Confiança da indústria perde força em novembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas recuou 1,4 ponto em novembro, ao passar de 76,2 para 74,8 pontos, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado sucede altas de 0,3 ponto em setembro e 3,1 em outubro, depois de o índice atingir o mínimo histórico  em agosto.

A queda do ICI atingiu 13 dos 19 principais segmentos da pesquisa e foi determinada pela redução de 2,8 pontos do Índice de Expectativas (IE), para 75,1 pontos. O Índice da Situação Atual (ISA) ficou estável, em 74,8 pontos.

Após avançar 8,6 pontos no mês anterior, o indicador que capta as expectativas do setor com relação à evolução da produção nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu para a queda do IE entre outubro e novembro, ao passar de 82,5 para 76,6 pontos. O mínimo histórico havia sido registrado em setembro (73,9 pontos).

A estabilidade do ISA em novembro combinou a estabilidade do nível de estoques, em 74,5 pontos, com movimentos de piora na avaliação dos negócios e de melhora na percepção sobre a demanda. O indicador de situação atual dos negócios passou de 75,1 para 74,5 pontos, considerado seu mínimo histórico.

Já o indicador de nível de demanda aumentou de 77 para 77,6 pontos, com melhora das avaliações em relação às demandas interna e externa. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) atingiu o mínimo histórico em novembro, ao recuar 0,3 ponto percentual, de 74,9% para 74,6%.

“O resultado da Sondagem da Indústria em novembro mostra que o ambiente dos negócios continua desfavorável ao setor.  Nos últimos meses, houve melhora, ainda que discreta, em alguns aspectos dos negócios, como a percepção sobre a demanda externa e sobre o nível de estoques. Mas o setor dificilmente observará uma melhora contínua, como poderiam sugerir as altas do ICI em setembro e outubro, enquanto não ocorrer uma reação mais expressiva da demanda interna. ” afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente Adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/IBRE, em nota.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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