Consumidor segue com prognósticos pessimistas

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Embora as perspectivas em relação à inflação e ao desemprego tenham melhorado um pouco em maio, os brasileiros continuam pessimistas: o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) alcançou 98,7 pontos neste mês e ficou praticamente estável em relação a abril. “O resultado mantém o índice no menor valor desde junho de 2001”, segundo levantamento elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Os dados mostram ainda que o indicador de expectativa de inflação aumentou 3,1% e o de expectativa de desemprego subiu 2,7% frente a abril. Conforme a metodologia da pesquisa, a alta dos dois indicadores mostra que subiu o número de pessoas que espera a queda da inflação e do desemprego nos próximos seis meses.  Mesmo assim, ambos indicadores estão muito abaixo do registrado em maio do ano passado, o que confirma que, mesmo com a leve melhora deste mês, muita gente aposta no aumento da inflação e do desemprego.

Os componentes do INEC mostram comportamentos contrários, resultando na pequena variação do índice. Os índices de expectativa de inflação e de desemprego mostram variações positivas entre abril e maio. Embora permaneçam elevados, os percentuais de entrevistados que acreditam em aumento da inflação e do desemprego se reduzem e, por isso, a variação é positiva. O índice de expectativa de evolução da própria renda também mostra variação positiva, ainda que menor (0,7%). A evolução do endividamento também é mais favorável, de forma que o índice de endividamento aumenta 1,9%.

Por outro lado, a avaliação da situação financeira está mais negativa e as expectativas de compras de bens de maior valor estão mais pessimistas, refletindo em quedas nesses índices e, consequentemente, no INEC.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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