Confiança da indústria tem redução de 1,2% em agosto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 1,2% entre julho e agosto de 2014, ao passar de 84,4 para 83,4 pontos, de acordo com apuração efetuada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Após a oitava queda consecutiva, o índice manteve-se no menor patamar desde abril de 2009 (82,2 pontos).

O resultado de agosto combina piora da situação atual e melhora das expectativas: o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 3,6%, para 82,7 pontos, o menor nível desde março de 2009 (78,5). O Índice de Expectativas (IE) subiu 1,4%, para 84,1 pontos. “A ligeira melhora das expectativas é insuficiente para sinalizar uma efetiva inversão da tendência negativa observada no ano. As previsões tornaram-se mais favoráveis para a produção, com a normalização do número de dias úteis após o fim da Copa, mas, no horizonte de seis meses, o pessimismo continua aumentando”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente Adjunto de Ciclos Econômicos da FGV/IBRE.

As percepções em relação ao ambiente de negócios foram a maior influência na queda do ISA neste mês. O indicador de situação atual dos negócios recuou 7,1% entre julho e agosto, de 84,8 para 78,8 pontos, o menor nível desde abril de 2009 (76,8). A proporção de empresas que consideram a situação atual boa caiu de 10,8% para 8,1%, enquanto a parcela de empresas que a avaliam como fraca aumentou de 26% para 29,3%.

O indicador de produção prevista exerceu a maior contribuição para o primeiro aumento do IE em 2014 com o avanço de 4,6% sobre o mês anterior. De acordo com o levantamento, hhouve ligeiro aumento na proporção de empresas que preveem aumentar a produção nos três meses seguintes, de 27,6% para 27,8%, e queda da parcela das que esperam reduzir a produção, de 20,8% para 16,1%. Em contrapartida, o indicador de situação futura dos negócios registra em agosto sua sexta queda consecutiva. A proporção de empresas prevendo melhora da situação dos negócios nos seis meses seguintes aumentou de 25,6% para 30% entre julho e agosto, mas a das que preveem piora aumentou ainda mais, de 20,2% para 26,5%.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) registrou estabilidade entre julho e agosto, em 83,2%, o menor patamar desde outubro de 2009 (82,6%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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