Em Brasília, Marcelo Lavenère e Tereza Cruvinel debatem os horizontes para superação da crise

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Foto: Lucio Bernardo Jr./ Câmara dos Deputados
 
Jornal GGN – Na próxima segunda-feira, dia 3 de julho, a Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de Brasília (DF) realizará o debate “Brasil: horizontes éticos para superar a crise”, com a participação de Marcelo Lavenère, ex-presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e de Tereza Cruvinel, jornalista, escritora e ex-presidente da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC). 
 
Para a Comissão Justiça e Paz, a crise vivida atualmente pelo Brasil vai além do problema moral que atinge o sistema político, e também leva a refletir sobre o projeto de nação que deve ser construído. 
 
O órgão também afirma que as reformas propostas pelo governo de Michel Temer parecem caminhar para a recusa em combater a “profunda desigualdade social que seguem manchando a história nacional desde nosso passado colonial e escravocrata”.

 
Saiba mais sobre o evento abaixo: 
 
Para refletirmos sobre o Brasil: horizontes éticos para superar a crise, a Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de Brasília (DF) convida para a Conversa de Justiça e Paz, dia 3 de julho de 2017, das 19h às 21 horas, no Auditório Dom José Freire Falcão (Anexo da Catedral – Brasília DF).
 
Para compor a mesa expositora, contaremos com a jornalista, Tereza Cruvinel, escritora e ex-presidente da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) e do advogado Marcello Lavenère Machado, ex-presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
 
A crise não é apenas de falta de ética na política e, em certa medida, no próprio sistema de justiça. Vivemos também uma crise de valores, que vai muito além do  problema moral que afeta o sistema político e que nos leva a refletir sobre que projeto de país e de nação queremos construir.
 
A reforma proposta pelo atual governo, que amputa da cidadania inúmeros direitos e políticas sociais, parece caminhar para a desistência (ou recusa) em vencer a luta contra a miséria e a profunda desigualdade social que seguem manchando a história nacional desde nosso passado colonial e escravocrata. Outras promessas constitucionais também são “deixadas de lado”, como a reforma agrária, a demarcação de terras indígenas, os direitos de identidade e a luta contra a discriminação etc. 
 
Com o Papa Francisco, somos permanentemente chamados a refletir sobre a gravidade do tempo que vivemos. Sua mensagem profética ao mesmo tempo nos exorta e inspira para a ação transformadora. Se a crise é de falta de ética e solidariedade, como nos diz Francisco, o momento pede que saiamos do conforto, e que incomodemos. Na carta endereçada aos membros e conselheiros da Pontifícia Comissão para a América Latina, cuja assembleia (março de 2016) havia sido dedicada a discutir os compromissos dos leigos na vida pública dos países latino-americanos, o Papa pede que evoquemos sempre o povo como o “horizonte para o qual somos convidados a olhar e sobre o qual refletir”. Para ele “olhar continuamente para o povo de Deus salva-nos de certos nominalismos declarativos (slogans) que são frases bonitas, mas não conseguem apoiar a vida das nossas comunidades”. 
 
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