Jornal GGN – A polêmica em torno da manifestação do Banco Central antes da decisão da taxa Selic parece uma “manobra diversionista” para tirar atenção do desequilíbrio das contas públicas. A opinião é de Everardo Maciel, ex-secretário da Receita Federal do governo FHC, que também diz achar “controverso” dizer que o aumento da Selic conseguiria controlar a inflação.
Em entrevista para a Folha, Maciel fala que a crise fiscal é um problema autônomo, independente da taxa de juros, e também crê que não há relação entre a decisão do Copom e o relatório do FMI.
Da Folha
Precisamos de “comissão da verdade fiscal”, diz ex-secretário da Receita
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De novo!?
De novo, a história de desequilíbrio das contas públicas, antessala da famigerada austeridade que arrasou a Europa, o Brasil de FHC e o Brasil de Levy. Haja saco!
Outra estupidez, ou presunção implícita de que as pessoas são estúpidas, é a declaração de que desequilíbrio fiscal não tem relação com Selic. Como não tem? Ao aumentar a Selic, a dívida do governo aumenta, e não qualquer dívida, mas uma dívida monstruosa, provocando desequilíbrio das contas, o que agrava, ou implica por si só, a crise fiscal.
Como diria Romário, Everardo Maciel calado é um Bocage.
“A crise fiscal é um
“A crise fiscal é um problema autônomo, que existe independentemente da taxa de juros”
Me explica de novo pois não entendi.
Praticamente 50% do orçamento é para pagamentos de juros da divida publica. A maior parte desta divida esta atrelada a Selic. Então como é possivel a crise fiscal não estar relacionada a taxa de juros?!
A crise fiscal é um problema
A crise fiscal é um problema autônomo, que existe independentemente da taxa de juros, e eu sou o coelhinho da Páscoa.
Só é possível chutar…
Ou é muita burrice ou muita esperteza!
O que esperar de quem dá tribuna a Kataguiris?
Amigos do Blog,
Sinceramente, nada mais se poderia esperar de um veículo que nos brinda com colunas de Kataguiris da vida.
A velha e batida retórica de que é preciso cortar nos programas de políticas públicas para fazer bonito a banqueiros internacionais e atrair os “fabulosos investimentos estrangeiros”, que mais me parecem “capital especulativo estrangeiro”, uma vez que esses recursos jamais são aplicados em nada que desenvolva o país…
Quando, eu pergunto, vai cessar a “síndrome de vira-lata” dessa classe dominante brasileira (elite me parece ser outra coisa que não meramente elite financeira e econômica…) que sempre quer viver de dinherio emprestado da metrópole? Acordem, otários, países soberanos são aqueles que menos dependem de especuladores e piratas internacionais.
Eu me pergunto: para onde vai a economia real se entregarmos de novo o leme do barco aos insanos tucanos? O que restará além de terra arrasada?
Ao ouvir esses lamentos típicos de tucanos de alta-plumagem que perderam a boquinha, fico pensando o que falta para o Governo Federal resolver mostrar autoridade e definir de vez que “Não mais mamarão!!!”
Por outro lado, que perdoe o espetacular Mestre Luís Nassif, mas não sei o que a propaganda do PSDB está fazendo nesse nosso adorado espaço.
Forte abraço,
Gilberto.
o everardo até pode acertar
o everardo até pode acertar em alguns pontos,
mas esse posiciionamento a favor do direitista macri mostra de que lado está…
nem precisa levantar os dados biográficos neonliberiais dele.
+ um
engenheiro de obras prontas!
Deveria aproveitar a aponsentadoria.
O Gustavo Franco da Receita Federal.
Gestor da Receita Federal quando o Governo Federal criava a CPMF.
“Despesas obrigatórias deveriam deixar de ser obrigatórias”. Um primor de declaração vaga. Ou não, pois naquela época em que as pedalas eram permitidas, e os desvios de valores de Contribuições arrecadadas para fins do orçamento da Seguridade Social (sáude, previdência social e assistência social) iam para o pagar o FMI, isso era bem possível.
As despesas com com educação e saúde deveriam deixar de ser obrigatórias? A conta de juros, serviço da dívida, estaria fora dessa? Poderíamos dar um calote social, mas o financeiro, nem pensar. Seria isso. Diga claramente.
E a SELIC não impacta no fiscal? Como assim? Despesa com juros em 2015 é maior que 15 anos de Bolsa Família, segundo o cantas abertas (http://www.contasabertas.com.br/website/arquivos/11858)
E o Doutor Everardo Maciel poderia ter falado em sonegação, né? Segundo o Sindicato dos PGFN seria estimada em R$ 500 bi em 2015, sete vezes maior que a corrupção estimada, conforme matéria da Carta Capital (http://www.cartacapital.com.br/economia/sonegacao-de-impostos-e-sete-vezes-maior-que-a-corrupcao-9109.html)
E a evasão fiscal, mais de R$ 400 bi em 2010, segundo consta em reportagem da BBC sobre o tema, em que se estima que os brasileiros “ricos” sejam a 4ª fortuna mundial guardada em paraísos fiscais. (http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/04/150415_brasil_zelotes_evade_fd)
Lembre-mo-nos que foi durante o Governo que o Senhor fez parte que os sonegadores tiveram o benefício da extinção da culpabilidade quando pagam o tributo e multa cobrados antes da ação penal, ou mesmo quando entram num parcelamento, como o pessoal da TV Globo fez. Nada contra isso, mas soa estranho o Senhor não falar de sonegação e de evasão de divisas nesse instante. Com problemas fiscais, da monta de cerca de R$ 100 bi, em 2015, pra fechar a conta, seria algo a considerar, ou não?
E quando o senhor administrou a Receita Federal cobrando a CPMF, antigo IPMF, o Senhor era a favor ou contra? Olha que interessante, o Senhor era a favor. (http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,AA1628721-9356,00-EVERARDO+MACIEL+DEFENDE+CPMF+DIZENDO+QUE+TRIBUTO+E+EFICIENTE+SIMPLES+E+DE+B.html)
E o PT era contra, naquela época. Pois dizia que o dinheiro ia para o FMI, como foi. As coisas mudam, Senhor Everardo.
Agora, majorar a alíquota do IR de quem ganha mais de R$ 100 mil mensais, e isentar quem ganha R$ 3,4 mil, o Senhor é contra a proposta?
Sei, entendi.
“A crise fiscal é um problema
“A crise fiscal é um problema autônomo, que existe independentemente da taxa de juros.”
A declaração agride o bom senso e a aritmética.
A solução criticada foi adotada pelos governadores do PSDB
“Aumentar tributos em situação de recessão nunca foi remédio para nada, ao contrário: você vai amplificar os problemas que hoje existem”, diz o texto acima. Engraçado é a Folha não dizer aos seus leitores que Alckmin e, principalmente, Beto Richa fizeram justamente o que o entrevistado condena, aumentaram ICMS, IPVA, água, taxa de cartório, etc.
Outro mentiroso!!!
A Selic é a base do sistema de juros e inflação no país.
Toda TIR é baseada na Selic. Se a Selic for 0% aa a Tir será baseada em outro sistema de juros, qual sistema é mais seguro que ela?
Diz a sumidade Everardo
Diz a sumidade Everardo Maciel: em defesa do play boy Macri. O Aécio portenho, lá dos argentinos
“A vida do Macri não deverá ser fácil. Essas pessoas têm poder e vão se reaglutinar, ninguém renuncia ao poder.”
Porrêta essa! Então uns gajos que jamais se dispuseram a largar o osso. Embora estejam mamando no poder desde que os Donatários receberam de mão-beijada as Capitânias Hereditárias. Êita conservadorismo da pega, puta-merda! A turma da tucanolândia só tem mudado de nome: ora é donatário, noutra é “luizia” ou “saquarema” no que redunda absolutamente no mesmo. Depois, lá vem UDN, ARENA, PSDB, e vamo quê vamo. Tudo a mesma merda. Alternância no poder? Ah! Vai. Exceto em curtos hiatos que se conta com poucos dedos de uma mão: tivemos o Getúlio Vargas, suicidado pelos democratas de então; depois o Jango, deposto pelos mesmos; atualmente o Lula e a Dilma, e os mesmos na velha toada golpista. Árre Égua! Pra esses cabras da peste, estas ocorrências são fendas, brechas que devem ser imediatamente golpeadas e tamponadas.
Ora é choque de gestão, noutra, é conhecimento e competência técnica, que apenas eles detém. Quando no governo, os merdas sabem muito bem de produzir desemprego, inflação, impostos altos no lombo das maiorias assalariadas, e criar isenções e alíquotas reduzidas para os “brancos da tucanolândia” E, tome-lhe a cortar gastos nas despesas com a senzala. E assim, sobrar mais pra dar um gráu no avarandado da Casa-Grande, e, incrementar a concentração da renda dos cheirosos 1% mais ricos.
Ah! Everardo, vai amaciar a cabeleira do zezé. Aproveita, e vê se estou na esquina. Vai!
Orlando