  1. MÉTODOS CRIMINOSOS empregados
    MÉTODOS CRIMINOSOS empregados pelos golpistas para chegar ao poder a fim de garantir a própria impunidade.

    MÉTODOS CRIMINOSOS utilizados por seus aliados eventuais nas ruas para punir crimes.

    O Estado de Direito já entrou em colapso no Brasil.

  2. Usos e Costumes

    Nassif: como se vê, os “bandidos” não institucionalizados têm mais “justiça” que os do governO interinO. E mais decência.

  3. comando vermelho….

    Este é o Brasil !!! Então tá. Justiça foi feita? Temos pena de morte? Terceirizamos o que o Estado brasileiro não tem capacidade nem coragem de fazer? Estamos mais seguros agora? Nos livramos de estupradores e ganhamos alguns assassinos. Novamente hipocrisia. Mais e mais a cada dia. Até quando país que não enfrenta seus problemas de frente? Em SP, há algum tempo. bandidos assassinaram um garoto boliviano. Depois de alguns dias, a policia informa que uma facção criminosa tinha eliminado estes bandidos. E ponto final?!!! A policia terceiriza suas funções e a justiça delega pena de morte com auxilio de faccção? E a sociedade está vingada pelas mãos de outros assassinos? BRASIL/2016. Terra da hipocrisia é pouco!!!

  4. A figura do bom criminoso que
    A figura do bom criminoso que protege as famílias dos arredores de seu domínio e a virtude das jovens contra abusos acabou há décadas.
    O que os traficantes não toleram é confusão que atraia a atenção da Polícia e da mídia para sua região, prejudicando os negócios. Mas quando querem eles barbarizam os moradores locais sem nenhum problema.

  5. “Justiça do Mato Grosso – 44”

    “44 é pedra famosa nos jogos de bingo e quase sempre vem precedida da locução “Justiça de Mato Grosso”, numa notória referência ao calibre da carabina que era companheira indissociável dos pantaneiros e de quantos se aventuravam pelos sertões.”

    Três historinhas ocorridas no Centro-Oeste, em ordem cronológica dos fatos: 

    1. Final dos anos 70. Uma família estimada por todos, a mãe viúva e duas filhas, o marido havia sido querido e respeitado funcionário público, prematuramente falecido. A filha mais nova, além da beleza estonteante, possui um jeito especial de lidar com crianças, e por isso complementa o orçamento da casa dando aulas particulares de reforço. Entre seus clientes, os filhos do temido Rei da Fronteira, um brasileiro de família tradicional do Estado, que morava do lado paraguaio, porque havia vários mandados de prisão contra ele (está vivo até hoje, o juiz federal Odilon que o diga).

    Começa a namorar um fazendeiro forasteiro, naqueles tempos de abertura da mais nova fronteira agrícola do País. Até que um dia engravida. Ora, naqueles tempos isso queria dizer casar, “reparar o erro”, como se dizia. Aperta daqui, aperta de lá, o forasteiro diz que não pode casar, pois já era casado lá na sua cidade de origem, na região Sul, e muito menos assumir o filho.

    O caso chegou imediatamente aos ouvidos do Rei da Fronteira, que mandou os jagunços trazerem a professora dos seus filhos, por quem tem admiração, respeito e amizade, à sua presença. Pergunta de que jeito quer que mate o forasteiro. Ela implora praticamente de joelhos para que não mate o pai do seu filho. Muito a contragosto, concorda. Assim que ela sai, ordena aos jagunços para que localizem e tragam o incauto forasteiro, que desconhecia os “métodos mato-grossenses de justiça”. Recomenda apenas para que tragam-no vivo, o espancamento seria uma “cortesia da casa”.

    Os jagunços entregam para o chefe o forasteiro, vivo, porém bastante estragado. O Rei da Fronteira foi sucinto e objetivo: “Vc está vivo porque eu prometi à mãe do seu filho que não te mataria. Quero vc fora da MINHA cidade e do MEU Estado no prazo máximo de 24 horas. Após esse prazo, se vc ainda estiver no MEU Estado, meus homens vão te pegar, onde quer que vc se esconda. E tem mais, eu vou te matar, mas antes vc vai pedir para morrer.”

    2. Entre 84 e 85, duas cidades mato-grossenses separadas por um rio, distantes uma da outra por apenas 4 km. Chega um pastor evangélico novo na cidade do lado de lá no rio. Ele abre conta no Banco do Brasil do lado de cá do rio, por um motivo simples, o subgerente da agência era da mesma igreja. O pastor vai quase todo dia ao Banco confabular com o “irmão”, é um tal de um abençoar o outro e louvarem a Deus que não tem mais fim. Lá do caixa, observo a pajelança.

    Um dia, uma manhã qualquer, chego para trabalhar e está o maior alvoroço na agência, tinha acontecido alguma coisa durante a noite/madrugada, haviam sequestrado o pastor galã. Até que a história e os motivos são revelados. O pastorzinho não resistira aos encantos de uma ovelhinha menor de idade e virgem do seu rebanho, parece-me que abaixo de 16 anos, e a imolara em sacrifício.

    Bom, o pai, parentes e amigos não gostaram nada daquilo. Naquela noite, bateram na porta da casa do pastor, potentes caminhonetes  com o motor ligado. Assim que ele abriu a porta, juntaram-no e, às porradas, jogaram na caçamba do carro, onde o tratamento continuou, até chegarem no meio do mato. Lá, após o tradicional tratamento cortesia da casa, caparam o pastorzinho galã, com aquele instrumento de castrar bois.

    Findo o serviço, jogaram o agora eunuco pastor de volta na caçamba, e num gesto altamente humanitário arremessaram a carga aos chutes para fora da caminhonete exatamente na porta do precário e único hospital local, com um último aviso: “queremos você fora do NOSSO Estado”.

    Na época, era recém-casado, minha atual ex-mulher é médica, na hora do almoço (não havia telefone na cidade) cheguei em casa e perguntei a ela como tinha sido o serviço. Um colega dela, que tinha atendido o pastor, relatara que o serviço tinha sido altamente profissional, serviço completo, pênis e saco para o saco, não sobrara nada, não havia o que fazer. Apenas estancaram o sangramento, puseram numa ambulância e despacharam para Campo Grande.

    3. Final dos 80, uma cidade qualquer do sudoeste goiano – Impossível achar uma única pessoa na cidade de pouco mais de 60 mil habitantes que não gostasse do “Geada”. Pecuarista, na casa dos 40, ou pouco menos, solteiro, afável, uma educação e modos que contrastavam com o padrão local. Não éramos amigos, mas dividimos a mesma mesa do boteco muitas vezes. Quieto, falava pouco, não incomodava ninguém, pessoa irrepreensível, sempre pronto a ajudar os amigos.

    O apelido “Geada” fora dado pelos amigos, por causa de uma característica curiosa, o cocoruto da cabeça era precocemente branco para a idade, e do topo para baixo, os cabelos eram completamente escuros. A explicação, segundo os amigos, era que havia caído uma geada muito forte, embranquecera o topo da cabeça porque ele estava sem chapéu. E assim ficou o Geada.

    Um dia, o Geada estava voltando da fazenda, na estrada uma mulher deu sinal pedindo carona. O Geada, como era típico da sua personalidade prestativa, parou e deu carona. Pouco mais a frente ela pediu para parar e encostar. Encostou, detrás de uma touceira de capim saem dois comparsas, renderam e pouco mais a frente mataram o Geada, desovando o corpo numa ribanceira, e levaram a picape.

    Choque, comoção na cidade, revolta, perplexidade e tristeza. Para encurtar a história, poucos dias depois acharam a pista dos assassinos, e puseram as mãos no bando. Ficaram presos na delegacia local.

    Uma tarde, muitas semanas depois da prisão, estávamos no mesmo bar que o Geada frequentava, eu, um colega do Banco e um comerciante local antigo e tradicional. O colega pergunta ao comerciante: “Escuta, fulano, como está o caso dos assassinos do Geada? Nunca mais fiquei sabendo de nada”.  “Está resolvido, ele responde”. “Como assim, não estou sabendo, já foram julgados, condenados…?”. Ele insiste: “Já resolveram”. Pressionado, conta tudo, a título de segredo, mas que toda cidade já sabia, mas praticava o chamado pacto de silêncio.

    Uma noite de domingo para segunda, tipo duas da manhã, quando não há ninguém nas ruas, os amigos do Geada estacionaram na porta da delegacia suas potentes e reluzentes caminhonetes, desceram fortemente armados e foram acordar o plantonista, na mais completa calma e tranquilidade. O diálogo foi curto: “Você sabe quem nós queremos.” O carcereiro imediatamente pegou as chaves, foi até as celas e “libertou” os três assassinos.

    “Já está tudo resolvido, disse o comerciante. E quanto menos se falar sobre isso, melhor.”

    No dia seguinte, o delegado pegou o processo, carimbou CASO ENCERRADO, e mandou os documentos para o arquivo “morto”. 

  6. Comando Vermelho já teria assassinado suspeitos de estupro

    Taí, nem bandidos querem bandidos procurados por perto. Qualquer semelhança com a saíde de Jucá e outros que sairão nesta semana e nas próximas, é mera coincidência. 

     

  7. É terrível

    A vingança nunca aplaca a sede de justiça. Não dá pra perceber que uma atrocidade não apaga outra? A sociedade está profundamente doente e brutalizada. Chove agressividade gratuita nas redes sociais e nos comentários em sites e blogs, agressividade que extrapola do virtual para o real. Onde foi parar a civilidade, o respeito, a gentileza ?

  8. educação vs criminalidade

    Isto revela uma coisa muito triste. O que falta neste país não é punição, que existe, e se aproxima as vezes da lei sharia praticada no oriente médio. Os estupradores, caso não fossem barbarizados pelos bandidos da favela, seriam barbarizados pelos bandidos na cadeia.

    O que falta neste país é Educação.

    São órfãos de pais vivos, órfãos de um, sistema que proíbe de educar. Os adolescentes que violentaram a moça, pelo jeito nunca tiveram acesso a pais que os educassem com esmero e severidade, antes, foram educados por bandidos e por traficantes. A punição que eles deram à moça por ter rompido o namoro com um traficante foi bárbara, tão bárbara quanto a punição que os bandidos lhes deram por violentar a moça.

    .Isto é o que o Brasil está se tornando, um estado de barbárie. Sob o Governo da midia, tudo se resolve com punição, e no entanto a mesma situação se repete sempre de novo

    Nada a estranhar. Num país, onde o legislativo proíbe professores de ensinar sobre religião e sequer citar ideologia sob pena de ser preso, a educação que nossos jovens e adolescentes estão recebendo é nenhuma. Principalmente no que diz respeito a preceitos morais. Na época da ditadura, pelo menos tinhamos educação moral e cívica nas escolas mas hoje tiraram até isto do povo. 

    Há um vácuo de poder, na educação, e nenhum vácuo de poder fica vazio por muito tempo.

    Os pais não ensinam, a escola não ensina, o sistema não ensina, o governo não ensina, e aida proíbe de ensinar. No fim quem acaba educando a juventude são os bandidos, são os traficantes da rua.

     

    “Quem abre uma escola, fecha uma prisão”

    Victor Hugo

    1. E enquanto isso, o desgoverno

      E enquanto isso, o desgoverno desgoverna, criando um departamento novo para cada fato que ganha a primeira página dos jornais. Mesmo sem ainda ter conseguido designar comando para os departamentos que já existem.

    2. Se fosse questão de escola…

      Se fosse questão de escola, não haveria crime nas favelas, pois na época atual quase todas situam-se em áreas urbanas onde bem ou mal não faltam escolas públicas. Aliás, ninguém precisa ir à escola para saber que não se deve roubar e matar.

      A premissa – racional, mas ingênua – de que abrir uma escola é fechar uma prisão podia fazer sentido em locais e épocas em que o crime estava relacionado à falta de oportunidades. Quem não tinha condição de frequentar uma escola acabava sem emprego, e só tinha o crime para sustentar-se. Podia ser assim no tempo de Victor Hugo, ou no Brasil de 80 anos atrás. Mas de décadas para cá, a escolaridade aumentou muito, e não obstante, o crime só tem piorado. Claramente, a escola não está contribuindo para diminuir o crie, e talvez esteja até contribuindo para aumentá-lo. O que é preciso fazer, na época atual, não é colocar os bandidos na escola, mas sim tirá-los de lá, para que cessem de ameaçar e corromper seus colegas.

      1. Não leu até o fim

        Caro Sr. Mundim.

        O Sr. não leu até o fim o meu comentário, ou não entendeu. Ou talvez eu não tenha me explicado claro o suficiente, por isto re-explico.

        O que faltam, não são escolas, mas escolas de qualidade. É o que eu quis dizer.

        E isto, incontestavelmente falta em todo o país, salvo algumas raríssimas excessões.

        A escola que eu me refiro, não é apenas para ensinar a ler, escrever e encontrar um emprego. Não. É para ensinar conceitos de convivência em sociedade, ensinar a respeitar autoridade, os mais velhos, as mulheres, enfim, ensinar a ser civilizado.

        No meu texto, eu cito uma matéria da época da ditadura, “Educação Moral e Cívica”, que ensinava estas coisas. Depois que esta matéria foi tirada do curriculo escolar, a violência explodiu, tanto nas salas de aula, quanto na sociedade m geral.

        Tragam de volta esta matéria, e boa parte dos problemas se solucionarão.

        1. Escola é para quem quer estudar

          Escolas de qualidade só serão apreciadas por aqueles alunos que não têm conduta anti-social e desejam estudar e se formar. Para os bandidos é indiferente.

          Os conceitos de convivência não são ensinados na escola da mesma forma como são ensinadas as matérias. Esses conceitos são aprendidos na convivência diária com a família, os vizinhos e é claro, também com colegas, professores e inspetores da escola, mas apenas dentro de um contexto onde os bons são exaltados e punem os maus. Se os bons são desmoralizados, os professores apanham dos alunos e os garotos que trabalham para os traficantes estão cheios de grana enquanto os estudiosos vivem duros, é claro que a lição passada será que o bom é ser bandido. Nesse contexto a escola torna-se um espaço de corrupção, e não de educação, tal como são hoje as Funfação Casa, que em tese também se prestariam á educação.

          Eu também gostava da matéria Educação Moral e Cívica, ao contrário do que dizem, não era ideologizadora, pois só apresentava conceitos morais politicamente neutros. A volta dessa matéria é voa ideia, mas só vai surtir efeito se a teoria e a prática coincidirem – isso é, se o aluno ver aqueles que adotam tais conceitos sendo exaltados, e os infratores punidos.

          1. Negativo, exatamente o contrário.

            Alunos rebeldes são geralmente alunos que não se adaptam no sistema de ensino, e isto ocorre por vários motivos dentre os quais a presença de alunos nos extremos, os mais inteligentes e os mais burros. Uma escola de excelência serve tanto para incentivar os mais inteligentes e regatar os menos dotados.

          2. Discordo em parte

            Caro Sr Mundim. Pego uma frase do Sr e comento:

            “Os conceitos de convivência não são ensinados na escola da mesma forma como são ensinadas as matérias. Esses conceitos são aprendidos na convivência diária com a família, os vizinhos e é claro, também com colegas, professores e inspetores da escola,”

            Aqui faço uma pergunta: E se a família, os colegas, os vizinhos não ensinarem nada para a criança, como é que faz? Ou pior ainda, se além da nada ensinarem de bom, ensinarem só coisas erradas?

            A escola não ensina, porque acha que é dever dos pais; os país não ensinam, porque não tem educação, ou não estão nem aí. . Enfim, um jogo de empurra com a barriga, que ninguém se responsabiliza por nada, e depois se surpreendem pelo país estar indo ladeira abaixo. É mais fácil jogar a responsabilidade para os outros do que assumir a tarefa.

            Hoje é raríssimo um pai e uma mãe educarem realmente um filho. Se deixarmos para os colegas educarem, é a pior coisa a se fazer, pois são igualmente jovens inexperientes, ou talvez até já corrompidos pela sociedade.

            ———–

            Pois eu digo que antigamente convivência era ensinado na escola sim, bem como educação e boas maneiras, etiqueta social. E os resultados eram excelentes. Antigamente a educação era regra, quase todo mundo tinha.

            Por outro lado, se a escola ensinar educação e convivência, os alunos sairão enriquecidos deste saber, e um dia terão mais para passar para os filhos.

            Por coincidência ou não, o dia em que tiraram estas matérias das escolas, começou a gigantesca decadência de conduta dos alunos.

            Sinceramente, eu servi o exército, e lá eles educavam o soldado em tudo, cada etiqueta social que era permitida, ou que não era, nos mínimos detalhes do comportamento exemplar que a pessoa devia ter, e que  leva pelo resto da vida o ensinamento. Aprendia-se uma disciplna rígida, e exemplar. Não existia espaço para rebeldia, os rebeldes eram punidos com rigor exemplar. 

            Aprendi muito mais em um ano de quartel, do que em 18 anos de convivência com meu pai e minha mãe. Se as escolas públicas tivessem a metade da qualidade das escolas militares, o país teria outra conduta dos jovens hoje.

             

             

          3. Curiosidade

            “Por coincidência ou não, o dia em que tiraram estas matérias das escolas, começou a gigantesca decadência de conduta dos alunos.”

            Favor informar que matérias são estas que foram tiradas das escolas e quando foi que isto aconteceu.

            Já tenho uma boa soma de anos de vida e nunca tive na minha escola matérias fora do currículo “normal”.

            A não ser que você esteja se referindo ao tempo das aulas de “prendas domésticas”.

  9. Se é que um dia

    Se é que um dia existiu,estado de direito no Brasil(talvez o estado monarquico teha existido ,é realmente muito provavel),no entanto  ,há controversias sobre esse tema .O certo é que o aremendo de estado patrimonialista ,estimula a ação individual de quem se sente injusticado, e tem poder para “dar o seu jeito” . Os outros são só vitimas ;em primeiro lugar do próprio estado que na sua ausencia estimula a lei do mais forte ,em segundo dos bandidos ,que podem eventualmente ser também vitimas revoltadas vivendo o seu “único” caminho de irá e vingança .Isso é o bangue -bangue, a terra sem lei, coroada pela brilhante atuação de Gilmar Mendes como “chefe absoluto” do supremo , do TSE e defensor mor de bandidos ricos em geral (estupradores ,assasinos , banqueiros e etc..),e pela perfidia da sucia golpista ,já a muito impune e agora mais uma vez ,premiados pelos seus inumeros crimes .Por isso quem mora no Brasil ,sem daí nunca ter saido ,pode ter a impressnao de que o ser humano é assim mesmo ,e que a vida só pode ser desta forma .Mas acreditem é possivel ,existem efetivamente outras qualidades humanas  e isso que se passa no Brasil a decadas ,mas mas notadamente depois do golpe de 1964,é o pior dos mundos ,beirando ,(eu imagino ,pois não tenho a experiencia pessoal sobre isso apenas deduzo) o quinto dos infernos .

    Ps : Observem videos e fotos do Gilmar ,e analisem se pelas caras e pelo conteúdo dos discusos  ele não parece estar constantemente possuiido pelo tinhoso .

  10. correção

         Boa noite sou morador de jacarepagua, praça seca,  e estou indignado em saber  que o Estadão menciona q  a principal entrada do morro são jose operario, mas conhecido como MORRO DA BARÃO, é a rua baronesa. O principal acesso ao MORRO DA BARÃO é a rua BARÃO, mas tambem chega-se ao MORRO DA BARÃO pela rua florianopolis , rua baronesa, rua dr bernadino, rua maranga.

         É um absurdo um jornalista de outro estado, sem conhecer a região, publicar num jornal a desmoralização da localidade da residencia alheia.

         Nós moradores ja sofremos o suficiente com a simples proximidade da comunidade em questão. não merecemos ter nossos endereços expostos e vinculados a estas barbáries.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          

     

     

     

  11. Vi algumas fotos de um cara

    Vi algumas fotos de um cara decapitado e outro empalado. Não sei se eram falsas ou não, mas pareciam bem reais. A probabilidade é grande, já que facções abominam publicidade. O fato da polícia só ter subido o morro vários dias depois das notícias chegarem aos jornais deixam isso bem claro. Certamente tiveram que negociar com o tráfico para irem até lá.  

  12. Mentira

    Mentira. Traficantes estupram SIM. Eles podem é repreender pessoas de FORA da facção que estupram, mas os traficantes têm sim o hábito de violentar crianças, adolescentes e mulheres adultas.

    Outra mentira é que não estão caçando os envolvidos no estupro.

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