Dívida mobiliária federal totaliza 41,5% do PIB

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Quando avaliada pela posição de carteira, a dívida mobiliária federal interna (fora do Banco Central) chegou a R$ 2,138 trilhões no mês de janeiro, o que equivale a 41,5% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo levantamento elaborado pela autoridade monetária. O valor apresenta um decréscimo de R$ 45,7 bilhões em relação ao mês anterior, refletindo resgates líquidos de R$ 69,6 bilhões, e incorporação de juros de R$23,9 bilhões.

Os destaques do período ficaram com os resgates líquidos de R$ 74,7 bilhões em LTN (Letras do Tesouro Nacional), de R$ 11,9 bilhões em NTN-F (Notas do Tesouro Nacional – Série F) e de R$ 2,3 bilhões em NTN-C (Notas do Tesouro Nacional – Série C); e as emissões líquidas de R$ 13,1 bilhões em LFT (Letras Financeiras do Tesouro) e de R$ 6,3 bilhões em NTN-B (Notas do Tesouro Nacional – Série B).

A participação por indexador mostra que, em relação a dezembro de 2014, a porcentagem dos títulos indexados a câmbio permaneceu em 0,4%; a dos títulos vinculados à taxa Selic passou de 14,1% para 14,3%, devido às emissões líquidas de LFT; a dos títulos prefixados reduziu-se de 31,6% para 28,4%, pelos resgates líquidos de LTN e NTN-F; e a dos títulos indexados aos índices de preços caiu de 26,9% para 26,8%. A participação das operações compromissadas elevou-se de 26,6% para 29,7%, apresentando vendas líquidas de R$103,2 bilhões.

Em janeiro, a estrutura de vencimento da dívida mobiliária em mercado apontava que o equivalente a R$ 375,2 bilhões (17,5% do total) possui vencimento em 2015; R$ 335,6 bilhões (15,7% do total) vence em 2016; e R$ 1,427 trilhão (66,8% do total) vence a partir de janeiro de 2017.

Ao final do mês, a exposição total líquida nas operações de swap cambial alcançou R$ 304,1 bilhões. O resultado dessas operações no período (diferença entre a rentabilidade do DI e a variação cambial mais cupom) foi favorável ao Banco Central em R$ 10,8 bilhões.

Já a dívida líquida do setor público alcançou R$ 1,885 trilhão em janeiro (ou 38,6% do PIB), reduzindo-se 0,1 ponto percentual (p.p.) do PIB em relação ao mês anterior. De acordo com a autoridade monetária, o superavit primário do mês respondeu por redução equivalente a 0,4 p.p. na relação DLSP/PIB (dívida líquida do setor público/PIB), e o efeito do crescimento do PIB nominal, por redução de 0,2 p.p. Tais fatores foram parcialmente compensados pelos juros nominais incorporados e pelo ajuste de paridade da cesta de moedas que compõem a dívida externa líquida, que responderam por elevações equivalentes a 0,4 p.p. e 0,1 p.p., respectivamente.

A Dívida Bruta do Governo Geral (Governo Federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) alcançou R$3.315,3 bilhões em janeiro, equivalente a 64,4% do PIB, elevando-se 0,9 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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