Dívida mobiliária federal chega a R$ 2,462 trilhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A dívida mobiliária federal interna, avaliada pela posição de carteira, totalizou R$ 2,462 trilhões (equivalente a 43,2% do PIB – Produto Interno Bruto) em junho, registrando acréscimo de R$ 90,4 bilhões em relação ao mês anterior, segundo dados divulgados pelo Banco Central. O resultado refletiu emissões líquidas de R$ 65,1 bilhões, uma redução de R$ 400 milhões em razão da apreciação cambial e incorporação de juros de R$ 25,6 bilhões.
 
Os destaques no período ficaram com as emissões líquidas de R$ 35,2 bilhões em LTN (Letras do Tesouro Nacional), de R$ 11,9 bilhões em NTN-B (Notas do Tesouro Nacional – Série B), de R$10,8 bilhões em LFT (Letras Financeiras do Tesouro) e de R$ 6,8 bilhões em NTN-F (Nota do Tesouro Nacional – Série F).
 
A participação por indexador em relação a maio mostra que a porcentagem dos títulos indexados a câmbio passou de 0,5% para 0,4%; a dos títulos vinculados à taxa Selic elevou-se de 15,4% para 15,6%, devido a emissões líquidas de LFT; a dos títulos prefixados elevou-se de 32% para 33,1%, em função de emissões líquidas de LTN e NTN-F; e a dos títulos indexados aos índices de preços elevou-se de 25,4% para 25,7%, devido a emissões líquidas de NTN-B. A participação das operações compromissadas passou de 26,4% para 24,9%, apresentando compras líquidas de R$44,8 bilhões.
 
Em junho, a estrutura de vencimento da dívida mobiliária em mercado indicava que R$ 246,9 bilhões (ou 10% do total) vence 2015; R$ 399,5 bilhões (ou 16,2% do total) vence em 2016; e R$ 1,816 trilhão (73,8% do total) vencerá a partir de janeiro de 2017.
 
No final de junho a exposição total líquida nas operações de swap cambial alcançou R$ 336,9 bilhões. O resultado dessas operações no período (diferença entre a rentabilidade do DI e a variação cambial mais cupom) foi favorável ao Banco Central em R$ 8,1 bilhões.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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