É preciso ter empatia e paciência com o “lado de lá”, por Gregorio Duvivier

Falsa empatia, Duviver. Não

Falsa empatia, Duviver. Não cola.

Um texto que vem muito bem a

Um texto que vem muito bem a calhar nesses tempos de insanidade. Igualar-se a opositores através do uso dos mesmos métodos vis e calhordas nos faz piores que eles porque incorporamos a hipocrisia. 

Causa hoje cansaço, desânimo, entrar nas redes sociais,  blogs e portais políticos. A toada é uma só: acusações para lá, imprecações para cá. O trágico é que todos nós, sem querer querendo acabamos reféns, partícipes desse joguinho de dividir o mundo entre “nós”, os bons, e os “outros”, os maus. Como bem lembrado pelo articulista, não damos nem o benefício da dúvida: aos circunstancialmente “inimigos”: todos, sem exceção, são portadores dos mesmos defeitos, taras e desvios éticos de somente uma parte, ou mesmo minoria. 

Nesse diapasão, estranho e muito, colegas comentaristas – daqui e do FB – antes pacatos, mansos, leves, se transformarem em “guerrilheiros” do teclado. Uma mutação derivada desse embate político-ideológico que parece não ter fim.

Reconheço, claro, que muitas vezes é difícil segurar as emoções dada a estupidez e canalhice provinda do outro lado da “trincheira”. Entretanto, na forma que iniciei, termino esse comentário: temos que distinguir, para assim respeitar democraticamente, quem exerce apenas o direito de exercitar uma simpatia, ou mesmo paixão política, dos que afinal em qualquer situação ou contexto não passam de degenerados. 
 

O golpismo é como uma droga

O golpismo é como uma droga pesada. O golpista é o traficante, que lava dinheiro e tem conta no estrangeiro, deve ser tratado como criminosso. E o alienado é o viciado, que entrou de embalo e sofre os efeitos colaterais e crises de abstinência, deve ser tratado como doente.

Gregório teve a melhor das

Gregório teve a melhor das intenções. É um homem de bem: de bem com a vida, de bem com o semelhante, de bem com a humanidade.  Por tudo isso também é um crédulo. Não estou ironizando, mas ele bem que poderia fazer um esquete com o tema para o Porta dos Fundos. Qual seria a reação de seu público?

“Por trás de toda camisa

“Por trás de toda camisa polo, bem ali, na altura do cavalinho da Ralph Lauren, também bate um coração —um coração que tem todo o direito de estar insatisfeito.”

Gregório, você até estava indo bem, mas mostrou todo o seu preconceito com essa frase. Talvez um dia você entenda que nem todos que defendem o impeachment são os mauricinhos que você conhece dos teus tempos de PUC e de baixo Leblon.

O Gregorio não tem a menor

O Gregorio não tem a menor noção de prioridade. Ele acha que protestar contra Belo Monte é a mesma coisa que protestar contra Dilma. Daqui a pouco vai tentar entender porque o povo brasileiro não reclama da caça às baleias, da Guerra no Iraque e do baixo nível das eleições americanas. Não consegue perceber que o consenso da nação é de que não haverá solução para problema algum hoje no país enquanto este governo paralisado, inepto e corrupto continuar no poder. 

O texto é ótimo, porém acho

O texto é ótimo, porém acho que quando se chega a situação a qual chegamos se atinge um ponto de não retorno, não adianta querer informar quem já tem a informação que quer, quando a irracionalidade é estimulada ao ponto em que a grande mídia a levou a informação que não corrobora a visão de mundo “do lado de lá” é desprezada, é como os individuos presos no mundo de ilusão do filme Matrix, eles só vêem o que o arquiteto quer mostrar, e mesmo alguns que tem um vislumbre do que é o real preferem se prender a realidade virtual, a realidade verdadeira é complexa e de dificil compreensão, não comporta o pensamento binário que simplifica tudo, é bem mais fácil pensar que o problema é Lula, Dilma e o PT, e que uma vez que sejam extirpados tudo voltará a ser maravilhoso como era antes, nem param para se perguntar se o antes era tão maravilhoso assim, pois como já foi dito pensar da um trabalho danado e ainda  da dor de cabeça.

Ser de esquerda
Mas ser de esquerda é isso aí mesmo, odiar a barbárie da execução mas não o carrasco. Não temos o coração cheio de ódio. Preferimos historicamente sermos alvejados a sujar as mãos. Preferimos a via do amor sim. Ainda temos a santa ilusão de que haverá consciência, solidariedade, et all. Ainda sonhamos em fazer uma sociedade de justiça. Medo é que temos de que ela se dê inicialmente pela barbárie, senão apenas como germem de um novo mundo. Nós, da esquerda, engolimos a seco e balançamos a cabeça para concordar com os furiosos hiper-convictos, tudo para ser gentil, tudo em nome da ação pedagógica, como que em uma maiêutica as avessas. Somos de esquerda, e querer o bem do outro é nosso mal, tal como a mulher do bandido. Talvez seja esse altruísmo de cabeceira que nos sabote. Essa genética do fazer o bem pelo bem, e no máximo o mal pelo bem maior, mas jamais o mal pelo mal, que talvez seja nosso verdadeiro calcanhar de Aquiles.
Em tempos de tão pouca vasilina, não me surpreende que venha da esquerda a primeira chamada a dar… a outra face!

O lado de lá,

eu quero que se danem. Nós, do lado de cá, não temos ainda como atingir a Rede Bobo. E ela a formadora de idiotas. Boicote aos produtos que ela anuncia, não adianta. Boicote a seus produtos, também não. E o motivo é simples: a população não sabe nem o que é boicote quanto mais pratica-lo. Ela apoia o golpe não por medo do controle remoto mas porque suas concessões vão vencer durante um governo do PT e, se Lula se candidatar (e ela sabe que ele é invencível), ele terá que modificar o sistema que hoje é controlado por esse nefasto grupo de mídia. Não venha com essa de tentar entender o outro lado. O outro lado quer nos ver pelas costas e de longe. Então é: olho por olho, dente por dente. E estamos conversados.

o lado de lá

Valeu a intenção, faltou intensidade. O discurso é bem interessante, no entanto faltam motivos para sensibilizar;é claro que não há a mínima  condição de diálogo com pessoas ignorantes,FASCISTAS , reprodutoras de ideias e arraigadas em campo fértil e receptivo ao preconceito e sem nenhum sinal de querer que mude a condição social onde pobre é destino e não se deve mudar esse destino – Danem – se os pobres, afinal “analfabeto não pode ser Presidente”, como falou o (d)emérito sociólogo, de plantão eterno na FIESP. NÃO HÁ NADA QUE LEVE AO IMPEDIMENTO da Presidente, rasgam e queimam a sobra de legalidade do país e o golpe tem tudo para acontecer. é necessário ir às ruas em ,caso não prevaleça o Golpe, lutar pela apuração de todos os implicados em corrupção – caso haja o GOLPE, não podemos descansar e devemos lutar pela investigação de parlamentares ,juízes procuradores e demais articuladores da crise político institucional. Amanhã vamos às ruas pela DEMOCRACIA E PELA LEGALIDADE.