Confiança de serviços recua 4,7% em agosto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 4,7% entre julho e agosto, ao passar de 78,4 pontos para 74,7 pontos, na série com ajuste sazonal, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Esta foi a sexta ocasião em que o índice registra mínimo histórico em 2015.

O movimento negativo alcançou onze de doze atividades em agosto e foi influenciado tanto pelas avaliações sobre o momento presente quanto pelas expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Situação Atual (ISA-S) recuou 9,6%, após avançar 4,8% em julho, enquanto o Índice de Expectativas (IE-S) recuou 1,7%, depois de cair 7,1% no mês anterior.

A piora do ISA-S entre julho e agosto foi determinada pela queda de 11,6% do indicador da Situação Atual dos Negócios e de 7,4% do indicador do Volume de Demanda Atual. Ao mesmo tempo, a proporção de empresas que avaliam a situação dos negócios como boa diminuiu de 9,5% para 8,6% e a parcela das que a avaliam como ruim aumentou de 47,5% para 53,8%.

Por outro lado, a queda registrada pelo IE-S foi determinada pelo indicador que capta o grau de otimismo com a evolução da Demanda nos três meses seguintes, que recuou 2,2% frente a julho.

Considerando-se a evolução dos índices em bases trimestrais de comparação, os resultados mostram que as expectativas voltam a piorar neste terceiro trimestre, após apresentar estabilidade no segundo trimestre. No segundo trimestre, a média do ISA-S caiu 18,2% em relação ao trimestre anterior, enquanto o IE-S recuava apenas 2,2%.

No terceiro trimestre (média dos meses de julho e agosto), existe uma convergência na trajetória dos componentes do Índice de Confiança, que caem à mesma velocidade (-8% no ISA-S e – 8,9% no IE-S). O perfil de resultados desfavoráveis em ambos os componentes do Índice de Confiança no terceiro trimestre, aponta para a continuidade da tendência de desaceleração da atividade econômica do setor nos próximos meses.

“Há um quadro de pessimismo entre as empresas de Serviços, expresso na continuidade da queda da curva de confiança. A fragilidade na demanda, tanto das empresas quanto das famílias, vem impactando negativamente a atividade do setor, com reflexos imediatos no mercado de trabalho, uma vez que este é o setor mais empregador da economia. Os indicadores sinalizam uma nova queda no ritmo de atividade de Serviços no terceiro trimestre”, avalia Silvio Sales, consultor da FGV/IBRE, em relatório.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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